Ajuda dos EUA ao 'governo fantoche
neonazista da Ucrânia' é um erro grosseiro, diz Coreia do Norte
A ajuda militar dos
Estados Unidos da América (EUA) a Kiev é um erro grosseiro que está levando o
mundo a uma catástrofe nuclear.
É o que disse Kim Yo
Jong, vice-chefe de departamento do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores
da Coreia do Norte, via comunicado.
"Recentemente, os
Estados Unidos anunciaram outra rodada de ajuda militar ao governo fantoche
neonazista da Ucrânia no valor de mais de US$ 8 bilhões — este é um erro
grosseiro", disse Kim, que também é irmã do líder norte-coreano Kim Jong
Un.
"Condeno
veementemente as tentativas deliberadas dos EUA de agravar a situação, que, ao
fornecer à Ucrânia várias armas por quantias astronômicas, pretendem sujeitar
toda a Europa aos terríveis desastres de uma guerra nuclear", disse ela em
uma declaração publicada pela Agência Central de Notícias da Coreia.
Os Estados Unidos não
podem ignorar o alerta da Rússia sobre as consequências do possível
fornecimento de armas de longo alcance a Kiev, ela enfatizou.
A Coreia do Norte
acredita que o Ocidente deve abandonar Vladimir Zelensky que exige armas para
ataques profundos na Rússia, a fim de evitar um grande desastre. O mundo
começou a se cansar do jogo de centavos de Zelensky; ele deve renunciar em prol
da paz e estabilidade globais, concluiu Kim Yo Jong.
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Exército ucraniano removeu à força moradores de povoação antes de Rússia a
libertar, diz residente
As Forças Armadas
ucranianas removeram à força os residentes de Novogrodovka para o território
controlado por Kiev antes de a cidade ser libertada pelo Exército russo, disse
à Sputnik um morador local evacuado pelos militares russos.
O Ministério da Defesa
russo informou que Novogrodovka, no distrito de Pokrovsk da República Popular
de Donetsk, foi libertada em 8 de setembro como resultado do avanço do
agrupamento de tropas russas Tsentr (Centro).
De acordo com o homem
que se apresentou como Igor, os residentes que apoiavam as autoridades de Kiev
haviam deixado a cidade muito antes das hostilidades ativas.
Permaneceram no
assentamento aqueles que não quiseram partir para o lado ucraniano e se
esconderam de todas as formas possíveis para não serem retirados, acrescentou.
"As autoridades
locais foram lá, procurando nos porões por pessoas que não queriam ser
evacuadas para o lado da Ucrânia, preferindo ficar em sua cidade natal. [...]
Crianças de 12 a 15 anos já compreendiam a situação e se recusavam a deixar a
cidade", compartilhou Igor.
Segundo ele,
"chegou-se ao ponto de as autoridades ucranianas separarem as famílias
usando os filhos: primeiro eles levaram as crianças [para o território
controlado por Kiev], depois a mãe foi forçada a ir atrás da criança",
enquanto o marido permaneceu.
O Serviço de Segurança
da Ucrânia (SBU, na sigla em russo) também tentou remover Igor e sua família à
força.
"Para nós, eu me
lembro que os oficiais do SBU vieram: 'Vocês não querem ser evacuados?’, eu
digo: 'Não, obrigado'. Não podia dizer 'não, pronto, nós vamos ficar'.
[Dissemos], 'vamos ficar aqui enquanto estiver tudo calmo, enquanto estiver
tudo tranquilo'", disse Igor sobre como evitou ser levado à força para o
território controlado por Kiev.
A Rússia lançou uma
operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos
apelos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) por proteção
contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.
O presidente russo
Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram
submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
De acordo com ele, a
Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado
do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em
resposta, tem enfrentado mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem,
enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se
expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.
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Prisioneiro ucraniano aconselha seus companheiros a fugir do Exército por
qualquer meio
O prisioneiro de
guerra ucraniano Maksim Shevchenko disse que a situação no campo de batalha é
muito difícil, por isso aconselhou todos os ucranianos a evitarem o serviço
militar de qualquer maneira.
Ultimamente, há muitos
soldados ucranianos mobilizados à força, por meio da recente lei da mobilização
da Ucrânia, que se rendem às tropas russas para salvar suas vidas.
Maksim aconselha,
citado pelo Ministério da Defesa da Rússia, que os seus concidadãos escapem do
Exército de qualquer modo possível.
"Há uma guerra
total aqui, uma guerra dura. Aqueles que não estão lutando não devem ir para a
guerra de forma alguma. Aqueles que estão lutando devem fugir se puderem",
disse Maksim.
Ele também falou sobre
a forma como o comando das Forças Armadas da Ucrânia se relacionava com os
soldados.
"Não éramos
valorizados como seres humanos. Éramos como simples carne. Eu queria fugir já
no segundo dia, e até mesmo no primeiro dia, mas não havia para onde ir",
acrescentou o prisioneiro sobre seus sentimentos quando chegou à linha de
frente.
Entre outras coisas,
ele compartilhou suas ideias sobre o financiamento da campanha militar da
Ucrânia.
"O governo não se
importa que haja cadáveres, desde que haja vitória, mas não há vitória à vista.
Gasta-se muito dinheiro na guerra, mas as pessoas ou os militares não veem esse
dinheiro de forma alguma. Esse dinheiro está indo para algum lugar, portanto, é
para prolongar a guerra. O dinheiro será transferido, mas para onde e por quê,
é uma questão incompreensível para os soldados comuns."
A Rússia lançou uma
operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos
apelos de proteção das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL)
contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.
O presidente russo
Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram
submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
De acordo com ele, a
Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado
do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em
resposta, tem enfrentado mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem,
enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se
expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.
¨ Regime de Kiev se prepara para envenenar a água em Kherson,
alerta governador da região
Segundo Vladimir
Saldo, militares ucranianos capturados estão falando sobre o ataque, que está
em fase de preparação.
O regime de Kiev está
se preparando para usar armas químicas e bacteriológicas para contaminar os
corpos d'água da região de Kherson. O alerta foi dado neste domingo (29), pelo
governador da região, Vladimir Saldo, em entrevista à Sputnik, citando informações
obtidas de militares ucranianos.
"Eles estão se
preparando [para envenenar a água], infelizmente, porque os [militares] presos
estão falando sobre isso. Infelizmente, estão preparando opções para o uso de
armas químicas e, possivelmente, contaminação de corpos d'água. Isso já é uma
arma bacteriológica", disse Saldo.
No contexto de tais
ameaças, Saldo propôs capacitar a população civil, informando, inclusive em
escolas, sobre como proceder para se blindar de ataques.
"Precisamos fazer
tudo para capacitar a população nas regras de defesa civil, e essas regras vão
ajudar a salvar um número muito grande de vidas porque existe um antídoto para
qualquer veneno. A disciplina e o conhecimento de como proceder primeiro ajuda,
[saber] para onde ir em caso de ataques a alvos civis. Tudo isso agora precisa
ser restaurado na memória. Isso foi ensinado antes nas escolas [...] agora
precisa ser restaurado", acrescentou.
A região de Kherson
está localizada no curso inferior do rio Dniepre, banhada pelos mares Azov e
Negro. Ela tornou-se uma região russa em setembro de 2022, após um referendo em
que 87,05% dos participantes votaram pela adesão à Rússia.
O regime de Kiev não
reconhece a legitimidade da expressão da vontade popular e continua a
bombardear o território. Agora o Exército russo controla 75% da região de
Kherson, as Forças Armadas Ucranianas controlam a margem direita do Dniepre,
incluindo a cidade de Kherson.
¨ Suíça vai à reunião e elogia plano de paz China-Brasil; Ucrânia
diz ser 'ilógico e decepcionante'
O Ministério das
Relações Exteriores da Suíça expressou apoio ao plano de paz liderado por China
e Brasil para acabar com o conflito na Ucrânia, dizendo no sábado (28) que sua
visão sobre tais esforços mudou significativamente, uma posição que Kiev disse
ser decepcionante e ilógica.
A Suíça, que sediou
uma cúpula de paz para Ucrânia em junho em Buergenstock, participou da reunião
com 17 nações nomeada "Amigos pela Paz", ocorrida na sexta-feira (27)
às margens da 79º Assembleia Geral das Nações Unidas.
O encontro foi
presidido pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e pelo
assessor de política externa do Brasil, Celso Amorim.
"Participamos
desta reunião como observadores e apoiamos essa dinâmica", disse Nicolas
Bideau, porta-voz-chefe da chancelaria suíça à Reuters.
Bideau afirmou que a
visão de Berna sobre o plano chinês e brasileiro, divulgado pela primeira vez
em maio, mudou desde que uma referência foi adicionada à Carta da ONU, o
tratado fundador do organismo global que compromete as nações a manter a paz.
"Para nós, isso
se traduz em uma mudança significativa em nossa visão dessas iniciativas. Um
esforço diplomático concreto organizado pelo grupo sino-brasileiro pode ser de
nosso interesse", afirmou Bideau, citado pela mídia.
A cúpula de
Buergenstock, para a qual a Rússia não foi convidada, foi vista como um esforço
liderado pelo Ocidente para isolar Moscou e gerou alegações de que a Suíça
estava se afastando de sua tradição secular de neutralidade.
Desde então,
diplomatas dizem que Berna vem negociando para encontrar um anfitrião para uma
nova cúpula, com os países do Sul Global vistos como os principais candidatos.
O Ministério das
Relações Exteriores da Ucrânia respondeu à participação da Suíça na reunião da
última sexta-feira (27), divulgando uma declaração na qual afirmou que a
fórmula de paz de Vladimir Zelensky era "o único caminho para uma paz
abrangente, justa e sustentável".
A pasta disse que Kiev
e Berna ainda estavam trabalhando para coletar signatários para o comunicado
resultante da cúpula de paz global em junho. "Não podemos entender a
lógica de tal decisão", acrescentou a chancelaria ucraniana.
O documento apelou à
Suíça "e a todos os países que apoiam o direito internacional e a Carta da
ONU" para que não participem de iniciativas que "só podem complicar o
processo de obtenção de uma paz abrangente, justa e sustentável para a Ucrânia".
"Aquelas
iniciativas que não reconhecem o fato da agressão armada não provocada da
Rússia contra a Ucrânia, igualam a vítima e o agressor e propõem a redução da
tensão às custas da soberania e dos territórios da Ucrânia, não podem ser
apoiadas pela Ucrânia", acrescentou o MRE ucraniano.
Ministros das Relações
Exteriores e representantes sêniores de um grupo de países do Sul Global se
reuniram à margem do debate geral da 79ª sessão da Assembleia Geral, em 27 de
setembro de 2024.
Após a conclusão da
reunião, Argélia, Bolívia, Brasil, China, Colômbia, Egito, Indonésia,
Cazaquistão, Quênia, México, África do Sul, Turquia e Zâmbia emitiram um
comunicado conjunto sobre o conflito no Leste Europeu, conforme divulgado pela
chancelaria chinesa.
¨ Kremlin: ajuste da doutrina nuclear é necessário devido às
tensões nas fronteiras da Rússia
Os ajustes na doutrina
nuclear russa viraram necessários devido à escalada das tensões perto das
fronteiras da Rússia e à participação de potências nucleares no conflito na
Ucrânia, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.
Ele também afirmou que
militares e especialistas russos monitoram de perto o uso de armas na Ucrânia e
registram o envolvimento direto do Ocidente.
"Obviamente, a
forma como a situação internacional estava se desenvolvendo, a forma como as
tensões estavam aumentando em torno de nossas fronteiras, a forma como, de
fato, as potências nucleares começaram a participar do conflito em torno da
Ucrânia, do lado da Ucrânia, a forma como a infraestrutura militar da OTAN
[Organização do Tratado do Atlântico Norte] estava se movendo em direção às
nossas fronteiras, tudo isso tornou necessário fazer os ajustes necessários na
doutrina nuclear também", alegou Peskov.
A Rússia, tendo como
pano de fundo as ações do Ocidente, que está cada vez mais envolvido no
conflito na Ucrânia, bem como as declarações de Kiev sobre "forçar" a
Rússia, deve tomar decisões e estar pronta para implementá-las, explicou.
"As cabeças
sensatas ouviram [os sinais da Rússia], as cabeças fanáticas continuam com essa
política fanática", concluiu Peskov.
Na quarta-feira (25),
o presidente russo Vladimir Putin propôs discutir a questão relacionada à
atualização dos fundamentos da política nacional no campo da dissuasão nuclear.
Ele disse que a Rússia
se reserva o direito de usar armas nucleares em caso de agressão, inclusive se
um adversário usando armas convencionais representar uma ameaça crítica à
soberania do país.
Fonte: Sputnik Brasil
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