O império Romano acabou ou o mundo ainda é
extensão dele?
Não existe
um Império Romano moderno e muito menos uma extensão dele mas sim uma
descendência dele.
O que
podemos chamar de Império Romano deixou de existir em 1453 com a queda de
Constantinopla para o Império Otomano entretanto, alguns(sem muito interesse
por história, sendo o mais popular pelas pessoas já que se é ensinado nas
escolas)acreditam que o Império Romano teve seu fim em 476 com o deposição de
Romulo Augusto último Imperador do Império Romano do Ocidente) mas a divisão
total do Império Romano permanentemente foi em 395 com a divisão entre Império
Romano do Ocidente e do Oriente(Também chamado de Império Bizantino).
Após a
queda do Império Romano do Oriente o Sacro Império Romano Germânico, Czarado da
Rússia e Imperio Otomano se declararam sucessores do Império Romano, com o
Sacro Império Romano Germânico e Czarado da Rússia justificando com laços entre
Famílias que Lideraram o Império Romano do Oriente e com o Império Otomano se
justificando com a conquista do que era o que sobrou do Império Romano, sendo
sua versão Islâmica do Império Romano porém, nenhum deles são o Império Romano
e nunca serão.
O Império
Romano agora não é nada mais além do pai fundador das línguas latinas faladas
por todo o sul da Europa, todas as Américas e partes circunstanciais da África
ou seja, todos somos romanos mas não existe um governo descendente direto do
Império Romano sendo apenas Etnias sucessoras do que já foi o Império Romano.
A cultura,
língua, filosofia, hierarquia social existem até os dias de hoje e foram as
bases para a idade média como o cristianismo, a religião oficial do Império
Romano em 385, o feudalismo que nasceu durante o começo da queda de Roma, e
vários outros. Somos romanos assim como nossos antepassados.
Eu posso
ter esquecido de algo ou dito algo errado mas é porque é apenas isso que lembro
mas se eu ver algum erro eu mudarei automaticamente e se alguém ver algum erro,
apenas mande uma mensagem e eu mudarei.
E uma
curiosidade, tecnicamente a Alemanha,Rússia e Turquia poderiam ser "as
sucessoras do Império Romano" já que descendem dos mesmos Impérios que
haviam laços com o Império Romano do Oriente.
Como a água dos aquedutos romanos não
ficavam sujas ou contaminadas por insetos?
Outras
respostas no Quora-EN dizem que a água nos aquedutos estava sempre vertendo, e
isto limitava a quantidade de sujeira e insetos nela. Isto não é verdade. A
água fluía por conta da gravidade, de áreas mais elevadas para áreas baixas,
mas, em um ponto ou outro, ela sempre acabava parando em tanques de decantação.
O
propósito destes tanques era remover e desviar sujeira, areia, pedras, rochas e
outras coisas da água. Como insetos boiam, estes tanques não tinham muita
função em relação a eles. Para eliminá-los, se o gerente do aqueduto fosse tão
preciosista, trabalhadores ou escravos eram empregados para remover qualquer
coisa que boiasse com as próprias mãos.
Obviamente
os tanques de decantação ficavam em lugares com elevação maior que o de
destino, para manter a água corrente. Podia haver vários tanques de decantação
pelo caminho, dependendo do comprimento e da localização do aqueduto.
Mas a
verdade é que a água romana, apesar de relativamente limpa e abundante para os
padrões da antiguidade, muito provavelmente ainda seria considerada contaminada
pelos padrões atuais, inclusive por resíduos de chumbo do encanamento que a
conduzia. Comparado com alguns pedacinhos de insetos aqui ou ali, esta
contaminação deveria ser bem pior, apesar de não ser conhecida naquela época.
A Áustria Hungria era um bom país?
Sim e não,
simultaneamente. Veja, a Áustria-Hungria não era um país, eram dois países.
A
Áustria-Hungria não era apenas um estado de nome estranho, na verdade era uma
união de dois estados sob um governante, o imperador da Áustria e o rei da
Hungria. O estado levou a distinção a sério, havia uma moeda unificada,
exército e política externa, mas a política interna foi deixada à mercê de
Viena para a Áustria e Budapeste para a Hungria.
Para esse
fim, Viena era um bom governante. O Império Austríaco era um estado pluralista
de muitas etnias, no qual nenhuma podia dominar as outras. Os austríacos eram
os mais numerosos e os mais poderosos com certeza, mas os tchecos estavam dando
a eles uma corrida pelo seu dinheiro e era a Boêmia, a moderna Tchequia, que
era o coração industrial do Império. Os austríacos sabiam que impor a
germanização a seus súditos era uma causa perdida, então nem tentaram. A vida e
os direitos de uma minoria não austríaca, como um tcheco ou esloveno (minorias
das principais terras austríacas) era superior à vida de um irlandês na
Grã-Bretanha ou de um bretão na França. Havia estado de direito, acesso à
educação, até mesmo uma espécie de sistema social. O país não era uma
democracia, mas era relativamente bom para seus súditos, pelo menos para os
padrões do final do século XIX.
Budapeste
era outra questão. A política interna húngara favoreceu o nacionalismo húngaro
e impôs um regime consideravelmente mais atrasado do que o de Viena. Ainda
havia tribunais e estado de direito, mas os não-húngaros eram cidadãos de
segunda categoria e, como resultado, toda a área ficou para trás em
desenvolvimento.
Quando a
Áustria-Hungria foi dissolvida, os húngaros consideraram brevemente manter os
Habsbrugs em seu trono. Eles gostaram de seu governo e teriam aceitado a
continuação da linha imperial. As outras províncias da Hungria Real cuspiram na
ideia e ficaram felizes por se livrarem dos húngaros. A província de Carniola,
a moderna Eslovênia, também não gostou muito da ideia de um rei sérvio e teria
preferido o domínio austríaco, mas não teve escolha.
Era um
país bastante bizarro, mas não ruim, considerando todas as coisas.
Para os comunistas: vocês não acham
errado os democráticos e magníficos líderes socialistas injustiçados pela mídia
imperialista terem um padrão de vida bem superior ao seu povo ao mesmo tempo
pregarem uma ideologia que todos são (ou serão) iguais?
Essa
pergunta demonstra a profunda ignorância que a direita tem dos comunistas e sua
ideologia, o marxismo, que NUNCA pregou a igualdade dessa forma absurda, mas,
sim, a socialização dos meios de produção, ou seja, o controle público do modo
de produzir e distribuir a riqueza. A igualdade é um conceito metafísico e
filosófico, e não pode ser aplicada de forma genérica e abstrata sem levar em
conta as diferenças entre as diferentes capacidades humanas, como afirmam
mentirosamente os direitistas a respeito do socialismo (que eles adoram chamar
erroneamente de comunismo).
Ora, em
uma sociedade produtora de mercadorias - e o socialismo continua a ser uma
sociedade produtora de mercadorias - a troca mercantil é regulada pela lei do
valor-trabalho, que é o segredo do fato de uma mercadoria custar mais caro que
outra. Assim, sob essa mesma lógica do valor-trabalho, as pessoas não podem ter
a mesma remuneração, pois seria um absurdo que aqueles que trabalham mais ou
que tenham um trabalho mais qualificado recebam a mesma quantia que aqueles que
trabalham menos ou sejam menos qualificados.
Assim, por
exemplo, por que um engenheiro deve ganhar mais do que o pedreiro? Porque custa
mais trabalho social para formar um engenheiro do que um pedreiro. Portanto, no
socialismo JAMAIS haverá salários iguais, pois igualar trabalhos desiguais
seria não apenas uma flagrante injustiça, mas causa de colapso do socialismo.
Marx,
aliás, deixou em pinceladas esse assunto quando escreveu que no socialismo,
ainda regido pela troca mercantil, prevaleceria a ideia básica do direito de
"dar a cada um o que é seu", em outras palavras, remunerar as pessoas
conforme o seu trabalho. Somente no comunismo, quando desaparecer
definitivamente a produção mercantil e as respectivas relações jurídicas, é que
será possível que as pessoas usufruam das coisas produzidas pela sociedade
apenas e tão somente conforme suas NECESSIDADES. Por isso que não pode existir
nada mais livre e verdadeiramente fraterno do que uma sociedade comunista, onde
nenhum homem dará ordens a outro homem ou fará dele meio para seus fins.
Fonte:
Quora
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