sábado, 21 de setembro de 2024

Explosões de aparelhos no Líbano: cresce temor de retaliação

Pelo menos 12 mortos e cerca de 2.800 feridos, muitos deles membros da milícia xiita Hezbollah, assim como o embaixador do Irã no Líbano, Modschtaba Amani. Esse é o resultado da explosão simultânea em de centenas de pagers em várias partes do Líbano. Nesta quarta-feira (18/09), um dia depois a esse episódio,outras 20 pessoas morreram e mais de 450 ficaram feridas em uma nova onda de explosões, que atingiu walkie-talkies.

O Hezbollah usa esses aparelhos porque, ao contrário dos telefones celulares, eles não podem ser localizados. De acordo com relatos da imprensa, Israel pode ter interceptado os pagers Gold Apollo que agora foram detonados e colocado explosivos neles. Os dispositivos preparados foram então entregues ao Hezbollah e, presumivelmente, detonados de forma direcionada. Tanto o Hezbollah quanto seu aliado Irã consideram Israel responsável pela ação.

Um dia após a explosão dos pagers, uma outra onda de explosões atingiu de walkie-talkies. Isso foi confirmado pela agência de notícias libanesa Ani e pelas autoridades.

·        Ações israelenses?

Israel não assumiu oficialmente a responsabilidade pelas ações. No entanto, elas ocorreram no contexto do violento conflito em que Israel e o Hezbollah estão envolvidos desde 7 de outubro do ano passado. Naquela época, o grupo militante islâmico Hamas, classificado como organização terrorista por Alemanha,União Europeia (UE), EUA e alguns outros países, atacou o território israelense, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns.

Em solidariedade ao Hamas, o Hezbollah bombardeou a área de fronteira no norte de Israel. Como resultado, mais de 60 mil israelenses deixaram suas casas. Por outro lado, cerca de 110 mil pessoas do lado libanês tiveram que fugir para outras partes do país.

A maior parte da imprensa israelense supõe que Israel tenha sido responsável pelo ataque. De acordo com o jornal Haaretz, por exemplo, a decisão de detonar os pagers foi tomada em um prazo muito curto. Originalmente, a operação deveria ter sido lançada no início de um esperado grande conflito. Entretanto, dois militantes do Hezbollah aparentemente teriam percebido que os pagers haviam sido preparados, informa o Haaretz. Por isso, teria sido decidida uma antecipação da detonação dos pagers. Descobriu-se que "as unidades operacionais do Hezbollah foram completamente penetradas e severamente danificadas", escreve o Haaretz. "Isso aumenta a sensação de insegurança dentro da organização, e é provável que prejudique seu sistema de comando e controle em um futuro próximo."

·        Diplomacia fracassada

"Do ponto de vista israelense, a operação ocorreu em um cenário onde não era previsível que haveria um acordo diplomático com o Hezbollah", diz Gil Murciano, diretor-executivo do Instituto Israelense de Políticas Exteriores Regionais (Mitvim). É verdade que os pagers aparentemente tiveram que ser detonados antes do planejado originalmente. "Mas, em vista de um conflito não resolvido e presumivelmente crescente, a ação do Hezbollah provavelmente indica que Israel já vê a situação atual como uma guerra aberta. E a disposição de aumentar a escalada faz parte dessa guerra. Não se trata apenas de uma questão de utilizar uma oportunidade operacional. Pelo contrário, Israel está mostrando que tomará todas as medidas possíveis para limitar o poder de combate do Hezbollah."

"Ainda está em aberto como o Hezbollah reagirá agora", diz o jornalista Ronnie Chatah, que vive em Beirute e atua no site The Beyruth Banyan. Entretanto, ele supõe que a milícia se absterá de retaliar em grande escala, apesar das baixas civis e do grande sofrimento humano. "Depois de 7 de outubro, todos os lados estão relutantes em voltar a um cenário como o de julho de 2006 [quando Israel e o Hezbollah estiveram em guerra por mais de um mês] ou a Guerra do Líbano de 1982." Por isso, ele acredita que a guerra deve continuar a se limitar a alvos militares. "O Hezbollah não fará nada que possa estender a guerra além disso."

·        Papel dos EUA

A ação ocorreu em um momento em que Amos Hochstein, conselheiro político do presidente dos EUA, Joe Biden, viajou para a região. No início da semana, ele conversou em Israel com o presidente do país, Isaac Herzog, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa Yoav Gallant. O objetivo das conversas foi convencer a liderança israelense a não lançar uma operação militar em grande escala contra o Hezbollah.

Hochstein deveria então viajar para conversar com representantes do governo libanês. De acordo com o plano, eles deveriam se coordenar com o Hezbollah. Aparentemente, Hochstein não sabia sobre a operação de pager que estava por vir. No entanto, o ministro da Defesa de Israel, Gallant, havia informado seu colega americano, Lloyd Austin, sobre um ataque iminente, sem dar detalhes.

"A ação não representa uma tensão nas relações entre Israel e os EUA", diz Gil Murciano. "Os americanos dizem que não foram informados sobre o ataque. O que importa para eles é o papel de mediador na região."

"No entanto, os EUA têm um problema", diz Ronnie Chatah. Eles não têm um ponto de contato no Líbano. "Não há representantes, nem políticos que possam encerrar o conflito e de uma forma que beneficie o país. E nenhum desses políticos está em posição de persuadir o Hezbollah a ceder. Por outro lado, parece-me que os israelenses também nem sempre levam em conta as preocupações americanas."

O que ocorrerá daqui por diante está em aberto. O Haaretz não se diz muito otimista. "O ataque, que é atribuído a Israel, expôs a fraqueza do Hezbollah e humilhou seus líderes", escreve o jornal em seu site. "Esse não é o tipo de incidente que leva a um fim tranquilo no Oriente Médio."

¨      Explosões no Líbano prejudicam segurança global e confiança em produtos de alta tecnologia, afirma analista

Uma série de explosões envolvendo dispositivos fabricados em Taiwan, Japão, Estados Unidos e Europa no Líbano, em 17 e 18 de setembro, levantou sérias preocupações de segurança em todo o mundo, de acordo com especialistas ouvidos pela Sputnik, nesta quinta-feira (19).

"Transformar dispositivos de comunicação móvel em armas causará horror e medo em muitas pessoas", disse o economista-chefe da ADM Investor Services International, Marc Ostwald. "Isso pode, na margem, reduzir a demanda."

O governo libanês atribuiu o ataque a Israel, acusando Tel Aviv de um ato de terrorismo. Dado o apoio quase "incondicional" oferecido a Israel por alguns países ocidentais, é possível que alguns deles tenham colaborado com Tel Aviv, afirmou o analista e pesquisador do Instituto Global de Segurança e Estratégia, Hasan Abdullah.

"Os EUA serão o país que enfrentará o maior déficit de confiança por parte de seus clientes, principalmente por causa de sua colaboração muito próxima com Israel", disse Abdullah ao Sputnik.

Os EUA têm sido um dos maiores fornecedores de equipamentos de comunicação, inclusive para necessidades militares, para o Sul Global, observou o especialista, acrescentando que as recentes explosões poderiam afastar os países em desenvolvimento dos produtores ocidentais.

Na terça-feira (17), o analista militar Aleksei Leonkov alegou que os serviços de inteligência dos EUA podem estar por trás das explosões, referindo-se às suas ferramentas avançadas de vigilância e capacidade de interferir remotamente no trabalho de dispositivos de comunicação.

Os EUA vêm desenvolvendo essa capacidade desde a década de 1960, quando deram início ao programa de espionagem Echelon, observou o especialista.

Anteriormente, o pesquisador Mehmet Rakipoglu e o analista militar Alexei Leonkov disseram ao Sputnik que não descartavam o envolvimento dos EUA no ataque ao Líbano.

Ostwald e Abdullah acreditam que várias medidas podem ser tomadas para impedir os bombardeios encobertos, começando com investigações nos processos de fabricação e terminando com o envio de observadores internacionais para monitorar a produção e o fornecimento.

De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, os dois ataques nos últimos dias, que fez com que milhares de pagers e walkie-talkies explodissem no país, mataram mais de 40 pessoas, incluindo crianças, e deixaram mais de 3 mil feridos.

Israel não assumiu a autoria dos ataques, mas de acordo com matéria do The New York Times divulgada nesta quinta-feira (19), o governo de Benjamin Netanyahu criou uma empresa de fachada para produzir pagers e Walkie-talkies explosivos que foram fornecidos ao Líbano. O movimento libanês Hezbollah já anunciou vingança.

 

¨      Deputado russo sobre ataque israelense no Líbano: Ocidente demonstra mais uma vez sua hipocrisia

O deputado russo Aleksandr Tolmachev defendeu à Sputnik que o ataque israelense contra a população do Líbano demonstra mais uma vez a hipocrisia e o preconceito das instituições ocidentais.

"As instituições ocidentais novamente demonstram hipocrisia e preconceito. Um exemplo é o ataque em massa de Israel aos habitantes do Líbano. Se fosse em Tel Aviv, imagine a tempestade que se levantaria e quantas ameaças de novas sanções seriam feitas. Mas aqui — silêncio. O Ocidente vê Israel como uma parte inseparável de si, como um dos representantes e retransmissores de suas posições na região do Oriente Médio. Aqui está a explicação para o silêncio", declarou.

Além disso, o parlamentar lembrou que atacar civis é crime: "Quem, senão os israelenses, sabe disso. Reconhecendo a criminalidade das ações do Exército e das autoridades, e chamando a comunidade internacional a uma avaliação adequada dos ataques, não podemos permitir uma nova onda de antissemitismo", destacou.

Segundo o parlamentar, as Nações Unidas declararam definitivamente sua incompetência e futilidade. "Mais um sintoma da desglobalização e, junto com ela, o enterro do mundo unipolar e as pretensões do Ocidente anglo-saxão de domínio", concluiu.

Aviões israelenses realizaram uma série de ataques simultâneos a várias localidades no sul do Líbano, informaram fontes à Sputnik nesta quinta-feira (19).

<><> Escalada das tensões no Líbano

A escalada do conflito entre Líbano e Israel aumentou após o ataque do Exército israelense, em 30 de julho, a um prédio residencial no subúrbio sul de Beirute. Na ocasião, sete pessoas morreram, incluindo o alto comandante do movimento Hezbollah Fuad Shukr.

Em agosto, o líder da resistência xiita, Hassan Nasrallah, afirmou que as ações de Israel "ultrapassaram todas as linhas vermelhas" e que uma resposta a tal ataque viria em breve. Tel Aviv, por sua vez, alertou que qualquer ato de agressão contra Israel poderia resultar em consequências destrutivas em grande escala para o Líbano.

A situação na fronteira entre os dois países se deteriorou após o início das operações militares de Israel na Faixa de Gaza em outubro de 2023. O Exército israelense e combatentes do Hezbollah trocam ataques diariamente nas áreas ao longo da divisa.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores libanês, cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas no sul do Líbano devido aos bombardeios de Israel. O lado israelense relatou que aproximadamente 80 mil residentes do norte de Israel se encontraram em situação semelhante.

Em várias áreas do Líbano ocorreram nesta semana detonações de dispositivos de comunicação, incluindo pagers e rádios. Segundo dados oficiais, 32 pessoas morreram e mais de 3 mil ficaram feridas.

Até o momento, não se sabe o que causou a detonação simultânea de milhares de dispositivos. O Hezbollah e as autoridades libanesas responsabilizaram Israel pelo ocorrido. As autoridades de Tel Aviv ainda não confirmaram nem negaram sua participação.

Já a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, chamou o que aconteceu no Líbano de um ato monstruoso de terrorismo e uma tentativa de incitar um grande conflito.

•        'É uma declaração de guerra': resposta do Hezbollah à onda de explosões no Líbano

O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, reagiu na quinta-feira (19/9) à onda de explosões de pagers e walkie-talkies utilizados pelo grupo armado que abalou o Líbano nos últimos dois dias, deixando dezenas de mortos e milhares de feridos.

O grupo armado libanês Hezbollah, aliado do Irã, culpou Israel pelas detonações, mas Nasrallah não tinha se posicionado publicamente até agora.

"Isto é puro terrorismo. Chamaremos de massacre de terça-feira e o massacre de quarta-feira. São crimes de guerra ou, pelo menos, uma declaração de guerra", disse o líder do Hezbollah em discurso televisionado.

"Deus é misericordioso e evitou mais mortes e feridos. Vários pagers ficaram fora de serviço ou desligados. Alguns não foram distribuídos e ainda estão armazenados."

Nasrallah afirmou que a operação pretendia detonar cerca de 4 mil aparelhos, entre pagers e walkie-talkies, colocando em risco a vida de milhares de pessoas, incluindo civis inocentes.

Pelo menos 37 pessoas morreram e cerca de 2,6 mil ficaram feridas pela explosão destes aparelhos que foram adquiridos e distribuídos pelo Hezbollah entre os seus membros para evitar a comunicação com celulares, considerados mais vulneráveis às ações israelenses.

Referindo-se a Israel, Nasrallah disse que "o inimigo" violou "todos os limites, regras e linhas vermelhas".

Ele reconheceu que este foi um golpe sem precedentes para o grupo, mas afirmou que sua capacidade de comando e comunicação permanece intacta.

O governo de Israel não comentou sobre as explosões no Líbano. Mas diversos especialistas em segurança concordam com o Hezbollah ao apontar Israel como o provável responsável pelo que aconteceu.

Enquanto Nasrallah fazia seu discurso, aeronaves das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) lançaram uma série de ataques contra alvos do Hezbollah no sul do Líbano.

Algumas dessas aeronaves sobrevoaram a capital Beirute em baixa altitude, rompendo a barreira do som e gerando estrondos.

Em um comunicado, as IDF disseram que estão trabalhando para "degradar" as "capacidades e infraestruturas terroristas" do Hezbollah.

Israel alegou que esta operação é uma resposta a ações do Hezbollah.

"Durante décadas, o Hezbollah armou casas de civis, cavou túneis por baixo delas e usou civis como escudos humanos, transformando o sul do Líbano numa zona de guerra", disseram as IDF no comunicado.

O objetivo israelense é "levar segurança ao norte de Israel para permitir o retorno dos residentes às suas casas e alcançar os objetivos da guerra".

Desde que o grupo armado palestino Hamas lançou o ataque surpresa e mortal contra Israel em 7 de outubro, iniciando assim a guerra na Faixa de Gaza, a fronteira libanesa tornou-se uma espécie de segunda frente de conflito, na qual o Exército de Israel tem trocado tiros com o Hezbollah.

O grupo armado tem disparado foguetes e drones contra Israel. Devido a estas ações, cerca de 70 mil israelenses que vivem em cidades no norte do país, perto da fronteira com o Líbano, evacuaram há meses suas residências.

Por sua vez, a Força Aérea israelense tem realizado ataques frequentes contra posições e membros do grupo. Houve milhares de ataques transfronteiriços.

•        'Nova fase da guerra'

O Hezbollah justificou suas ações como uma forma de apoiar o Hamas.

Em um comunicado divulgado na terça-feira (17/9), o grupo reiterou seu "apoio à corajosa resistência palestina".

Na quinta-feira, Nasrallah confirmou que o Hezbollah continuará a prestar esse apoio.

O governo israelense, por outro lado, anunciou no início da semana que o regresso dos cidadãos às suas casas no norte do país é um novo objetivo de guerra.

Então, na quarta-feira (18/9), o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que o país estava iniciando "uma nova fase na guerra" que agora se concentrará na fronteira norte do país.

"O centro de gravidade está se deslocando para norte por meio do desvio de recursos e forças", disse ele.

Neste mesmo dia, as IDF anunciaram que a sua 98ª Divisão, considerada uma unidade de elite, está sendo enviada para o norte de Israel, após ter participado durante meses na guerra em Gaza.

•        Israel transfere forças de Gaza e da Cisjordânia para a fronteira com o Líbano

Na quinta-feira, o exército de ocupação israelense retirou tropas da Faixa de Gaza e da Cisjordânia e as posicionou na fronteira com o Líbano, antecipando uma guerra total com o movimento de resistência libanês Hezbollah, informou a Al-Jazeera.

A guerra projetada ocorre depois que um ataque ciberterrorista israelense, realizado em duas ondas na terça e na quarta-feira, matou pelo menos 32 libaneses, incluindo crianças, e feriu milhares.

A rádio do exército israelense disse na quinta-feira que “foi decidido transferir as forças de combate da Cisjordânia para a fronteira com o Líbano em antecipação à eclosão de uma guerra em grande escala”, disse a Al-Jazeera.

A ABC News também informou que “Israel deslocou uma poderosa força de combate para a fronteira norte” nos últimos dias.

De acordo com a ABC News, “Israel fortificou as forças ao longo da fronteira com o Líbano, incluindo a chegada esta semana de uma poderosa divisão do exército”, que lutou na Faixa de Gaza.

A rede de notícias americana falou sobre a implantação da 98ª divisão na fronteira com o Líbano, que, segundo ela, inclui “milhares de soldados, incluindo unidades de infantaria paraquedistas, artilharia e forças de comando de elite”, citando o que disse ser uma autoridade com conhecimento do assunto, que falou sob condição de anonimato.

O destacamento da 98ª divisão também foi confirmado pelo jornal israelense Yedioth Ahronoth, que afirmou ser “uma preparação para a possibilidade de uma expansão da guerra contra o Hezbollah no sul do Líbano”, segundo a Al-Jazeera.

<><> Zona de segurança

A rádio israelense noticiou em 16 de setembro que o comandante da brigada do norte, Uri Gordin, anunciou que suas forças estão preparadas para estabelecer uma zona de segurança no lado libanês da fronteira, em meio a tensões crescentes dentro do governo israelense sobre a expansão das operações militares no Líbano.

Isso ocorreu no mesmo dia em que o Conselho de Segurança de Israel se reuniu e decidiu autorizar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Galant, a incluir o retorno dos residentes do norte às suas casas nos objetivos da guerra.

O jornal israelense Maariv informou que um exercício de emergência foi realizado um dia antes em Haifa, simulando vários cenários de guerra, incluindo um possível conflito com o Líbano.

O Wall Street Journal “também citou uma fonte informada” dizendo que o ataque ciberterrorista israelense no Líbano coincidiu com a transferência de uma divisão da Faixa de Gaza para a fronteira com o Líbano.

 

Fonte: DW Brasil/Sputnik Brasil/BBC News

 

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