segunda-feira, 4 de março de 2024

Porque o catolicismo é tão desprezado pelos protestantes, muito mais que outras religiões?

Porque o protestantismo nasceu de uma cisão do catolicismo e ficaram mágoas eternas. O protestante entendia que o católico era o inimigo a ser vencido. Por último o que realmente incomoda: o catolicismo AINDA é uma religião poderosa, mais que o protestantismo. O protestantismo, por sua vez, dividiu-se em dezenas de denominações como Batista, Metodista, Luterana, Adventista, Presbiteriana, Pentecostal, etc. porque todos queriam seu naco de poder.

No Brasil estamos vendo a mesma coisa com os NEO-PENTECOSTAIS. Observem como avançaram as igrejecas brasileiras. Tudo começou para valer com a Universal, que tornou-se muito poderosa e RICA. O RR Soares brigou com o Edir Macedo e fundou a Internacional da Graça de Deus e ficou RICO. Daí saiu da Universal o Valdomiro que fundou a Internacional do Poder de Deus e também ficou RICO. O Agenor Duque também veio da Universal (?) vestiu o "saco de estopa" para dizer que é "humilde" e fundou a Igreja Apostólica Plenitude do Trono de Deus, e está ficando RICO. E mais todas essas igrejequinhas que vemos em cada bairro das cidades brasileiras, fundadas por "pastores" que aprenderam o "ofício" de ficar RICOS nas outras igrejas maiores e querem também o seu quinhão dessa riqueza disponível. Todas a caminho da riqueza, do estelionato e da malandragem.

•        O que mais te chateia nos evangélicos?

São hipócritas, odeiam os católicos, seguem a teologia da prosperidade de Levítico em vez do evangelho da pobreza material de São Lucas, entregam o dízimo obrigatório num envelope com o nome do contribuinte, envolveram-se na lavagem de dinheiro das drogas traficantes e políticos corruptos, inventaram que fazendo um acordo monetário com o pastor ungido enriquecerão os fiéis, o que na prática acaba por ser uma mentira; Se um crente atrasa o pagamento do dízimo, ele toma isso como uma dívida e toma carros, casas e terras dele por conta dessa dívida.

Eles acreditam na fé sem obras, o que contradiz o evangelho de São Mateus. Eles acreditam no arrebatamento, que confundem com o arrebatamento que ocorrerá na segunda vinda de Cristo, mas o que eles acreditam sobre o arrebatamento não é bíblico pois pensam que ocorrerá antes da grande tribulação, alguns dizem que antes dos mil anos, outros depois, mas será antes da tribulação, na realidade a Bíblia é clara que os eleitos sofrerão a tribulação e que os covardes não herdarão o reino dos céus. Praticamente oferecem aos covardes que não sofram em troca de dízimos e pactos com falsos profetas cristãos.

Eles acreditam no dispensacionalismo, que indica que supostamente existem dois povos de Deus, a Igreja e o povo de Israel, o que contradiz a carta de São Paulo aos Romanos, que indica que existe apenas um povo de Deus, que é a Igreja. os judeus não acreditavam em Jesus. O dispensacionalismo indica que o povo de Israel sofrerá a tribulação, enquanto a igreja evangélica será arrebatada pelo céu em corpo e alma, algo que não aparece na Bíblia, para não sofrer a grande tribulação.

Nas traduções inglesas, um termo ridículo chamado semanas de ano foi introduzido no livro de Daniel, mas na realidade as palavras “de anos” não aparecem nas línguas originais, grego, latim e hebraico, nem nas Bíblias em espanhol, então não passa de um erro. O problema é que inventaram uma história falsa, na qual indicam que o templo de Jerusalém foi construído no ano 480 AC, mas a realidade é que foi construído no ano 515 AC, sob o reinado de Dario da Pérsia, então o que não é consistente com a realidade. Indicam também que faltavam sete anos para os 480 anos e que isso corresponde à grande tribulação, da qual misturam essa falsa doutrina com o dispensacionalismo e o falso arrebatamento evangélico.

Eles pegam as leis do Antigo Testamento que lhes convêm e ignoram as que não lhes convêm, com o objetivo de ameaçar os fiéis com o inferno se não entregarem o dízimo.

Eles usam o livro do profeta Malaquias para ameaçar os fiéis de que deveriam dar o dízimo ao pastor, quando na realidade Malaquias estava ameaçando os pastores de que deveriam dar o dízimo aos pobres e não se apropriar dele para si. O dízimo sempre foi alimento para os pobres e nunca foi dado em dinheiro. Os judeus não pagam mais o dízimo desde que os romanos destruíram o templo em Jerusalém em 70 DC.

 

       Por que os crentes usam argumentos ruins e falácias lógicas quando se pede que provas para a existência de Deus?

 

A teologia tem uma característica única como ciência, que é uma pequena inversão de método.

Nas ciências genuínas, primeiro se formula uma hipótese, depois é feito um experimento, depois uma discussão tentando explicar os resultados dos experimentos, e depois uma conclusão sobre a veracidade da hipótese. Na teologia cristã, a ordem é: conclusão, experimento, e discussão. Por exemplo, no caso que você mencionou, primeiro se assume que Deus existe (conclusão), depois eles pegam toda a história registrada até então como um experimento, e a discussão é feita por afirmações não-testáveis (e, portanto, não-refutáveis) na linha contrapositiva: "se Deus não existisse, a história teria sido diferente". Isso porque na teologia o objetivo não é discutir se Deus existe ou não, mas sim discutir as implicações da sua existência. As tentativas de provar de que Deus existe são feitas para os descrentes, e não para os crentes, já que os crentes se convencem por experiências pessoais que não têm nada a ver com lógica. E o objetivo dessas tentativas não é, e nunca foi, provar que Deus de fato existe, mas sim convencer os descrentes de que não é tão absurdo assim crer que ele existe. Aí, o que acontece é que esse tipo de estrutura argumentativa baseada em coletar argumentos que suportam uma conclusão prévia é bem aceita no meio crente, mas não é aceita em outras comunidades científicas. Por isso você acha os argumentos ruins. Os descrentes vêem a existência de Deus como uma hipótese, e o que eles querem é um experimento a posteriori que sustente a hipótese, para só então chegar a uma conclusão. Mas isso provavelmente nunca vai rolar, e um descrente nunca será convertido por meio de argumentação.

Além disso, essa estrutura de concluir primeiro pra depois discutir, dá origem a algumas coisas meio estranhas. Por exemplo, existem algumas linhas de argumentação na teologia que só funcionam dentro da teologia. E ainda existem argumentos que só valem para discussões específicas.

Vou dar um exemplo um pouco mais concreto: um argumento que fundamenta muita coisa no meio crente é que o poder e a riqueza vêm de Deus. Em Ageu: "Minha é a prata, e meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos". No evangelho de João, Jesus diz a Pilatos: "Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado". A primeira passagem às vezes é usada para justificar o dízimo, já que foi Deus quem deu o dinheiro para a pessoa, logo é justo que ele o peça de volta. A segunda costuma ser usada para dizer que Deus está acima da lei, e do poder humano, já que se alguém tem algum poder na terra, é só por permissão de Deus. São bons argumentos, Inclusive. Porém, eles também podem ser usados pra justificar o roubo! Afinal, se você tem dinheiro, foi Deus quem te deu, e se eu tenho o poder de tirar esse dinheiro de você, também foi Deus quem me deu esse poder. Portanto, a única conclusão possível é que Deus na verdade quis dar o dinheiro para mim, mas por intermédio de você! E você ainda tem que se sentir honrado por ter sido usado por Deus para realizar a nobre tarefa de me entregar um presente dos céus. É claro que existem outras passagens na Bíblia que proíbem o roubo, mas o meu ponto é que se o argumento vale numa situação, então ele também tem que valer na outra. Pelo menos para a filosofia padrão teria que ser assim, mas para a filosofia crente a conclusão vem antes, e o que importa é que o raciocínio permita que essa conclusão previamente estabelecida seja válida. Em outras palavras: se confirma o que eu acredito, é um argumento válido; senão, não. Existem vários outros exemplos.

Em geral, é só uma questão de estilo de raciocínio. Nada garante que o método padrão filosófico e científico é "mais correto" ou "mais errado" que o método teológico. Crentes são, por definição, aqueles que aceitam o raciocínio teológico como válido. Ateus e agnósticos são os adeptos do estilo de raciocínio padrão. Eu, pessoalmente, sou adepto do raciocínio padrão, nasci ateu, mas tentei me adaptar ao estilo de raciocínio crente por 7 anos (dos 19 aos 26). No fim das contas, falhei, mas ao contrário da maior parte dos ateus, por entender o meio crente, eu não ponho o raciocínio padrão acima do raciocínio teológico. São, no mínimo, vertentes paralelas e, de certa forma, incomparáveis.

 

Fonte: Quora

 

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