Gênesis é
realmente a criação do mundo no ponto de vista bíblico ou é algo simbólico?
Um cristão
precisa acreditar que a origem do mundo é que nem se descreve em gênesis?
>>>
Aqui estão dez pontos que algumas pessoas argumentam como áreas em que a igreja
pode ter ajustado ou reavaliado suas interpretações ao longo do tempo:
#
Geocentrismo:
- A visão
de que a Terra é o centro do universo foi historicamente defendida com base em
interpretações bíblicas, mas a compreensão científica moderna levou a uma
revisão dessa perspectiva.
#
Cosmologia e Origens:
- Algumas
interpretações mais literais do Gênesis foram ajustadas à luz das descobertas
científicas sobre a idade do universo e a evolução.
#
Escatologia:
-
Diferentes interpretações sobre eventos futuros, como o Apocalipse, levaram a
uma variedade de pontos de vista e ajustes ao longo do tempo.
# Papado e
Liderança da Igreja:
- Questões
relacionadas à autoridade papal e à estrutura da igreja tiveram mudanças
significativas ao longo da história, incluindo o reconhecimento da necessidade
de reformas.
#
Interpretação da Bíblia:
- A
compreensão da natureza da Bíblia, incluindo a abordagem literal versus
alegórica, sofreu mudanças ao longo dos séculos.
#
Concepção do Pecado Original:
As visões
sobre o pecado original podem variar entre diferentes tradições cristãs.
# Relações
Interconfessionais:
- Ao longo
do tempo, houve esforços para promover o diálogo e a compreensão entre
diferentes denominações cristãs, superando divisões históricas.
#
Escravidão:
- Embora a
Bíblia tenha sido usada historicamente para justificar a escravidão, muitas
igrejas agora reconhecem a imoralidade dessa prática.
# Papéis
de Gênero:
- As
interpretações sobre os papéis de homens e mulheres na igreja e na sociedade
evoluíram, com muitas comunidades buscando uma compreensão mais igualitária.
#
Diversidade Sexual:
- As
visões sobre a homossexualidade e a identidade de gênero continuam a ser pontos
de debate, com algumas igrejas revisando suas posições em direção a uma maior
inclusividade.
Esses
pontos não representam consenso universal, e muitas denominações cristãs podem
ter diferentes perspectivas sobre essas questões. Além disso, a interpretação
das Escrituras é dinâmica e sujeita a evolução ao longo do tempo.
Por que Levítico é um livro da Bíblia tão
distorcido?
Por causa
de alguns trechos bizarros como esses:
# Levítico
20:13: “Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher,
ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.”
# Levítico
11:7-8: "Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se
divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo. Das suas carnes não
comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; estes vos serão imundos."
# Levítico
26:22: “Enviarei as feras dos campos as quais lhes deixarão sem os seus
filhos.”
# Levítico
26:29: "Como punição, o Senhor fará com que as pessoas comam a carne de
seus próprios filhos, filhas, pais e amigos."
# Levítico
13:3: “O sacerdote examinará a praga na pele da carne; se o pelo na praga se
tornou branco, (...) é praga de lepra; o sacerdote o examinará, e o declarará
por imundo.”
Qual parte da Bíblia você acha mais
interessante, o Antigo ou o Novo testamento? Por quê?
Acho os
dois muito interessantes, isto é, a Bíblia toda!
Porque
quando você analisa o todo você descobre a fascinante mensagem central da
Bíblia que é Cristo.
O assunto
central da Bíblia é Cristo.
Cristo é o
plano de redenção delineado ao longo da Bíblia através da lei cerimonial de
Moisés e dos profetas em contraste com o pecado, a queda da humanidade e a
existência do Diabo.
Em suma,
podemos dizer que o Antigo Testamento, assim como o Novo Testamento, é Deus
chamando a humanidade de volta para si.
E quando
falamos na redenção de Deus estamos falando necessariamente naquele “mistério
que esteve oculto desde os tempos eternos” mencionado pelo apóstolo Paulo em
Romanos 16:25, a saber, Jesus Cristo.
Jesus
Cristo é chamado em Apocalipse 13:8 de “O Cordeiro que foi morto desde a
fundação do mundo” pois Jesus Cristo é o verdadeiro significado dos cordeiros
sacrificados pelo povo de Israel no Antigo Testamento para remissão dos seus
pecados (Gênesis 22:7, Gênesis 22:8, Êxodo 12:5, Êxodo 29:39, Levítico 14:25,
Números 28:8).
O profeta
Isaías, que viveu no séc. VII antes de Cristo, profetizou: “Ele foi oprimido e
afligido, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao matadouro, e como
a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.”
(Isaías 53:7)
Jesus
Cristo, o Filho de Deus, assim se portou:
“E Jesus
estava em pé diante do presidente, e o presidente o interrogou, dizendo: És tu
o Rei dos Judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado pelos
principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Disse-lhe então Pilatos:
Não ouves quanto testificam contra ti? E nem uma palavra lhe respondeu, de
sorte que o presidente estava muito maravilhado.” (Mateus 27:11–14)
Jesus é o
verdadeiro significado do pão que era oferecido sobre a mesa do tabernáculo no
Antigo Testamento em Êxodo 25:30 pois Ele disse “Eu sou o pão vivo que desceu
do Céu” e que o comer do pão seria o beneficiar-se do seu sacrifício que faria
por nós tal qual dito em João 6:51.
Jesus é o
verdadeiro Sumo Sacerdote da humanidade que, à semelhança do que representavam
os sumos sacerdotes do Antigo Testamento os quais intercediam pelo povo de
Israel a Deus, intercede por nós a Deus perdoando os pecados de todo aquele que
Nele crê e a Ele segue.
Jesus é o
Emanuel prometido que nasceria de uma virgem profetizado em Isaías 7:14 e o rei
que “existe desde a eternidade” e que viria de Belém profetizado em Miqueias
5:2 que também é o rei dos povos profetizado já em Gênesis 49:10, no início da
Bíblia, o qual viria da tribo de Judá.
Jesus é o
rei humilde de Jerusalém sobre o qual o profeta Zacarias, no Antigo Testamento,
profetizou dizendo:
“Alegra-te
muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a
ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho,
filho de jumenta.” (Zacarias 9:9)
Jesus
também cumpriu essa profecia:
“Saíram-lhe
ao encontro com ramos de palmas, exclamando: Hosana! Bendito o que vem em nome
do Senhor, o rei de Israel! Tendo Jesus encontrado um jumentinho, montou nele,
segundo o que está escrito: Não temas, filha de Sião, eis que vem o teu rei
montado num filho de jumenta.”(João 12–13–15)
No Antigo
Testamento, o salmista divinamente inspirado também profetizava acerca de Jesus
quando disse:
“Abriram
contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge. Como água me
derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera,
derreteu-se no meio das minhas entranhas. A minha força se secou como um caco,
e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte. Pois me rodearam
cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.
Poderia contar todos os meus ossos; eles veem e me contemplam. Repartem entre
si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.” (Salmos 22:13–18)
Na
crucificação ocorreu o seguinte:
“E,
havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se
cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e
sobre a minha túnica lançaram sortes. E, assentados, o guardavam ali. E por
cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: este é jesus, o rei dos
judeus. E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à
esquerda. E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças, e dizendo:
Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se
és Filho de Deus, desce da cruz. E da mesma maneira também os principais
sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus escarnecendo, diziam: Salvou
os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora
da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque
disse: Sou Filho de Deus.”(Mateus 27:35–43)
Divinamente
inspirado o salmista profetizou no Antigo Testamento:
“Até o meu
próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou
contra mim o seu calcanhar.” (Salmos 41:9)
Jesus
cumpriu essa profecia quando foi traído por um dos do seu círculo íntimo de
seguidores, seu discípulo Judas Iscariotes:
“E Judas
Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes para lho
entregar. E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava
como o entregaria em ocasião oportuna.” (Marcos 14:10–11)
“E, quando
estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que
comigo come, há de trair-me. E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um
após outro: Sou eu? E outro disse: Sou eu? Mas ele, respondendo, disse-lhes: É
um dos doze, que põe comigo a mão no prato.” (Marcos 14:18–20)
No século
VI a.c, no Antigo Testamento, o profeta Zacarias (pertencente à coleção dos
livros dos profetas introduzida por Jeremias na Tanach judaica) profetizou
divinamente inspirado que um justo seria vendido por trinta moedas de prata
(Zacarias 11:12–13) e Jesus foi vendido por trinta moedas de prata tal qual
sabemos (Mateus 26:14–15).
Essas são
apenas algumas das muitas profecias sobre o Messias de que dão conta os
profetas e os salmistas no Antigo Testamento assim como as simbologias trazidas
na lei cerimonial de Moisés, passada ao povo judeu, de forma que podemos dizer
que o assunto central do Antigo Testamento é Jesus Cristo, sua expiação pelos
nossos pecados, seu reino e sua justiça para todo aquele que Nele crê.
No Antigo
Testamento também foi profetizado que Ele ressuscitaria:
“Pois não
deixarás a minha alma na sepultura, nem permitirás que o teu Santo veja
corrupção.” (Salmos 16:10)
E Ele
ressuscitou:
“Mas o
anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais
a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como
havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e
dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele
vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.”
(Mateus 28:5–7)
No Antigo
Testamento também foi profetizado que Ele ascenderia ao Céu:
“Tu
subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e
até os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.” (Salmos 68:18)
E Ele
ascendeu:
“Ora, o
Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita
de Deus.” (Marcos 16:19)
“E
levou-os fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. E
aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu. E,
adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.” (Lucas 24:50–52)
Tudo isso
mostra a concordância da Bíblia por completo de maneira que a unicidade de sua
mensagem central atesta tanto a credibilidade do Velho Testamento enquanto
Palavra de Deus, quanto a credibilidade de Jesus Cristo como Filho de Deus pois
Ele mesmo é o cumprimento do Antigo Testamento e, por assim dizer, a
personificação da própria Bíblia! Não é à toa que Ele é chamado de “A Palavra
de Deus” em Apocalipse 19:13 e isso evidencia a relação íntima entre Jesus e a
Bíblia de maneira a refutar a diferenciação de importância que alguns fazem
entre o Antigo e o Novo Testamento ou entre Jesus e a Bíblia.
“E
disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que
convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e
nos profetas e nos Salmos. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem
as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo
padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, e em seu nome se
pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações,
começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas.” (Lucas
24:44–48)
“Examinais
as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de
mim testificam;” (João 5:39)
Fonte:
Quora
Nenhum comentário:
Postar um comentário