sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Gênesis é realmente a criação do mundo no ponto de vista bíblico ou é algo simbólico?

Um cristão precisa acreditar que a origem do mundo é que nem se descreve em gênesis?

>>> Aqui estão dez pontos que algumas pessoas argumentam como áreas em que a igreja pode ter ajustado ou reavaliado suas interpretações ao longo do tempo:

# Geocentrismo:

- A visão de que a Terra é o centro do universo foi historicamente defendida com base em interpretações bíblicas, mas a compreensão científica moderna levou a uma revisão dessa perspectiva.

# Cosmologia e Origens:

- Algumas interpretações mais literais do Gênesis foram ajustadas à luz das descobertas científicas sobre a idade do universo e a evolução.

# Escatologia:

- Diferentes interpretações sobre eventos futuros, como o Apocalipse, levaram a uma variedade de pontos de vista e ajustes ao longo do tempo.

# Papado e Liderança da Igreja:

- Questões relacionadas à autoridade papal e à estrutura da igreja tiveram mudanças significativas ao longo da história, incluindo o reconhecimento da necessidade de reformas.

# Interpretação da Bíblia:

- A compreensão da natureza da Bíblia, incluindo a abordagem literal versus alegórica, sofreu mudanças ao longo dos séculos.

# Concepção do Pecado Original:

As visões sobre o pecado original podem variar entre diferentes tradições cristãs.

# Relações Interconfessionais:

- Ao longo do tempo, houve esforços para promover o diálogo e a compreensão entre diferentes denominações cristãs, superando divisões históricas.

# Escravidão:

- Embora a Bíblia tenha sido usada historicamente para justificar a escravidão, muitas igrejas agora reconhecem a imoralidade dessa prática.

# Papéis de Gênero:

- As interpretações sobre os papéis de homens e mulheres na igreja e na sociedade evoluíram, com muitas comunidades buscando uma compreensão mais igualitária.

# Diversidade Sexual:

- As visões sobre a homossexualidade e a identidade de gênero continuam a ser pontos de debate, com algumas igrejas revisando suas posições em direção a uma maior inclusividade.

Esses pontos não representam consenso universal, e muitas denominações cristãs podem ter diferentes perspectivas sobre essas questões. Além disso, a interpretação das Escrituras é dinâmica e sujeita a evolução ao longo do tempo.

 

       Por que Levítico é um livro da Bíblia tão distorcido?

 

Por causa de alguns trechos bizarros como esses:

# Levítico 20:13: “Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.”

# Levítico 11:7-8: "Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo. Das suas carnes não comereis, nem tocareis nos seus cadáveres; estes vos serão imundos."

# Levítico 26:22: “Enviarei as feras dos campos as quais lhes deixarão sem os seus filhos.”

# Levítico 26:29: "Como punição, o Senhor fará com que as pessoas comam a carne de seus próprios filhos, filhas, pais e amigos."

# Levítico 13:3: “O sacerdote examinará a praga na pele da carne; se o pelo na praga se tornou branco, (...) é praga de lepra; o sacerdote o examinará, e o declarará por imundo.”

 

       Qual parte da Bíblia você acha mais interessante, o Antigo ou o Novo testamento? Por quê?

 

Acho os dois muito interessantes, isto é, a Bíblia toda!

Porque quando você analisa o todo você descobre a fascinante mensagem central da Bíblia que é Cristo.

O assunto central da Bíblia é Cristo.

Cristo é o plano de redenção delineado ao longo da Bíblia através da lei cerimonial de Moisés e dos profetas em contraste com o pecado, a queda da humanidade e a existência do Diabo.

Em suma, podemos dizer que o Antigo Testamento, assim como o Novo Testamento, é Deus chamando a humanidade de volta para si.

E quando falamos na redenção de Deus estamos falando necessariamente naquele “mistério que esteve oculto desde os tempos eternos” mencionado pelo apóstolo Paulo em Romanos 16:25, a saber, Jesus Cristo.

Jesus Cristo é chamado em Apocalipse 13:8 de “O Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” pois Jesus Cristo é o verdadeiro significado dos cordeiros sacrificados pelo povo de Israel no Antigo Testamento para remissão dos seus pecados (Gênesis 22:7, Gênesis 22:8, Êxodo 12:5, Êxodo 29:39, Levítico 14:25, Números 28:8).

O profeta Isaías, que viveu no séc. VII antes de Cristo, profetizou: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53:7)

Jesus Cristo, o Filho de Deus, assim se portou:

“E Jesus estava em pé diante do presidente, e o presidente o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos Judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Disse-lhe então Pilatos: Não ouves quanto testificam contra ti? E nem uma palavra lhe respondeu, de sorte que o presidente estava muito maravilhado.” (Mateus 27:11–14)

Jesus é o verdadeiro significado do pão que era oferecido sobre a mesa do tabernáculo no Antigo Testamento em Êxodo 25:30 pois Ele disse “Eu sou o pão vivo que desceu do Céu” e que o comer do pão seria o beneficiar-se do seu sacrifício que faria por nós tal qual dito em João 6:51.

Jesus é o verdadeiro Sumo Sacerdote da humanidade que, à semelhança do que representavam os sumos sacerdotes do Antigo Testamento os quais intercediam pelo povo de Israel a Deus, intercede por nós a Deus perdoando os pecados de todo aquele que Nele crê e a Ele segue.

Jesus é o Emanuel prometido que nasceria de uma virgem profetizado em Isaías 7:14 e o rei que “existe desde a eternidade” e que viria de Belém profetizado em Miqueias 5:2 que também é o rei dos povos profetizado já em Gênesis 49:10, no início da Bíblia, o qual viria da tribo de Judá.

Jesus é o rei humilde de Jerusalém sobre o qual o profeta Zacarias, no Antigo Testamento, profetizou dizendo:

“Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.” (Zacarias 9:9)

Jesus também cumpriu essa profecia:

“Saíram-lhe ao encontro com ramos de palmas, exclamando: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel! Tendo Jesus encontrado um jumentinho, montou nele, segundo o que está escrito: Não temas, filha de Sião, eis que vem o teu rei montado num filho de jumenta.”(João 12–13–15)

No Antigo Testamento, o salmista divinamente inspirado também profetizava acerca de Jesus quando disse:

“Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge. Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte. Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés. Poderia contar todos os meus ossos; eles veem e me contemplam. Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.” (Salmos 22:13–18)

Na crucificação ocorreu o seguinte:

“E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes. E, assentados, o guardavam ali. E por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: este é jesus, o rei dos judeus. E foram crucificados com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda. E os que passavam blasfemavam dele, meneando as cabeças, e dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz. E da mesma maneira também os principais sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus escarnecendo, diziam: Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e creremos nele. Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque disse: Sou Filho de Deus.”(Mateus 27:35–43)

Divinamente inspirado o salmista profetizou no Antigo Testamento:

“Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.” (Salmos 41:9)

Jesus cumpriu essa profecia quando foi traído por um dos do seu círculo íntimo de seguidores, seu discípulo Judas Iscariotes:

“E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes para lho entregar. E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.” (Marcos 14:10–11)

“E, quando estavam assentados a comer, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me. E eles começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um após outro: Sou eu? E outro disse: Sou eu? Mas ele, respondendo, disse-lhes: É um dos doze, que põe comigo a mão no prato.” (Marcos 14:18–20)

No século VI a.c, no Antigo Testamento, o profeta Zacarias (pertencente à coleção dos livros dos profetas introduzida por Jeremias na Tanach judaica) profetizou divinamente inspirado que um justo seria vendido por trinta moedas de prata (Zacarias 11:12–13) e Jesus foi vendido por trinta moedas de prata tal qual sabemos (Mateus 26:14–15).

Essas são apenas algumas das muitas profecias sobre o Messias de que dão conta os profetas e os salmistas no Antigo Testamento assim como as simbologias trazidas na lei cerimonial de Moisés, passada ao povo judeu, de forma que podemos dizer que o assunto central do Antigo Testamento é Jesus Cristo, sua expiação pelos nossos pecados, seu reino e sua justiça para todo aquele que Nele crê.

No Antigo Testamento também foi profetizado que Ele ressuscitaria:

“Pois não deixarás a minha alma na sepultura, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” (Salmos 16:10)

E Ele ressuscitou:

“Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galileia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.” (Mateus 28:5–7)

No Antigo Testamento também foi profetizado que Ele ascenderia ao Céu:

“Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.” (Salmos 68:18)

E Ele ascendeu:

“Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.” (Marcos 16:19)

“E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu. E, adorando-o eles, tornaram com grande júbilo para Jerusalém.” (Lucas 24:50–52)

Tudo isso mostra a concordância da Bíblia por completo de maneira que a unicidade de sua mensagem central atesta tanto a credibilidade do Velho Testamento enquanto Palavra de Deus, quanto a credibilidade de Jesus Cristo como Filho de Deus pois Ele mesmo é o cumprimento do Antigo Testamento e, por assim dizer, a personificação da própria Bíblia! Não é à toa que Ele é chamado de “A Palavra de Deus” em Apocalipse 19:13 e isso evidencia a relação íntima entre Jesus e a Bíblia de maneira a refutar a diferenciação de importância que alguns fazem entre o Antigo e o Novo Testamento ou entre Jesus e a Bíblia.

“E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, e em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas.” (Lucas 24:44–48)

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” (João 5:39)

 

Fonte: Quora

 

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