Pesquisadores explicam por que evangélicos do Brasil defendem Israel na
guerra com o Hamas
A guerra entre Israel e o Hamas se intensificou nas
últimas semanas e, desde outubro, cerca de 1,4 mil israelenses e mais de 8 mil
palestinos morreram.
Em entrevista ao podcast Mundioka, da Sputnik
Brasil, pesquisadores do conflito avaliam como a religião tem influenciado a
disputa e como setores da política e religião brasileiras se posicionam na
questão.
O professor de sociologia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), Michel Gherman, explica que o Hamas é um grupo de
origem religiosa, criado como uma espécie de "seção palestina da irmandade
muçulmana" e fortalecido como alternativa à autoridade nacional palestina,
sucedendo o Fatah.
"O Hamas se consolida de um grupo de ação
social em direção ao grupo militar, em direção ao grupo de ataques terroristas.
Não me parece possível analisar o que acontece hoje na Faixa de Gaza e na sua
relação com Israel sem passar pela questão da religião por conta do que o Hamas
é."
O pesquisador de antissemitismo da Universidade de
Jerusalém comenta que o conflito entre Israel e Palestina é historicamente
produzido por "perspectivas de nacionalismo distintas".
"O elemento de religião está presente por
conta da identidade do Hamas e também por conta de um perfil específico do
atual governo de Israel."
Para ele, a instrumentalização dos aspectos religiosos
ocorre, do lado israelense, principalmente da direita sionista — com
representantes fundamentalistas nos ministérios da Saúde, Segurança Pública e
Economia, por exemplo, além do próprio Benjamin Netanyahu.
Do lado palestino, para ele, o Hamas utiliza também
linguagens religiosas para "justificar práticas políticas e
específicas".
"Então, a gente está em uma fase onde dos dois
lados desse conflito você tem grupos que sequestraram tanto a nacionalidade
palestina quanto a judaica, utilizando referências de judaísmo e de islã para
justificar as suas atividades."
Ele acredita que a ideia de Jerusalém enquanto
terra prometida está baseada em teorias cristãs e não judaicas.
No entanto, os setores mais fundamentalistas
passaram a incorporar tais referências.
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Uso político da guerra Israel-Hamas
Do ponto de vista religioso, judeus e cristãos
aguardam pela volta do Messias no território de Jerusalém, segundo o
pesquisador de filosofia da religião da Universidade Federal de Juiz de Fora
(UFJF), Sergio Dusilek. No entanto, para ele, essa discussão acaba utilizada
como elemento de manipulação política.
Dusilek observa que o entendimento de que Jesus
voltaria à Jerusalém e que a cidade possui um grande apelo religioso tem origem
na do "pré-milenismo dispensacionalista", que teria "vários
furos e inconsistências", apesar de muito popular.
"Então, qualquer acontecimento que esteja
ligado ao Estado de Israel ou a Jerusalém, esse acontecimento dispararia,
segundo essa corrente, o relógio escatológico, o relógio, vamos dizer assim,
com muitas aspas, o relógio apocalíptico. Essa corrente não resiste a uma
análise mais criteriosa, mas é a mais popular."
Ele avalia que tal perspectiva é reforçada por
sionistas de extrema-direita e até pelo turismo em Israel.
Para o professor, é preciso estudar o contexto do
que foi escrito na Bíblia e entender que o Israel bíblico e o Estado moderno de
Israel são coisas diferentes. "Está escrito lá: orai pela paz em
Jerusalém. Então, [o evangélico] acha que literalmente é isso que tem que fazer."
"Ele não questiona se aquele texto foi escrito
para os judeus naquele contexto lá atrás. O que significaria isso hoje? Que
deveria ser orai pelos governantes do país?"
O professor cita algumas políticas israelenses como
a legalização do aborto e da maconha, ou o casamento entre pessoas do mesmo
gênero, por exemplo, que são pautas criticadas por parte dos grupos religiosos
ou de direita.
Doutor em ciência da religião pela UFJF, ele
acredita que o fundamentalismo seja "impositivo" e impede que haja
discussões.
"Ou você adentra nesta visão ou você é
execrado, você sofre a perseguição inquisitorial, você é banido, você é
exilado, seja lá o que for, há uma perseguição. O fundamentalismo é uma
ideologia política com verniz religioso. Tem fundamentalista tibetano, tem
fundamentalismo no islã, no judaísmo, no cristianismo, protestante e católico,
etc."
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Qual o motivo da guerra entre Israel e Hamas?
O grupo Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde
2007, não reconhece Israel como Estado e reinvidica o território para a Palestina,
que pede a suspensão de políticas de colonização e bloqueios na região.
Resolução de 1947, da Organização das Nações Unidas (ONU), determinava a
criação de dois Estados, mas apenas o judaico foi criado.
O professor Michel Gherman descreve massacres que
ocorreram entre 1921 e 1929 e que tiveram como lideranças fundamentalistas
islâmicos. "O Hamas é um movimento muito antissemita, desde muito antes de
ele existir. Há uma tradição antissemita do islã, desconsiderada pela maioria
dos grupos islâmicos, mas que na causa palestina se incorporou em momentos
muito específicos."
"Acho que seria equívoco dizer que o movimento
nacional palestino é antissemita e que a ascensão do movimento nacional
palestino fortalece o antissemitismo. O que eu acho que ocorre é que uma
narrativa antissemita típica do Hamas tem se consolidado. Eu acho, nesse
sentido, que a derrota do Hamas e o fortalecimento de um movimento nacional
palestino secular, a criação de um Estado palestino ao lado de Israel, pode
enfraquecer o antissemitismo."
Ele observa que o Brasil tem se atentado mais aos
conflitos no Oriente Médio, com o passar dos anos, e que as redes sociais
funcionam como um espaço onde muitas opiniões são produzidas, até mesmo de
forma pouco produtiva.
"Não dá para ignorar que tem um projeto de
direita evangélica de construção de um apoio a Israel imaginária, uma Israel
branca, religiosa, fundamentalista, ultracapitalista e ultraarmada."
Além disso, segundo ele, setores da esquerda também
se apropriam de determinados ideais do grupo Hamas, que em sua visão, não
condizem com a realidade.
Por fim, ele avalia que, apesar dos ataques do
Hamas terem sido extremamente violentos, não se comparam ao período do
Holocausto, que matou milhões de judeus.
"Eu acho que o Holocausto tem uma gramática
própria e que não se aproxima em nada do que está acontecendo em Gaza, apesar
disso não significar que o que está acontecendo em Gaza não seja terrível e uma
tragédia de proporções bíblicas, tal qual o que aconteceu no dia 7 de outubro
também é."
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Quem ocupava Israel antes dos judeus?
Os territórios de Israel e Palestina, ao longo dos
séculos, foram ocupados por diferentes grupos, impérios e nações, incluindo
judeus, assírios, babilônios, persas, macedônios, romanos e bizantinos, além
dos próprios árabes palestinos.
O professor Sérgio Dusilek destaca que, em várias
passagens do texto da Bíblia, há referência de que havia habitação neste
território.
"Essa disputa territorial sempre foi lida como
uma questão de mandato divino. É como se Deus estivesse dando uma orientação
para esses povos ocuparem aquele espaço. Em termos bíblicos, o judaísmo é
contado na descendência de Isaac, que é o filho de Sarah, e o islamismo é
contado na descendência de Ismael, que é filho de Hagar."
Ele explica que as diferentes religiões abordam
compreensões de "povos escolhidos de Deus", o que alimenta ainda mais
o "preconceito étnico-religioso", segundo ele, já que haveria uma
disputa para saber quem é o povo escolhido.
"Quando você olha a partir de Abraão, ele não
teve problema nem com Isaac, nem com Ismael. Quem pediu para fazer a separação
e a ruptura foi Sarah [...]. Se voltassem todo mundo para Abraão, que é esse
pai da fé comum aos três monoteísmos, não encontraria, na minha visão, motivo
para esse ranço mútuo. Em termos bíblicos, o judaísmo é contado na descendência
de Isaac, que é o filho de Sarah, e o islamismo é contado na descendência de
Ismael, que é filho de Hagar."
Desta forma, o professor ressalta o componente
religioso da guerra, já que a região foi "sacralizada" por três das
mais populares religiões monoteístas da humanidade — islamismo, judaísmo e
cristianismo.
Ø Fracasso do Ocidente em 'apelo unificado' por cessar-fogo em Gaza
impulsiona escalada regional
Embora vários grupos de resistência tenham
disparado contra alvos dos EUA e de Israel fora da crise israelo-palestina, uma
luta regional mais séria pode vir a se desenvolver à medida que Tel Aviv
continua a rejeitar as exigências de um cessar-fogo e segue atacando a Faixa de
Gaza, disseram especialistas à Sputnik.
Pela segunda vez desde que Israel declarou estar em
guerra com o Hamas, no início do mês passado, o grupo rebelde iemenita Ansar
Allah, mais conhecido como movimento houthi, lançou mísseis e drones contra
Israel na terça-feira (31), com vários projéteis sendo abatidos na altura da
cidade de Eilat, ao sul do país judeu. No entanto o general Yahya Saree,
porta-voz do grupo, afirmou que pelo menos um dos disparos atingiu o alvo.
Durante o seu conflito de oito anos com a coligação
liderada pelos sauditas no Iêmen, o Ansar Allah demonstrou a sua capacidade de
atacar alvos a centenas de quilômetros de distância usando mísseis balísticos e
drones kamikaze, incluindo instalações petrolíferas da Saudi Aramco que eram
defendidas por sistemas antiaéreos norte-americanos.
O ataque a Eilat é o mais recente de uma série de
incidentes que visam bases israelenses ou norte-americanas na região. Entre as
hostilidades com potencial de alastramento, há os ataques a tropas dos EUA na
Síria e no Iraque por milícias locais e as investidas trocadas entre Israel e o
Hezbollah ao longo da fronteira Israel-Líbano. Os israelenses também já
atingiram alvos no Líbano e na Síria.
O professor associado adjunto da Universidade
Georgetown, no Catar, Luciano Zaccara, também professor associado de pesquisa
em política do Golfo na Universidade do Catar, disse à Sputnik que a declaração
do Ansar Allah "ressalta" como o conflito entre Israel e o Hamas, que
governa a Faixa de Gaza, se tornou internacional.
"Essa evolução destaca a incapacidade dos
governos regionais e das potências internacionais de mediar, mesmo que seja um
cessar-fogo humanitário temporário, essencial para evitar mais devastação em
Gaza e garantir a libertação de reféns."
"Embora países como o Irã, o Catar e a Turquia
tenham tentado a mediação — como provado pelas duas visitas do [Hossein]
Amirabdollahian [ministro das Relações Exteriores iraniano] a Doha, para se
encontrar com [Ismail] Haniyeh [chefe do gabinete político do Hamas], e pelas
três visitas a Ancara, bem como pela comunicação direta entre [Ebrahim] Raisi
[presidente iraniano] e [Mohammed bin] Salman [príncipe herdeiro saudita] —, os
EUA, o Reino Unido e a União Europeia ainda não apresentaram um apelo unificado
para que Israel interrompa a sua ofensiva em Gaza, apesar das visitas do [Joe]
Biden [presidente dos EUA], da [Ursula] Von der Leyen [presidente da Comissão
Europeia] e do [Rishi] Sunak [primeiro-ministro do Reino Unido] a Tel
Aviv", disse ele.
"Dado esse cenário, as ameaças, especialmente
do Irã, relacionadas à mobilização do Eixo da Resistência […] estão se tornando
cada vez mais tangíveis, especialmente tendo-se em conta a aparente paralisia
dos Estados árabes em geral face à escalada das ações israelenses em
Gaza."
O escopo cada vez maior dos ataques "prejudica
diretamente os interesses de outros países que não Israel, incluindo os Estados
Unidos e a Arábia Saudita", disse à Sputnik o professor de estudos do
Oriente Médio na Universidade Ben-Gurion do Negev, em Israel, Yoram Meital.
Mehmet Rakipoglu, pesquisador de assuntos
internacionais no think tank Dimensions for Strategic Studies, com sede em
Londres, disse que para muitos grupos em toda a região, expressar apoio à
Palestina é "mais retórica". Ele observou, no entanto, que se Israel
"conseguir ganhos sérios na operação terrestre em Gaza", isso ainda
poderá ser suficiente para desencadear uma guerra regional.
A guerra começou no dia 7 de outubro, quando o
Hamas fez um ataque-surpresa com foguetes, em grande escala, que atingiu o
território de Israel. Além disso, militantes atravessaram a fronteira pela
região sul e provocaram milhares de mortes, além de sequestrar mais de 220
pessoas. Uma das regiões mais pobres do mundo, Gaza tem mais de 80% da
população na pobreza e sofre um bloqueio israelense por terra, ar e mar desde
2007.
Segundo dados recentes do Ministério da Saúde de
Gaza, mais de 8,5 mil pessoas perderam a vida na ofensiva de Israel — 63% delas
mulheres e crianças. Quase 3,5 mil crianças foram mortas, e pelo menos 6,3 mil
estão órfãs.
No final da semana passada, o primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou a abertura de uma "terceira
fase" da guerra: uma invasão terrestre da Faixa de Gaza por mais de 300
mil soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI), intensificando o bloqueio
contra Gaza.
Ø 'Israel está cometendo massacres bárbaros contra civis desarmados', diz
líder político do Hamas
Em pronunciamento divulgado nesta quarta-feira
(1º), Ismail Haniyeh alertou que reféns israelenses mantidos no enclave
enfrentam o mesmo risco de morte que os palestinos.
O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, acusou
Israel de promover um massacre na Faixa de Gaza para ocultar suas derrotas e
alertou que centenas de reféns israelenses e de outras nacionalidades, mantidos
em cativeiro no enclave, enfrentam o mesmo risco que os palestinos nos ataques
israelenses.
A declaração foi dada em um pronunciamento no qual
Haniyeh afirmou que "Israel está cometendo massacres bárbaros contra civis
desarmados. Sua vilania não os salvará de uma derrota retumbante".
Os comentários de Haniyeh foram feitos em resposta
ao ataque israelense ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de
Gaza.
Hoje (1º), o campo sofreu o segundo ataque
israelense consecutivo. Mais de 50 pessoas morreram no primeiro ataque ao campo
na terça-feira (31), e dezenas foram mortas no ataque seguinte. Segundo
Haniyeh, sete reféns israelenses, três dos quais com passaportes estrangeiros,
foram mortos no ataque ao campo de refugiados.
Haniyeh disse ainda que o Hamas alertou o governo
israelense sobre as suas políticas contenciosas antes do ataque do dia 7 de
outubro, apontando para a expansão dos assentamentos judeus na Cisjordânia e
para ataques a locais sagrados islâmicos, como a Mesquita de Al-Aqsa.
Ele disse que a turbulência na região não vai
cessar até que os palestinos "obtenham os seus direitos legítimos à
liberdade e independência".
Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde palestino
atualizou o número de mortos na ofensiva israelense na Faixa de Gaza e na
escalda de violência na Cisjordânia.
Segundo o Ministério, 8.730 palestinos morreram e
22 mil ficaram feridos em decorrência dos ataques de Israel na Faixa de Gaza.
Na Cisjordânia, foram 130 mortos e 2.100 feridos.
Ø ONU: ataques israelenses ao campo de refugiados de Jabalia podem ser
considerados crimes de guerra
Os ataques aéreos israelenses ao campo de
refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza, podem constituir crimes de guerra
devido ao elevado número de vítimas civis, declarou o Alto Comissariado das
Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) nesta quarta-feira (1º), nas
redes sociais.
"Dado o elevado número de vítimas civis e
[dada] a magnitude da destruição causada pelos ataques aéreos israelenses
contra o campo de refugiados de Jabalia, estamos seriamente preocupados que estes
sejam ataques desproporcionais, que possam constituir crimes de guerra",
diz o comunicado.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas
(ONU), Antônio Guterres, condenou em comunicado o assassinato de civis no
ataque levado a cabo por Israel contra o campo de refugiados localizado na
cidade palestina de Jabalia ontem (31).
No texto lido pelo porta-voz da ONU, Stéphane
Dujarric, Guterres afirmou estar "horrorizado" com a escalada de
violência e apelou às partes para que respeitem o direito internacional, que
condenou "nos termos mais duros qualquer assassinato de civis".
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram ter
atacado o campo de Jabalia na tentativa de liquidar um chefe do movimento
palestino Hamas e explicaram as mortes dos civis como uma "tragédia de
guerra".
A porta-voz do ACNUDH, Ravina Shamdasani, também
declarou que o bloqueio da Faixa de Gaza e o bombardeio de zonas densamente
povoadas por Israel são crimes de guerra.
De acordo com o Ministério do Interior do enclave,
pelo menos 50 pessoas morreram e centenas ficaram feridas no campo de
refugiados com os bombardeios.
O cerco e os ataques à Faixa de Gaza continuam.
Agora, as forças terrestres israelenses, com apoio aéreo e marítimo, romperam a
linha de frente da defesa do Hamas no norte do enclave, segundo o porta-voz das
Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari.
Ø Grupo do Iêmen diz que atacará Israel até que a guerra em Gaza chegue
ao fim
Usando mísseis balísticos e drones, movimento xiita
afirmou que é dever dos países islâmicos conduzir a luta contra a ocupação de
Gaza por Israel.
O movimento xiita Ansar Allah, dos houthis do
Iêmen, anunciou que continuará a atacar Israel até que o país pare a sua
agressão contra a Faixa de Gaza. O comunicado veio por meio do porta-voz militar
houthi, Yahya Saria, nesta quarta-feira (1º).
"Nas últimas horas, as Forças Armadas lançaram
um grande número de veículos aéreos não tripulados contra alvos nas profundezas
da Palestina ocupada". Todos os drones, observou o oficial,
"cumpriram seus objetivos".
"As Forças Armadas do Iêmen continuarão a
conduzir as suas operações militares em apoio ao povo palestino oprimido […],
em resposta aos apelos e às exigências do povo do Iêmen e de todos os povos do
mundo islâmico, até o fim da agressão israelense contra os nossos irmãos em
Gaza", completou Yahya.
Na terça-feira (31), Saria revelou que, desde a
escalada do conflito na Faixa de Gaza, os houthis atacaram Israel três vezes
com mísseis balísticos e drones carregados de explosivos.
Fonte: Sputnik Brasil
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