sábado, 8 de julho de 2023

Doenças típicas do inverno podem causar infarto; entenda

É só o tempo mudar para a rinite, a sinusite e outras inflamações aparecerem. As doenças respiratórias, comuns durante o inverno, afetam quase metade da população brasileira. O tempo frio e seco costuma agravar essas enfermidades, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como os infartos. O perigo é ainda maior para quem já passou dos 60 anos. 

De acordo com o cardiologista do Hcor (Hospital do Coração), Dr. Leopoldo Piegas, o quadro respiratório favorece a formação de coágulos sanguíneos, de inflamações, de alterações no fluxo do sangue e de toxinas que danificam os vasos. 

 “Com isso, ocorrem determinadas alterações agudas na parede da artéria coronária, responsável por irrigar o músculo cardíaco, que provocam a obstrução da passagem de sangue, levando ao infarto”, explica o médico.

Além disso, em temperaturas mais baixas ocorre um estreitamento do diâmetro das artérias, o que pode prejudicar o fluxo adequado de oxigênio ao coração. “Com o desequilíbrio, começa a acontecer um processo de morte do músculo cardíaco (necrose), que também pode resultar no infarto agudo do miocárdio”, completa Leopoldo.

Segundo o cardiologista, é importante ter ciência de que uma doença respiratória e o frio podem sim ocasionar um infarto. “Como o número de casos de gripe, por exemplo, cresce exponencialmente nessa época do ano, as complicações cardiovasculares acompanham essa curva e podem ser fatais para milhares de pessoas”, alerta.

·         Prevenção

Para prevenir que isso aconteça, é fundamental que todas as pessoas estejam com a vacinação antigripal em dia. Isso porque a imunização é capaz de reduzir o risco de sofrer um infarto em cerca de 30%, aponta o profissional.

Para aqueles que fazem parte de um grupo de risco mais suscetível (isto é, que possuem doença coronariana pré-existente, já sofreram infarto e/ou que têm mais de 60 anos), os cuidados devem ser redobrados. 

“Além da vacinação e da proteção contra o frio, com o devido acompanhamento com o cardiologista, pode ser necessário um ajuste na medicação, a fim de estabilizar as doenças e prevenir graves complicações nessa época fria do ano”, explica o especialista.

·         Sintomas de infarto

Leopoldo destaca ainda a importância de se manter atento aos sinais mais comuns de infarto. São eles:

  • Dor súbita no peito, que irradia para pescoço, costas, ombro e braço;
  • Falta de ar;
  • Suor frio;
  • Tontura e desmaio;
  • Náusea, falta de apetite e indigestão;
  • Fadiga repentina.

No caso de um ou mais sintomas, é preciso procurar um atendimento médico de urgência.

 

Ø  Tem pressão alta? Confira 5 hábitos que você deve evitar

 

A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão, a doença atinge 30% da população adulta brasileira. Esse alto número é um risco para a saúde pública, pois ela aumenta significativamente o risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames.

Para aqueles que sofrem de pressão alta, é essencial adotar um estilo de vida saudável e evitar certos hábitos que podem agravar a condição, como explica o médico e cardiologista Dr. Roberto Yano. 

 “A pressão alta é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Só no Brasil 400 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência da hipertensão arterial. Muito disso se deve aos maus hábitos de vida que os brasileiros no geral costumam ter”, adverte o médico. 

>>>> Hábitos que você deve evitar se tiver pressão alta

Pensando nisso, o especialista destaca 5 hábitos que você deve evitar se tiver pressão alta. Confira:

* 1. Consumo excessivo de sal. “O consumo excessivo de sal é um dos principais fatores que contribuem para a pressão alta. Isso porque o sódio presente no sal, quando em grandes quantidades, faz com que a pessoa retenha mais líquido, aumentando o volume sanguíneo e colocando mais pressão nas paredes das artérias. Portanto, é recomendado limitar o consumo de sal a menos de 5 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá rasa”, explica o Dr. Roberto Yano.

* 2. Tabagismo. “Fumar não apenas aumenta temporariamente a pressão arterial, mas também danifica as paredes dos vasos sanguíneos, tornando-os mais estreitos e rígidos. Além disso, o tabagismo está associado a um maior risco de doenças cardiovasculares e doenças pulmonares graves. Parar de fumar é essencial para controlar a pressão arterial e melhorar a saúde geral”, destaca.

* 3. Consumo excessivo de álcool. “O consumo excessivo de álcool pode levar a um aumento da pressão arterial. Beber em excesso também pode contribuir para a obesidade e o ganho de peso, outro fator de risco para a pressão alta”, aponta ocardiologista.

* 4. Estresse crônico. “O estresse crônico eleva a pressão arterial e contribui para o desenvolvimento da hipertensão. Encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como a prática regular de exercícios físicos, meditação, ou hobbies relaxantes, é essencial para controlar a pressão arterial”, alerta.
* 5. Sedentarismo. “A falta de atividade física regular está fortemente associada a um maior risco da ocorrência de pressão alta. Sendo assim, a prática de exercícios ajuda a fortalecer o coração e melhora nossos vasos sanguíneos, além de ajudar no controle do peso corporal”, aponta o profissional.

 

Fonte: Saúde em Dia

 

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