FBI
confirma documento que indica participação de Biden em esquema criminoso
O diretor do FBI, Christopher Wray, confirmou a
existência de um documento que indicaria que o então vice-presidente dos EUA
Joe Biden esteve envolvido em um "esquema criminoso de suborno" de um
estrangeiro ainda não identificado.
De acordo com o Washington Examiner, o chefe do FBI
reconheceu a existência do formulário FD-1023, que indica que o então
vice-presidente Biden participou de um plano criminoso.
Mesmo tendo provas, o chefe do FBI segue enfrentando
uma ação de desacato ao Congresso americano por sua recusa contínua em cumprir
uma intimação dos congressistas exigindo que o documento seja entregue ao
comitê liderado pelo Partido Republicano.
O deputado James Comer, presidente do Comitê de
Supervisão da Câmara, que está conduzindo uma investigação sobre os negócios de
Hunter Biden no exterior, adicionou que, se o FBI não entregar o documento
FD-1023 conforme exigido pela intimação, o Comitê de Supervisão da Câmara começará
os procedimentos de desacato ao Congresso.
Na última semana, Comer enviou uma carta a Wray,
ameaçando iniciar um processo por desacato se não cooperasse.
De acordo com fontes citadas pela CNN, o documento
em questão está relacionado com os arquivos que o ex-prefeito de Nova York,
Rudy Giuliani, forneceu ao Departamento de Justiça em 2020.
No início de maio, uma comissão do Congresso dos EUA
afirmou ter encontrado indícios de que a família Biden, seus parceiros e suas
empresas receberam mais de US$ 10 milhões (R$ 50,5 milhões) de cidadãos
estrangeiros e suas empresas.
·
Rússia flagra colaboração de inteligência da Apple
com governo dos EUA
O Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em
russo) da Rússia detectou um esquema de espionagem no país envolvendo a
colaboração do setor privado norte-americano com Washington.
A contrainteligência da Rússia desvendou uma
operação das agências de inteligência dos Estados Unidos para infectar milhares
de dispositivos iPhone com malware, incluindo os pertencentes a diplomatas
estrangeiros em Moscou, informou nesta quinta-feira (1º) o Serviço Federal de
Segurança (FSB, na sigla em russo) russo.
"Durante a verificação da segurança da
infraestrutura de telecomunicações da Rússia foram reveladas anomalias
específicas a usuários de telefones celulares da Apple e causadas por malware
até então desconhecido, que explora vulnerabilidades de software previstas pelo
fabricante", disse o comunicado.
Além de assinantes russos, também foram infectados
chips registrados em missões diplomáticas na Rússia, incluindo os de países da
OTAN, ex-repúblicas soviéticas, e também de Israel, Síria e China.
De acordo com o FSB, as informações obtidas indicam
uma estreita cooperação entre a norte-americana Apple e a comunidade de
inteligência dos EUA, em particular a Agência de Segurança Nacional (NSA, na
sigla em inglês) do país. Portanto, "a política de privacidade anunciada
pela empresa não é verdadeira".
A Apple fornece às agências de inteligência dos EUA
a possibilidade de monitorar qualquer pessoa de interesse da Casa Branca e de
seus próprios cidadãos, concluiu o FSB.
<< O Ministério das Relações Exteriores da
Rússia tirou as seguintes ilações em resposta ao caso:
# Nenhum país tem o direito de abusar de suas
capacidades tecnológicas em uma área tão sensível como o acesso aos dados
pessoais dos proprietários de smartphones;
# As agências de inteligência dos EUA têm usado
empresas de TI há décadas para coletar dados de internautas em grande escala
sem o conhecimento deles;
# Os EUA são um país que se coloca acima da lei, e
as evidências do padrão duplo desse país foram apresentadas repetidamente na
ONU;
# Convocar todas as partes interessadas para
estabelecer mecanismos regulatórios claros e justos na esfera digital que sejam
obrigatórios para todos os países e desenvolvedores de tecnologia da informação
e comunicação.
Ø Crise segue nos EUA: bancos 'problemáticos' passam de 4 para 43 em meio
ano
Os bancos norte-americanos identificados como
problemáticos multiplicaram-se dez vezes em um período de seis meses, informou
a Corporação Federal de Seguros de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês) em um
relatório trimestral.
De acordo com a instituição, os depósitos dos
clientes detidos por todos os credores do país também caíram, atingindo os
níveis mais baixos em 40 anos.
O perfil bancário trimestral é o primeiro publicado
pela FDIC após a falência de vários bancos registrada entre março e abril.
Embora o relatório mostre mais aspectos positivos do que negativos, o número de
bancos enumerados pela FDIC como potencialmente problemático indicou que era
necessário mais trabalho para garantir o sistema bancário dos EUA.
"Durante o trimestre, um banco abriu, um banco
se liquidou, um banco vendeu a maioria dos ativos e não apresentou um
relatório; dois bancos faliram e 31 instituições se fundiram com outras
instituições seguradas pela FDIC", detalha o documento.
"O número de bancos na lista aumentou em quatro
em relação ao trimestre anterior, refletindo o movimento dos bancos que entram
e saem da lista - 43 bancos", acrescenta.
Enquanto isso, os depósitos totais diminuíram US$
472 bilhões de dólares (R$ 2,38 trilhão), equivalentes a 2,5%, entre o quarto
trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023.
O sistema bancário dos EUA foi abalado por uma crise
de confiança no primeiro trimestre quando os clientes retiraram abruptamente os
seus depósitos em várias entidades financeiras, o que exigiu a assistência do
governo ou uma venda direta a um banco mais forte para manter operacionais as
instituições em causa.
O Fed disse que a crise se deveu à sua própria falta
de supervisão, bem como à insuficiência das salvaguardas nas instituições
financeiras.
Em 1º de maio, o Departamento de Proteção e Inovação
Financeira da Califórnia transferiu o First Republic Bank (FRB) para a
Corporação Federal de Seguro de Depósito, que aceitou a oferta da JP Morgan
Chase para comprar os depósitos e ativos do FRB.
Apesar das medidas tomadas pelos gigantes de Wall
Street e pelos reguladores governamentais, o banco com sede em São Francisco
afundou-se ainda mais. Inicialmente, o FRB assistiu ao colapso das suas ações
em março, após o espetacular colapso do Silicon Valley Bank (SVB) e do
Signature Bank.
Ø 'Não valem um centavo': embaixador russo qualifica palavras da Casa
Branca sobre ataques à Rússia
Anatoly Antonov, embaixador russo em Washington,
afirmou que as declarações públicas da Casa Branca de que os Estados Unidos não
apoiam os ataques ucranianos ao território da Rússia não valem um centavo.
"As declarações públicas da Casa Branca de que
aqui supostamente não apoiam as incursões das Forças Armadas ucranianas ao
coração da nossa Pátria não valem um centavo", disse Antonov.
Por sua vez, na quarta-feira (31), o coordenador de
comunicações estratégicas da Casa Branca, John Kirby, disse que os Estados
Unidos não encorajam a Ucrânia a atacar a Rússia e não querem ver o conflito
militar escalar.
Ao mesmo tempo, Kirby afirmou que Kiev tem o direito
de legítima defesa e apontou que cabe aos ucranianos decidir o que fazer com as
armas fabricadas nos Estados Unidos que estão recebendo.
Antonov, por outro lado, afirmou que o novo pacote
de assistência militar dos Estados Unidos à Ucrânia imediatamente após o ataque
de drones a Moscou e arrredores da capital, demonstra a indiferença americana
em relação aos crimes dos militares ucranianos.
"E isso acontece logo após a série de atos
terroristas cometidos [...] em Moscou e na região de Moscou. Em vez de chamar o
regime de Zelensky para prestar contas, Washington está demonstrando
indiferença em relação aos crimes dos fãs de Bandera", disse o diplomata,
comentando o novo pacote de assistência militar à Ucrânia.
O embaixador russo também acrescentou que considera
o novo pacote de ajuda, no valor de 300 milhões de dólares (R$1,51 trilhão),
que os EUA anunciaram na quarta-feira, "um bom combustível para o regime
podre de Kiev".
Nesta terça-feira (30) o Exército ucraniano atacou a
capital da Rússia com oito drones, todos foram destruídos, informou o
Ministério da Defesa da Rússia. No início da manhã na terça-feira, vários
prédios residenciais em Moscou foram danificados na sequência de um ataque de
drones, informou o prefeito da cidade, Sergei Sobyanin. O Ministério da Defesa
da Rússia afirmou se tratar de um ataque terrorista.
Além disso, a região de Belgorod foi repetidamente
bombardeada pela Ucrânia a partir de 24 de fevereiro de 2022. Desde 11 de
abril, em toda a região de Belgorod está em vigor o nível elevado (amarelo) de
perigo terrorista.
Ø EUA suspendem troca de dados sobre armas com a Rússia no âmbito do
Tratado Novo START
O Departamento de Estado chamou a ação de
contramedidas introduzidas de forma "totalmente consistentes com o direito
internacional", enfatizando sua "natureza proporcional e
reversível".
Nesta quinta-feira (1º), o Departamento de Estado
dos Estados Unidos anunciou que Washington parou de facilitar as inspeções do
Novo START em seu território revogando vistos emitidos para inspetores russos.
"A partir de 1º de junho de 2023, os EUA se
recusaram a notificar a Rússia conforme exigido pelo tratado, inclusive
fornecendo atualizações sobre o status ou localização de armas cobertas pelo
tratado, como mísseis e lançadores", disse o comunicado.
Ao mesmo tempo, o departamento indicou que o governo
norte-americano "está se abstendo de facilitar as atividades de inspeção
do Tratado Novo START em seu território, especificamente revogando os vistos
existentes emitidos para inspetores russos e membros da tripulação aérea,
negando pedidos pendentes para tais vistos e revogando os números de autorizações
diplomáticas permanentes emitidos para aviões russos de inspeção do
tratado".
"O direito internacional permite a
possibilidade de usar tais medidas para induzir outro Estado a retornar ao
cumprimento de suas obrigações internacionais", disse o comunicado.
Em fevereiro, Moscou anunciou a suspensão de sua
participação no Novo START, assinado por Rússia e Estados Unidos em 2010 e que
previa inspeções mútuas das instalações nucleares estratégicas dos dois países.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse em seu
discurso anual ao parlamento russo na época que Washington exigiu que Moscou
cumprisse incondicionalmente suas obrigações sob o tratado, embora fosse
arbitrária sobre suas próprias obrigações.
Ø Forças ucranianas usam farsa sobre sequestro de crianças pela Rússia como
provocação, segundo fonte
As forças ucranianas, com a ajuda de voluntários da
fundação Save Ukraine (Salve Ucrânia), estão preparando uma nova provocação
informativa sobre uma suposta "remoção forçada de crianças para a
Rússia", informou uma fonte da polícia russa à Sputnik.
A fonte afirmou que as crianças evacuadas de Kherson
em outubro de 2022 e seus pais, ao retornarem a Kiev, devem dar entrevistas que
serão usadas em uma campanha de propaganda antirrussa.
Anteriormente, uma ucraniana, Olga Gurulya, foi
detida em Moscou após chegar à Rússia para realizar tarefas da fundação Save
Ukraine ligada às forças ucranianas, para levar os órfãos das novas regiões da
Rússia para o exterior.
No vídeo, disponibilizado à Sputnik, ela admite que
teve que tirar a custódia das crianças de Genichesk, controlada pelos russos da
região de Kherson, que ela nem ao menos conhecia, e levá-las para Kiev, e
depois para a Alemanha.
"Outro ataque de informação contra a Rússia
está sendo preparado sob o controle dos serviços especiais ucranianos. Mulheres
cujos filhos estão no território russo após serem evacuados de Kherson em
outubro de 2022 foram organizadas e financiadas para vir à Rússia com a
condição de que devem dar entrevistas ao retornar com seus filhos ao território
ucraniano. Está claro que a entrevista será organizada pela Save Ukraine e
pelas forças ucranianas. As mulheres foram usadas com o principal objetivo de
denegrir a Rússia usando o tema 'sequestro de crianças', que foi alimentado por
subsídios ocidentais", afirmou a fonte.
Segundo a fonte, sete mulheres chegaram à Rússia
vindas da Ucrânia.
A Sputnik tem uma gravação em vídeo de uma conversa
com uma das mulheres, Tatiana Bodak, mãe de um aluno menor de idade de um
colégio de Kherson, evacuado em outubro de 2022, que em breve completará 18
anos, e está em idade de recrutamento, e na Ucrânia, os recrutas participam das
hostilidades.
Bodak disse que após a chegada das tropas
ucranianas, ela foi levada de Kherson para a região de Khemelnitskaya, onde foi
contatada por um funcionário das forças ucranianas e do Ministério Público da
Ucrânia, e informada de que seu filho estava na lista internacional de
procurados.
"Eles disseram que quando as forças ucranianas
retornaram a Kherson, começaram imediatamente [as buscas] em instituições
educacionais e que vários documentos foram retirados do colégio naval. E devido
ao fato de a criança estar registrada no colégio naval ucraniano, eles a
colocaram na lista de procurados. Disseram que meu filho estava na lista
internacional de procurados, nunca imaginei isso, pois não escrevi em lugar
algum, não liguei e sabia onde meu filho estava e que ele estava bem",
afirmou Bodak.
Segundo Bodak, ela queria levar seu filho para uma
reunião familiar, mas devido a questões burocráticas, não obteve o passaporte.
Depois que sua filha mais velha postou nas redes sociais um apelo para ajudar a
mãe a conseguir um passaporte, os funcionários da Save Ukraine a abordaram e
logo entregaram o passaporte. A equipe também se ofereceu para ajudar a
organizar uma viagem pela Polônia e por Belarus até a Rússia, pagando todas as
despesas, mas com uma condição, dar uma entrevista após retornar ao território
ucraniano.
"A criança deveria dar uma entrevista, foi o
que eles falaram. Não sei de mais nada, talvez estejam preparando surpresas,
que vou apenas ficar bem. A única condição é que a criança volte e dê uma
entrevista", afirmou.
A mulher observou que o filho tem 17 anos, em seis
meses atingirá a idade de recrutamento, e os funcionários da fundação, que
insistem sobre a necessidade de seu retorno, sabem disso.
"Já pensei se devo ou não o mandar para a
Ucrânia, pois já estou ficando com receio", afirmou ela, adicionando que
pretende fazer uma pausa, ir com o filho para a casa da irmã em Voronezh, para
que o filho possa continuar seus estudos no colégio naval na Rússia no próximo
ano letivo.
Fonte: Sputnik Brasil
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