sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O NOME QUE PODERÁ VIRAR O JOGO


A Bahia de forma antecipada já começa respirar a sucessão para o governo do Estado em 2010 e, apesar das tiradas de que o baiano é um povo descansado e folgado, me parece ser o primeiro a sair na frente nesta questão, pois desconheço, pelo menos não temos lido em qualquer jornal ou revista de circulação nacional, outro Estado que já se respire e discuta tão fortemente 2010 como na nossa Bahia.
Queira os partidos e os nossos políticos ou não, mas os principais nomes já estão colocados no tabuleiro sucessório e é sobre estes nomes que pretendemos divagar um pouco, como forma até de tentar contribuir para aumentar o clima das avaliações até agora levantadas.
A primeira peça e até uma candidatura natural por ser o governador, é a de Jaques Wagner, até porque está com a máquina e a caneta na mão, portanto levaria até uma "pequena vantagem" sobre os demais, cuja vantagem é logo desfeita diante de uma administração reconhecidamente fraca e infantil, formada por uma equipe que não disse para que veio, onde o forte é a propaganda, porém ações efetivas para a população não é sentida. É o tipo da divulgação que logo que passa cai no esquecimento, pois ninguem sabe, viu ou sentiu.
Tendo formado uma equipe ineficiente em quase todos os setores, exceção apenas para a Saúde, Cultura e Turismo e só, os demais apenas se preocuparam em desestrusturar o pouco que tinha de bom, como o caso da Fazenda, do Planejamento, da Administração, não falo na Educação porque esta nunca foi prioridade, na área Social, na Segurança Pública, enfim em todas as áreas, sem contar na Secretaria de Relações Interinstitucionais, cujo titular desde que assumiu se preocupou em asfaltar a sua candidatura a Deputado Federal, cooptando políticos e lideranças para o seu projeto pessoal e não para o bem da administração pública ou da Bahia.
Assim está a Bahia, nas mãos de uma equipe convocada que não sabem o que estão fazendo e sem qualquer compromisso com o bem estar da população e como prova desta situação de incompetência está aí a crise econômica do Estado, que diante da crise mundial por falta de competência é o Estado que mais tem sofrido. Alguém conhece outro Estado pior que o nosso diante da atual crise?
O segundo nome também esperado e natural, é o do ex-governador Paulo Souto pela coligação DEM/PSDB e partidos satélites, cujo retorno ao comando do Estado é visto por aqueles que conhecem os seus métodos administrativos, como o retorno a um passado de opressão, a volta do atraso, da perseguição ao funcionalismo público e dos movimentos sociais e aqueles que não comungam com os seus métodos, com um modelo administrativo voltado para o bem estar unicamente das elites, sem trazer qualquer avanço para os movimentos sociais e para a sociedade como um todo.
O terceiro candidato, é o Ministro Gedel Vieira Lima, pelo PMDB cujo partido hoje é o "dono" na Bahia e que deu os primeiros passos políticos nos braços da antiga Arena e encaminhado pelo falecido ACM, de quem seu pai sempre foi liderado, chegando a ser secretário de Estado. Portanto, é um político com o mesmo perfil daqueles que hoje se encontram no DEM e PSDB, onde acredita que a política deve ser feita unicamente com o dinheiro e o chicote na mão, utilizando-se dos bens públicos para cooptar seguidores. O rompimento do Ministro com o Governador Jaques Wagner era esperado há muito tempo, desde que patrocinado pelo governador, alçou a cadeira de ministro e a mosca azul o picou.
Assim, diante deste tabuleiro que aí se apresenta e sem querer ser Madame Beatriz, podemos antever que mesmo com muitas dificuldades a reeleição do governador poderá ser obtida, que dos males nos parece o menor, apesar do governo desastroso, com uma equipe incompetente e inábil.
Mas como nem tudo são flores, há um nome que ainda não foi colaborado neste tabuleiro, que se colocado, mudará completamente o quadro sucessório, pois é um nome leve, querido pelo povo do interior, adorado pelo funcionalismo publico e que não tem nada a perder, pois o seu mandato só encerrará em 2014. Estou falando do Senador João Durval Carneiro.
Este seria um nome de fácil trânsito, leve de carregar e esta nossa afirmativa pode ser comprovada, bastando nos reportarmos a eleição de 2006, quando foram buscar João Durval lá do fundo do baú e este demonstrando o quanto era ainda conhecido e respeitado pelo povo baiano, obteve para senador mais votos que Jaques Wagner para governador.
Além do mais seria uma prova de quanto o atual governo é ingrato, pois se hoje ele está no poder deveria agradecer a João Durval que o levou a ser conhecido em locais que sequer alguem sabia quem era Wagner e ao funcionalismo público, que confiando na presença de João Durval se uniram em torno do nome do atual governador, sonhando ter um tratamento se não igual ao dado por João Durval mas pelo menos com mais respeito do dado pelos governos do DEM. Infelizmente após eleito, o atual governador nada fez para retribuir ou demonstrar a sua gratidão, fez exatamente o contrário, virou as costas para aqueles que mais o ajudaram.
Imagine a situação que ficaria o atual Governador, candidato a reeleição, sem um senador da Bahia em seu palanque e o que seria pior, o único Senador que poderia apoiá-lo e que esteve junto na primeira caminhada agora é seu adversário. Como o povão reagiria, este mesmo povo que adora João Durval?
Portanto, o Senador João Durval Carneiro é a peça que está faltando entrar em jogo e com ele em campo com certeza muita gente repensaria os apoios prometidos hoje, pois todos sabem o quanto o senador é respeitado e querido nesta Bahia afora.

2 comentários:

  1. Prezado Francklin,

    Espero, em primeiro lugar que independente de quem sejam os candidatos, não lhes falte no mínimo compromisso com o povo, o que temos sentido falta na política há muito tempo.
    E em segundo, que a população tenha a capacidade de escolher um governo preocupado com todos os segmentos sociais e comprometido com o bem estar da população.

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  2. Oi Francklin,
    Não podemos esquecer do excelente trabalho que vem sendo realizado pela Secti na presença do profº Ildes e, além do mais, a historia da Bahia NUNCA registrou o que hoje se visualiza: abertura aos movimentos sociais caracterizando este mandato com um forte cunho de inclusão social. Isto eu nunca vi aqui por estas bandas... Não poderia deixar de falar...Um abraço!
    Helimara Brasileiro

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