Quais são as 17 habilidades socioemocionais
mais buscadas por empregadores (e como aprimorá-las)
As empresas sempre
buscam pessoas que, além de possuir competências técnicas e profissionais,
tenham também habilidades socioemocionais que são desenvolvidas ao longo da
vida, as chamadas soft skills, em inglês.
São vários atributos
pessoais que facilitam a colaboração e o relacionamento com os demais. Esses
atributos estão intimamente relacionados ao comportamento humano e à
inteligência emocional, o que permite que executivos, líderes ou
administradores de empresas gerenciem suas próprias emoções e influenciem
positivamente as pessoas, evitando ser um líder que pode ofuscar o desempenho
profissional.
Estas competências são
difíceis de medir, mas o seu impacto e benefícios são reais nas empresas.
Afinal de contas, o
mundo empresarial está sujeito a constantes mudanças e à necessidade de
adaptação ao que o mercado exige.
<><> Soft
skills e a busca por empregos
Para descobrir o que
empregadores querem em termos de competências interpessoais, nós analisamos
plataformas como Linkedin, Even, OCC, Computrabajo e o governo do México.
Segundo a nossa
análise, estas são as que mais se repetiram nas ofertas de emprego na área
empresarial:
• Liderança. Saber direcionar um grupo de
maneira positiva.
• Inteligência emocional. Conseguir
conhecer pessoas e interagir com elas para melhorar seu relacionamento e
habilidades de comunicação.
• Pensamento crítico e estratégico. Argumentar
criticamente as decisões que são tomadas para conduzir a empresa a um plano
estratégico.
• Criatividade e inovação. Inovar e ser
criativo nos processos de melhoria contínua.
• Ética profissional. Reflexo do
comportamento, princípios e integridade da pessoa.
• Comunicação eficaz. Transmitir ideias e
conhecimentos de forma clara e simples, podendo ser verbal ou escrita.
• Trabalho em equipe. Disposição para
trabalhar com um grupo de pessoas para alcançar um objetivo comum.
• Resolução de problemas ou conflitos.
Saber analisar e avaliar soluções para imprevistos de forma organizada e
metódica.
• Adaptabilidade. Você deve ser uma pessoa
flexível e receptiva para se ajustar efetivamente a novas circunstâncias.
• Gerenciamento de tempo. Saber organizar
o tempo de forma eficiente usando ferramentas ao planejar e maximizar a
produtividade do negócio.
• Negociação. É a capacidade de chegar a
um acordo mútuo entre duas partes sobre questões de interesses divergentes para
obter benefícios comuns.
• Empatia. Capacidade de compreender e
responder às exigências das equipes de trabalho e do mercado
• Orientação ao cliente. Focar nas
necessidades e expectativas dos clientes, criando valor agregado aos produtos.
• Cumprimento de metas. Capacidade de
atingir metas de acordo com o planejamento, execução e monitoramento de ações
estratégicas.
• Mentoria e coaching. Capacidade de
orientar e aconselhar pessoas com menos experiência a melhorar seu desempenho
na superação de obstáculos.
• Proatividade. Saber antecipar problemas
ou necessidades e tomar a iniciativa de agir e gerar mudanças imprevistas
assumindo um papel ativo.
• Responsabilidade e honestidade. Cumprir
as obrigações e deveres atribuídos de forma transparente, sincera, íntegra e
sem erros.
<><> É
possível demonstrar essas habilidades?
Por décadas, a
qualificação técnica e o conhecimento específico de uma área eram considerados
pilares importantes na contratação de pessoal. Essas habilidades são
demonstráveis com diplomas universitários, cartas de recomendação e
experiências de trabalho anteriores.
Mas como podemos
demonstrar as nossas competências interpessoais e como os empregadores
conseguem verificar isso? Especialistas recomendam realizar um autodiagnóstico
para nos conhecermos melhor. Mesmo os recrutadores também podem utilizar este
tipo de diagnóstico para avaliar as soft skills de seus candidatos.
<><> Como
melhorar as soft skills
Para fortalecer ou
desenvolver essas habilidades, é importante continuar se atualizando
constantemente, participando de workshops, seminários, treinamentos,
desenvolvendo o pensamento crítico — realizando uma análise de
autoconhecimento, em constante feedback para o crescimento pessoal e
profissional.
Terminamos com algumas
palavras do especialista americano Stephen R. Covey:
“As soft skills são a
verdadeira diferença entre um profissional competente e um líder excepcional.
Ao desenvolver estas competências, nos conectamos com outras pessoas em um
nível mais profundo e autêntico, permitindo influenciar positivamente os outros
e alcançar resultados excepcionais em qualquer ambiente de trabalho.”
• Longevidade: Visão sobre os 50 mais está
se tornando positiva, mostra pesquisa
Escrever sobre o
envelhecimento, frequentemente, significa dar notícias nem sempre agradáveis,
mas esta é, com certeza, positiva. Uma nova pesquisa da Associação dos
Aposentados dos Estados Unidos (AARP, em inglês) mostra uma melhora substancial
em como os adultos mais velhos são apresentados no marketing e na mídia
on-line, em comparação com levantamento realizado em 2018.
Os 50 mais passaram a
ser retratados de forma ativa – malhando na academia, lidando com tecnologia,
usando roupas que estão na moda – e imagens que os associam a hospitais ou
comunidades de aposentados têm minguado. Um exemplo: o percentual de maduros ostentando
celulares e outros dispositivos eletrônicos subiu de 4% para 33%. Embora
estejamos longe do fim do preconceito, esse é um bom indicativo de que os
estereótipos vêm sendo rejeitados.
As imagens pouco
lisonjeiras também estão em declínio: eram 28%, em 2018, e agora são 10%. A
AARP analisou cerca de mil fotos e 500 vídeos com pessoas desse grupo –
excluindo as de conteúdo político – postados em sites de notícias e redes
sociais por marcas e influenciadores com pelo menos dois milhões de seguidores.
O estudo revela que
80% das imagens apresentam “coroas” com roupas estilosas (na pesquisa anterior,
eram 47%). O progresso pode ser resultado do trabalho da Association of
Advertising Agencies, fundação que promove a diversidade na publicidade. No
entanto, é provável que o tamanho do mercado prateado seja responsável pela
mudança: a população 50 mais já respondia por metade do consumo global em 2020
e, em 2050, chegará a 60%.
O copo está meio
cheio, mas há muito o que fazer. Em outro levantamento da entidade, 67% dos
entrevistados concordavam com a afirmação: “gostaria que os anúncios trouxessem
imagens realistas das pessoas da minha idade”. Além disso, um em cada cinco
afirmou que tinha decidido abandonar marcas que se valiam de estereótipos em
anúncios. O estudo incluiu ainda algumas sugestões: retratar os 50 mais no
ambiente de trabalho, uma vez que eles representam um terço da mão de obra; em
situações familiares, interagindo com os netos; e enfrentando desafios de
mobilidade, ou seja, fazendo suas atividades com o auxílio de bengalas e
cadeiras de roda – nos EUA, 12% dos que estão nessa faixa etária usam algum
tipo de tecnologia assistiva (como são chamados tais produtos).
Fonte: Por Sergio
Franco Casillas, Claudia Islas Torres, Cristina Lizbeth Delgado Richarte, para
The Conversation/g1
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