FASCISMO BOLSONARISTA: Carlos Bolsonaro
destila transfobia por boxeadora argelina e toma invertida histórica
Incitador contumaz de
violência contra a população LGBTQIAPN+, Carlos Bolsonaro (PL-RJ) bem que
tentou tirar proveito político ao pegar carona na fake News sobre a boxeadora
argelina Imane Khelif destilando transfobia na rede X.
No entanto, o filho
"02" de Jair Bolsonaro tomou uma invertida histórica assim que fez a
publicação na tarde desta quinta-feira (1º) incitando ódio transfóbico na horda
extremista.
O vereador classificou
como "ditos 'trans'" o que interpretou como "caso de homens
competindo em categorias femininas".
O desfile de termos
chulos ainda fala em "palhaçada", "absurdos como a ideologia de
gênero" - algo que simplesmente inexiste a não ser na cabeça doentia dos
ultraconservadores -, "horda de ensandecidos" e "aberrações".
"Uma mulher que
se preparou a vida todo para o ápice de todo atleta é confrontada a enfrentar
um homem justamente num esporte que a força é absurdamente fundamental, onde
estão as feministas que não dão um pio contra isso? No meu convívio social já repeti
seguidas vezes, não há mais espaço racional para pessoas que concordam com
aberrações tipo esta, somente o isolamento e a ignorância podem retomar o rumo
correto a ser seguido", escreveu.
• Fake News
No entanto, Carlos
somente repetiu a fake News que circula nas redes fascistas. A argelina Imane
Khelif é uma mulher. Ela nasceu e foi criada como mulher.
Ela foi reprovada em
testes de gênero. Segundo o The Guardian, Khelif foi "desclassificada
poucas horas antes de seu confronto pela medalha de ouro contra Yang Liu no
Campeonato Mundial de 2023 em Nova Delhi, na Índia, depois que seus níveis
elevados de testosterona não atenderam aos critérios de elegibilidade".
A fake News aumenta
porque a adversária, a italiana Angela Carini afirmou que p abandono da luta
não tem nada a ver com a situação envolvendo Khelif.
"Entrei no ringue
e tentei lutar. Eu queria vencer. Recebi dois golpes no nariz e não conseguia
respirar mais, estava doendo muito", afirmou.
"Eu não perdi
hoje, apenas fiz meu trabalho como lutadora. Entrei no ringue, lutei e não
consegui. Saio de cabeça erguida e com o coração partido. Sempre fui muito
instintiva. Quando sinto que algo não está certo, não é desistir, é ter a
maturidade de parar", emendou a italiana.
Já Carlos Bolsonaro
teve que engolir uma invertida histórica na rede logo após publicar o post
transfóbico.
"Demorou muito.
Já foi explicado que ela é mulher mesmo. Porém foi reprovada em teste de
gênero", comentou um dos seguidores na publicação.
• Bolsonaro usa imagem de Rayssa Leal em
publicação fisiológica sobre "comunismo"
Para causar pânico na
horda de seguidores com discursos e publicações fisiológicas, Jair Bolsonaro
(PL) não tem limites. Principalmente quando o tema é o "fantasma" do
comunismo, alimentado há décadas pela mídia liberal e propagado pela ultradireita
neofascista.
Nesta quinta-feira
(1º), o perfil oficial do ex-presidente, administrado pelo filho Carlos
Bolsonaro (PL-RJ), usou a imagem da skatista Rayssa Leal, medalha de bronze nas
Olimpíadas de Paris, para "pregar" contra o comunismo nas redes.
"O problema dos
progressistas com o Cristianismo é o sistema de valores que este último ensina,
um grande obstáculo ao avanço do comunismo", bradou em um texto confuso,
ao estilo de Carlos Bolsonaro.
Na imagem que ilustra
a publicação, a skatista de 16 anos aparece de braços abertos em foto com a
legenda: "Rayssa Leal pode ser punida após mandar mensagem religiosa em
libras, o que é considerado proibido".
Acontece que a punição
de Rayssa não tem absolutamente nada a ver com "perseguição"
religiosa. Muito menos com comunismo - a França é presidida por Emmanuel
Macron, de centro-direita, que inclusive se recusa a passar o governo para a
Nova Frente Popular, aliança de esquerda que venceu as eleições.
Rayssa pode ser punida
pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) apenas por - usando um termo
bolsonarista - não jogar dentro das "quatro linhas da Constituição"
dos Jogos Olímpicos.
O artigo 50 da Carta
Olímpica, que define as principais regras gerais da competição, afirma que
“nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial é
permitida em quaisquer locais, instalações ou outras áreas olímpicas”.
A regra é clara: como
há muitos países, com diversas religiões, o comitê proíbe esse tipo de
manifestação até menos para não soar como ofensa ou ser usada em ataques - como
é feito na política, por exemplo.
Rayssa recebeu apenas
uma repreensão do COI pelo gesto e segue com a medalha de bronze, sem nem mesmo
tocar no assunto.
No entanto, Bolsonaro
quer usar a skatista de 16 anos em seu discurso fisiológico ilusório para
ceivar o ódio e a discórdia - que nada tem a ver com religião - entre seus
aliados extremistas.
• Orcrim Bolsonarista: "Pré-candidato
do Bolsonaro" invade sede de sindicato e agride professoras
Autoproclamado
"pré-candidato do Bolsonaro" nas redes, o influenciador digital
Kleber Ribeiro Galvão de Souza, de 24 anos, e seu comparsa, Bruno Henrique
Barbosa Gomes, de 25 anos, invadiram a subsede do Sindicato dos Professores, a
Apeoesp, em Guarulhos na última terça-feira (30) e agrediram ao menos três
professoras que trabalham na instituição.
Uma das funcionárias
agredidas, Magali teve que ser socorrida e levada ao hospital. Segundo vereador
Edmilson Souza (PSOL), que é professor, ela teve um princípio de infarto.
"Pressão 25 por
12. É a irresponsabilidade dessas pessoas que são movidas pelo ódio aqui na
cidade de Guarulhos. Tudo isso porque nosso sindicato está numa luta grande
contra os absurdos do governo Tarcísio [Gomes de Freitas]", afirmou o
vereador em vídeo no X.
Nas redes, Souza
afirma que invadiu a sede por causa de um folheto distribuído pelo sindicato
que "compara o bolsonarismo com o fascismo" e o racismo.
Dando chiliques e
sobre gritos de que não é racista, o bolsonarista invadiu o sindicato, sendo
filmado pelo comparsa, para tentar fazer um vídeo de lacração para publicar nas
redes.
"É isso que vocês
estão ensinando?", gritava o rapaz com o folheto na mão.
Diante da resistência
das professoras, que tentaram barrar a invasão, Souza passou a agredir
verbalmente e chega a pegar uma delas pela camisa.
Nas redes, o
bolsonarista se vitimizou e disse que foi ele quem foi agredido pelas mulheres.
O boletim de
ocorrência, que a Fórum teve acesso, diz ainda que, segundo as professoras, os
dois bolsonaristas chegaram a quebrar o portão da subsede.
A Apeoesp avalia
medidas judiciais contra os bolsonaristas invasores.
• POLÊMICA NA IGREJA: Pastor que disse
“deus fod** vocês” pede perdão por abusos emocionais
A Igreja One, liderada
pelo pastor Alessandro Villas Boas, vem enfrentando uma crise após uma série de
denúncias de abusos emocionais cometidos contra seus pastores. Em resposta,
Villas Boas e membros do presbitério da igreja fizeram um pedido público de
perdão através de um vídeo recentemente divulgado em suas redes sociais
As denúncias ganharam
força nos últimos dias, com vítimas compartilhando seus relatos, gerando uma
onda de apoio e críticas. Em sua declaração, Villas Boas reconheceu as falhas
da igreja, afirmando: "Desde janeiro de 2024, recebemos relatos de pessoas
que foram machucadas ou sofreram abuso emocional e espiritual na nossa igreja.
Isso nos machucou muito e pedimos perdão."
O pastor destacou que
a Igreja One está passando por um processo de "alinhamento e
conserto" para lidar com os erros cometidos. Ele ressaltou que a
disciplina aplicada aos líderes não tem caráter punitivo, mas visa à redenção e
correção. "Nossa postura foi aplicar as escrituras da melhor maneira
possível, trazendo clareza doutrinária e propondo mudanças e disciplinas
necessárias", explicou.
Além disso, Villas
Boas mencionou que alguns líderes foram afastados de suas funções e que a
igreja está buscando auxílio externo da rede Tikkun Brasil para conduzir o
processo de restauração. A Rede Tikkun se apresenta em seu site como tendo “uma
visão dupla: para Israel e para as nações. Somos uma família global, lutando
pela visão de Atos 1:8 e 3:19-21 de reavivamento e restauração desde Jerusalém,
Judéia, Samaria até os confins da terra e de volta a Israel. Procuramos fazer
parceria com crentes de todo o mundo para esse fim. (...) Sua Oliveira é
composta de Israel e das nações, e quando nos reunirmos em Yeshua, a bênção
seguirá.?”
O pedido de desculpas
público foi recebido com opiniões divididas. Enquanto alguns elogiaram a
atitude de reconhecimento dos erros, outros criticaram a aparente falta de
emoção e sinceridade nas palavras de Villas Boas, argumentando que as ações da
igreja deveriam ter sido mais proativas para evitar os abusos.
Como parte do
processo, a igreja decidiu manter o salário dos líderes afastados durante o
período de disciplina, uma medida que, segundo Villas Boas, visa atender às
necessidades dos envolvidos e facilitar a restauração.
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Polêmica e Controvérsias na Igreja One: Ex-membros Revelam Abusos e Controle
A frase polêmica
proferida por Alessandro, "Desculpa a palavra, mas vocês vão andar comigo,
Deus fod** vocês", causou choque entre os fiéis e reverberou na comunidade
evangélica. Embora tenha surpreendido muitos, ex-membros da igreja One afirmam
que essa linguagem e comportamento são comuns dentro da congregação.
Em um depoimento
extenso, um casal que optou por permanecer anônimo revelou o que seria a
verdadeira realidade nos bastidores da igreja. "Esse é o verdadeiro
Alessandro", afirmou um dos ex-membros. Eles relataram que a igreja exerce
um controle rigoroso sobre os membros, incentivando-os a se afastarem de suas
famílias biológicas e a se dedicarem exclusivamente à comunidade. A pressão
para estar sempre próximo da liderança é intensa. “Se você não se mudar para
perto da igreja, você é removido dos ministérios até cumprir a 'vontade de
Deus'”, relatou um dos entrevistados.
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Cultura de Honra
A chamada
"cultura da honra" na igreja One tem sido motivo de controvérsia.
Membros são incentivados a oferecer "sementes" – doações financeiras
e presentes caros – aos líderes, com a promessa de receber bênçãos em troca.
“As pessoas são ensinadas a oferecer o que têm de melhor para quem desejam se
aproximar ou obter algo em troca”, denunciou um ex-líder da igreja.
Uma ex-membro grávida,
que passava por dificuldades financeiras, solicitou ajuda à igreja, mas recebeu
apenas R$ 10. Enquanto isso, grupos de WhatsApp eram criados para arrecadar
dinheiro para comprar presentes caros para os líderes, como roupas de grife e
iPhones. “Minha amiga pediu ajuda com alimentos e foi negada, mas sempre havia
vaquinhas para comprar itens luxuosos para os líderes”, afirmou outro depoente.
As consequências dos
abusos emocionais relatados são profundas. Muitos ex-membros falam sobre
traumas, crises de ansiedade e dificuldades em confiar em líderes religiosos
após deixarem a igreja One. “Eu entrei em crises de pânico, hoje não consigo
falar com um pastor sem passar mal”, desabafou uma ex-membro.
No “pedido de perdão”
postado no instagram da Igreja One, há vários relatos de pessoas que se
sentiram abusadas emocional e espiritualmente durante o tempo em que
frequentaram a congregação dirigida por Alessandro Villas Boas.
• Danillo Netto: quem é o padre
bolsonarista que dirigiu bêbado e tentou subornar PMs
O padre goiano e
bolsonarista Danillo Joaquim Costa Netto, conhecido por seu apoio a Jair
Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022 e posições negacionistas durante a pandemia
de Covid-19, foi detido no último domingo (28) na rodovia GO-010, em
Bonfinópolis, região metropolitana de Goiânia. Ele foi preso por conduzir sob
efeito de álcool e por tentativa de suborno a policiais.
Ainda nesta
quinta-feira (31), foi descoberto que Danilo Neto portava arma de uso restrito
com munição e estava com uma cerveja dentro do carro. Ele foi parado após
dirigir em zigue-zague pela rodovia e quase atropelar dois ciclistas. Em vídeo
divulgado nas redes, gravado durante a abordagem, o padre confessou ter bebido
cervejas. Ele ainda tentou usar a "influência" para oferecer subornos
aos policiais para o acompanharem até a casa onde mora. Relembre:
<><> Quem
é o padre
Danillo Joaquim Costa
Netto ocupa o cargo de administrador paroquial na Paróquia São Sebastião,
localizada em Bonfinópolis. Natural de Petrolina de Goiás, o padre completa 37
anos no dia 5 de agosto. Segundo o site da Diocese de Anápolis, ele teria cursado
filosofia no Seminário Mater Ecclesiae em Itapecerica da Serra (SP) e teologia
no Instituto Sapientiae em Anápolis (GO).
Ele também teria
atuado como vigário paroquial na Paróquia Imaculado Coração de Maria em
Alexânia (GO) e desempenhado a função de administrador paroquial nas paróquias
Santo Antônio em Olhos D’Água (GO) e Imaculado Coração de Maria em Nerópolis
(GO).
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Histórico de chiliques
Em novembro de 2022,
padre Danilo Joaquim Costa Neto ficou conhecido após abandonar uma celebração
religiosa em Nerópolis e se envolver em uma briga com fiéis que apoiavam o
atual presidente Lula (PT). Durante uma
abordagem policial, ele afirmou ser um "padre famoso que aparece no
jornal", mas foi a sua atuação controversa naquele episódio que realmente
chamou a atenção da mídia. Ele teria tirado a batina após discussão com fiéis
por questões políticas e dito que “quem tivesse votado no Lula poderia ir embora”.
Neto gerou
controvérsia ao publicar uma postagem nas redes sociais sobre a polêmica em
questão. Na imagem compartilhada, um print de uma conversa mostrava o padre
falando coisas como, o “mal do comunismo” e que há “padres que só discursam
para agradar. O líder religioso já subiu ao altar e ordenou que todos os
eleitores de Lula deixassem a igreja. Segundo relatos à época de residentes de
Nerópolis, Danilo sempre foi um “bolsonarista declarado”.
Fonte: Fórum
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