quinta-feira, 27 de junho de 2024

Hospital exclusivo para beneficiários Planserv em Salvador inicia atendimentos

O Planserv ganhou, a partir da sexta-feira (21), uma unidade hospitalar exclusiva para atendimento aos seus beneficiários. Pleito antigo dos servidores estaduais, o Hospital de Brotas se junta à atual rede credenciada de hospitais da assistência, sendo mais uma opção de atendimento em Salvador. A diferença é que no local serão unicamente atendidos beneficiários do Planserv. O Hospital de Brotas fica na Av. D. João VI, 1291, no bairro de Brotas, na capital baiana.

Nessa primeira fase de abertura, o Hospital possui 51 leitos (41 de internamento e 10 de terapia intensiva), centro cirúrgico (03 salas) e centro médico, e os internamentos vão ser regulados pelo Planserv como reforço à rede. Nesse início das operações, também estão disponíveis serviços para o público adulto, como exames de tomografia computadorizada, ultrassonografia, raio x e ressonância magnética sem sedação. Estes serviços podem ser agendados pelo call center do Hospital (71-3039-8100).

“É uma importante conquista para os servidores e seus dependentes e agregados. Uma reivindicação antiga do funcionalismo estadual está sendo contemplada e, desta forma, o governo investe na ampliação da Assistência aos seus beneficiários”, avalia a coordenadora-geral do Planserv, Socorro Brito, que participou do ato que marcou o início das operações na unidade, juntamente com representantes do Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), responsável pela gestão do equipamento.

•           Ampliação

Em uma segunda etapa, após um mês da fase inicial de funcionamento do Hospital, será aberta a emergência adulto, e haverá a expansão da unidade de internamento com mais 30 leitos dedicados ao público adulto, totalizando 71 unidades. Em um terceiro momento, com previsão até dezembro deste ano, um total de 150 leitos estará disponível, além de serviços pediátricos com Emergência, Unidade de Internação e 10 leitos de UTI.

Para Sandro Malheiros, diretor corporativo que está à frente da implantação do Hospital, a expectativa é muito positiva. “Estamos entregando um equipamento novo e moderno, com foco na qualidade assistencial. A expectativa é fazer do Hospital de Brotas a preferência de atendimento dos beneficiários do Planserv”, declarou.

•           Jerônimo anuncia a construção de centro de Ginástica Rítmica em Salvador

A Bahia vai ganhar um centro de treinamento de Ginástica Rítmica. A promessa foi feita pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, na manhã desta quarta-feira (26), durante o lançamento da edição de 2024 dos projetos Bolsa Esporte e FazAtleta em solenidade realizada no Centro de Treinamento de Boxe e Artes Marciais Waldemar Santana, no Largo de Roma, em Salvador. O novo equipamento será construído na capital baiana.

"Me comprometi com a Ginástica Rítmica que vamos encontrar um espaço para fazer um centro de treinamento desse para a Ginástica Rítmica da Bahia", declarou.

Jerônimo iniciou o discurso lembrado da perda do Ginásio de Esportes Antônio Balbino, conhecido também como Balbininho. Construído em 1950, o espaço era um centro poliesportivo, localizado na Vila Olímpica da Fonte Nova, e que contava também com uma piscina olímpica e pista de atletismo. No entanto, o equipamento foi demolido em 2010 para a construção da Arena Fonte Nova no lugar do antigo estádio.

"Compromisso meu! Vocês lembram que nós tínhamos o Balbininho e com a vinda da Copa do Mundo abrimos mão para construir aquela beleza de estádio que é a Arena Fonte Nova", iniciou. "Mas a gente vai achar um lugar que caiba um complexo com diversos centros desses. Esse é a minha encomenda, para que a gente tenha um centro para diversas modalidades aqui em Salvador, mas também em diversos lugares do interior. O dinheiro a gente encontra quando priorizamos e Esporte é prioridade para a gente", finalizou.

 

•           Queimaduras causam 14 mil internações de crianças e adolescentes no SUS; Bahia é o 3º estado com mais casos

Cerca de 14 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) de crianças e adolescentes decorrentes de acidentes com queimaduras foram registradas nos últimos 2 anos no Brasil. O número foi constatado por um levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), via Agência Brasil.

De acordo com a publicação, em 2022 foram obtidos 6.924 casos do tipo e no ano passado em torno de 6.981 casos. Segundo a pesquisa, o SUS registra cerca de 20 internações diárias por queimaduras na faixa etária de zero a 19 anos. O estudo mostrou apenas casos graves, com indicação de acompanhamento hospitalar.

Os dados indicaram também que crianças de 1 a 4 anos de idade são as maiores vítimas, totalizando 6,4 mil internações, entre 2022 e 2023. Logo em sequência, aparecem as faixas de 5 a 9 anos com 2.735 hospitalizações; de 15 a 19 anos (1.893); de 10 a 14 anos (1.825); e menores de 1 ano (1.051).

Na lista dos estados com mais internações por queimaduras estão o Paraná com 1.730, São Paulo com 1.709, Bahia com 1.572, Rio de Janeiro (1.126) e Minas Gerais (1.006).

Já no ranking de regiões, foi obtido um aumento de hospitalizações no Norte, que aumentaram de 570, em 2022, para 575, em 2023; no Nordeste que saiu 1.899 para 2.038), no Sudeste de 2.093 para 2.124 e no Sul de 1.573 para 1.607. Somente a Região Centro-Oeste obteve uma queda nas internações no período pesquisado, de 789 para 637.

No número de óbitos por queimaduras, o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde apontou que no período mais recente disponível, correspondente aos anos de 2022 e 2021, torna de 700 crianças e adolescentes foram vítimas desse tipo de acidente.

•           Número de atendimentos a queimados no São João da Bahia registra queda em 2024

O balanço da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) aponta uma redução no número de atendimentos a vítimas de queimaduras no São João de 2024 nas unidades estaduais de referência, comparado aos dados do ano passado. Ao todo, neste ano, houve 66 ocorrências, contra 71 em 2023, um decréscimo de 7%. Os números são referentes aos atendimentos realizados entre a última quinta-feira (20), até às 7h desta terça-feira (25).

No Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, o número de atendimentos foi exatamente o mesmo nos dois anos: 47. Destes, 32 foram por explosões de bombas e 15 por queimaduras diversas. Aproximadamente metade dos pacientes foi oriunda do interior do estado. O número preocupante é que, dos 47 pacientes, 21 eram menores de 13 anos, ou seja, 44,6%. No entanto, não houve registros de pacientes graves.

“São duas notícias boas e uma que nos preocupa. Houve uma redução no número de atendimentos e não tivemos pacientes graves. Isso é muito bom, demonstra um maior cuidado das pessoas com fogos de artifícios e fogueiras. No entanto, as crianças estão sofrendo com queimaduras e a gente pede aos pais e responsáveis que reflitam melhor sobre essa exposição delas no São João”, avalia a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana. 

No interior do Estado, o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus (HRSAJ), no Recôncavo, recebeu a maior parte dos pacientes e também teve uma boa redução de atendimentos. Em 2024, foram 13 ocorrências, cinco a menos que no ano passado. Quatro pacientes eram moradores de SAJ e os outros nove dos municípios de Muritiba, Governador Mangabeira, Cruz das Almas e Lauro de Freitas.

No Hospital do Oeste (HO), em Barreiras, e no Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), houve apenas dois atendimentos em cada, contra três, em cada, em 2023. Os dois atendimentos registrados no HRJ foram por queimaduras por pólvora sendo um paciente de Juazeiro e outro de Senhor do Bonfim. Os dois atendimentos registrados no HO foram um por queimaduras por pólvora e o outro por explosão de bomba, sendo um paciente de Barreiras e outro de Canápolis.

Já o Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho, em Irecê, que não registrou atendimentos em 2023, teve duas ocorrências neste ano, ambas por queimaduras, sendo um paciente de Irecê e outro de Várzea da Roça.

“O Governo do Estado mostra mais uma vez seu compromisso com a população baiana e com os turistas também. O cenário ideal é que ninguém precisasse ser atendido por conta de explosões de bomba e outras queimaduras. Entendemos que existe uma tradição e, assim, nos cabe prepararmos as unidades de saúde para lidar com as consequências dos fogos de artifício com uma assistência de qualidade”, declara Roberta Santana.

 

Fonte: Tribuna da Bahia/BN

 

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