quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Preço médio do gás de cozinha sobe para R$140 reais na Bahia

O ano de 2024 mal começou e o gás de cozinha na Bahia já tem novo reajuste. A Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, informou, terça (2), um reajuste entre 8,23% e 9,95% do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para as distribuidoras de gás de cozinha no estado. A mudança equivale a um aumento entre R$5 e R$8 para os consumidores. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia, o maior preço registrado no ano passado foi R$130 e com o novo reajuste, o preço médio passa a ser R$140. Em Salvador, a depender da região onde o gás de cozinha é vendido pode haver uma variação no valor. "Na região da Suburbana e de Cajazeiras, o preço geralmente é menor. Regiões da orla, como Rio Vermelho, Boca do Rio, Pituba e algumas regiões da Cidade Baixa, o preço é um pouco maior", explicou o presidente da instituição.

O gerente da distribuidora da Nacionalgás, no bairro da Baixa de Quintas, não alterou o valor do botijão de 13kg. “Mais um reajuste de outros que virão e o dinheiro está cada dia mais difícil de conseguir. Conheço os meus clientes e sei que a reclamação que eles fazem é válida, até porque eu também sou consumidor, sei bem onde o meu bolso aperta. Irei manter o mesmo valor do ano passado, sendo R$130 a vista e com juros da máquina caso comprem no cartão.”, comentou o gerente.

Em nota, a Acelen informou que o novo preço é de acordo com o valor do mercado internacional. “Os preços dos produtos da Refinaria de Mataripe seguem critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, a cotação do dólar e o frete, podendo variar para cima ou para baixo.”

A empresa ressalta que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.

 

Ø  Aumento da produção do gás natural, tendência é de redução do preço, diz Alckmin

 

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta terça-feira, 2, que o aumento da produção deverá resultar na redução do preço do gás natural. O Ministério de Minas e Energia e a Petrobras estão trabalhando em parceira para estimular a produção, que pode praticamente dobrar em até quatro anos, segundo Alckmin.

Apenas o Gasoduto Rota 3 de Itaboraí (RJ), que deve entrar em operação neste ano, deverá proporcionar um salto de um terço na produção, disse o vice-presidente, em entrevista ao programa WW, da CNN Brasil. O Rota 3 tem capacidade de 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por ano, enquanto a produção atual é de 45 milhões de metros cúbicos por ano, segundo Alckmin

O preço da molécula no País chega a US$ 11 por milhão de BTUs, muito acima dos US$ 3 a US$ 4 praticados nos Estados Unidos. A diferença decorre dos altos custos de produção local, de acordo com o vice-presidente. No Brasil, a commodity é retirada do pré-sal, o que dificulta a operação.

Além do aumento da produção nacional, Alckmin também defendeu o uso mais intenso do Gasoduto Brasil-Bolívia. "Há uma capacidade bem maior a ser explorada que podemos usar para trazer gás por um valor menor", afirmou.

 

Fonte: Tribuna da Bahia/Agencia Estado

 

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