Pessoas inteligentes não acreditam em Deus?
Porque a inteligência
é um complexo de habilidades e nem sem o pretenso inteligente possui o
necessário para analisar questões como esta.
Em principio, tanto o
ateu quanto o crente empedernido, padecem do Efeito Dunning-Kruger. O efeito se
manifesta de duas maneiras:
Indivíduos que
conhecem pouco uma atividade e a realizam mal ou pior que os outros, tendem a
superestimar os seus conhecimentos. É o caso dos ateus gnósticos que se negam a
estudar doutrinas que condenam.
Indivíduos que
apresentam vasto entendimento sobre algumas áreas tendem a acreditar que não
conhecem tanto daquele assunto, como os ateus agnósticos que consideram
imprudente tratar a questão da existência ou não de um ou mais deuses
No caso, ateus que
nada sabem de fé e religiões, se julgam capazes de determinar o que existe e o
que não existe. Em geral escolheram opiniões que parecem politicamente corretas
e socialmente aceitas e atuam como idiotas úteis ou militantes.
Agora se o ateu
apresenta uma refutação à Suma Teológica de São Thomas de Aquino, uma revisão
comparada das Sampradayas Hindus Vaishanavas, Shaivas e Shaktas por exemplo, ou
considerações sobre os estados quanticos previstos no Tao te King a partir das
relações entre os 3 espíritos e os 5 elementos, aí vale a pena sentar para
escutar e quem sabe aprender com ele.
Até lá, uma opinião é
só uma opinião e não deve ser levada a sério, afinal, não sabemos que falam.
Na Bíblia diz: Deus não existe, diz o
tolo no seu coração". O que os ateus tem a dizer sobre isto?
Olha cara lamento
muito, mas se teu Deus quisesse que eu cresse nele ele não deveria ter
"inspirado" os escritores da Bíblia a escreverem algo tão mal
escrito. Aliás, deveria ter contado para todos a mesma versão dos fatos para
que não houvessem contradições. Deveria também ter inspirado os tradutores para
que não fizessem traduções tão ruins do teu livro sagrado… Enfim!
Teu Deus promoveu e
ordenou inúmeros genocídios, incluindo infanticídios, o que mesmo se você for
onipresente, onipotente e onisciente, continua sendo cruel. Fazendo uma
comparação simples se pegamos uma pessoa muito inteligente e uma pessoa normal,
a primeira terá muito mais recursos cognitivos para lidar com uma grande gama
de situações que a segunda não terá. Imagine um Deus onipotente, onisciente e
onipresente. Ele não pode fazer nada mais construtivo do que matar, me poupe!
Mas para mim tolo é quem:
1- Adora num Deus
homicida.
2-Acredita que o homem
veio do pó.
3- Acha que um dilúvio
tapou o Everest.
4- Confia em um livro
"Frankstein" cheio de erros.
Não mexa com quem está
quieto…
Ah, tive dificuldade
de achar uma boa imagem… É esse o teu deus?
Você conseguiria me convencer que Deus
existe?
Posso tentar. Antes de
tudo, eu invoco a "primeira via" de Tomás de Aquino:
Tudo o que acontece é
a realização de um potencial e tudo o que é potencial é consequência de algo
que aconteceu.
Note que, com isso, é
possível traçar o passado e montar uma corrente de acontecimentos e causas para
o nosso universo atual. Essa corrente não pode ser infinita porque isso
implicaria que o tempo seria infinito "para trás" e isso seria
problemático porque o infinito na física se limita à noção de "crescimento
indeterminado". Dizer que o passado é infinito não combina com o fato do
tempo ser mensurável, porque isso implica em dizer que já se passaram infinitos
anos até chegarmos ao momento atual, o que é absurdo do ponto de vista físico.
De forma similar, o universo não pode ser infinito em extensão dado que é
possível medir pedaços de espaço; sendo assim, dizer que o universo é infinito
só faz sentido quando esse infinito remete à ideia de crescimento indeterminado.
Concluímos assim que
deve existir um momento de "tempo zero" para o universo físico (note
a ênfase no "físico") onde havia apenas o potencial de sair do tempo
zero. Esse potencial é o que Aristóteles chama de "primeiro motor (imóvel)".
Por definição, não é possível que o primeiro motor tenha uma causa, porque essa
causa viria de um potencial, mas o primeiro motor é por definição o potencial
que antecede todos os outros. Portanto, esse primeiro motor é metafísico: isto
é, ele não necessariamente está sujeito às leis da física (isso não implica em
onipotência, apenas que ele transcende a física, agora o quanto ele pode
transcender é outra questão). Com isso, "provamos" que deve existir
algo que causou e pode violar as regras mais fundamentais do universo que
conhecemos.
Você pode chamar isso
de Deus, mas ele ainda está muito abstrato e meio longe de ser o que
normalmente se entende por Deus. Para melhorar isso, vou recorrer ao argumento
da dissipação do potencial:
O potencial de algo é
sempre menor ou igual ao potencial da sua causa.
Pela própria inclusão,
se A pode causar B, e B pode causar C, então A pode causar C. Ou seja, o
potencial de B é menor ou igual ao potencial da sua causa A. Quanto mais
avançamos na corrente de consequências, mais potencial é dissipado, o que
implica que o primeiro motor, ou Deus, representa o maior potencial dentre tudo
o que existe. Não é necessariamente onipotente, mas é pelo menos mais potente
que tudo o que existe e vai existir. Com isso, sim, chegamos a uma espécie de
Deus, falta só ele ser consciente e inteligente. Meu argumento anterior mostra
que, ao menos, ele — pode ser — consciente e inteligente, porque nós somos e se
nós temos esse potencial e ele é a nossa causa, então ele também tem esse
potencial. Para mostrar que ele é inteligente, vou recorrer ao argumento
teleológico, ou a "quinta via" de Tomás de Aquino:
• Existe padrão no universo.
A gravidade sempre vai
funcionar do mesmo jeito em contextos semelhantes, assim como a interação entre
partículas, as leis de causa e efeito, etc. Até o que nós chamamos de caos, na
verdade pode ser só um processo complexo demais para descreveremos. Não conseguimos
provar que, de fato, o caos existe, mas é muito mais fácil verificar que a
ordem existe. Se a ordem existe e é parte da natureza de todo o universo, então
também é parte das suas causas, e indutivamente concluímos que a ordem também é
parte da natureza do "primeiro motor".
• Conclusão:
Existe alguma entidade
metafísica e provida de inteligência que causou e é mais poderosa que tudo o
que existe e vai existir. Isto é, Deus existe.
Existe alguém que possa realmente provar
que o Deus da Bíblia não existe?
A pergunta correta
deveria ser: alguém consegue provar que deus exista, sem recorrer a
"escrituras sagradas", e outras da mesma espécie escritas por
religiosos?
A minha convicção de
que deus não existe baseia-se em:
• Quando houve paz por completo no mundo?
• O homem aprendeu rapidamente a
exterminar e não a preservar a vida.
• Porque existe tamanha desigualdade no
mundo, com gente morrendo de fome e outros comendo bife com pó de ouro?
E por favor, sem essa
de livre arbítrio, o pecado entrou no mundo por Adão, o homem desobedeceu a
deus, o tempo de deus é diferente do nosso e outras explicações sem pé nem
cabeça.
Não podemos provar que os deuses existem,
mas também não podemos provar que eles não existem. Não seria mais lógico,
então, ser agnóstico ao invés de ateu?
O ser humano tem uma
necessidade biológica de criar uma explicação para o mundo ao seu redor, isso é
natural quando se tem a função de questionar o ambiente ao seu redor, quase que
100% dos povos que aqui viveram tinham suas crenças, suas mitologias, seus
deuses, a religião mais popular atualmente é o cristianismo, mas nem sempre foi
assim, antes do surgimento de religiões radicais como o cristianismo, existiam
uma grande quantidade de culturas diferentes entre indígenas e outros povos, na
África por exemplo cada tribo tinha sua própria crença, mas o cristianismo
tinha uma ideia de marketing mais ampla, não seria mais uma crença local, então
cristãos saíram pelo mundo convertendo novos povos ao cristianismo, e para
tornar o cristianismo uma religião global, eles estavam dispostos a fazer
qualquer coisa.
Muitos povos não
queriam perder suas culturas milenar, e lutaram contra os exploradores, isso
porque todo homem protege a crença que acredita, sendo verdade ou não, é um
questão de honra proteger e continuar com suas crenças. E isso explica porque
hoje o cristianismo é tão grande, na verdade os papas antigos, eram mais
políticos do que religiosos, eles tinham o dever de converter povos, cada novo
local descoberto, os cristão tinham a tarefa as vezes difícil de converter
aquele novo povo.
O islamismo atualmente
é uma das maiores religiões do mundo, e a que mais cresce também, então estamos
vendo na pratica como uma religião se torna grande, é apenas um ato social
passado de boca em boca, é como um novo idioma, exemplo o Inglês que é o idioma
mais falado em todo o mundo, e assim como os deuses novos idiomas podem ser
criados para a necessidade a comunicação, as crenças tem como objetivo
explicação do que não se tem conhecimento.
Então não existe a
necessidade de prova que tal deus de tal local existe, ou todos existem ou
nenhum existe.
Você falar que o deus
de uma tribo da África não existe, você também condena a bíblia e o
cristianismo, todas as religiões de todo o mundo tem bases muito semelhantes,
exemplo: criar coisas com magicas sem explicação complexa, rituais,
sacrifícios, bem vs mau, paraíso vs inferno, regras, fim do mundo, inicio do
mundo etc, estas semelhanças e muito mais existem em milhares de outros mitos,
então não existe atualmente uma crença divina totalmente original, que
realmente faz tanto sentido a ponto de ser considerada a única verdade.
Se Deus tem um plano, qual é o plano de
Deus para um ateu?
• P: Se Deus tem um plano, qual é o plano
de Deus para um ateu?
R: Existe um velho
ditado em que um dos alunos pergunta ao rabino: "Por que Deus criou
ateus?"
Após uma longa pausa,
o rabino finalmente responde com uma voz suave, mas sincera. “Deus criou
ateus”, disse ele, “para nos ensinar a lição mais importante de todas - a lição
da verdadeira compaixão. Veja, quando um ateu realiza um ato de caridade, visita
alguém que está doente, ajuda alguém em necessidade e se preocupa com o mundo,
ele não está fazendo isso por causa de algum ensinamento religioso. Ele não
acredita que Deus o ordenou a realizar esse ato. De fato, ele não acredita em
Deus, então suas ações são baseadas em seu senso de moralidade. Veja a
gentileza que ele concede aos outros simplesmente porque acha que isso é o
certo.
Quando alguém te pede
ajuda, você nunca deve dizer eu vou orar para que Deus lhe ajude. Em vez disso,
nesse momento, você deve se tornar ateu - imagine que Deus não possa ajudar e
diga eu vou ajudá-lo."
________________________________________
Outra versão desta
história é assim:
"Você
acredita", o discípulo perguntou ao rabino, "que Deus criou tudo com
um propósito?"
"Sim",
respondeu o rabino.
"Bem",
perguntou o discípulo, "por que Deus criou ateus?"
“Às vezes, nós que acreditamos,
acreditamos demais. Vemos a crueldade, o sofrimento, a injustiça no mundo e
dizemos: Esta é a vontade de Deus. Aceitamos o que não devemos aceitar. É
quando Deus nos envia ateus para nos lembrar que o que passa pela religião nem
sempre é religião. Às vezes, o que aceitamos em nome de Deus é o que devemos
combater em nome de Deus."
Fonte: Quora
Nenhum comentário:
Postar um comentário