domingo, 29 de outubro de 2023

Terminou o namoro entre PCO e a extrema direita?

Nos últimos anos, o Partido da Causa Operária (PCO) tem chamado a atenção pelas sucessivas aproximações com a extrema direita. Não se trata de defender a falaciosa Teoria da Ferradura, atribuída ao escritor francês Jean-Pierre Faye, que aponta uma suposta semelhança entre a extrema esquerda e a extrema direita. Também não acredito que tal aproximação seja por causa de infiltrados, haja vista que todas as atividades do PCO passam pelo aval de seu presidente, Rui Costa Pimenta.

De acordo com um ex-funcionário do partido, em postagem realizada no Facebook, a guinada à extrema direita tem por objetivo atrair bolsonaristas (conhecidos por suas intensas interações virtuais) para consumirem os conteúdos da imprensa do PCO: Diário Causa Operária, COTV e Jornal Causa Operária. Nada mais do que a busca por engajamento digital, através dos chamados clickbaits (ou “caça-cliques”, em livre tradução).

Podemos localizar o primeiro grande movimento dessa empreitada do PCO nos posicionamentos negacionistas e antivacina durante os momentos mais críticos da pandemia da Covid-19 (tão semelhantes aos adotados pela extrema direita, a ponto de, em certas ocasiões, ser difícil distinguir se uma determinada declaração veio de Bolsonaro ou do PCO).

Posteriormente, o partido dobrou a aposta e passou a defender publicamente as figuras mais abjetas da extrema direita, como Allan dos Santos, Monark, Roberto Jefferson, Maurício Souza e Daniel Silveira. Nessa linha de raciocínio, para o PCO, os bolsonaristas que protagonizaram a quebradeira nos prédios dos Três Poderes, no início do ano, não são “golpistas”, mas apenas “manifestantes”.

Também são notórios os discursos do partido em favor de jogadores de futebol bolsonaristas, a exemplo de Neymar, Robinho e Daniel Alves. Até o principal alvo de ataques pessoais do PCO é o mesmo dos seguidores do “mito”: o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Mas não basta defender publicamente indivíduos de extrema direita. É preciso estar junto a eles. Assim, em um outro movimento de aproximação aos setores mais reacionários do espectro político, os principais nomes do PCO passaram a frequentar programas da Jovem Pan, o podcast “Monark Talks” e o canal do YouTube “Arte da Guerra”.

Aparentemente, a estratégia de se aproximar da extrema direita deu certo. As postagens nas principais redes sociais do PCO estão infestadas de comentários de bolsonaristas, a partir de frases como: “esta é a esquerda de verdade”, “se não fosse o apoio a Lula, me filiaria ao partido”, “sou de direita, mas respeito o PCO” e “não aguento mais concordar com o PCO”.

Por outro lado, variados veículos de comunicação, tanto à direita quanto à esquerda passaram a destacar essa estranha situação do Partido da Causa Operária”: “PCO tem apoio apenas da extrema-direita no Twitter, diz levantamento” (DCM); “Considerado um partido de extrema esquerda, o PCO tem agenda próxima a um movimento de espectro ideológico inverso: o bolsonarismo” (O Globo); “DataFórum: PCO é um dos principais influenciadores do Bolsonarismo” (Fórum); “Presidente do PCO diz que aliança com bolsonaristas é natural em alguns pontos” (Folha de São Paulo).

No entanto, quando tudo parecia bem, no melhor estilo “felizes para sempre”, eis que o recrudescimento do conflito Palestina-Israel colocou PCO e extrema direita em campos opostos. Assim como praticamente toda a esquerda, o partido se posicionou em defesa dos palestinos. Aliás, o que outrora seria considerado normal, no presente contexto, é título de matéria na Folha de São Paulo: “PCO diz estar 1.000% com Hamas e se reaproxima da esquerda após flerte com bolsonarismo”.

Por sua vez, os “amigos” da extrema direita, amplamente favoráveis ao Estado Sionista, não gostaram desse posicionamento pró-palestina. Lembrando Bauman, será que o relacionamento PCO-extrema direita não passou de um “amor líquido”?

Na Jovem Pan, antigo “canal parceiro”, o PCO foi chamado de “organização criminosa” e sua cassação foi pedida, devido ao apoio a “terroristas” do Hamas. Já dois dirigentes do partido – Francisco Muniz e Vinícius Rodrigues – receberam ameaças de morte de figuras anônimas sionistas, em suas redes sociais, após discursos em que defenderam as ações do Hamas em Israel.

Além disso, um grupo de deputados bolsonaristas – entre eles, Carla Zambelli, Bia Kicis e Nikolas Ferreira – enviou à Polícia Civil de São Paulo um pedido de abertura de inquérito contra João Caproni Pimenta – filho de Rui Costa Pimenta e dirigente do PCO – por “apologia ao terrorismo”. O motivo: João, em um ato público, pediu “uma salva de palmas para todos os grupos armados, para o Hamas, para a Jihad islâmica e para todos os grupos que lutam pela Palestina”.

Evidentemente, não apoio a atitude dos parlamentares (nem mesmo o governo brasileiro e a ONU consideram o Hamas como “terrorista”). Tampouco estou dizendo “bem-feito ao PCO”.

Porém, não deixa de ser inusitado constatar que, após anos defendendo os maiores absurdos da extrema direita, em nome da “liberdade de expressão”, o PCO tenha recebido essa “facada nas costas”. Parafraseando um dito popular, bastante difundido, mas de autoria desconhecida: “se alie à extrema direita e eles lhe arrancarão os olhos”.

 

       Os estranhos posicionamentos do PCO

 

A prisão preventiva do jogador Daniel Alves, acusado de agressão sexual, trouxe a temática "estupro" para o centro dos debates da esquerda brasileira. Assim, foram levantadas várias questões sobre a vulnerabilidade das mulheres em determinados ambientes e o permanente sentimento de impunidade que alguns homens públicos como o atleta brasileiro ainda insistem em ter.

Em meio às manifestações de setores da esquerda sobre o caso, chamou a atenção o artigo intitulado "Prisão de Daniel Alves vira pretexto para atacar futebol", publicado no Diário Causa Operária (DCO), do Partido da Causa Operária (PCO).

Segundo o (tendencioso) texto, que parece ter sido escrito por um advogado do jogador, a prisão preventiva de Daniel Alves é um "ato medieval" e "uma perseguição ao futebol brasileiro, a serviço de interesses imperialistas, que conta com o apoio da imprensa vira-lata do Brasil".

Em momento algum do artigo, os argumentos da mulher que teria sido violentada sexualmente por Daniel Alves são levados em consideração. Em contrapartida, há um fervoroso enaltecimento do lateral direito da seleção brasileira, descrito como "um dos maiores jogadores dos últimos 20 anos, que durante sua carreira, passou por dois importantes clubes espanhóis".

Aparentemente, é no mínimo estranho um veículo (teoricamente) de esquerda publicar um texto em que se posiciona em favor do opressor e contra o oprimido. Porém, quem acompanha o cenário político nacional sabe que não se trata, necessariamente, de uma novidade. Quando Robinho foi condenado por estupro pela justiça italiana, o PCO, mesmo diante de todas as evidências do crime, também saiu em defesa do jogador.

Mas os posicionamentos equivocados do partido não se limitam a defender jogadores acusados de violência sexual.  Nos momentos mais críticos da pandemia da Covid-19, o PCO adotou um discurso negacionista, que questionava a eficácia de vacinas e contrário às medidas de distanciamento social para evitar a propagação do novo coronavírus. Uma postura que, no campo político, só teve similares no bolsonarismo.

Não é raro encontramos no DCO artigos que exaltam os "feitos" dos bandeirantes, descrevem o Talibã como "representante dos povos oprimidos" e acusam Guilherme Boulos de ser responsável pela derrota da seleção brasileira por 7 a 1 para a Alemanha, na Copa de 2014.

Também são notórias as defesas de figuras ligadas à extrema direita, como Allan dos Santos, Monark, Roberto Jefferson e Daniel Silveira. Por outro lado, tanto no DCO quanto no canal do PCO no YouTube,  são constantes os ataques a figuras públicas e veículos de imprensa do campo progressista, como o Diário do Centro do Mundo , a Revista Fórum e o comentarista esportivo Walter Casagrande.

Para o PCO, os indivíduos que participaram dos atos contra os três poderes, no último dia 8 de janeiro, não são "golpistas", "vândalos" ou "terroristas", mas apenas "manifestantes". Não por acaso, o presidente do partido, Rui Costa Pimenta, em entrevista à Folha de S. Paulo, disse que "a aliança com bolsonaristas é natural em alguns pontos".

Difícil saber se os discursos do PCO são uma forma de direcionar as atenções para o partido, atrair desavisados, conquistar engajamento digital e/ou testar a fidelidade de seus militantes (por frequentemente terem que "defender o indefensável", uma espécie de comportamento de seita).

Fato é que os devaneios do PCO dão combustível para aqueles que gostam de citar a (falaciosa) “teoria da ferradura”, atribuída ao escritor francês Jean-Pierre Faye, que  parte do pressuposto de que extrema esquerda e extrema direita, ao contrário de serem extremos opostos de um espectro político linear e contínuo, se aproximam da mesma forma que o fim de uma ferradura.

Diante dessa realidade, é de suma importância que as forças progressistas trabalhem para que as lutas reais (e urgentes) da esquerda não sejam confundidas com as ações de um partido cuja única função nos últimos anos parece ser a criação de "polêmicas vazias".

 

       PCO é uma seita?

 

No cenário político brasileiro, constantemente o Partido da Causa Operária (PCO) é chamado de “seita” por seus críticos. Reinaldo Azevedo já se referiu ao partido como “seita bolsonarista de esquerda”. Guilherme Boulos, ao se defender das acusações do PCO, sobre ligações com o imperialismo estadunidense, afirmou: “O PCO é uma seita de gente lunática”. No início do ano passado, Emir Sader escreveu em seu perfil no Twitter: “PCO, aquela seita denunciada por tantos ex-militantes, faz o jogo da direita atacando o Boric [presidente do Chile]”.

Sendo assim, a partir das falas citadas acima, somos levados ao seguinte questionamento: chamar o PCO de seita é apenas falta de argumento ou o partido realmente opera como tal?

Para responder a esta pergunta, é fundamental identificarmos as principais características de uma seita. Quando ouvimos ou lemos esta palavra, logo nos vem à mente um grupo de fanáticos religiosos. Porém, a designação “seita” também pode ser aplicada a outras organizações sociais.

São características básicas de uma seita: 1) infalibilidade do líder; 2) exclusivismo (somente seu grupo é o portador da “verdade”); 3) divisão “nós e eles”; e 4) perseguição a ex-membros.

Segundo o conselheiro de saúde mental, especializado em cultos destrutivos, Steven Hassan, seitas são grupos que deixam seus membros psicologicamente esmagados e financeiramente arruinados, além de demolirem suas relações anteriores, com cônjuges, amigos e familiares.

Dito isso, é importante averiguar se as características listadas acima – infalibilidade do líder, exclusivismo, divisão “nós e eles” e perseguição a ex-membros – se aplicam ao PCO.

Infalibilidade do líder – Desde sua fundação, em meados dos anos 90, o PCO tem um único presidente: Rui Costa Pimenta. Quem acompanha minimamente as atividades públicas do partido, percebe, sem maiores dificuldades, que sua dinâmica opera da seguinte forma: aos sábados, na Causa Operária TV (COTV) – veículo de imprensa do partido –, Rui Costa Pimenta faz uma análise de conjuntura sobre os principais acontecimentos políticos e sociais do momento; na semana seguinte, os militantes repetem, de maneira fidedigna, todos os posicionamentos de Rui Costa Pimenta. Não há divergências. Todos têm exatamente as mesmas opiniões do líder (pelo menos demonstram em âmbito retórico).

De acordo com o documento intitulado “PCO: reflexões críticas de egressos do Partido”, assinado por ex-militantes do partido (portanto, escrito por quem já esteve dentro dessa organização política), “há apenas um núcleo pensante no partido – ou, verdade seja dita – um indivíduo autorizado a pensar: Rui Costa Pimenta. [...] Dentro do funcionamento interno do PCO, nada de importante é conduzido sem que seu presidente, Rui Costa Pimenta, tenha proposto ou autorizado. Tal fundamento está de tal maneira viciado que o partido se confunde com a pessoa de Rui Costa Pimenta e mesmo com sua família, numa relação extremamente personalista”.

Este tipo de imposição de ideias, que devem ser reverberadas acriticamente, ou seja, sem direito à contra-argumentação, provoca situações inusitadas para os militantes, como ter que idolatrar jogadores de futebol direitistas (principalmente Neymar), adotar posturas negacionistas (assim como no bolsonarismo), incentivar aglomerações em tempos de pandemia e, para as mulheres, ter que defender estupradores (como o caso do jogador de futebol Robinho) e grupos políticos nitidamente misóginos (Talibã, por exemplo).

No final de 2021, Rui Costa Pimenta participou do programa Pânico, da Jovem Pan (conhecido veículo ligado a extrema direita). Para justificar essa postura incoerente, todos os militantes do PCO repetiram, como papagaios, os mesmos mantras: um político de esquerda deve divulgar suas ideias para um público amplo, não pode ficar preso à sua bolha, etc.

No entanto, quando outros nomes da esquerda aparecem na grande imprensa, são achincalhados pelo PCO. Não por acaso, o youtuber Jones Manoel, filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), escreveu em sua conta no Twitter: “Aquela seita conservadora e pseudo-marxista chamada PCO, passou meses me atacando por causa da participação em um documentário exibido na GNT. Agora os fãs de neymar estão se orgulhando de ser a 'esquerda’, oficial da Jovem Klan, os maskotes de Emílio Surita. Repare só”.

Exclusivismo (somente seu grupo é o portador da “verdade”) – Segundo os conteúdos divulgados na imprensa do PCO - a anteriormente citada COTV, o Diário Causa Operária (virtual) e o Jornal Causa Operária (impresso) - toda a esquerda brasileira está sempre “errada”; o PCO, em contrapartida, sempre “certo”, ou seja, é o portador da “verdade revolucionária”. Rui Costa Pimenta acertou todos os principais acontecimentos recentes da política brasileira: “previu” o golpe de 2016, a prisão de Lula e a eleição de Bolsonaro.

Também há uma (falsa) premissa de que o partido (o menor do país) é capaz de influenciar a dinâmica da política nacional. Nesse sentido, a atuação do PCO teria sido fundamental para a liberdade de Lula e para as mobilizações populares contra o governo Bolsonaro. Tratam-se de alguns dos “dogmas” do partido e, como tais, não podem ser questionados por seus militantes.

Divisão “nós e eles” – Sendo o PCO portador da “verdade revolucionária”, é natural que seus militantes se sintam como “algo especial” dentro da esquerda brasileira. Geralmente, eles dedicam mais tempo para criticar outros partidos e nomes da esquerda do que propriamente para atacar a direita. Assim, os congêneres de espectro ideológico se constituem em principal alvo da alteridade negativa do PCO.

Nesse sectarismo, o partido (“nós”) é o único realmente revolucionárioQ quem não concorda (no caso, “eles”) está “equivocado”. É “politicamente atrasado”, “anda a reboque da direita” ou é “pequeno-burguês”. Assim, Rui Costa Pimenta seria uma espécie de “mente iluminada”, pronta para conduzir as massas.

Perseguição a ex-membros – Ao contrário das caraterísticas de seita presentes no PCO discutidas anteriormente, a perseguição a ex-membros não é perceptível a partir das atividades públicas do partido.

Entretanto, no texto já citado “PCO: reflexões críticas de egressos do Partido” encontramos relatos de ex-militantes sobre essa questão.

No próprio funcionamento do PCO, há um clima de vigilância constante entre os membros, para que não haja divergências e desvios sobre seu propósito principal: supostamente, a realização da revolução do proletariado.

No tocante às atividades externas dos membros do PCO, o documento com as reflexões críticas dos egressos aponta que, para Rui Costa Pimenta, o único trabalho digno é o de dirigente partidário ou militante profissional.

Todos aqueles ligados ao serviço público ou aos bancários, por exemplo, são sumariamente classificados como “parasitas” que vivem como serviçais da burguesia, que controla o estado. A Educação é concebida como algo fútil e pouco efetivo para melhorar o mundo, haja vista que somente a revolução trará a solução para todos os problemas. A universidade seria um antro de pequeno-burgueses preocupados apenas com suas disputas intelectuais, incapazes de construir um movimento verdadeiramente revolucionário.

Não obstante, as reuniões de “discussão política” do partido são longas e cansativas. Os militantes também são obrigados a vender exemplares do Jornal Causa Operária. A cota inicial é de 10 jornais por semana. Há militantes encarregados de vender 50 jornais por semana (ou pelo menos pagar por eles, caso não os tenha vendido).

Em entrevista para uma matéria da Revista Fórum, Mikke Nienow de Barros, ex-militante do PCO, afirmou sobre o tempo em que esteve no partido: “Havia um clima de policiamento constante sobre quem não estivesse ‘alinhado’ com a direção e sessões de tortura psicológica para forçar o militante a concordar com as exigências ou pular fora mediante pressão. Uma relação abusiva, daquele tipo que quem está próximo a você percebe melhor o buraco em que você se enfiou”.

Nessa mesma matéria, outro egresso, Kevin Drummond, disse ter sido proibido de ver a filha e perseguido junto com a esposa (também membro do partido). Militantes do PCO chegaram, inclusive, a criar perfis fakes para tentar desestabilizar a relação e atacá-lo nas redes profissionais (onde atua como professor de piano).

Desse modo, ao participar de atividades exaustivas, ser incentivado a se afastar da família, da profissão e da vida fora da organização, o membro do PCO é praticamente obrigado a “largar tudo” e “viver em função do partido”. “A cereja do bolo de tal quadro opressivo é o fato de que ex-funcionários são tratados do mesmo modo que ex-militantes: são difamados, intimidados com ameaças a não se manifestarem publicamente sobre o que ocorreu entre as paredes do PCO”, conclui o documento “PCO: reflexões críticas de egressos do Partido".

Qualquer semelhança com as palavras de Steven Hassan, descritas no início do texto, não é mera coincidência. Trata-se de um tipo de modus operandi que lembra bastante as Testemunhas de Jeová. Só falta um membro do PCO bater na porta de alguém, num domingo pela manhã, e perguntar: “tem um minuto para conhecer a palavra de Rui Costa Pimenta?”

Em suma, acatar incondicionalmente tudo o que o presidente do PCO diz (como os militantes do partido devem fazer), é abdicar do senso crítico, uma das principais qualidades do ser humano. O próprio Marx já aventava sobre a importância da dúvida na formação do indivíduo.

Podemos discordar de Reinaldo Azevedo, Guilherme Boulos, Emir Sader e Jones Manoel em muitos pontos, mas em uma questão específica eles têm razão: sim, o PCO é uma seita.

 

Fonte:  Por Francisco Fernandes Ladeira, na Fórum

 

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