Senador: EUA devem ajudar seus cidadãos e não enviar dinheiro ao
governo corrupto da Ucrânia
EUA devem ajudar seus cidadãos e não enviar o
dinheiro ao governo corrupto da Ucrânia, declarou Rand Paul, senador do Partido
Republicano.
"Milhões de estadunidenses estão sofrendo e se
esforçando todos os dias para fazer face às despesas. Será justo enviar o nosso
dinheiro arduamente ganho para um governo estrangeiro corrupto? Meu juramente
do cargo exige que eu coloque o povo americano em primeiro lugar, não a
oligarquia da Ucrânia", escreveu Paul em uma postagem na rede social X
(antigo Twitter) comentando uma publicação na mídia norte-americana de trechos
de um documento do governo que a percepção da corrupção na Ucrânia pode minar a
confiança dos líderes estrangeiros e levar à cessação da ajuda ocidental a
Kiev.
Ontem (2), informou-se que o prefeito da cidade
ucraniana de Sumy foi detido quando recebia propina cobrada de empresa de
coleta de lixo da cidade. O caso se soma a outros escândalos de corrupção em
diversas esferas do governo ucraniano.
A corrupção na Ucrânia é alvo de preocupação nos
Estados Unidos, um dos maiores financiadores do regime de Kiev no conflito com
a Rússia. Para o Departamento de Estado dos EUA, a corrupção das autoridades
ucranianas coloca em risco a eficácia da assistência prestada pelo Ocidente.
<><> Corrupção na Ucrânia: prefeito é detido enquanto
recebia propina
Prefeito de Sumy foi detido quando recebia propina
cobrada de empresa de coleta de lixo da cidade. Caso se soma a outros
escândalos de corrupção nas diversas esferas do governo ucraniano.
O prefeito da cidade ucraniana de Sumy, Aleksandr
Lysenko, e o diretor do departamento de infraestrutura da cidade, Aleksandr
Zhurba, foram presos nesta segunda-feira (2), no momento que recebiam uma
propina no valor de 1,4 milhão de grívnias (cerca de R$ 192 mil) de uma empresa
responsável pela coleta de lixo na cidade.
Segundo informou o Serviço de Segurança da Ucrânia
(SBU, na sigla ucraniana), o montante era a última parcela de um total de 2,13
milhões de grívnias (cerca de R$ 293 mil) exigidos pela dupla para autorizar a
empresa a prestar o serviço. Se condenados, ambos podem receber uma sentença de
até oito anos de prisão, além do confisco de bens.
O caso é mais um envolvendo corrupção em diversas
esferas do governo ucraniano. A maior parte da população culpa o presidente
ucraniano, Vladimir Zelensky, pelo avanço da corrupção no governo. Em setembro,
em uma pesquisa conduzida pela Fundação de Iniciativas Democráticas Ilko
Kucheriv, 78% dos entrevistados afirmaram considerar que Zelensky é responsável
direto pela corrupção no país.
A corrupção na Ucrânia é alvo de preocupação nos
Estados Unidos, um dos maiores financiadores do regime de Kiev no conflito com
a Rússia. Para o Departamento de Estado dos EUA, a corrupção das autoridades
ucranianas coloca em risco a eficácia da assistência prestada pelo Ocidente.
Zelensky vem tentando desassociar seu governo dos
escândalos de corrupção. Dias antes de viajar para os EUA, no âmbito da
Assembleia Geral das Nações Unidas, ele demitiu o alto escalão do Ministério da
Defesa ucraniano, alvo de escândalos envolvendo superfturamento, na tentativa
de demonstrar às autoridades americanas e a outros líderes ocidentais que seu
governo não está desperdiçando, seja por meio de corrupção ou má gestão, os
bilhões de dólares enviados ao regime de Kiev por Washington e aliados
europeus.
Os esforços, no entanto, não convenceram
Washington. Nesta segunda-feira, o parlamentar ucraniano Yaroslav Zheleznyak
informou que seu país recebeu um "cartão amarelo" dos Estados Unidos
devido aos escândalos de corrupção.
"A principal queixa contra nós é a corrupção.
Devemos passar estes 45 dias sem um único grande escândalo de corrupção. Pelo
que sei, foi exatamente isso que os nossos representantes ouviram quando
visitaram [os EUA]", disse Zheleznyak.
O prazo de 45 dias citado por Zheleznyak é o tempo
que o Congresso americano levará para discutir uma nova proposta orçamentária.
A proposta deve substituir o orçamento temporário que foi aprovado pelo
Parlamento no último fim de semana, para evitar a paralisação do governo. O
orçamento temporário não inclui ajuda à Ucrânia, uma vez que aumentou a parcela
de parlamentares americanos críticos ao que consideram financiamento indefinido
de Kiev.
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Pentágono alerta Congresso sobre poucos recursos
para substituir armas enviadas à Ucrânia, diz mídia
O Pentágono alertou o Congresso que está ficando
sem dinheiro para substituir as armas que os EUA enviaram para a Ucrânia e já
foi forçado a abrandar o reabastecimento de algumas tropas, de acordo com uma
carta enviada aos líderes do Congresso.
De acordo com a Associated Press (AP), a carta
insta o Congresso a reabastecer o financiamento para a Ucrânia. Ao aprovar um
projeto de lei de financiamento de curto prazo para evitar a paralisação do governo
no fim de semana, o Congresso retirou toda a assistência norte-americana à
Ucrânia em sua guerra por procuração contra a Rússia.
Segundo o controlador do Pentágono, Michael McCord,
resta apenas US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 8,1 bilhões) dos US$ 25,9 bilhões
(aproximadamente R$ 131,1 bilhões) fornecidos pelo Congresso para reabastecer
os estoques militares dos Estados Unidos que têm fluído para a Ucrânia. As
armas incluem milhões de munições de artilharia, foguetes e mísseis essenciais
para a contraofensiva da Ucrânia.
Além disso, os EUA têm cerca de US$ 5,4 bilhões
(cerca de R$ 27,3 bilhões) restantes para fornecer armas e equipamento dos seus
arsenais. De acordo com a apuração, os EUA já teriam ficado sem esse
financiamento caso o Pentágono não tivesse percebido no início deste ano que
tinha sobrevalorizado o equipamento que já tinha enviado, liberando cerca de
US$ 6,2 bilhões (aproximadamente R$ 31,4 bilhões).
"Já fomos forçados a abrandar a reposição das
nossas próprias forças para nos protegermos contra um futuro de financiamento
incerto", disse McCord na carta. "A falta de reabastecimento dos
nossos serviços militares em tempo pode prejudicar a prontidão dos nossos
militares", aponta o controlador.
Ele acrescentou ainda que sem financiamento
adicional agora, os Estados Unidos vão ter de atrasar ou reduzir armas de
defesa aérea, munições, drones e equipamentos de demolição e violação que são
"críticos e urgentes agora, enquanto a Rússia se prepara para conduzir uma
ofensiva de inverno [no Hemisfério Norte]".
O presidente dos EUA, Joe Biden, chegou a afirmar
no domingo (1º) que, embora a ajuda continue fluindo por enquanto para a
Ucrânia, o tempo está se esgotando.
O projeto de lei de financiamento de curto prazo
aprovado pelo Congresso dura apenas até meados de novembro. Segundo McCord,
seria arriscado demais para o Departamento de Defesa desviar dinheiro dessa
conta de financiamento temporário para pagar mais ajuda à Ucrânia.
Com a ala republicana do Congresso ficando mais
forte, muitos legisladores reconhecem que obter a aprovação da assistência à
Ucrânia está se tornando cada vez mais difícil.
Ø Mídia: Comissão Europeia está pronta para descongelar € 13 bi da
Hungria em busca de ajuda para Kiev
A Comissão Europeia (CE), a fim de aumentar o
orçamento de ajuda para Kiev, pretende descongelar cerca de € 13 bilhões (R$
68,94 bilhões) de financiamento para a Hungria, que anteriormente afirmava que
a Ucrânia não receberia um centavo da União Europeia (UE), relata o jornal
Financial Times.
Como observa a publicação, com essa ação é possível
obter o apoio do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, para aumentar o
orçamento do bloco e assistência financeira significativa para a Ucrânia.
Anteriormente, o chefe do gabinete de Orbán,
Gergely Gulyas, disse que a Ucrânia não receberia um centavo do orçamento da UE
até que a Hungria recebesse os fundos europeus, pois era necessário apoio
unânime para alterar o orçamento da UE.
"A comissão pretende descongelar cerca de € 13
bilhões [R$ 68,94 bilhões] em financiamento antes do final de novembro",
disseram três funcionários informados sobre as discussões ao FT. Dois deles
disseram que "o desembolso foi parcialmente informado pelo desejo de
garantir o apoio de Orbán para o aumento do orçamento".
Assim, segundo o artigo, as autoridades disseram
que a reforma judicial realizada pela Hungria em maio permitirá que a comissão
desbloqueie esses € 13 bilhões (R$ 68,94 bilhões), que são mais da metade dos
fundos congelados.
Anteriormente, a chefe da Comissão Europeia, Ursula
von der Leyen, disse que a CE havia revisado o orçamento plurianual da UE para
o período de 2024 a 2027 e proposto que os países o aumentassem em € 66 bilhões
(cerca de R$ 349 bilhões) para ajudar a Ucrânia, implementar programas de
migração e refugiados e fortalecer a competitividade da união.
O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán chamou a
oferta de frívola porque não se sabe para onde foi o dinheiro dado a Kiev
anteriormente.
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Analista: desbloqueio de fundos húngaros por
Bruxelas é 'chantagem flagrante' para ajudar Kiev
A Comissão Europeia está disposta a violar as suas
próprias regras para ajudar Kiev, disse o cientista político Oleg Makarenko à
Sputnik depois de o Financial Times (FT) ter noticiado a intenção da agência de
desbloquear cerca de € 13 bilhões (cerca de R$ 69,8 bilhões) destinados à
Hungria para garantir o seu apoio à Ucrânia.
"A Comissão pretende descongelar cerca de € 13
bilhões de financiamento até o final de novembro", afirmou o FT.
O cientista político e professor associado da
Universidade Estatal de Moscou, Oleg Makarenko, disse à Sputnik que a Comissão
Europeia está disposta a violar as suas próprias regras para ajudar a Ucrânia.
"A política da Hungria continua a mesma: os
interesses do país vêm em primeiro lugar e os interesses da UE em segundo
lugar. A Hungria não mudou nada, o primeiro-ministro [Viktor] Orbán não assume
uma posição diferente. E o que está acontecendo em torno de Budapeste é uma
chantagem flagrante, um dos métodos da Comissão Europeia. Mentirosa e
hipócrita. Não se importa com as suas próprias regras e com o Estado de
direito, a sua principal tarefa é ajudar a Ucrânia", disse Makarenko.
Nas suas palavras, Budapeste vai ser solicitada a
fornecer ajuda militar a Kiev.
"Assistência com armas que existem na Hungria
desde o período pós-soviético e que podem ser usadas por soldados ucranianos
não treinados. Isso já se esgotou na Europa, por isso estão a comprar de volta
o melhor que podem o material disponível para as Forças Armadas Húngaras
", acrescentou o cientista político.
No final de 2022, a Comissão Europeia bloqueou
cerca de € 22 bilhões (cerca de R$ 118,1 bilhões) de fundos europeus atribuídos
à Hungria, alegando o suposto incumprimento dos direitos humanos e do Estado de
direito no país. No dia 29 de setembro, Budapeste declarou que Kiev não
receberia um cêntimo do orçamento da União Europeia (UE) até que a Hungria
recebesse os fundos que lhe eram devidos.
A Hungria, parte da União Europeia, criticou em
inúmeras ocasiões as sanções antirrussas e o apoio incondicional da Ucrânia,
alertando que estas medidas afetam gravemente as economias de todo o bloco
europeu, enfraquecendo seus países-membros sem atingir seu objetivo de
enfraquecer a Moscou.
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Chanceler da Hungria: mundo não entende e não
compartilha a posição da Europa sobre Ucrânia
O mundo além da Europa não compartilha sua posição
sobre o conflito na Ucrânia e não entende a sua abordagem de dois pesos e duas
medidas em comparação com os conflitos em outras partes do mundo, declarou o
ministro das Relações Exteriores da Hungria Peter Szijjarto em entrevista ao
jornal Magyar Nemzet.
"Posso dizer que o mundo fora da Europa já
está esperando o fim da guerra, porque eles não entendem muitas coisas. Eles não
entendem, por exemplo, como pode ser que, quando uma guerra ocorre fora da
Europa, a União Europeia [UE] olha de cima para baixo com uma fantástica
superioridade moral, apelando às partes pela paz, defende negociações e o fim
imediato da violência. Mas quando a guerra ocorre na Europa, a UE atiça o
conflito e fornece armas, e quem quer que fale de paz é imediatamente
estigmatizado", disse o diplomata húngaro.
Segundo ele, o mundo não entende "por que a
Europa tornou o conflito global" e por que as pessoas da Ásia, América
Latina e África devem pagar o preço "devido à inflação crescente, preços
elevados da energia ou suprimentos alimentares instáveis".
Szijjarto acrescentou que fora da Europa a posição
da Hungria é vista com "grande respeito", o que ele experienciou mais
de uma vez no decorrer da Assembleia Geral da ONU.
Desde o início do conflito, a Hungria tem se oposto
consistentemente às sanções contra a energia russa e ao envio de armas para a
Ucrânia.
Ø Mídia: países europeus não estão confiantes na capacidade de ajudar a
Ucrânia sem os EUA
Artigo do Wall Street Journal diz ser improvável
que a Europa seja capaz de preencher a lacuna deixada pelos EUA caso Washington
retire totalmente o apoio ao regime de Kiev.
A ameaça de retirada de apoio dos EUA à Ucrânia
trouxe à tona o debate sobre a capacidade da Europa em sustentar o apoio a Kiev
sem a ajuda de Washington. É o que afirma um artigo publicado nesta
segunda-feira (2) no Wall Street Journal.
"Os líderes europeus enfrentam uma questão que
esperavam evitar: se os Estados Unidos recusarem um papel de liderança no apoio
à Ucrânia, serão eles [os países europeus] capazes de preencher essa lacuna?
[...] A decisão dos EUA [de congelar o financiamento a Kiev] enviou ondas de
choque através do Atlântico", diz o artigo.
No domingo (1º), o presidente dos EUA, Joe Biden,
sancionou o orçamento temporário aprovado pelo Congresso para evitar a
paralisação do governo. A proposta orçamentária, no entanto, não inclui verba
para a Ucrânia. O Congresso americano terá até o dia 17 de novembro para
discutir um novo orçamento e formas de acomodar a assistência à Ucrânia dentro
do projeto.
Segundo o artigo do WSJ, mesmo se a Europa decidir
assumir o papel principal no apoio à Ucrânia, a capacidade de países europeus
de aumentar a assistência militar e financeira, como deseja o presidente
ucraniano, Vladimir Zelensky, é severamente limitada. Atualmente a Europa passa
por crise econômica, alta inflacionária, restrições orçamentárias e
desaceleração da indústria.
Tais questões, em grande parte, são frutos da
decisão do continente de seguir os EUA em sua agenda de apoio à Ucrânia no
conflito contra a Rússia. Porém, segundo o artigo, o enfraquecimento da
indústria bélica seria o principal entrave.
"O maior obstáculo à capacidade da Europa de
substituir os EUA pode ser o enfraquecimento de sua indústria bélica. A
produção de armas diminuiu significativamente desde o fim da Guerra Fria, em
decorrência de anos de baixos gastos militares por parte dos governos europeus.
A produção de armas básicas, tais como tanques, aeronaves e submarinos, também
requer muito tempo", observa o artigo.
O Ocidente vem dando consecutivos sinais de fadiga
em relação à Ucrânia nos últimos meses. Nos EUA, parlamentares criticam o
financiamento indefinido do regime de Kiev, enquanto na Europa Zelensky perde
aliados importantes, como a Polônia, que recentemente anunciou que vai parar de
fornecer armas à Ucrânia para priorizar o seu próprio aparato bélico.
Ø Ocidente prepara o terreno ante fim da assistência militar à Ucrânia,
diz ex-premiê ucraniano
A mídia ocidental começou a preparar a opinião
pública para a necessidade de parar de fornecer qualquer ajuda a Kiev, disse o
ex-primeiro-ministro ucraniano Nikolai Azarov em seu canal no Telegram.
"Recentemente, é como se a mídia ocidental
tivesse dado uma guinada de 180 graus. Se antes muitas das principais
publicações mundiais faziam vista grossa para as atrocidades na Ucrânia, depois
do espetáculo de um velho nazista ucraniano no parlamento canadense foi lançada
uma campanha para desacreditar o regime de Kiev", escreveu Azarov.
A mídia ocidental não prestava atenção à corrupção
total e ausência de processos democráticos na Ucrânia antes disso, segundo ele.
"Todos esses processos parecem ser uma
preparação da opinião pública para a necessidade de parar de fornecer qualquer
ajuda à Ucrânia por causa da corrupção total e da ausência de fundamentos
democráticos no país", afirmou o ex-primeiro-ministro.
Inicialmente a Casa Branca solicitou ao Congresso
autorização para encaminhar US$ 24 bilhões (R$ 119 bilhões) ao governo de
Vladimir Zelensky, conforme projeto de alteração do orçamento americano.
Contudo, o Senado propôs que o recurso passaria
para US$ 4,5 bilhões (R$ 22,5 bilhões) através do Pentágono, mais US$ 1,65
bilhão (R$ 8,3 bilhões) vindo do Departamento de Estado, totalizando US$ 6,1
bilhões (R$ 30,8 bilhões).
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden assinou a
lei aprovada antes pelo Congresso que permitirá continuar financiando o
funcionamento do governo por 45 dias, até 17 de novembro. Ao mesmo tempo, a lei
não prevê a alocação de fundos para as necessidades da Ucrânia.
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'Demos tudo o que podíamos': UE já não pode
abastecer a Ucrânia com armas dos seus estoques
Os países da União Europeia (UE) não podem mais
abastecer Kiev com armas de seus próprios estoques sem comprometer a segurança
da comunidade, escreve o jornal Politico, citando um funcionário europeu.
"Não podemos continuar doando de nossos
próprios estoques", disse um funcionário europeu, que preferiu manter
anonimato.
Assim, de acordo com ele, na Europa é mantido um
alto nível de apoio político e popular à Ucrânia, mas a UE "já desistiu de
tudo o que podia sem ameaçar sua própria segurança".
Além disso, um representante da administração do
presidente dos EUA disse ao jornal que os armamentos da Europa estão
"secando em escala industrial após 18 meses de intensos combates".
Autoridades americanas enfatizaram ao Politico que,
embora o Pentágono ainda tenha como ajudar Kiev, "o dinheiro para
reabastecer seus próprios estoques está se esgotando".
Por sua vez, o Reino Unido informou nesta
terça-feira (3) que já entregou a Kiev todas as armas que poderiam ser
fornecidas, escreveu o jornal The Telegraph, citando um militar de alto escalão
em anonimato.
"Nós doamos o máximo que podíamos.
Continuaremos fornecendo equipamentos para a Ucrânia, mas o que eles precisam
agora é de coisas como ativos de defesa antiaérea e munição de artilharia e nós
estamos sem nada."
Segundo os oficiais militares de alto escalão,
outros países devem intervir e assumir mais responsabilidades.
O Pentágono afirmou que um erro de contabilidade
solucionado posteriormente mostrou uma quantia de aproximadamente US$ 5,5
bilhões (R$ 27,68 bilhões) em fundos para continuar transferindo armas para a
Ucrânia após o final do ano fiscal.
Joe Biden assinou a lei de financiamento temporário
do governo pouco antes da meia-noite de domingo (1º).
Fonte: Sputnik Brasil
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