Brasil e China realizam operação completa em yuan e real pela 1ª vez:
'Marco na história', diz banco
De acordo com o Banco da China Brasil SA uma
operação em moedas locais, com transações financiadas e liquidadas
completamente, foi realizada entre os dois países entre agosto e setembro.
O motivo da transação foi uma exportação de
celulose da Eldorado Brasil, empresa de São Paulo com representação em Xangai.
O produto foi enviado em agosto do porto de Santos para o de Qingdao.
As transações financeiras ocorreram no mês
seguinte, até a finalização em moeda brasileira, no dia 28 de setembro, relata
a Folha de São Paulo.
Segundo a mídia, a operação repercutiu amplamente
na China, inclusive na rede de televisão CCTV e no Weibo, ao mesmo tempo que
gerou manchetes na imprensa de Cingapura e Taiwan.
A negociação em moedas locais foi apontada como
"marco na história do comércio sino-brasileiro, que fornecerá os caminhos
para mais empresas".
O comentarista da CGTN, canal de notícias em inglês
criado pela CCTV, Shen Shiwei, saudou a operação como uma "boa notícia
para o mundo multipolar", escreve a Folha.
Entre outros grandes exportadores brasileiros que
vêm levantando a possibilidade de negociar em moeda local com a China estão a
Suzano, também de celulose, e a Petrobras. Segundo executivos de ambas, tem
sido uma demanda dos próprios importadores chineses.
Em abril, quando foi a Xangai e visitou o Novo
Banco de Desenvolvimento, o Banco do BRICS, para a posse oficial de Dilma
Rousseff, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva defendeu transações
em moedas locais.
"Por que não podemos fazer o nosso comércio
lastreado na nossa moeda? Quem é que decidiu que era o dólar? Nós precisamos
ter uma moeda que transforme os países numa situação um pouco mais tranquila,
porque hoje um país precisa correr atrás de dólar para exportar", afirmou
Lula conforme noticiado.
O processo de desdolarização da economia mundial
acontece com certa rapidez, uma vez que países querem cada vez mais ter
liberdade para negociar em suas moedas ou em uma que não perpetue a dependência
dos Estados Unidos na agenda econômica.
Controle
de áreas críticas pela China na América do Sul causa temor nos EUA, diz mídia
Os Estados Unidos voltaram a expressar sua
preocupação com a China, dessa vez, pelo fato de o gigante asiático controlar
boa parte das áreas críticas das infraestruturas dos países sul-americanos.
De acordo com o Financial Times (FT), a preocupação
dos EUA está aumentando à medida que os chineses elevam seus investimentos no
Peru, considerado uma posição estratégica pelas autoridades americanas.
Em mais uma investida para se intrometer nos
assuntos internos de outros países, um oficial americano, citado pelo FT,
afirmou que o governo peruano não é autossuficiente o bastante para analisar os
benefícios e as ameaças para o país, em uma cooperação com a China.
O oficial ainda deixou claro que o fato de a China
estar controlando as empresas de energia, mineração e outras, está preocupando
os norte-americanos.
Outro fator preocupante para os EUA, é o fato de a
empresa chinesa de logística Cosco estar construindo um porto de águas
profundas em Chancay, 70 quilômetros ao norte de Lima, o que permitirá que a
China envie alguns dos maiores navios de carga do mundo para navegar por Chile,
Equador e Colômbia.
Conforme a mídia, os norte-americanos ainda temem
que o porto gigante de Chancay, que está sendo construído pelos chineses, seja
usado como uma estrutura naval na costa do Pacífico das Américas, o que daria
uma vantagem ao gigante asiático em caso de hostilidades.
O fato de infraestruturas críticas estarem nas mãos
de uma potência estrangeira, que não seja os Estados Unidos, está causando um
alvoroço entre as autoridades americanas, que já não sabem mais o que fazer
para manter sua "soberania" e doutrina nessas regiões.
Anteriormente, Washington sugeriu a diversos países
da América Latina que seguissem um modelo de investimento estrangeiro e de
segurança nacional usado pelos EUA, em uma investida para manter suas doutrinas
na região.
• Com
ameaça chinesa, Taiwan pede para EUA acelerarem envio de armas, diz mídia
Na segunda-feira (2), em uma conferência anual do
setor de defesa entre os Estados Unidos e Taiwan, o vice-ministro da Defesa de
Taiwan, Hsu Yen-pu, pediu para os EUA acelerarem o fornecimento de armas para
combater a crescente ameaça militar do Exército de Libertação Popular (ELP) da
China, segundo artigo do jornal South China Morning Post.
Hsu Yen-pu também pediu para Washington ajudar a
ilha a estabelecer seu próprio sistema de gerenciamento e apoiar o ciclo de
vida total de algumas armas compradas dos Estados Unidos.
É importante que Taiwan possa adquirir rapidamente
armas dos Estados Unidos para fortalecer sua capacidade de defesa e
autossuficiência militar diante da pressão constante do ELP, disse o
vice-ministro taiwanês.
Hsu Yen-pu agradeceu ao presidente dos Estados
Unidos, Joe Biden, por aprovar 11 rodadas de vendas de armas desde que assumiu
o cargo em 2021 e apoiar um pacote de ajuda militar de US$ 345 milhões (cerca
de R$ 1,749 bilhão) sob a autoridade do presidente para reduzir o número de
militares.
Isso mostra que os Estados Unidos levam em conta as
necessidades de defesa e a capacidade de autodefesa da ilha, segundo o
vice-ministro.
No entanto, desde o ano passado Taiwan vem reclamando
com os Estados Unidos sobre atrasos na entrega de armas, incluindo mísseis
antiaéreos portáteis Stinger.
Washington poderia melhorar significativamente a
capacidade de defesa da ilha ajudando as tropas taiwanesas a implementar a
gestão do ciclo de vida total dos sistemas, disse Hsu Yen-pu.
A gestão do ciclo de vida total dos sistemas é um
programa militar dos EUA que implementa, gerencia e controla todas as
atividades relacionadas a aquisição, desenvolvimento, produção, implantação,
manutenção e disposição de armas ao longo do seu ciclo de vida.
Esse mecanismo "ajudaria a integrar a cadeia
de suprimentos de defesa entre os Estados Unidos e Taiwan" e
"aumentaria a autonomia e a resiliência da defesa de Taiwan".
Pequim vê Taiwan como uma província renegada que
pertence por direito à China, de acordo com a política de Uma Só China. A ilha
autogovernada não declarou formalmente a independência, mas afirma já ser
independente e, entretanto, mantém laços próximos com os EUA. Estes, por sua
vez, expressaram nos últimos anos a vontade de "conter" a China e o
seu desenvolvimento.
Os laços oficiais entre a China e a ilha de Taiwan
foram rompidos em 1949, depois que as forças do partido nacionalista Kuomintang
sofreram uma derrota na guerra civil contra o Partido Comunista e se mudaram
para aquele arquipélago. As relações foram restauradas apenas no nível
comercial e informal no final dos anos 1980. Desde o início da década de 1990,
as partes têm estado em contato através de organizações não governamentais.
• De
olho na China, UE promete tomar medidas para mitigar 'riscos' de tecnologias
críticas
A Comissão Europeia pretende avaliar os riscos de
quatro tecnologias críticas, incluindo semicondutores e inteligência
artificial, de serem transformadas em armas por países que não seguem suas
doutrinas e valores.
Além disso, a Comissão Europeia pretende tomar
medidas para resolver os problemas relacionados ao assunto, afirmou um
funcionário da União Europeia, citado pelo jornal South China Morning Post.
Medidas semelhantes foram tomadas pelos EUA,
Austrália e outros países que se dizem preocupados com o avanço e o papel da
China no setor.
Possíveis medidas para mitigar os supostos riscos
podem incluir o controle de exportação e parceria com aliados que concordam com
as doutrinas ocidentais.
Vale ressaltar que, nos últimos anos, a União
Europeia está tentando reduzir sua dependência da China e outros países em
produtos-chave.
Políticos
brasileiros destacam agenda multipolar em na conferência parlamentar
Rússia-América Latina
Iniciado na última sexta-feira (29), em Moscou, o
encontro reuniu centenas de membros de parlamentos latino-americanos, do Caribe
e da Rússia e terminou nesta segunda-feira (2). Para deputadas, deputados e
senadores brasileiros, as trocas e debates apontam para cooperações que devem
fortalecer o multipolarismo como base do sistema internacional.
A primeira Conferência Parlamentar Internacional
"Rússia-América Latina", na capital russa, foi o pontapé inicial para
a consolidação de um mundo multipolar e mais equitativo por meio da cooperação
entre os órgãos legislativos russos, latino-americanos e caribenhos. Essa é a
avaliação de deputadas, deputados e senadores brasileiros ouvidos pela Sputnik
Brasil que participaram do evento.
A reunião plenária encerrou o encontro e teve a
participação do vice-presidente do Senado Federal brasileiro, Veneziano Vital
do Rêgo (MDB-PB), que agradeceu ao presidente da Duma (câmara baixa do
Parlamento russo), Vyacheslav Volodin, pela iniciativa:
"Quando você se senta à mesa com vários países
e se permite identificar particularidades, potencialidades, carências e criar
laços para superar os obstáculos, essa boa relação multilateral pode colaborar
para um mundo socialmente justo, mais participativo e humano. Essa iniciativa
tem esse condão", disse o senador.
Rêgo se reuniu com Volodin na sexta-feira passada
para tratar de agendas comuns, como comércio de fertilizantes e grãos, e comemorou
o novo momento da política externa brasileira, de fortalecimento de parcerias
antigas e benéficas para o país:
"Passamos por um período difícil, em que nossa
chancelaria acabou prejudicada pela visão do governo anterior, mas a orientação
atual, do novo governo, é de ampliar os laços e a boa diplomacia",
ponderou.
Integrante da delegação brasileira que participou
do encontro, a deputada estadual Laura Sito (PT-RS) elogiou o encontro por dar
concretude a uma geopolítica mais equilibrada:
"A Rússia é um dos nossos maiores parceiros
comerciais do BRICS e também um ator muito importante do ponto de vista do
fortalecimento de uma agenda política multipolar. Fortalecer esses eixos
comerciais e ampliar a política do BRICS e essa agenda que defende a autodeterminação
dos povos e o multilateralismo como resolução de conflitos e construção da
paz", comentou a deputada.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, abriu o
evento e afirmou que a América Latina segue uma "política
independente" e terá um "papel fundamental na política mundial".
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP)
destacou o papel estratégico da cooperação econômica do Brasil com a Rússia no
protagonismo de fazer valer as demandas do Sul Global: "Não apenas no
comércio de grãos e matérias-primas, mas, sobretudo, em temas ligados à
tecnologia, por exemplo, que permitam ao Brasil acessar caminhos que a Rússia
já desbravou", opinou ele. Silva também parabenizou a sinalização de
Putin, em seu discurso no evento, de estreitamento de laços culturais e de
cooperação em assuntos de interesse mútuo para reequilibrar a disputa de poder
na ordem mundial.
O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP)
destacou que o evento possibilitou oportunidade inédita de troca de
experiências e visões de mundo entre parlamentares da região e da Rússia.
"É um primeiro passo importantíssimo para estreitar as relações entre os
parlamentos, que ampliará muito a cooperação", declarou.
Uma grande variedade de temas foi debatida em mesas
redondas durante os quatro dias do evento, como: intercâmbios educativos e
científicos; uso de plataformas digitais russas para educação à distância;
sistema mundial multipolar; fortalecimento das instituições multilaterais;
reforma da ONU; as perspectivas da Organização para Cooperação de Xangai (OCX)
e do BRICS; Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês) e o
G20; terrorismo e narcotráfico; e cibersegurança e luta contra a desinformação,
entre outros.
Sanções
unilaterais são como 'praga' contra humanidade, diz Venezuela
As sanções unilaterais, ou medidas coercitivas,
impostas pelos Estados Unidos, "são uma verdadeira praga contra a
humanidade", afirmou o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela,
Jorge Rodríguez, citado pelo jornal Xinhua.
Durante um discurso para a Conferência Parlamentar
Internacional Rússia-América Latina em Moscou, Rodríguez denunciou as medidas
coercitivas unilaterais como "erroneamente" chamadas de sanções,
quando na verdade são instrumentos de guerra.
O representante venezuelano afirmou que as sanções
estão sendo usadas para atacar o bem-estar das pessoas, bem como a área da
saúde, tecnologia, desenvolvimento, alimentação, cultura e educação.
Sendo assim, estas sanções têm o objetivo de
pressionar as pessoas e privá-las de seus direitos de escolher o governo que
desejarem, ressaltou.
Rodríguez também destacou que pelo menos 30 países,
ou cerca de 28% da população mundial, "sofrem os rigores" das 26.162
sanções impostas por um único país.
'Políticos
incompetentes': Ocidente subestimou muito a Rússia em conflito na Ucrânia, diz
analista
O Ocidente cometeu um grande erro de cálculo ao
subestimar a Rússia no conflito com a Ucrânia, declarou o analista sueco Lars
Bern ao canal de TV SwebbTV.
"O Ocidente se viu em uma situação muito
instável. Esta derrota da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e do
Ocidente foi ocasionada por avaliação inteiramente errada da Rússia. Nós a
subestimamos completamente. Os nossos funcionários – tanto políticos como
militares – se mostraram inúteis. De tal forma que eles não foram capazes de
avaliar corretamente a Rússia", afirma o especialista.
Bern observou que os países ocidentais queriam
quebrar a Rússia, apostando na vitória de Kiev no conflito na Ucrânia e
tentando pressionar Moscou por meio de sanções, mas, no final aconteceu que as
Forças Armadas da Ucrânia não conseguem obter sucesso, e as restrições impostas
a Moscou só prejudicaram a própria Europa.
"Nós juntamos à OTAN, percorremos todo esse caminho
e enviamos muitas armas para a Ucrânia. Entretanto, todos esses canhões foram
destruídos. Os russos estão destruindo os nossos tanques e veículos de combate.
Alguns meses atrás, todo o mundo estava falando sobre os sistemas Patriot, que
supostamente protegeriam o espaço aéreo da Ucrânia. Mas agora ninguém fala dos
sistemas Patriot, porque os russos destruíram tudo", concluiu Bern.
Anteriormente, o presidente da Rússia Vladimir
Putin havia dito que a política de contenção e enfraquecimento da Rússia é uma
estratégia de longo prazo do Ocidente, e as restrições causaram um duro golpe
em toda a economia mundial.
Crise
migratória: Polônia chama pacto de migração proposto pela União Europeia de
'suicídio'
O ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak,
descreveu como "uma política de suicídio" o renovado Pacto sobre
Migração e Asilo que a União Europeia (UE) pretende aprovar. Ele acrescentou
que o plano vai provocar novas ondas de imigrantes que não querem se integrar
na sociedade europeia, mas "querem impor a sua ordem à Europa".
"É uma política de suicídio que está sendo
levada a cabo pelas elites da UE. É uma política relacionada com a engenharia
social, uma tentativa de reordenar a próxima fase de evolução, ou seja, a
mudança demográfica na Europa", declarou Mariusz Blaszczak à Polskie
Radio.
Segundo Blaszczak, o plano proposto pela UE vai
provocar novas ondas de imigrantes que não querem se integrar na sociedade
europeia, mas "querem impor a sua ordem à Europa", o que o próprio
Blaszczak descreveu como "extremamente perigoso". No entanto, o
ministro afirmou que o partido conservador polonês Lei e Justiça (PiS) vai
conseguir gerir a questão da imigração, com firmeza e rigidez, se permanecer no
poder após as eleições legislativas que vão ser realizadas no próximo dia 15 de
outubro.
Em 2020, a Comissão Europeia apresentou um novo
plano sobre migração e asilo baseado no sistema de cotas. O plano rapidamente
estagnou após críticas da Hungria, Polônia e outros países, que se opuseram aos
planos de acolhimento de migrantes.
No dia 29 de setembro, a televisão Al Jazeera
noticiou que o renovado Pacto da UE sobre Migração e Asilo procura aliviar a
pressão sobre os países da linha de frente, como Itália e Grécia, e realocar
alguns migrantes para outros Estados-membros do bloco europeu. Os
países-membros da UE que se oponham a acolher migrantes vão ter de pagar aos
Estados-membros que lhes concederem asilo.
• Polônia
retoma controle fronteiriço com a Eslováquia durante 10 dias
A Polônia vai retomar o controle fronteiriço na
fronteira com a Eslováquia por um período de dez dias, com possibilidade de
prorrogação, para evitar a migração ilegal, informou o ministro do Interior
polonês, Mariusz Kaminski.
"O governo decidiu retomar provisoriamente o
controle fronteiriço na fronteira com a Eslováquia a partir da
meia-noite", disse Kaminski aos jornalistas.
O ministro polonês explicou que a decisão se deve
ao aumento do número de imigrantes ilegais na chamada "rota dos
Balcãs".
No final de setembro, a porta-voz da Guarda de
Fronteira polonesa, Anna Michalska, anunciou que há mais de um mês que os
guardas de fronteira poloneses observavam um aumento no fluxo de migrantes
ilegais provenientes da Eslováquia. Segundo a responsável, a fronteira entre a
Polônia e a Eslováquia fica no espaço Schengen e, por isso, os guardas de
fronteira não podem realizar controles rigorosos.
• Migrantes
atacam patrulha polonesa na fronteira com Belarus
Um grupo de migrantes ilegais atacou com pedras uma
patrulha polonesa na fronteira com Belarus, informou a Guarda de Fronteira da
Polônia.
"Um grupo de dez estrangeiros atirou pedras
contra uma patrulha", escreveu a organização na sua conta no X
(anteriormente Twitter).
A agência indicou que ninguém ficou ferido e
acrescentou que um total de 35 migrantes tentou atravessar a fronteira
polonesa. Além disso, a Guarda de Fronteira publicou um vídeo que mostra dois
patrulheiros se esquivando de pedras atiradas por migrantes por cima da cerca
da fronteira.
A situação na fronteira de Belarus com a Letônia, a
Lituânia e a Polônia piorou em novembro de 2021, depois de milhares de
migrantes se reunirem, em sua maioria provenientes do Iraque e de outros países
do Médio Oriente, na esperança de entrar na União Europeia (UE).
Os três países acusaram Belarus de orquestrar uma
crise migratória para desestabilizar a UE em resposta às sanções. Belarus negou
categoricamente o seu envolvimento na organização do fluxo de migrantes sem
documentação. Os guardas de fronteira belarussos denunciaram em mais de uma
ocasião que os seus homólogos europeus expulsam à força requerentes de asilo
para Belarus.
Fonte: Sputnik Brasil
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