Ex-embaixadora dos
EUA alerta sobre crescimento do Exército da China
A
ex-embaixadora dos EUA na ONU e candidata presidencial republicana Nikki Haley
afirmou neste domingo (2) que o Exército chinês é superior ao dos EUA em quase
todos os aspectos-chave.
"Se
olharmos para a situação militar, eles agora têm a maior frota naval do mundo.
Eles têm 340 navios, nós temos 293. Eles terão 400 em dois anos, nós nem sequer
teremos 350 em duas décadas. Eles começaram a desenvolver mísseis hipersônicos.
Nós estamos começando apenas agora. Estão modernizando seu Exército, nosso
Exército está tendo aulas de pronomes de gênero", disse Haley à Fox News.
"Veja
o que eles estão fazendo na cibernética, inteligência artificial, espaço: eles
estão mais adiantados", acrescentou ex-embaixadora.
De
acordo com a mídia, Haley pediu por várias vezes abertamente para impor novas
restrições à China e cortar os laços econômicos com o país. Além disso, a
política declarou na semana passada que Pequim é a "ameaça externa mais
perigosa" que Washington tem enfrentado "desde a Segunda Guerra
Mundial". "A China é muito mais do que um mero 'competidor'. A China
comunista é um inimigo […] Temos que deixar de perder tempo", disse.
Em
meados de junho Qin Gang, o ministro das Relações Exteriores da China, disse
que as relações entre Washington e Pequim estão em seu ponto mais baixo, o que
é contrário aos interesses de ambos os países e não atende às aspirações da
comunidade global.
·
China
intensifica manobras próximo de Taiwan após EUA anunciarem assistência militar
à ilha
O
Exército de Libertação Popular (ELP) da China intensificou seus exercícios
militares próximo de Taiwan depois do anúncio do Departamento de Estado dos
EUA.
Na
quinta-feira (29), o Departamento de Estado dos EUA aprovou a possível venda de
munições e apoio logístico à ilha, por um valor de US$ 440 milhões (R$ 2,1
bilhões), conforme observa o jornal Global Times.
No
sábado (1º), o Ministério da Defesa de Taiwan afirmou ter detectado 26 aviões e
sete embarcações do ELP próximos da ilha.
De
acordo com os especialistas citados pela mídia chinesa, os exercícios das
frotas aérea e naval da China no estreito de Taiwan mostraram que o Exército
chinês é capaz de bloquear a ilha e negar o acesso às forças de países
terceiros.
Além
disso, os especialistas explicaram que, devido à posição geográfica de Taiwan,
seria quase impossível para os EUA fornecerem armas e munições em caso de
conflito.
A
ajuda aprovada pelos EUA inclui munições incendiárias, multifuncionais e de
treinamento, bem como peças de reposição para veículos, armas e outros
elementos.
Na
terça-feira (27), o Exército de Taiwan declarou que destruiria aeronaves e
embarcações chinesas que se aproximassem da ilha a menos de 22,2 quilômetros,
por Taipé reconhecer este espaço como suas águas territoriais e seu espaço
aéreo.
·
Em
Pequim, Rússia diz estar pronta para expandir contatos com Marinha chinesa 'em
todos os níveis'
O
ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, realizou uma reunião com o almirante
Nikolai Yevmenov, comandante em chefe da Marinha russa, nesta segunda-feira (3)
em Pequim, informa o Ministério da Defesa da China.
A
China espera expandir a cooperação com a Marinha da Rússia e contribuir
conjuntamente para a manutenção da paz e da estabilidade na região e em todo o
mundo, afirmou Li Shangfu durante a reunião.
Li
Shangfu também apontou que, sob a liderança dos chefes de Estado dos dois países,
os intercâmbios e a cooperação entre as Forças Armadas da Rússia e da China
seguem se desenvolvendo.
O
ministro da Defesa da China também lembrou que, em março, o líder chinês Xi
Jinping fez uma visita histórica à Rússia, durante a qual os líderes dos dois
países delinearam um plano para o desenvolvimento das relações sino-russas e da
cooperação em vários campos.
"A
China está pronta para trabalhar com a Rússia a fim de realizar o importante
consenso alcançado pelos dois chefes de Estado e enriquecer continuamente o
conteúdo da parceria abrangente sino-russa e a interação estratégica, que estão
entrando em uma nova era", ressaltou.
Por
sua vez, o almirante Nikolai Yevmenov declarou no encontro que a Rússia deseja
igualmente expandir os contatos com a Marinha chinesa em todos os níveis, bem
como para continuar os exercícios conjuntos e patrulhas das forças navais dos
dois países.
Ele
observou que o lado russo está disposto a elevar as relações entre os dois
países e as respectivas forças armadas a um novo nível.
·
Inteligência
russa: EUA entregaram foguetes e ogivas com substâncias tóxicas ao Daesh na
Síria
O
Serviço de Inteligência Externa russo detalhou o que disse ser uma tentativa
por parte de Washington de "inviabilizar a normalização árabe-síria"
na região.
Os
EUA entregaram foguetes com ogivas de substâncias tóxicas aos membros do Daesh
(organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que
treinaram no sul da Síria, informou Sergei Naryshkin, diretor do Serviço de
Inteligência Externa (SVR, na sigla em russo) da Rússia.
"Os
americanos não se esqueceram de seus pupilos do Daesh no sul da Síria: eles
receberam foguetes com ogivas tóxicas. Os foguetes foram colocados perto dos
vilarejos de Hawiya e Zawria, nas imediações da base militar americana de
Al-Tanf", indicou o comunicado do SVR.
Tal
acontece em meio à normalização das relações da Síria com o resto do Oriente
Médio, que "claramente não agrada ao governo dos EUA".
O
Serviço de Inteligência Externa russo acrescentou que "a equipe do [presidente
dos EUA, Joe] Biden está fazendo todo o possível para inviabilizar a
normalização árabe-síria, para desacreditar a liderança síria".
"Para
esse fim, estão sendo preparadas provocações, incluindo com o uso de agentes
químicos. De acordo com as informações disponibilizadas ao SVR russo, a
metodologia de seu uso foi praticada na província síria de Idlib em maio por
militantes da divisão local da Al-Qaeda controlada pela CIA, o grupo Hurras
al-Din, e também por extremistas do Partido Islâmico do Turquestão. Cerca de
100 civis foram envenenados no incidente", contou o SVR.
"Esse
lugar se tornou um verdadeiro 'ninho de bandidos'. Um 'comitê conjunto de
inteligência' americano-britânico foi recentemente criado lá e, na realidade, é
o quartel-general de controle das atividades dos combatentes no sul da Síria e
na região de Damasco. Ele é chefiado por James Malloy, vice-comandante do
Comando Central dos EUA", detalhou.
·
Efetivos
da defesa antiaérea dos EUA estão sobrecarregados e precisam de apoio mental
Os
meios antiaéreos norte-americanos estão com falta de pessoal, e têm das maiores
períodos de mobilização, escreve a emissora CNN.
As
forças de defesa antiaérea dos EUA estão sobrecarregadas e com falta de pessoal
devido à extensa presença estrangeira, e o pessoal precisa de ajuda psicológica
para acompanhar a carga de trabalho, relatou no domingo (2) a emissora
norte-americana CNN.
De
todos os ramos militares das Forças Armadas dos EUA, a Força Aérea foi citada
como uma das mais frequentemente mobilizadas no exterior, com as tropas tendo
menos tempo de permanência em casa do que de mobilização em um ano. Quase 60%
da força total está sempre mobilizada, segundo o artigo.
"Temos
mais missões do que capacidade de defesa aérea", de acordo com Dan
Karbler, comandante da Defesa Espacial e de Mísseis, que se lembrou de um
oficial dizendo isso.
Segundo
Karbler, o destacamento frequente e a carga de trabalho pesada causaram a um
aumento na demanda por apoio psicológico entre as tropas com esgotamento, razão
pela qual o comando recorreu à integração de especialistas em saúde mental nas
unidades da Força Aérea em todo o mundo.
Algumas
das principais regiões de presença da defesa antiaérea dos EUA são a Europa,
onde os soldados estão envolvidos no treinamento das Forças Armadas ucranianas;
a região do Pacífico, onde Washington aumentou sua presença militar para se
preparar para um possível conflito futuro com a China e deter a Coreia do
Norte; e o Oriente Médio.
·
'Inadequados':
comandante ucraniano critica veículos blindados da França
Um
oficial das Forças Armadas da Ucrânia, com codinome Espartano, destacou a razão
da ineficácia ofensiva dos MX-10 RC, citando um incidente em que quatro pessoas
morreram em um desses veículos.
As
Forças Armadas da Ucrânia criticaram os veículos blindados AMX-10 RC entregues
pela França por sua fraca proteção, informa no domingo (2) a agência francesa
AFP.
"Eles
são usados para apoio de fogo por causa de sua blindagem leve. Seu armamento é
bom, seu equipamento de observação é bom. Mas, infelizmente, é a blindagem leve
que os torna inadequados [para um ataque]", disse o jornal, citando
Espartano, codinome do comandante de um dos batalhões das Forças Armadas da
Ucrânia.
"Um
projétil explodiu próximo ao veículo, estilhaços perfuraram a blindagem e a
munição detonou [...] A tripulação de quatro pessoas [...] morreu",
relatou ele.
O
comandante ucraniano também chamou a atenção para os problemas com a caixa de
câmbio do AMX-10 RC, que ele viu como relacionados à condução em estradas não
pavimentadas.
Além
disso, acrescentou, um mês de treinamento na França não é suficiente para
dominar completamente esse veículo blindado.
·
Blindados
franceses são medíocres e desnecessários na linha de frente, criticam oficiais
ucranianos
A
revista Military Watch relatou que oficiais superiores ucranianos lamentaram as
capacidades limitadas dos equipamentos militares fornecidos pela França para
serem usados na linha de frente contra a Rússia.
De
acordo com a mídia, os oficiais ucranianos consideraram a blindagem dos tanques
AMX-10RC franceses medíocre e insuficiente para as operações militares na linha
de frente, resultando em perdas de tripulantes desnecessárias.
Um
dos oficiais, citado pela mídia, relatou que os fragmentos de uma explosão
próximo a um dos blindados resultou na morte de seus tripulantes, indicando que
esses veículos podem ser penetrados facilmente, mesmo sem ser atingidos
diretamente.
Os
militares ucranianos afirmam que os blindados franceses, assim como os alemães
e italianos, são medíocres e desnecessários na linha de frente, já que são de
grande risco à tripulação e facilmente danificados, sendo um alvo fácil.
A
França é um dos diversos países que forneceram equipamentos militares a Kiev.
Anteriormente, os militares ucranianos já haviam criticado os equipamentos
fornecidos pela Itália e Alemanha.
·
Contraofensiva
ucraniana falhou em todas as direções, segundo ministro da Defesa russo
O
ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, informou que a Ucrânia não atingiu
nenhum de seus objetivos em sua contraofensiva, fracassando em todas as
direções.
"Em
geral, o inimigo não atingiu seus objetivos em nenhuma das direções. Isso
confirma a capacidade de nossos combatentes e as expectativas claramente
exageradas das armas ocidentais", enfatizou Shoigu.
De
acordo com o ministro russo, os sistemas de defesa antiaérea russos abateram em
junho 158 foguetes Himars, 25 mísseis de cruzeiro Storm Shadow e 386 drones
ucranianos.
"No
mês passado, as subunidades russas das tropas de defesa antiaérea interceptaram
158 foguetes Himars, 25 mísseis de cruzeiro Storm Shadow e 386 drones",
enfatizou.
Shoigu
também afirmou que o regime de Kiev recebe ordens do Ocidente para avançar,
mesmo sofrendo tantas perdas.
"Mesmo
sofrendo baixas substanciais, a liderança ucraniana, por insistência de seus
tutores ocidentais, exige que o comando das Forças Armadas ucranianas continue
com a ofensiva", ressaltou.
Segundo
o ministro, Kiev tenta compensar seu fracasso militar com ataques terroristas
contra alvos civis, para obter efeito propagandístico.
"Ao
mesmo tempo, Kiev tenta compensar seu fracasso em terra com bombardeios
terroristas de alvos civis, para desta forma tentar obter um efeito
propagandístico", comentou.
O
Exército russo reduz o potencial ofensivo das forças ucranianas com ataques
eficazes, ressaltou Shoigu.
"Vou
começar com o estado das coisas na zona da operação especial. Nossas Forças
Armadas continuam atingindo eficazmente com fogo o inimigo, o que reduz
significativamente seu potencial ofensivo", observou.
Em
junho, as forças russas eliminaram 920 veículos blindados, incluindo 16 tanques
Leopard, 15 aviões e três helicópteros das forças ucranianas nas regiões de
Donbass e Zaporozhie.
"Somente
nas direções do sul de Donetsk, Zaporozhie e Donetsk, onde as formações
ucranianas empreendem ataques sem sucesso, os agrupamentos das Forças Armadas
russas destruíram 15 aviões, três helicópteros, 920 veículos blindados,
incluindo 16 tanques Leopard", afirmou.
Shoigu
confirmou que o número de tanques Leopard destruídos é praticamente igual à
quantidade desses equipamentos fornecida pela Polônia e Portugal à Ucrânia.
"Ao
todo, desde o dia 4 de junho, em todas as direções as tropas ucranianas
perderam aproximadamente 2,5 mil unidades de diversos armamentos",
afirmou.
O
ministro também ressaltou que a tentativa de desestabilizar a Rússia entre os
dias 23 e 25 de junho foi frustrada graças à lealdade ao dever dos militares
russos.
"Não
posso deixar de comentar outra questão, à qual nosso comandante supremo já
respondeu exaustivamente. Estamos falando sobre a tentativa de desestabilizar a
situação na Rússia entre os dias 23 e 25 de junho. Esses planos falharam
principalmente pelo fato de o pessoal das Forças Armadas russas ter demonstrado
lealdade ao juramento e dever militar", destacou.
Ø
Parlamentar
turco: se a Suécia continuar com provocações, sua adesão à OTAN seguirá sendo
um sonho
O
desejo da Suécia de aderir à OTAN continuará sendo um sonho não realizado se o
país prosseguir com provocações e continuar relutante em entregar suspeitos de
terrorismo a Turquia, alertou o presidente do parlamento turco.
A
queima do Alcorão por ativistas em Estocolmo na semana passada foi "uma
ação extraordinariamente provocativa, anti-islâmica e anti-humana", que
não pode ser defendida de forma alguma, disse Numan Kurtulmus ao jornal
Milliyet. Suécia afirma ser um país democrático, onde diferentes crenças e
ideias são respeitadas, mas isso provou ser "falso", disse ele.
O
fato de Ancara ter aprovado a solicitação da Finlândia para se juntar à OTAN
não significa que a mesma coisa acontecerá com a candidatura sueca, enfatizou o
parlamentar.
Ancara
tem acusado Estocolmo de ter pouca vontade de entregar "terroristas"
do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) e outros
grupos associados, que são considerados terroristas pelas autoridades turcas. A
aprovação de todos os Estados-membros é necessária para que a aliança consiga
aceitar entrada de um novo membro.
"Eles
[Suécia] se envolvem em ações provocativas e, ao mesmo tempo, pedem aprovação
para se juntar à OTAN. Desculpe, mas a Turquia é um país que mantém a sua
palavra. O que quer que diga, o que quer que prometa, ela cumpre, mas também
queremos que os outros cumpram a sua palavra. Para a Suécia, que não cumpre
suas promessas, esperar a adesão à OTAN é apenas um sonho", disse
Kurtulmus.
Entretanto,
ele disse que a Turquia "não se opôs categoricamente" a que Estocolmo
se tornasse membro da OTAN, mas para que isso aconteça "a Suécia tem que
fazer sua própria lição de casa".
Na
semana passada, o líder da Turquia Recep Tayyip Erdogan condenou o último ato
de queima do Alcorão na Suécia, classificando-o como "desprezível", e
prometeu que Ancara não cairia em tais provocações.
Fonte:
Sputnik Brasil
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