Europa e EUA enfrentarão
alta inflação neste ano, dizem economistas do Fórum Econômico Mundial
A
grande maioria dos economistas no Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em
inglês) espera que a inflação alta ou mesmo muito alta atinja a Europa e os
Estados Unidos neste ano, diz o relatório de previsão da organização em maio de
2023.
"As
taxas globais começaram a diminuir, mas a inflação básica tem sido mais rígida
do que muitos esperavam. A dinâmica é particularmente forte na Europa e nos
EUA, onde grandes maiorias dos principais economistas (90% e 68%,
respectivamente) esperam inflação alta ou muito alta neste ano. A China
continua a ser uma anomalia da inflação, com apenas 14% esperando uma inflação
alta neste ano", segundo documento do fórum.
O
Ocidente intensificou as sanções contra a Rússia por causa de sua operação
militar especial na Ucrânia, o que fez disparar os preços da eletricidade, do
combustível e dos alimentos na Europa e nos Estados Unidos.
O
presidente russo, Vladimir Putin, disse que a política de conter e enfraquecer
a Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, e as sanções foram um
duro golpe para toda a economia mundial. As autoridades russas insistiram
repetidamente que Moscou vai resolver todos os problemas ocasionados pelo
Ocidente.
·
Romênia
impõe proibição temporária às importações de grãos da Ucrânia
As
autoridades romenas impuseram uma proibição temporária às importações de trigo,
milho, girassol e colza da Ucrânia, que permanecerá em vigor até 5 de junho,
informou o serviço de imprensa da Autoridade Nacional Sanitária Veterinária e
de Segurança Alimentar (ANSVSA) romena.
A
Comissão Europeia (CE) disse na terça-feira (2) que adotou medidas sobre as
importações de cereais da Ucrânia.
De
acordo com a CE, as medidas visam abordar as dificuldades logísticas associadas
a esses produtos na Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia e Eslováquia. Elas
entraram em vigor em 2 de maio e durarão até 5 de junho.
"A
Autoridade Nacional Sanitária Veterinária e de Segurança Alimentar aplica as
novas disposições do Regulamento de Execução (UE) 2023/903 da CE, de 2 de maio
de 2023 [...] A ANSVSA não permitirá a importação para a Romênia de trigo,
milho, girassol e colza originários da Ucrânia a partir da data de entrada em
vigor do regulamento acima mencionado até 5 de junho de 2023", diz a
publicação.
Essas
medidas não se aplicam aos acordos de importação que estavam em vigor antes de
2 de maio.
Para
outros produtos de origens não animais não abrangidos por essas novas regras, a
ANSVSA impôs regras rígidas de controle nos postos de entrada e saída do país
para não interferir no trânsito de mercadorias.
·
Proibições
dos produtos agrícolas ucranianos
Em
junho de 2022, a União Europeia (UE) suspendeu os impostos sobre todos os
produtos provenientes da Ucrânia por um ano e lançou os chamados corredores
verdes – rotas terrestres e fluviais para as exportações de grãos ucranianos.
Isso
deveria ajudar as autoridades locais a aumentar os volumes de exportação.
Na
realidade, devido a problemas de logística, a maior parte dos produtos
agrícolas começou a se estabelecer nos países vizinhos, o que, no outono
europeu, já levou a uma crise de superprodução e causou descontentamento entre
os agricultores do Leste Europeu.
Em
meados de abril, Polônia, Hungria, Eslováquia e Bulgária anunciaram a suspensão
das importações de produtos agrícolas ucranianos em meio a protestos de
agricultores.
No
entanto, em 28 de abril, a Comissão Europeia concordou com esses países e com a
Romênia em suspender as restrições, exceto para trigo, milho, colza e sementes
de girassol. Em troca, foi prometido aos agricultores um pacote de ajuda de €
100 milhões (R$ 557 milhões).
·
Washington
tenta reduzir riscos com Pequim e evitar distanciamento entre suas economias
Washington
está tentando "reduzir os riscos" nas relações com Pequim, embora
deva manter restrições na área das altas tecnologias, afirmou o embaixador
norte-americano na China, Nicholas Burns, citado pela Bloomberg.
"Não
consideramos uma separação das duas economias, mas há certas áreas nos campos
de tecnologia avançada em que vamos colocar, já anunciamos, algumas medidas
restritivas, porque isso é claramente do interesse da segurança nacional dos
Estados Unidos", observou o embaixador.
Além
disso, Burns adicionou que os EUA estão em uma "grande competição"
com a China, já que as tecnologias norte-americanas "poderiam fortalecer
as comunidades militar e de inteligência da China".
O
embaixador americano afirmou ainda que o investimento de Washington nas
relações comerciais com Pequim "está aumentando e não diminuindo".
Vale
ressaltar que os EUA travam uma "guerra" econômica com os chineses,
com os americanos aplicando restrições contra Pequim no âmbito da produção de
chips e semicondutores.
Ø
Rússia:
EUA precisam da Ucrânia como objeto de exploração dos recursos naturais sem
população
A
preservação da Ucrânia como um Estado não está nos planos dos EUA, disse
Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, em entrevista
ao jornal Izvestia.
Em
sua opinião, os Estado Unidos precisam da Ucrânia "apenas como objeto de
exploração impiedosa dos recursos naturais existentes sem a população
local".
"Seguindo
essa linha neonazista, Washington já transformou a [Ucrânia] em um território
que milhões de pessoas estão abandonando em massa para buscar no exterior
proteção contra problemas socioeconômicos e opressão pró-facista",
observou Patrushev.
De
acordo com ele, "30 anos de turbulência organizada na Ucrânia por
Washington levaram à redução da população pela metade".
"E
hoje a Casa Branca vai com facilidade para continuar a guerra com a Rússia até
o último ucraniano. Ao mesmo tempo, manter a Ucrânia como um Estado não faz
parte dos planos dos EUA", ressaltou o secretário.
Na
entrevista, Patrushev também disse que experimentos geopolíticos modernos de
anglo-saxões podem provocar uma catástrofe mundial, por isso eles devem ser
tratados com severidade.
"Há
muitos fatos irrefutáveis como representantes da elite anglo-saxã
compartilhando ideias fascistas, financeira e organizacionalmente apoiavam o
Hitler, e hoje precisam preservar uma face 'democrática'. Seja de casaca ou
uniforme o fascismo e nazismo são o mal incondicional", afirmou ele.
"No
entanto, para resolver as tarefas geopolíticas contemporâneas, os anglo-saxões
revivem com vontade a ideologia neonazista. Tais experimentos não levam à
dominação, mas a uma catástrofe mundial, por isso eles devem ser parados com
firmeza", frisou Patrushev.
·
Biden
deve 'pendurar andador' e Zelensky pode começar a buscar emprego na Califórnia,
diz mídia
A
situação da Ucrânia está cada vez mais difícil, prestes a perder cidade-chave e
ter de lidar com dificuldades logísticas e de pessoal militar, o presidente
Vladimir Zelensky, com a ajuda do homólogo americano, Joe Biden, está acabando
com a democracia no país.
De
acordo com o jornal Asia Times, a obsessão de Zelensky em seu plano de
contraofensiva provavelmente não terá qualquer resultado, já que suas brigadas,
pouco a pouco, continuarão sendo destruídas pelas forças russas.
Mesmo
com os equipamentos ocidentais, as brigadas ucranianas estão enfrentando
grandes desafios, como logística das munições, centros de manutenção
deficientes, e o recebimento de diferentes tipos de munições.
Um
exemplo disso, é que os tanques Leopard II fornecidos pelo Ocidente não podem
usar a mesma munição.
Além
disso, a obsessão de Biden e Zelensky está descontentando alguns generais de
seus aliados, como é o caso da Coreia do Sul e Israel que não pretendem
fornecer seus equipamentos ou munições para satisfazerem os caprichos dos dois
líderes.
Em
meio a este cenário completamente desfavorável, a Ucrânia, com o apoio dos EUA,
acabou com sua democracia há tempos e segue recrutando jovens em cada esquina,
até mesmo nas filas de lojas, para tentar formar um Exército despreparado para
a missão "suicida de Zelensky e Biden" contra as forças russas.
O
desespero é tanto, que Zelensky proíbe qualquer tipo de divulgação da situação
precária em que ele deixou o país e, para isso, o líder ucraniano decidiu deter
qualquer opositor e jornalistas que possam revelar a verdade.
A
Rússia, por sua vez, voltará a fazer uma proposta de paz, como em diversas
outras ocasiões, e Biden, que já começa a se preocupar para as próximas
eleições, provavelmente não vai desejar qualquer status quo até sua reeleição.
Contudo,
Biden tem uma chance muito remota de conseguir sua reeleição devido a uma
política interna e externa desastrosa, coroando sua administração com milhares
de ucranianos mortos, em uma desenfreada perseguição de interesses próprios de
seu governo frouxo.
Por
fim, o jornal destaca que sem negociações, as brigadas ucranianas serão
destruídas e, consequentemente, o regime de Kiev deverá sofrer mudanças.
Diante
desse cenário, há grandes chances de que Biden seja obrigado a "pendurar
seu andador", enquanto Zelensky pode começar a buscar emprego na
Califórnia, destaca a mídia.
Ø
Político
europeu admite que Europa deixou de ser 'um porto seguro' para liberdade de
imprensa
O
relator dinamarquês na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE) para
a segurança dos jornalistas, Mogens Jensen, admite que a Europa não é mais um
porto seguro para a liberdade de mídia.
Segundo
o relator-geral da APCE para a proteção do jornalismo, a Europa não é mais um
refúgio seguro para a liberdade de imprensa, portanto os Estados-membros do
Conselho da Europa devem assumir mais compromissos internacionais para proteger
esta liberdade.
"Infelizmente,
a Europa não é um porto seguro para a liberdade de mídia e isso precisa mudar.
Os Estados-membros do Conselho da Europa devem aplicar os padrões que endossaram
e se comprometer mais a nível internacional para defender a liberdade de mídia;
é hora de agir!", diz o comunicado no site oficial da APCE.
Ele
lembrou que o dia 3 de maio é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e que a
liberdade de mídia é muito importante para a defesa dos valores europeus
comuns.
"Costumamos
dizer que não existe democracia verdadeira sem liberdade de mídia efetiva; mas,
ano após ano, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa também nos lembra das
dezenas de jornalistas mortos, centenas de presos, milhares de sujeitos a
ameaças, intimidação e violência em todo o mundo, inclusive na Europa."
Jensen
sublinhou que, em 2022, a Plataforma do Conselho da Europa para a Proteção do
Jornalismo e a Segurança dos Jornalistas relatou 289 fatos de violação da
liberdade de imprensa referentes a 37 Estados-membros do Conselho da Europa.
Entre
as tendências preocupantes, disse ele, estão a impunidade dos autores de atos
criminosos contra jornalistas, ameaças contra mulheres jornalistas, inclusive violência
on-line, e a criminalização do jornalismo.
O
Conselho da Europa é uma organização internacional europeia que atua na defesa
dos direitos humanos, da democracia e do Estado de Direito no continente.
É
composto por 46 Estados-membros, inclusive os 27 que formam a União Europeia.
Em
25 de fevereiro de 2022, o Conselho da Europa suspendeu o direito de
representação da Rússia na organização devido ao conflito na Ucrânia.
Em
15 de março de 2022, a Rússia iniciou o processo de saída do Conselho da Europa
e, no dia seguinte, o Comitê de Ministros do Conselho da Europa decidiu
expulsar a Rússia imediatamente.
Ø
Prontidão
fraca e situação precária comprometem Marinha dos EUA em potencial conflito com
China
A
agência Bloomberg destacou que a Marinha norte-americana está
"capenga", com falhas de prontidão nos quatro poderes militares dos
EUA.
Uma
auditoria indicou que os Estados Unidos estão em uma situação precária demais
para desempenhar qualquer papel importante em um potencial conflito com a
China.
A
mídia ressalta que a Marinha americana enfrenta problemas há anos, e que foi
superada tanto pela China quanto pela Rússia em termos de capacidades.
De
acordo com a auditoria, duas décadas de conflitos degradaram a prontidão dos
EUA, comprometendo a soberania naval do país.
Dessa
forma, acredita-se que seja necessário um investimento de aproximadamente US$
1,7 bilhão (R$ 8,5 bilhões) em reparos para navios de superfície e quase US$
100 milhões (R$ 503 milhões) para porta-aviões, para tentar recuperar o mínimo
de suas capacidades de prontidão.
·
Ucrânia
oculta dos EUA e de seus outros aliados dados da contraofensiva após vazamento
de documentos
A
Ucrânia mantém em segredo os detalhes da contraofensiva que está planejando
realizar contra as tropas russas, segundo o Politico, citando dois funcionários
europeus que estão mantendo contato com os militares ucranianos.
De
acordo com as fontes, Kiev está ocultando seus planos para tentar evitar um
novo vazamento de dados confidenciais.
A
medida ucraniana estaria ligada ao recente vazamento de documentos secretos do
Pentágono.
Enquanto
isso, um legislador ucraniano, sem se identificar, afirmou que há "apenas
algumas pessoas no país que sabem sobre os planos".
O
porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou
recentemente que os ucranianos "não têm a obrigação de notificar ou
revelar nada antecipadamente", reforçando o apoio de Washington ao regime
de Kiev.
Fonte:
Sputnik Brasil
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