Assistimos
quase que diariamente órgãos governamentais, desmantelarem as práticas comuns
em fazendas no interior do País, da escravidão branca, cuja atitude deve ser
considerada como louvável.
Claro que não devemos deixar passar como despercebida
está prática arcaica, que esconde por detrás do ato, uma enorme hipocrisia da
nossa sociedade, que a tudo se surpreende e a tudo aceita como normal.
A
escravidão por ser uma prática desumana deve ser combatida, em todos os níveis
e lugares, onde seres humanos são tratados como animais, já que muitas vezes
recebem em troca pelo seu trabalho, unicamente o alimento, roupas e moradia.
Porém, a
nossa sociedade hipócrita, só vê a escravidão branca na zona rural, esquecendo
ou fazendo de conta que não vê esta prática ocorrendo também em nossas cidades,
chamada de zona urbana moderna, cuja pratica tem sido realizada por todos, desda as organizações
empresariais aos organismos públicos.
Observem
o número enorme de profissionais, outrora orgulhosos pelo cargo assumido,
recebendo salários miseráveis, muitos inclusive mantidos afastados de suas famílias,
cumprindo jornadas de trabalho, cuja carga horária ultrapassa as exigidas por
lei, sendo obrigados a exercerem tarefas como se fossem robôs, sem qualquer
remuneração adicional.
São
profissionais que, sob a ameaça da exclusão vivem sob o julgo do chicote
temendo diariamente a demissão ou de terem que entrar nas filas de
desempregados, independente da sua qualificação, se submetem a perceber um
salário indigno, fora de qualquer cogitação ético-profissional e moral.
Esta
opressão e medo também são submetidos os servidores públicos, principalmente no
Estado da Bahia, que, a partir da ascensão do PT ao Poder estadual, extinguiu o
concurso público como acesso ao serviço público, conforme determina a
Constituição Federal e Estadual e, estabeleceu o REDA - que deveria ser
utilizado em casos excepcionais -, como modelo trabalhista utilizado.
Todos
sabem ser este modelo, um regime moderno escravocrata, onde o ser humano fica
impedido de questionar as condições mínimas de trabalho, sob o risco de ter o
seu contrato rescindido.
Outro
método de escravidão branca implantada na Bahia na era PT está nas dificuldades
criadas para o servidor se aposentar, cujos processos chegam a levar mais 02
anos, mesmo com toda documentação comprovando ter o servidor cumprido o tempo
necessário, adquirindo o direito de ser aposentar.
Na Bahia do PT,
aposentadoria deixou de ser um direito e passou a ser um favor.
E desta
prática posso falar de cátedra, pois dei entrada em um processo em 28 de abril
de 2011, na Secretaria de Agricultura da Bahia, mesmo anexando toda documentação e certidões que comprovam já ter
completado 35 anos de contribuição (hoje já são 36 e em janeiro completará 37)
e 60 anos de idade (hoje já estou com 61 próximo aos 62) e até a presente data
não posso gozar do meu direito, uma vez que o processo ainda continua
tramitando.
Com isto sou forçado a
continuar trabalhando, mesmo contra a vontade.
Então
pergunto aos nossos dirigentes e doutos procuradores, esta também não é uma
forma de escravidão branca? Você ter os seus direitos usurpados por uma
burocracia que só defende o lado do patrão e o obriga a prestar um serviço
contra a sua vontade?
E assim como eu, existem centenas de colegas passando
pela mesma humilhação.
Aliada a
estas práticas perversas, tanto quanto ao acesso ao serviço público, como à
dificuldade criada para aposentar, temos no meio, os péssimos salários
praticados pelo Governo da Bahia, que apesar de se vangloriar de está entre as seis maiores
economias do País, porém seus servidores recebem salários de miséria, estando o
Estado entre os piores pagadores. Só perdendo para o Maranhão do coronel Sarney
e Piauí. E olhe lá.
Hoje o
que ocorre no serviço público da Bahia, é uma legião de trabalhadores humildes,
correndo atrás de bilhetes políticos (prática que pensávamos está acabada), em
busca de contratos, seja via REDA (e agora criaram mais um, o tal de PST –
Prestação de Serviço Temporário), ou 'terceirizados', 'quarteirizados' e até ‘esquartejados.
Na
realidade são subempregados, tratados como escravos, isso em todos os níveis e
todas as profissões, desde as mais simples às mais especializadas. Não há diferença
o tratamento dado pelo Estado é o mesmo.
O tão
sonhado emprego via concurso público, cujo mérito não fica devendo favor a
nenhum político está abolido na Bahia do PT. A garantia de não sofrer
perseguição pela opção política partidária e a estabilidade foram execrados
pelo atual governo.
Os
direitos e conquistas obtidas através de muitos anos de luta passaram a fazer
parte do passado e estão sendo literalmente jogados no lixo pelo governo
petista baiano. São compromissos assumidos rasgados, promessas esquecidas
através de manobras sórdidas, em nome de uma responsabilidade fiscal, que só
existe quando é para atender as demandas dos servidores, mas logo esquecida
quando é para cumprir os conchavos políticos, com a criação de milhares de
cargos públicos para alojar apaziguados.
Fica
então uma pergunta a ser respondida por quem de direito: estes métodos
utilizados pelo governo baiano, não se configura como escravidão branca? Qual a
diferença de um servidor que não tem os seus direitos reconhecidos e são
impedidos de reivindicá-los sob a ameaça de ter o contrato rescindido, ou
impedido de se aposentar sendo forçado a trabalhar sob pena de ter o salário
suspenso e aqueles que nas zonas rurais e nas fazendas trabalham por um prato
de comida, sob o jugo do chicote? Para mim não há diferença nenhuma, a não ser que me comprovem.
Pela
letra da lei a escravidão no Brasil deveria está extinta. Porém a escravidão infelizmente ainda continua
a existir em nosso País e principalmente no Estado da Bahia, sobre outros
formatos, porque as leis não são aplicadas e nem cumpridas.
A
escravidão, que se tornou regra no passado, deve ser combatida com base nos
princípios da igualdade de todos perante
as leis, já que todos nascemos livres e devemos desfrutar da liberdade como um
direito natural e não como um favor.
Pessoal, vamos acreditar que é possível mudar este país.Depende de nós começarmos este movimento, ou então achar que não vale a pena e ficarmos apenas reclamando.BRASIL tem que ser agora.
ResponderExcluirAmigos,
ResponderExcluireste assunto é para pensar, repensar, analisar e arregaçar as mangas, coisas que os políticos paulistas detestam, ou seja, trabalhar pelo povo, por um desenvolvimento sustentável VERDE, racional, anti-plutocrático e anti-colonial.
A Bahia sabe muito bem o que é o COLONIALISMO, em que vivemos até hoje.
Escravidão, sob qualquer forma, é coisa odiosa, abjeta.
ResponderExcluirViva a liberdade !!!
DECLARAR PUBLICAMENTE QUE LULA É UM PATRIMÔNIO DO PAÍS É CHAMAR TODOS OS BRASILEIROS DE IDIOTAS E
ResponderExcluirIMBECIS ENTRE MUITOS OUTROS ADJETIVOS PEJORATIVOS.
COMO UM POLITICO TÃO SÓRDIDO PODE RECEBER ESSE TÍTULO.??????? SOMENTE POR ALGUÉM SEMELHANTE A ELE.
É "ADMIRÁVEL" COMO TODOS OS CANALHAS, CORRUPTOS E SUBORNADORES ESTÃO TENTANDO BLINDAR O RETIRANTE PINÓQUIO.
É ESTE O EXATO RETRATO DO PODER PÚBLICO DO PAÍS.
Querido amigo, recebi este por e-mail. Veja, para entender melhor o que se passa na Bahia é o mesmo que acontece no Nordeste aonde existe a água mas eles boicotam porque querem outras riquezas do subsolo, pesquisem:
ResponderExcluirJOÃO CARLOS CAVALCANTI TEM R$ 2 BILHÕES, NÃO GOSTA DE CARNAVAL, ODEIA AXÉ E QUER SER VICE-GOVERNADOR DA BAHIA
Diz o empresário baiano João Carlos Cavalcante A Bahia sempre foi, do ponto de vista geológico, o Estado com o maior diversidade de ocorrências minerais. Se a Bahia fosse um país, seria autossuficiente em petróleo. Aqui foram descobertas as primeiras reservas do Brasil na famosa bacia do Recôncavo. Mas ainda hoje existe muito petróleo aqui. Além disso, tem Magnesita, cromita, do grupo Ferbasa. Hoje o Estado tem o terceiro potencial de ferro. Se você olhar o consumo de cobre da Bahia, nós somos autossuficientes em cobre. Entre outros produtos. Grande parte disso é fruto de descobertas recentes?
De 2007 até hoje, o baiano Daniel Dantas encaminhou mais de 1,4 mil pedidos de autorização de pesquisa mineral, em treze estados do País. Já conseguiu obter mais da metade das autorizações, 80% delas em terras da União. As outorgas para esse tipo de atividade são concedidas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) do Ministério de Minas e Energia. Para atuar no ramo, Dantas montou,uma empresa, a Global Miner Exploration (GME4), com sede em São Paulo, e começou a garantir as concessões a partir das gestões de dois ministros diretamente controlados pelo senador José Sarney (PMDB-AP), Silas Rondeau e Edison Lobão.
http://mudancaedivergencia.blogspot.com.br/2011/10/mineradores-joao-carlos-cavalcanti-e.html
Quanto as aposentadorias não somente na Bahia em outras regiões do Brasil, o PT mandou segurar, esticar, até as aposentadorias para exepcionais.
Não precisava ser no Brasil, se bem que governo é governo para isso. Para se manter bem informado. Para isso existem os órgãos de segurança e informação governamentais tão aparelhados. Para se detetar se existem ou não pessoas se aproveitando do governo para manobras pessoais, corrupção, espionagem e outros bichos cascudos. Mas, não vamos pedir em todo o Brasil. Bastava saber só o que acontecia na sala ao lado, ou abaixo da sua, ou quem sabe, na sua própria, talvez, quando ele estava ausente. Ou presente. Onde ele passava o dia (teoricamente) trabalhando, ou no aerolula, viajando, bem debaixo das suas barbas. Ou seriam asas ?Os que dizem mexeu com Lula mexeu comigo, eu respondo: Mexeu com o bolso do povo, mexeu conosco. E lula não é o povo do Brasil. Nem nenhum deus. É apenas mais um ex-presidente. Como já tivemos dezenas.
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