Após a redemocratização, quando a Nação brasileira viu retornar a normalidade política,com a vitória da democracia, resultado de muitas lutas e sofrimentos de alguns, enfim, a população conseguiu vencer os desafios e turbulências impostas por uma elite retrógrada.
Hoje, encontramo-nos em um estágio de pleno amadurecimento das nossas instituições. Nunca respiramos tanta liberdade, como no momento atual.
Devemos render graças àqueles(as) que no negro período da ditadura ainda não muito distante, ousaram enfrentar os “senhores poderosos” que usurparam o Poder e nele se aboletaram e, com muita coragem, destemor e firmeza, fizeram ver à população o erro ocorrido em 64.
A história é a mestra da nossa razão e o remo impulsionador das ações de um povo. Vivemos em uma Nação que, apesar de estarmos em pleno sec. XXI, ainda se assiste resquícios daquele passado e as mesmas paixões em algumas pessoas, que aos poucos estão vendo o Poder se esvaír.
Em um País onde muitos vivem apenas para servir, outros para mandar e ser servido, alguns que não admitem servir enquanto outros vivem para bajular e ser pisado, há neste meio, aqueles que não se rendem e fazem da rebeldia o seu ideal de vida. E a estes devemos render homenagens pela liberdade que hoje gozamos.
Dentro de qualquer regime que vigore ou venha vigorar, sempre existirá uma categoria profissional, que vive apenas para servir: os servidores públicos.
Apesar das vitórias obtidas e alcançadas com o retorno da democracia, estes, em toda a sua existência e em nenhum momento da história foram tão perseguidos e humilhados, como no momento atual.
Escolhidos como bode expiatório dos desmandos praticados pela classe política, principalmente daqueles que assumem o Poder Executivo, em todas esferas, aliado a políticos carreiristas das diversas Casas Legislativas, que ali se encontram de forma passageira e, em sua maioria sem qualquer compromisso com o bem público, estão os servidores sendo tratados como os culpados pelos atos praticados por aqueles. Esta visão passou a vigorar, a partir da ascensão do fatídico Fernando Collor de Melo e teve o seu ápice na administração do PSDB/DEM, sob a liderança de FHC, quando o serviço público foi completamente sucateado.
Foi um dos períodos mais negro da nossa história.
Durante o governo FHC ocorreu o maior desmonte do Estado nacional, através da doação do patrimônio construído pelo povo brasileiro. Época esta em que a classe foi perseguida e humilhada, deixando de ter reconhecidos os seus mínimos direitos, pesando sobre ela a culpa ou a frustração dos grupos políticos que se apoderaram do Poder naquele momento, por terem resistido e não ter permitido que praticassem mais males ao nosso País.
Hoje a situação melhorou, mais não tanto quanto a classe merece.
E o pior é vermos alguns deles ensaiarem os passos e se insinuarem a retornar ao Poder. Talvez queira completar a obra insana e inacabada de FHC, que culminaria com a extinção da categoria de servidores públicos do mapa do serviço nacional, entregando as suas atividades à iniciativa privada. Esta era a sua intenção.
A Bahia, junto com São Paulo, Minas e estados administrados pelo PSDB/DEM são os que melhor representam as maldades praticadas.
Vamos nos fixar à Bahia, por estarmos mais próximos e dela termos mais conhecimento de causa.
Estado dominado pelo coronelismo político, tendo o carlismo durante cerca de quase 40 anos se apoderado do Poder político, porém foi a partir dos últimos 16 anos destes, que a maldade se fez recair de forma pesada sobre os servidores públicos. Neste negro período de domínio continuado, principalmente nos 08 anos de Paulo Souto e 04 de Cesar Borges, o funcionalismo público estadual viram os seus direitos surrupiados, sem receber qualquer reajuste salarial, sofrendo o maior arrocho que uma categoria já enfrentou. Em função disto, viu os seus quadros perder profissionais, que hoje poderiam está contribuindo para reconstruí-lo.
Assistiu o sucateamento do seu Plano de Saúde, viu o Estado ficar a serviço de uma minoria, cujo remate final se deu com o desmonte da saúde pública, educação, segurança pública e a infra – estrutura. Enfim, foi testemunha da falência do Estado, sem nada poderem fazer, apesar dos belos discursos de que a Bahia era a razão de suas vidas e em razão disto, ela ia muito bem obrigado.
Com a ascensão do PT ao governo, uma luz se acendeu ao final do túnel e a esperança de melhores dias bateu as portas da categoria. Afinal, promessas mil foram anunciadas e que novos e melhores tempos estariam por vir.
Mas a esperança durou pouco. Ficou apenas na lua de mel.
Podemos afirmar sem medo de errar ou de comparativos, que é na Bahia onde esta categoria tem comido o pão que o diabo amassou.
Depois de 16 anos sofrendo debaixo dos pés do carlismo, quando viram os seus direitos conquistados com muita luta e suor, ano a ano fugir pelo ralo do autoritarismo, da perseguição e do ódio; viram rasgarem o seu plano de cargos e salários; sofrer o maior arrocho salarial da história contemporânea, principalmente na era Paulo Souto/Cesar Borges, afinal, acendia uma luz de esperança, com a mudança de grupo, ou seja, com a ascensão do PT. E a esperança ainda era maior, em razão da contribuição que esta categoria dera, para que ocorresse à mudança, quando dela participou ativamente.
Mas, logo a frustração se fez soar e a decepção substituiu a esperança, a partir do instante que o novo governo passou a sofrer de amnésia, e começou a esquecer o que havia prometido. E o sinal de que o prometido durante a campanha eleitoral não seria cumprido se deu a partir do momento que passou a cooptar os “bravos representantes sindicais”, os quais se diziam ferrenhos defensores da categoria, e os comprou com cargos na máquina administrativa, apesar de não serem afeitos a trabalho. Era a boquinha que queriam para ficarem mudos.
Para tanto, varias mutretas foram armadas, entre elas as tais “Mesas de Negociação” palavra mágica criada como forma de ludibriar a categoria, pois nas tais Mesas só se decidiam matérias de interesse do Governo, jamais da categoria.
Por último, como golpe fatal, maquinaram a tal Reestruturação das Carreiras dos Servidores, cujo projeto de lei foi aprovado pela Assembléia Legislativa, porém, nasceu morto, uma vez que, os artigos que trazem alguns benefícios à categoria teriam que ser regulamentados. Como se esqueceram de avisar ao governador que uma lei quando precisa ser regulamentada e este não o faz, ela não entra vigor, ela nasceu morta. Pois passados 02 anos de sua aprovação, até hoje não foi regulamentada. O objetivo fora alcançado, ou seja, ludibriar o servidor público, acenando com conquistas que não sairiam do papel.
E o interessante é assistirmos os programas eleitorais e não ver por parte dos principais candidatos qualquer abordagem em relação a esta categoria, que sem ela a máquina pública não funcionaria. Do atual governador a categoria a muito deixou de acreditar; do candidato do DEM/PSDB nada se pode esperar, pois foi o responsável pelo sucateamento do Estado e transpira ódio mortal aos servidores, tanto o é, que no seu último governo deixou os policiais, professores e profissionais de nível médio pércebendo um piso salarial inferior ao salário mínimo. Chega a ser gozação quando ele fala em qualificar a segurança pública, a educação e a saúde. Logo ele.
O candidato do PMDB, este transpira arrogancia e autoritarismo, fazendo lembrar um falecido senador do Estado.
Este é o tratamento que a categoria de servidores públicos no Estado da Bahia tem recebido, tanto do antigo como do atual governo. E esta tem sido a sua SAGA em busca do ser respeitada e deixar de ser humilhada, passando a ver atendido nos seus mínimos direitos, pelo menos que possa viver com respeito e dignidade.
Esta é a SAGA de uma categoria, que em tempos passados fora respeitada e hoje, passa por momentos de humilhação e pior, sem ter quem a defenda, já que aqueles escolhidos para tal fim, “os bravos representantes sindicais” hoje se lambuzam dos restos do banquete oferecido pelos “senhores” de plantão.
Hoje, encontramo-nos em um estágio de pleno amadurecimento das nossas instituições. Nunca respiramos tanta liberdade, como no momento atual.
Devemos render graças àqueles(as) que no negro período da ditadura ainda não muito distante, ousaram enfrentar os “senhores poderosos” que usurparam o Poder e nele se aboletaram e, com muita coragem, destemor e firmeza, fizeram ver à população o erro ocorrido em 64.
A história é a mestra da nossa razão e o remo impulsionador das ações de um povo. Vivemos em uma Nação que, apesar de estarmos em pleno sec. XXI, ainda se assiste resquícios daquele passado e as mesmas paixões em algumas pessoas, que aos poucos estão vendo o Poder se esvaír.
Em um País onde muitos vivem apenas para servir, outros para mandar e ser servido, alguns que não admitem servir enquanto outros vivem para bajular e ser pisado, há neste meio, aqueles que não se rendem e fazem da rebeldia o seu ideal de vida. E a estes devemos render homenagens pela liberdade que hoje gozamos.
Dentro de qualquer regime que vigore ou venha vigorar, sempre existirá uma categoria profissional, que vive apenas para servir: os servidores públicos.
Apesar das vitórias obtidas e alcançadas com o retorno da democracia, estes, em toda a sua existência e em nenhum momento da história foram tão perseguidos e humilhados, como no momento atual.
Escolhidos como bode expiatório dos desmandos praticados pela classe política, principalmente daqueles que assumem o Poder Executivo, em todas esferas, aliado a políticos carreiristas das diversas Casas Legislativas, que ali se encontram de forma passageira e, em sua maioria sem qualquer compromisso com o bem público, estão os servidores sendo tratados como os culpados pelos atos praticados por aqueles. Esta visão passou a vigorar, a partir da ascensão do fatídico Fernando Collor de Melo e teve o seu ápice na administração do PSDB/DEM, sob a liderança de FHC, quando o serviço público foi completamente sucateado.
Foi um dos períodos mais negro da nossa história.
Durante o governo FHC ocorreu o maior desmonte do Estado nacional, através da doação do patrimônio construído pelo povo brasileiro. Época esta em que a classe foi perseguida e humilhada, deixando de ter reconhecidos os seus mínimos direitos, pesando sobre ela a culpa ou a frustração dos grupos políticos que se apoderaram do Poder naquele momento, por terem resistido e não ter permitido que praticassem mais males ao nosso País.
Hoje a situação melhorou, mais não tanto quanto a classe merece.
E o pior é vermos alguns deles ensaiarem os passos e se insinuarem a retornar ao Poder. Talvez queira completar a obra insana e inacabada de FHC, que culminaria com a extinção da categoria de servidores públicos do mapa do serviço nacional, entregando as suas atividades à iniciativa privada. Esta era a sua intenção.
A Bahia, junto com São Paulo, Minas e estados administrados pelo PSDB/DEM são os que melhor representam as maldades praticadas.
Vamos nos fixar à Bahia, por estarmos mais próximos e dela termos mais conhecimento de causa.
Estado dominado pelo coronelismo político, tendo o carlismo durante cerca de quase 40 anos se apoderado do Poder político, porém foi a partir dos últimos 16 anos destes, que a maldade se fez recair de forma pesada sobre os servidores públicos. Neste negro período de domínio continuado, principalmente nos 08 anos de Paulo Souto e 04 de Cesar Borges, o funcionalismo público estadual viram os seus direitos surrupiados, sem receber qualquer reajuste salarial, sofrendo o maior arrocho que uma categoria já enfrentou. Em função disto, viu os seus quadros perder profissionais, que hoje poderiam está contribuindo para reconstruí-lo.
Assistiu o sucateamento do seu Plano de Saúde, viu o Estado ficar a serviço de uma minoria, cujo remate final se deu com o desmonte da saúde pública, educação, segurança pública e a infra – estrutura. Enfim, foi testemunha da falência do Estado, sem nada poderem fazer, apesar dos belos discursos de que a Bahia era a razão de suas vidas e em razão disto, ela ia muito bem obrigado.
Com a ascensão do PT ao governo, uma luz se acendeu ao final do túnel e a esperança de melhores dias bateu as portas da categoria. Afinal, promessas mil foram anunciadas e que novos e melhores tempos estariam por vir.
Mas a esperança durou pouco. Ficou apenas na lua de mel.
Podemos afirmar sem medo de errar ou de comparativos, que é na Bahia onde esta categoria tem comido o pão que o diabo amassou.
Depois de 16 anos sofrendo debaixo dos pés do carlismo, quando viram os seus direitos conquistados com muita luta e suor, ano a ano fugir pelo ralo do autoritarismo, da perseguição e do ódio; viram rasgarem o seu plano de cargos e salários; sofrer o maior arrocho salarial da história contemporânea, principalmente na era Paulo Souto/Cesar Borges, afinal, acendia uma luz de esperança, com a mudança de grupo, ou seja, com a ascensão do PT. E a esperança ainda era maior, em razão da contribuição que esta categoria dera, para que ocorresse à mudança, quando dela participou ativamente.
Mas, logo a frustração se fez soar e a decepção substituiu a esperança, a partir do instante que o novo governo passou a sofrer de amnésia, e começou a esquecer o que havia prometido. E o sinal de que o prometido durante a campanha eleitoral não seria cumprido se deu a partir do momento que passou a cooptar os “bravos representantes sindicais”, os quais se diziam ferrenhos defensores da categoria, e os comprou com cargos na máquina administrativa, apesar de não serem afeitos a trabalho. Era a boquinha que queriam para ficarem mudos.
Para tanto, varias mutretas foram armadas, entre elas as tais “Mesas de Negociação” palavra mágica criada como forma de ludibriar a categoria, pois nas tais Mesas só se decidiam matérias de interesse do Governo, jamais da categoria.
Por último, como golpe fatal, maquinaram a tal Reestruturação das Carreiras dos Servidores, cujo projeto de lei foi aprovado pela Assembléia Legislativa, porém, nasceu morto, uma vez que, os artigos que trazem alguns benefícios à categoria teriam que ser regulamentados. Como se esqueceram de avisar ao governador que uma lei quando precisa ser regulamentada e este não o faz, ela não entra vigor, ela nasceu morta. Pois passados 02 anos de sua aprovação, até hoje não foi regulamentada. O objetivo fora alcançado, ou seja, ludibriar o servidor público, acenando com conquistas que não sairiam do papel.
E o interessante é assistirmos os programas eleitorais e não ver por parte dos principais candidatos qualquer abordagem em relação a esta categoria, que sem ela a máquina pública não funcionaria. Do atual governador a categoria a muito deixou de acreditar; do candidato do DEM/PSDB nada se pode esperar, pois foi o responsável pelo sucateamento do Estado e transpira ódio mortal aos servidores, tanto o é, que no seu último governo deixou os policiais, professores e profissionais de nível médio pércebendo um piso salarial inferior ao salário mínimo. Chega a ser gozação quando ele fala em qualificar a segurança pública, a educação e a saúde. Logo ele.
O candidato do PMDB, este transpira arrogancia e autoritarismo, fazendo lembrar um falecido senador do Estado.
Este é o tratamento que a categoria de servidores públicos no Estado da Bahia tem recebido, tanto do antigo como do atual governo. E esta tem sido a sua SAGA em busca do ser respeitada e deixar de ser humilhada, passando a ver atendido nos seus mínimos direitos, pelo menos que possa viver com respeito e dignidade.
Esta é a SAGA de uma categoria, que em tempos passados fora respeitada e hoje, passa por momentos de humilhação e pior, sem ter quem a defenda, já que aqueles escolhidos para tal fim, “os bravos representantes sindicais” hoje se lambuzam dos restos do banquete oferecido pelos “senhores” de plantão.
Caro Franklin
ResponderExcluirLendo o seu artigo não me pareceu tratar-se da Bahia e sim daqui, do Rio de Janeiro, pois nós, os servidores públicos daqui, sofremos as mesmas desditas do baiano. Tudo igualzinho.
Só temos que estar atentos nesta eleição e procurar dar o voto a candidatos que realmente tenham compromissos com o serviço e com os servidores públicos. Ainda bem, que pelo menos aqui, no Rio de Janeiro, temos poucos, mas bons candidatos. Vamos fazer destas eleições a nossa "desforra" e varrer com toda essa gentalha de nossos parlamentos.