Passados mais de 12 anos que ocorreram as privatizações, cujos volumes significativos ocorreram no governo do PSDB/DEM, na época liderada por FHC, muitas dúvidas ainda pairam no ar sobre os resultados e benefícios que as privatizações trouxeram. Problemas têm surgido a toda hora, sem que a população veja qualquer ação em seu benefício ser tomado pelas tais agencias reguladoras, que foram criadas para defender o consumidor e o que se assiste é sempre está a serviço das empresas a quem caberiam fiscalizar.
Problemas com as empresas privatizadas ocorrem diariamente porém, o que nos deixa decepcionado é que não se vê solução em favor do contribuinte. Encontrar um telefone público (orelhão) funcionando é uma prova de paciência e maratona a ser corrida, pois raramente se encontra. É mais fácil ganhar na loteria.
Recentemente, assistiu-se o escândalo das cobranças das contas de energia na Bahia. Foi necessário uma intervenção do Ministério Público pois da ANAEL até hoje nada se ouviu falar. A todo dia a população enfrenta problemas dos aeroportos e a ANAC nem aí. E por aí vai.
Alguém se lembra dos argumentos à época utilizada para convencer a população a aceitar o modelo de privatização?
Para que a opinião pública apoiasse, o governo FHC acenava com diversas vantagens que a privatização traria: seria o fim do monopólio estatal dando lugar a concorrência entre as empresas e, como conseqüência teria o advento de preços mais baixos, serviços de qualidade, e no caso da telefonia o fim das “filas” de espera.
Será que isto realmente ocorreu? Há realmente concorrência? Ou será que não estamos assistindo o funcionamento de um verdadeiro “cartel”, contando com a conveniência das agencias reguladoras e por tabela acatadas pelo governo?
Hoje com a privatização, aqueles serviços que eram públicos e muitos deles para ser ampliados tinham que ter a visão social e seus benefícios em razão da classe de consumidores que seriam atendidos, teria o seu retorno zero, passou a ter uma visão empresarial, só sendo estendidos pela ótica do lucro.
O que se observa é o governo tendo que investir para que as camadas pobres e excluídas da sociedade possam usufruir dos resultados obtidos com o progresso e com o avanço da tecnologia. Portanto, os argumentos utilizados, em pouco mais de 12 anos, foram por água abaixo.
Hoje, tudo gira em torno de maiores lucros, já que a rentabilidade de qualquer empresa é assegurada pela “média” de preços e custos.
Na área de energia, ou o governo investe, seja União, Estados ou Municípios ou um poste não é colocado, principalmente se o bairro for predominantemente de excluídos da sociedade. Na telefonia nem se fala. O investimento destas empresas hoje está direcionado para o celular, principalmente o pré-pago que é um faturamento antecipado à prestação do serviço.
Os legisladores, aprovaram as leis que determinaram o norte das privatizações. Porém ao aprovar as leis, esqueceram de exigir que o governo, através dos Ministérios e demais órgãos estatais, que fossem traçadas uma política voltada para os interesses nacionais, inclusive definir a necessidade da construção e ou ampliação dos serviços por regiões e quais projetos seriam prioritários, entre outras ações.
Diante do vácuo deixado, quem passou a mandar no setor foram as empresas que assumiram o setor, na qual, onde o governo muitas vezes tem um único representante e que é pior sem direito a voto.
O escândalo é tanto, que chegam a possuir poderes, que impedem reduções de preços caso a concorrente se considere prejudicada, entre outros descalabros, que só modelo de privatização criado para o Brasil foi capaz de gerar.
Um verdadeiro monstrengo.
Aliado a todo este sofrimento, ainda temos as agências reguladoras que deveriam atuar em defesa do contribuinte e só tem cuidado e pessimamente mal, de fiscalizar tarifas e prestação de serviços. Sempre olhando pela ótica da defesa dos empresários.
Para a telefonia, o vexame é ainda maior. Durante a campanha publicitária para que obtivesse o apoio do povo à privatização do sistema, entre os argumentos mais comuns, os mais utilizados era que o País não tinha recursos para investir na ampliação e modernização do sistema. Batiam na tecla de que seria criada uma agência, a Anatel, que seria responsável por fiscalizar os preços, cumprimento de metas de instalação de linhas, qualidade dos serviços. Etc. etc. etc.
Hoje, observa-se que, por falta de investimento para o setor pelas empresas do Setor, será necessário investir cerca de 100 bilhões de reais para termos um sistema que atenda os compromissos exigidos pela FIFA para a copa do mundo de 2014.
Se não investiram até agora, de onde sairá o dinheiro?
Mais uma vez de nós, através das benesses governamentais, em nome de uma copa do mundo.
De onde o governo irá obter o dinheiro, se não tínhamos condições segundo apregoava os privativistas da época, quando governavam o País e que ensaiam querer retornar?
Apesar do alto investimento em obras realizadas pelo governo federal através do PAC, porém, há uma grita geral, considerando-se como ainda muito pequeno diante da alta carga tributária que somos sumariamente obrigados a pagar e que o investimento público deveria ser mais elevado na área de infra-estrutura.
Porém todos os governantes, inclusive Serra quando esteve a frente do Estado de São Paulo, tem reclamado da impossibilidade de isto ocorrer em curto prazo, entre outros motivos, em razão de uma privatização mal feita, onde as empresas foram vendidas a preço de banana.
Hoje, todos tem reconhecido, não sei se José Serra que à época era o responsável e grande defensor das privatizações, que as privatizações ocorridas durante a gestão FHC, foram uma pouca vergonha praticada pelo governo PSDB/DEM, onde, dos US$ 105,5 bilhões que, supostamente entraram nos cofres públicos, 86,4% foram gastos com pagamentos de dívidas das empresas, para saneá-las; com planos de demissões voluntárias, fomentando o desemprego; através da oferta de subsídios nos empréstimos do BNDES aos compradores e prejuízos com papéis podres.
Em resumo, deram um golpe no povo brasileiro, já que grande parte foi consumida com privilégios àqueles que adquiriram o patrimônio nacional e açambarcador das empresas construídas pelo nossa população, sem que dela tenha usufruído das benesses que apregoavam.
Será que realmente valeu a pena a privatização, se a toda hora o Estado é chamado a intervir, e assumir papeis das empresas concessionárias, que só querem o lucro fácil?
Problemas com as empresas privatizadas ocorrem diariamente porém, o que nos deixa decepcionado é que não se vê solução em favor do contribuinte. Encontrar um telefone público (orelhão) funcionando é uma prova de paciência e maratona a ser corrida, pois raramente se encontra. É mais fácil ganhar na loteria.
Recentemente, assistiu-se o escândalo das cobranças das contas de energia na Bahia. Foi necessário uma intervenção do Ministério Público pois da ANAEL até hoje nada se ouviu falar. A todo dia a população enfrenta problemas dos aeroportos e a ANAC nem aí. E por aí vai.
Alguém se lembra dos argumentos à época utilizada para convencer a população a aceitar o modelo de privatização?
Para que a opinião pública apoiasse, o governo FHC acenava com diversas vantagens que a privatização traria: seria o fim do monopólio estatal dando lugar a concorrência entre as empresas e, como conseqüência teria o advento de preços mais baixos, serviços de qualidade, e no caso da telefonia o fim das “filas” de espera.
Será que isto realmente ocorreu? Há realmente concorrência? Ou será que não estamos assistindo o funcionamento de um verdadeiro “cartel”, contando com a conveniência das agencias reguladoras e por tabela acatadas pelo governo?
Hoje com a privatização, aqueles serviços que eram públicos e muitos deles para ser ampliados tinham que ter a visão social e seus benefícios em razão da classe de consumidores que seriam atendidos, teria o seu retorno zero, passou a ter uma visão empresarial, só sendo estendidos pela ótica do lucro.
O que se observa é o governo tendo que investir para que as camadas pobres e excluídas da sociedade possam usufruir dos resultados obtidos com o progresso e com o avanço da tecnologia. Portanto, os argumentos utilizados, em pouco mais de 12 anos, foram por água abaixo.
Hoje, tudo gira em torno de maiores lucros, já que a rentabilidade de qualquer empresa é assegurada pela “média” de preços e custos.
Na área de energia, ou o governo investe, seja União, Estados ou Municípios ou um poste não é colocado, principalmente se o bairro for predominantemente de excluídos da sociedade. Na telefonia nem se fala. O investimento destas empresas hoje está direcionado para o celular, principalmente o pré-pago que é um faturamento antecipado à prestação do serviço.
Os legisladores, aprovaram as leis que determinaram o norte das privatizações. Porém ao aprovar as leis, esqueceram de exigir que o governo, através dos Ministérios e demais órgãos estatais, que fossem traçadas uma política voltada para os interesses nacionais, inclusive definir a necessidade da construção e ou ampliação dos serviços por regiões e quais projetos seriam prioritários, entre outras ações.
Diante do vácuo deixado, quem passou a mandar no setor foram as empresas que assumiram o setor, na qual, onde o governo muitas vezes tem um único representante e que é pior sem direito a voto.
O escândalo é tanto, que chegam a possuir poderes, que impedem reduções de preços caso a concorrente se considere prejudicada, entre outros descalabros, que só modelo de privatização criado para o Brasil foi capaz de gerar.
Um verdadeiro monstrengo.
Aliado a todo este sofrimento, ainda temos as agências reguladoras que deveriam atuar em defesa do contribuinte e só tem cuidado e pessimamente mal, de fiscalizar tarifas e prestação de serviços. Sempre olhando pela ótica da defesa dos empresários.
Para a telefonia, o vexame é ainda maior. Durante a campanha publicitária para que obtivesse o apoio do povo à privatização do sistema, entre os argumentos mais comuns, os mais utilizados era que o País não tinha recursos para investir na ampliação e modernização do sistema. Batiam na tecla de que seria criada uma agência, a Anatel, que seria responsável por fiscalizar os preços, cumprimento de metas de instalação de linhas, qualidade dos serviços. Etc. etc. etc.
Hoje, observa-se que, por falta de investimento para o setor pelas empresas do Setor, será necessário investir cerca de 100 bilhões de reais para termos um sistema que atenda os compromissos exigidos pela FIFA para a copa do mundo de 2014.
Se não investiram até agora, de onde sairá o dinheiro?
Mais uma vez de nós, através das benesses governamentais, em nome de uma copa do mundo.
De onde o governo irá obter o dinheiro, se não tínhamos condições segundo apregoava os privativistas da época, quando governavam o País e que ensaiam querer retornar?
Apesar do alto investimento em obras realizadas pelo governo federal através do PAC, porém, há uma grita geral, considerando-se como ainda muito pequeno diante da alta carga tributária que somos sumariamente obrigados a pagar e que o investimento público deveria ser mais elevado na área de infra-estrutura.
Porém todos os governantes, inclusive Serra quando esteve a frente do Estado de São Paulo, tem reclamado da impossibilidade de isto ocorrer em curto prazo, entre outros motivos, em razão de uma privatização mal feita, onde as empresas foram vendidas a preço de banana.
Hoje, todos tem reconhecido, não sei se José Serra que à época era o responsável e grande defensor das privatizações, que as privatizações ocorridas durante a gestão FHC, foram uma pouca vergonha praticada pelo governo PSDB/DEM, onde, dos US$ 105,5 bilhões que, supostamente entraram nos cofres públicos, 86,4% foram gastos com pagamentos de dívidas das empresas, para saneá-las; com planos de demissões voluntárias, fomentando o desemprego; através da oferta de subsídios nos empréstimos do BNDES aos compradores e prejuízos com papéis podres.
Em resumo, deram um golpe no povo brasileiro, já que grande parte foi consumida com privilégios àqueles que adquiriram o patrimônio nacional e açambarcador das empresas construídas pelo nossa população, sem que dela tenha usufruído das benesses que apregoavam.
Será que realmente valeu a pena a privatização, se a toda hora o Estado é chamado a intervir, e assumir papeis das empresas concessionárias, que só querem o lucro fácil?
não sei se os objetivos foram alcaçados,mas sei que estamos bem melhor com aprivatização nas áreas que ocorreram pois, ao agirem visando ao lucro, estas empresas impedem o uso puramente político de suas estruturas e, principalmente, do aparelhamento se uas estruturas por grupelhos incrustados no poder. quanto às inoperantes agências reguladoras, a culpa não é do modelo, mas sim da ingerência política que se feaz nas mesmas,indicando não técnicos, mas asseclas do poder central, distorcendo suas atribuições.
ResponderExcluiro uso de orelões é declinante em todo o mundo,e tenderá a ser reduzido gradativamente, justamente pela facilidade conseguida com a expansão dos celulares. triste época que telefone era patrimônio, que se lançava no imposto de renda e se deixava como herança. uma prova cabal que a mal gestão de empresas públicas impera neste pseudo-governo sindicalista,é o atual estágio dos correios. a continuar assim,até o sedex vai acabar,pois estão sendo entregues com mais de cinco dias. já um exemplo de sucesso das privatizações,é a vale, que deixou de ser um sorvedouro de recursos públicos e passou a ser extremamente lucrativa. recentemente, tivemos um exemplo de quão desastrada é administração governamental, quando de sua indecisão de tomar decisão acerca da capitalização da petrobrás, deixou que o preço das acões caisse drasticamente.
O Luiz, devido seu comentário, acredito ser uma pessoa desinformada. Não é porquê as estatais serviam para desvios de verba que se aprova a privatização, o certo seria a sociedade poder fiscalizar e dar a meta dessas empresas, mesmo na época dos desvios as estatais usavam o exedente em ações sociais, as agencias reguladoras vem de fhc que queria manter-se no poder e formou, a seu jeito as agencias, onde a direção tem mandato vitalício, portanto está nas mãos deste e por este mesmo motivo estamos vendidos, se fiscalizarem mal, quem paga é o atual governo não os que colocou lá.
ResponderExcluirA imprensa se calou diante disso e hoje as falhas ela culpa o atual governo, escondendo a quem essas pessoas respondem (psdbesta).
É Luiz, usar a Vale como exemplo de privatização mostra seu total despreparo para falar deste tema. A menos que vc seja o proprietário da vale. rsrsrr. Esse sim ganhou muito tinheiro com a aquisição. Em um exemplo tosco, podemos dizer que FHC pegou uma Bicicleta gatou R$3.000,00 na revisão e a vendeu por R$200,00. Foi assim a negociação com a Vale, com o extinto Baneb e seria assim que Serra iria fazer com o Banco do Brasil, a Petrobras... (que dão lucros exorbitantes) se fosse eleito.
ResponderExcluirAs privatizações comandadas por FHC foram ordenadas pelos EUA no consenso de Washington e por isto, já são um crime, mas sucederam-se muitos outros!Esse FHC e sua gangue de corruptos ladrões não tinham procuração dos cidadãos brasileiros para venderem nosso patrimônio público e a preço de banana passada ou poudre! Ladrões e TRAIDORES da Pátria é pouco para eles! Os benefícios das privatizações verificaram-se inicialmente nas telecomunicações e nem em todos os setores. Hoje, quase tudo na mão de estrangeiros, somos roubados ainda mais que antigamente.
ResponderExcluirGraças à privatização podemos comprar uma linha telef. e usarmos em pouco tempo.
ResponderExcluirE concorrência existe. Veja a briga entre GVT e Velox. Esta, ao ver o preço módico da concorrente, baixou para R$49,90(2MB) e retirou o plano de 8MB substituindo por 10MB.
Graças à chegada da GVT em algumas cidades, pessoas que nunca poderiam ter boa velocidade de conexão, hoje podem. A GVT ajudou diretamente os usuários do Velox.
Por essas e outras, sou totalmente favorável à privatização.
Veja a situação dos Correios: preços caríssimos por uma encomenda e não sobram alternativas.
Já deixei de vender um produto porque queriam cobrar R$56,00 pelo frete de uma caixa de 10kg.
O que essa empresinha estatal faz pelos cidadãos? Essa dinheirama vai para os políticos.