segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

POLÍTICOS? ELES SÃO A NOSSA CARA.


Hoje em nosso País esta a se observar uma onda de total descrédito em relação a classe política, muitos desses valores amplamente divulgados e explorados pela imprensa, que exerce o papel definido e escalado pelas elites econômicas, de forma que a ira popular diante da falta de saída dos problemas sociais gerados pela política neoliberal, desagüe naqueles que se dispuseram a exercer este papel.
Para piorar a situação, os nossos políticos tudo fazem para que esta onda aumente, pois diariamente só se ouve escândalos e mais escândalos, sem que se justifique.
Porém, é necessário esclarecer, coisa que a grande mídia não faz por interesses escusos, é que todos esses representantes são escolhidos pelo povo.
Logo, não existem motivos para eximir o eleitor da responsabilidade pelos seus desmandos.
Diante deste fato, podemos afirmar que os nossos políticos, que ajudamos a eleger são nossa cara, logo as Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas e Congresso Nacional é a cara do povo brasileiro.
Lá estão representados as classes dirigentes, industriais, banqueiros, intelectuais, operários, agricultores, homens, mulheres, eu e você, e porque não, também representantes do crime organizado.
Logo, a mentira dissimulada, a corrupção escanchada os acordos nas caladas da noite, tudo isto nada mais que a nossa cara, é a cara da nossa sociedade hipócrita, que apenas quer responsabilizar a terceiros para se eximir da culpa.
As críticas que hoje tecemos aos políticos deveriam servir de subsídios para que cada um de nós pudéssemos nos auto – avaliar, servindo os exemplos que hoje ocorrem como lição para que não voltemos a cometer os mesmos erros.
Portanto, queiramos ou não os nossos políticos são a cara do nosso povo, e lógico que isto deveria nos incomodar e talvez seja este incômodo que leve a grande mídia a não interpretar por este ângulo o papel exercidos pelos parlamentares. Mas isso incomoda e muito a população, ser comparada a eles, e para se eximir das responsabilidades o nosso povo não quer se ver espelhada em seus eleitos.
É necessário que entendamos que as pessoas, em sua grande maioria, definem o seu voto a partir dos interesses pessoais e privados, jamais se preocupando com o passado ou a conduta do candidato, com a personalidade e coerência de comportamento. Normalmente definem o seu candidato dentro da mesma lógica e conduta pessoal.
Pesquisas recente realizadas nas diversas grandes cidades de nosso País, demonstra que boa parcela da população brasileira agiria da mesma maneira que os nossos políticos, caso estivessem lá, ou seja, cuidaria dos interesses privados.
Logo a atitude de muitos políticos reflete exatamente o caráter do cidadão brasileiro, e eles, lá no seu pedestal, estão apenas reproduzindo a falta deste espírito aliados a total alienação e desinteresse público da população, a qual criou o péssimo hábito de apenas querer "levar vantagem em tudo” transformando esta máxima em atos de descumprimento das normas no comportamento público.
Sonegamos impostos, depois gritamos que não temos educação e saúde de qualidade, e quando estamos em dificuldades recorremos ao governo pedindo a sua ajuda. Não é senhores empresários?
Portanto, é chegada a hora de darmos um basta nestas atitudes de nossos políticos que de tão corriqueiras acreditam serem correta ou legítima, simplesmente porque nossa população age da mesma forma.
Deveria ser alvo de interesse e objetivo dos homens e mulheres públicos ser os primeiros encarregados para que o interesse público prevalecesse sobre o privado e não o contrário.
Assim, caberá a nós, primeiro nos corrigir e depois iniciar a depuração que a hipocritamente sociedade clama.
Para finalizar, quero apenas lembrar que, hoje a nossa sociedade e a classe política chora a morte no Haiti da grande humanitária e fundadora da Pastoral da Criança e praticamente responsável pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, Dra. Zilda Arns, mas não devemos esquecer que em dezembro de 2001 a Câmara dos Deputados tinha o direito a indicar dois nomes para o Conselho da Republica, órgão criado pela Constituição de 88 para dar assessoramento de alto nível ao Presidente da Republica.
O nome da Dra. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, foi indicada por um grupo de deputados. Não foi eleita. Teve apenas 94 votos e perdeu para um nome imbatível pelo seu alto nível e prestigio o deputado Edmar Moreira, conhecido como “deputado do castelo”, que teve esmagadores 229 votos. O segundo mais votado foi o jurista Evandro Lins e Silva, com 113 votos.
Edmar Moreira superou a médica benemérita e o famoso jurista, isso é que é vencer, e a Câmara dmonstrou tal qual nós, saber escolher os bons, os melhores, ALIÁS SOUBE ESCOLHER BEM QUEM OS REPRESENTE, OU SEJA, A CARA DA NOSSA CÂMARA, que é a cara de de Edmar Moreira.

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