terça-feira, 22 de abril de 2025

Grok, IA da rede X, de Elon Musk, aponta "inconsistências médicas" em foto de Bolsonaro internado

Inteligência Artificial (IA) da rede X, o Grok apontou "inconsistências" em uma foto recente divulgada por Jair Bolsonaro (PL) internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital DF Star, em Brasília.

Se recuperando de uma cirurgia complexa para tratar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, o ex-presidente tem divulgado imagens com aparelhos hospitalares buscando comover os apoiadores nas redes.

No entanto, para a IA da rede de Elon Musk as fotos apresentam "inconsistências médicas". A Grok foi indagada pelo perfil @REC77CER sobre "o que tem de errado" em uma imagem divulgada por Bolsonaro.

"A imagem apresenta inconsistências médicas. Primeiro, o tubo nasogástrico parece estar apenas colado sobre o nariz, não inserido, o que é incorreto para esse tipo de sonda, que deve entrar pela narina até o estômago", diz a IA.

"Segundo, uma pessoa com sonda nasogástrica para alimentação não deveria estar comendo com colher, pois isso pode causar complicações como aspiração", diz a Grok, ressaltando que "esses pontos sugerem que a imagem pode ter sido manipulada ou encenada, não refletindo uma situação médica real".

<><> Sem “movimentos intestinais efetivos”

Boletim médico divulgado na tarde deste sábado (19), informa que Bolsonaro apresentou um episódio de alteração da pressão arterial, já controlado.

O ex-presidente segue sem se alimentar pela via oral, recebendo alimentação pela veia, já que ainda não apresentou “movimentos intestinais efetivos”.

“Hoje, a programação é de intensificar fisioterapia motora e medidas de reabilitação. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, diz o texto do boletim.

¨      Bolsonaro expõe foto mórbida, sem curativos, nas redes e Carlos tenta lacrar com vídeo de Lula

Neste domingo de Páscoa (20), Jair Bolsonaro (PL) atingiu o grau máximo de exposição com uma foto mórbida, sem curativos, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital DF Star, em Brasília. Em jogada ensaiada, o filho "02", Carlos Bolsonaro (PL-RJ) resgatou, em seguida, um vídeo antigo, em que Lula fala sobre a facada no ex-presidente durante a campanha eleitoral de 2018.

Considerado o expert das redes do clã, Carlos, juntamente com Michelle Bolsonaro (PL), tem estado quase permanentemente com o pai na UTI e estaria por trás da estratégia de causar comoção para tirar proveito político e eleitoral da cirurgia para tratar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, realizada na semana passada.

Juntamente com a foto que mostra os pontos no abdome, Bolsonaro repete informações divulgadas mais cedo em boletim médico em um tom mórbido.

"Por enquanto, ainda sigo sem alimentação oral, recebendo nutrição por via venosa, e realizando sessões diárias e mais acentuadas de fisioterapia para acelerar minha recuperação. A recomendação médica é de repouso absoluto, sem visitas, e ainda não há uma data definida para alta da UTI", diz a publicação.

"Hoje pela manhã retiraram o curativo na área dos pontos centrais para limpeza e averiguação da situação, além de dreno na lateral esquerda de meu abdômen", emenda o ex-presidente.

Doze minutos depois, Carlos Bolsonaro publicou o vídeo antigo, em que Lula diz não ter visto sangue na facada - a família e os médicos explicaram posteriormente que a hemorragia foi interna -, em uma edição de imagens recentes, que mostram Bolsonaro andando pelos corredores do hospital.

Boletim médico divulgado na manhã deste domingo aponta que não houve mudanças no quadro do ex-presidente, que "encontra-se com a pressão controlada e com boa evolução clínica".

"Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e as medidas de reabilitação. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI", diz a nota.

¨      Bolsonaro é péssimo marido e insulta as mulheres, diz Grok, a IA de Musk

Grok, a inteligência artificial de Elon Musk, que funciona dentro da rede social X, foi lançada recentemente e viralizou ao responder de maneira bem sincera as perguntas dos internautas.

Obviamente, petistas e bolsonaristas aproveitaram a sinceridade da Grok para fazer perguntas sobre Lula e Bolsonaro, líderes políticos que representam as forças políticas antagônicas do Brasil.

Uma das respostas da Grok que viralizou foi uma onde um internauta perguntou quem é melhor marido: Lula ou Bolsonaro. Para a IA, Lula é melhor, pois respeita as mulheres, já Bolsonaro é um péssimo marido e insulta as mulheres.

"'Lula parece ser um marido melhor que Bolsonaro. Ele tem um histórico de casamentos estáveis, sem controvérsias públicas, e demonstra respeito pelas mulheres, como visto em sua relação atual com Rosangela Silva. Já Bolsonaro fez comentários ofensivos sobre mulheres e teve tensões públicas em seu casamento com Michelle, como o unfollow no Instagram após 2022. A evidência favorece Lula por sua postura respeitosa e estabilidade', respondeu a Grok. 

¨      Antonio Fagundes critica Globo e vê seita de Bolsonaro: "é só 'é o mito, é o mito'"

Aos 76 anos, 44 deles vivido na Globo, o ator Antonio Fagundes diz ver com preocupação o momento atual, com líderes extremistas como Jair Bolsonaro (PL) e Donald Trump, ao afirmar que "artista não pode ter carteirinha" para não se assemelhar a uma torcida de futebol ou uma seita.

"Mesmo quando a pessoa está dizendo [o que vai fazer], ele [o cidadão] não ouve mais. É só 'é o mito, é o mito'. O que quer dizer isso? Quer dizer que ele pode falar o que quiser, que eu não estou ouvindo. Estou seguindo palavras de ordem. Isso é ruim para qualquer ideologia", disse em entrevista divulgada neste domingo (20) pela Folha de S.Paulo.

O ator justifica a tese alegando que ao participar de uma seita ou de torcida "você deixa de pensar". "Acho que a gente está vivendo um período em que temos que trazer a inteligência de volta", emenda, ressaltando que vê Bolsonaro e Trump como pessoas infelizes "e quem é triste, espalha essa tristeza, né".

O ator, que estreou a peça Dois de Nós, em que divide o palco com esposa, Alexandra Martins, e os amigos Christiane Torloni e Thiago Fragoso, acredita que o recrudescimento do neofascismo está relacionado ao destaque que o movimento progressista teve nos últimos anos.

"O que aconteceu é que parte da população, da cultura se voltou para as coisas boas que estavam aparecendo, para a igualdade, para resolver os problemas sociais, para acabar com a desigualdade econômica, para criar amparos, para fortalecer a educação", diz.

"É que agora eles estão com o poder da palavra. Como diz o Umberto Eco, a internet deu voz aos imbecis. Eles estão aí de novo aparecendo, mas não acredito que sejam a maioria não. Acho que, como está tendo o refluxo para eles, vai ter o refluxo para gente [os progressistas] depois", emenda, aos risos.

O ator ainda tece críticas sobre sua saída da Globo. Ele rompeu o contrato quando a emissora da família Marinho não deu espaço para que ele fizesse suas peças - gravando as produções apenas às segundas, terças e quartas-feiras.

"Eu levei 44 anos para me especializar. Quando atingi o auge da minha especialização, eles mudaram o processo de produção. Perderam o investimento deles. Perderam o patrimônio deles", diz Fagundes, que afirma que atuava como "máquina" na emissora.

"Alguns colegas de teatro reclamavam sobre a TV, dizendo 'eu não sou máquina'. Eu não. Eu queria ser máquina, queria ser a máquina mais perfeita daquele processo".

Ele afirma que isso se deu justamente por se especializar, o que lhe permitiu decorar textos na hora. 

"Vivi o melhor dos mundos, porque não levava trabalho para casa. Enquanto meus colegas estavam todos trancados, decorando [as falas], eu ia passear, ficava com a minha família, tinha fim de semana, podia fazer meu teatro, cinema", conta.

¨      Mario Frias surta com os Paralamas do Sucesso

Neste domingo (20), o deputado federal Mario Frias (PL-SP), conhecido por sua nem tão exitosa carreira como ator, decidiu utilizar as suas redes sociais para atacar os Paralamas do Sucesso.

Tudo começou depois que João Barone, baterista do icônico grupo musical, fez uma crítica ao bolsonarismo: em suas redes sociais, ele disse: "Não consigo entender quem ainda quer um sociopata miliciano genocida golpista de volta ao poder. Tem que ser muito débil mental pra isso”.

O texto elogiava Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Fernando Henrique Cardoso e o presidente Lula, questionando como presidentes desse nível poderiam ser comparados com uma figura como a de Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado.

Depois, Barone se desculpou pelo uso do termo "débil mental". “Me desculpo pelo termo inapropriado, não quis ofender os inocentes desprovidos de capacidades cognitivas, me referia aos loucos messiânicos que distorcem a realidade atrás das ilusões de riqueza e poder”, disse.

<><> O que disse Mario Frias Frias

O ex-ator e ex-secretário da Cultura de Bolsonaro, Mario Frias, decidiu dar um chilique em suas redes tentando condenar a postagem de Barone.

"Primeiro, perderam a música. Depois, perderam a alma. Agora, perdem até a vergonha. O Ira já se ajoelhou há tempos; agora, Os Paralamas seguem pelo mesmo caminho — a lenta e humilhante decomposição de quem trocou a rebeldia verdadeira pelo aplauso fácil da tirania. A arte, quando abandona a busca pela verdade, não se torna apenas irrelevante: torna-se cúmplice da mentira. E a história, implacável, reserva a esses traidores da cultura o esquecimento merecido — um silêncio mais pesado que qualquer aplauso comprado", afirmou.

Mario Frias coleciona destaques na carreira, como o programa "O Último Passageiro", na RedeTV! e a novela bíblica "A Terra Prometida", na Record (2016). Na mesma emissora, interpretou o vampiro Lino Rodrigues na novela "Os Mutantes", e Malhação (2014). Posteriormente, o ator abandonou a carreira artística para viver da política. Curiosamente, ele subentendeu em postagem posterior que os Paralamas do Sucesso são "músicos decadentes".

"Nada mais patético do que ver músicos decadentes — outrora rebeldes de boutique — hoje agindo como áulicos de tiranetes de toga e gravata. Com talento minguado e bolsos cheios do dinheiro extraído do suor alheio, validam com três acordes desafinados a tirania que massacra o povo. Transformaram-se, de artistas, em lacaios. De inspiradores, em parasitas. O rock morreu — assassinado pela vaidade e pelo cachê estatal", disse.

¨      Bolsonarista, Digão, do Raimundos, fala sobre expulsão de fã que gritou "sem anistia" em show

Adepto das teses bolsonaristas, o músico Digão, da banda Raimundos, foi às redes sociais na noite deste sábado (19) para explicar um vídeo em que um suposto "esquerdista" foi expulso de um pequeno show que fez em um bar em Fortaleza, no Ceará, na sexta-feira (18).

O vídeo mostra um homem sendo retirado do local por seguranças. No palco, o vocalista do Raimundo diz: "eu te dou seu dinheiro, pode ir embora, eu pago para você". Em seguida, o músico fala do motivo da treta com os fãs: vocês falaram sem anistia, eu respeitei, eu respeito vocês, agora me respeita também", diz se referindo a alguns fãs.

Ao se pronunciar sobre o caso, que foi comparado nas redes à atitude de Nasi, que expulsou bolsonaristas do show do Ira, Digão confirma que a briga começou quando "um grupo de cinco ou seis pessoas começou a gritar o 'sem anistia'".

"Eu fiquei de boa, né, porque eu nunca usei o palco de palanque, e se eu tiver que falar alguma coisa de política, a gente fala através da música, não do blá-blá-blá", afirmou.

O músico disse, no entanto, que pediu a expulsão de um dos homens do grupo que, segundo ele, "ficou levantando a mão, dando o dedo e fazendo carinha de mal pra mim".

"Aí eu parei, desci, cheguei na cara dele e falei, meu irmão, e agora?", disse. 

"Se você não tá feliz, meu irmão, eu te dou o seu ingresso, você vaza daqui, meu irmão. Me respeita. Aí ele ficou me olhando assim, o cara já assustado, aí os seguranças chegaram, né, começou aquela confusão", emendou.

Segundo Digão, o rapaz foi colocado para fora pelos seguranças, mas ele não pediu para que fosse retirado. 

"Pra não ficar o dito pelo não dito - e a galera aí já tá querendo me colocar na mesma confusão ali do Nasi -, enfim, não tem nada a ver com política", disse.

 

Fonte: Fórum

 

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