quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Ex-analista da CIA indica o que acontecerá com Zelensky se Trump vencer as eleições nos EUA

Não se deve esperar uma solução pacífica do conflito na Ucrânia sob a liderança de Vladimir Zelensky, mas, se Donald Trump chegar ao poder nos EUA, eles vão procurar um substituto para o atual líder ucraniano para iniciar negociações, disse o ex-analista da CIA Larry Johnson em entrevista ao canal de YouTube Judging Freedom.

"Se Donald Trump for eleito [presidente] daqui a duas semanas, então acho que veremos o aparecimento de uma espécie de multidão na Ucrânia, eles vão se mover imediatamente para se livrar de Zelensky, ele será substituído e os ucranianos vão procurar por uma saída negociada", disse o especialista.

Ao ser perguntado sobre quem poderia tentar remover Zelensky, Johnson sugeriu que a iniciativa pode vir tanto do lado estadunidense como do ucraniano.

"Além dos EUA, vemos que o general Zaluzhny, que foi demitido e enviado como embaixador para o Reino Unido, surgiu novamente no palco. Ele fala abertamente, inclusive em entrevistas, que a Ucrânia terá realmente de fazer concessões territoriais para terminar isso tudo", sugeriu o ex-analista da CIA.

Johnson observou que os EUA apoiam o conflito na Ucrânia apenas para benefício econômico, e não por causa de convicções.

"Se a Rússia vencer, eles perderão recursos catastróficos. É o dinheiro ocidental que alimenta o conflito, e neste sentido, os interesses americanos têm uma enorme influência: entre os membros do governo, o Pentágono e a CIA", resumiu o especialista.

¨      Ocidente usa mercenários contra a Rússia para 'aumentar as apostas' na Ucrânia, diz analista

Após a tentativa fracassada de um grupo de mercenários estrangeiros de se infiltrar na Rússia, analistas consultados pela Sputnik consideraram que o Ocidente — especialmente Washington — procura prolongar o conflito na Ucrânia para "defender interesses geopolíticos" e alimentar as suas "economias de guerra".

A participação de mercenários ocidentais nesta tentativa frustrada de ataque ao solo russo demonstra o que já se sabia desde o início do conflito em 2022: a "intervenção direta de agentes externos" na crise ucraniana, afirma Sandra Kanety, acadêmica do Centro de Relações Internacionais da UNAM à Sputnik.

A doutora em Ciência Política indicou que tanto Washington como outros países ocidentais procuram "alimentar este conflito", que passou de regional a internacional ao assumir uma dimensão "de grande escala", envolvendo mais de 30 Estados que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), além de corporações do setor de defesa e mercenários de nações como a Polônia e o Canadá.

"Há um interesse do Ocidente, particularmente da América do Norte, em intervir e prolongar um conflito, no qual encontram importantes interesses geopolíticos para defender as suas economias de guerra e a sua posição no tabuleiro internacional. Se não fosse por isso, não haveria razão para existir o apoio que a OTAN presta a um país que não é membro", disse Kanety.

A acadêmica avaliou que a participação dos Estados Unidos tem como objetivo "diminuir o poder da Rússia, não só a nível regional, mas a nível global". Além disso, comentou que Washington mantém "grande parte do seu poder econômico" através da sua participação em conflitos armados em todo o mundo.

Entre os mercenários eliminados no último domingo (27) na região russa de Bryansk estavam cidadãos dos Estados Unidos, Polônia e Canadá, segundo a representante do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.

Entre os pertences pessoais dos quatro mortos estavam uma bandeira canadense, um livro de orações em polonês e um caderno com anotações sobre treinamento tático em inglês. Na verdade, um dos mercenários assassinados tinha uma tatuagem indicando que pertencia ao 75º Regimento Ranger das Forças Especiais dos EUA.

Nesse sentido, Kanety considerou como um "discurso de dois pesos e duas medidas" o fato de Washington "lutar pela paz, pela democracia e pela soberania dos países", enquanto, na prática, intervém a favor da Ucrânia e lhe fornece apoio militar. "É o país mais beligerante do mundo, aquele que tem mais armas e que mais participa nos conflitos armados", sublinhou ela.

<><> 'Os EUA procuram provocar a Rússia'

Mauricio Alonso Estevez, mestre em relações internacionais da Universidade Autônoma Metropolitana do México, disse à Sputnik que, embora Washington tenha apoiado Kiev desde antes do início do conflito com as sanções impostas a Moscou e o "maior envio de armas" com maior tecnologia, a tentativa de incursão de mercenários ocidentais em território russo agrava a situação.

"Isso agrava a situação de conflito e evidência a participação dos países ocidentais. É provável que os governos destes países minimizem as notícias e tentem eliminá-las dos seus meios de comunicação, e os fóruns e organizações internacionais vão se desconectar [delas]", estimou o internacionalista.

O acadêmico considerou que o surgimento dos sabotadores é uma "provocação" do governo dos Estados Unidos dirigida contra o Kremlin, com o qual estaria a procurar uma "resposta maior e mais radical" de Moscou, para depois se desassociar destes grupos mercenários.

"A estratégia seguida pelo Ocidente, particularmente pelos Estados Unidos, é aumentar os riscos na medida em que no conflito também se veja mais claramente que a Ucrânia está perdendo [...] e ver até que ponto o governo russo está disposto a responder", disse Estevez.

No quadro eleitoral, Washington poderá estar tentando "desviar a atenção" de uma questão que está a ter um "impacto profundo" nos norte-americanos, como o apoio militar a Israel no conflito em Gaza, considerou o internacionalista. Washington "apoia abertamente um regime genocida" e isso pode servir como uma "cortina de fumaça", acrescentou.

<><> Mercenários estrangeiros 'escapam de todo o controle'

Para o analista internacional Carlos Pereyra Mele, mercenários como esses são úteis para as potências ocidentais porque "disfarçam a sua intervenção direta" nos conflitos. Desta forma, explicou, as potências podem intervir sem ter que explicar e "sem responsabilidade pelo que essas tropas mercenárias fazem nos territórios".

"Essas tropas mercenárias escapam de todo controle jurisdicional e de todos os códigos militares do país ao qual supostamente pertencem. Além disso, se essas tropas forem eliminadas, os países envolvidos não terão que arcar com o problema social causado pelas críticas ao número de vítimas", apontou Pereyra Mele.

Nesse sentido, o especialista destacou que as baixas de soldados são algo "muito desaprovado socialmente" nos Estados Unidos e lembrou os fortes protestos que eclodiram nos EUA "quando os aviões chegaram cheios de caixotes embrulhados em bandeiras durante a Guerra do Vietnã".

O especialista criticou ainda que o Ocidente esteja utilizando "essa ferramenta dos mercenários para travar uma guerra híbrida" com pessoal especializado que já serviu nas Forças Especiais dos EUA.

"Nos EUA, há muitos soldados desempregados que operaram no Irã, na Líbia, etc., e por um salário dedicam-se a cometer ultrajes em outros países porque essas tropas não são governadas por qualquer lei internacional de guerra", concluiu.

 

¨      General do Exército ucraniano explica por que a linha de frente ucraniana colapsou

A linha de frente das tropas ucranianas entrou em colapso sob a investida das Forças Armadas russas devido à gestão desequilibrada, à fadiga do pessoal e à falta de reservas, disse o coronel-general do Exército ucraniano, Dmitry Marchenko.

Durante os últimos meses, as tropas russas têm avançado especialmente bem, afastando cada vez mais as posições ucranianas e libertando muitos povoados e cidades.

"Não revelarei um segredo militar se disser que nossa frente está desmoronando. [...] Em primeiro lugar, é a falta de munição, de armas. Em segundo lugar, são as pessoas: não há pessoas, não há reabastecimento. As pessoas estão muito cansadas, simplesmente não conseguem manter as linhas em que estão. E, em terceiro lugar, é o desequilíbrio da administração", disse ao ex-deputado ucraniano Borislav Bereza.

Marchenko disse não entender a razão de Kiev estar priorizando enviar suas tropas à direção de Kursk, em vez de outras zonas problemáticas.

A invasão da região russa de Kursk não fez sentido, segundo ele, por precisar de inúmeros recursos para manter lá os militares.

O coronel-general também acredita que a Ucrânia deve contar com apenas si mesma, não com assistência ocidental.

Ele criticou o chamado "plano de vitória" do líder atual ucraniano Vladimir Zelensky, que inclui o pedido do aumento da ajuda militar ocidental para a Ucrânia.

"Ninguém nos deve nada. Qualquer líder normal, qualquer presidente normal, pensa em primeiro lugar em seu próprio povo, não no povo de outras pessoas. Os líderes de outros países não vão piorar as coisas para seu povo", acrescentou Marchenko.

Mais um problema da Ucrânia, ele chamou, é a corrupção nos mais altos órgãos militares que levou à ruptura da ordem de defesa em 2020-2021.

¨      Militares ucranianos ameaçam matar soldado russo de modo muito doloroso se não receberem resgate

Militares das Forças Armadas da Ucrânia ameaçaram matar o soldado russo Igor Schegolevaty da "maneira mais dolorosa" se o resgate não for pago, segundo uma gravação de áudio de uma conversa telefônica à disposição da Sputnik.

Recentemente, o meio-irmão dele disse à agência que o Exército ucraniano demandou um milhão de rublos (R$ 58,5 mil) dos parentes do militar russo capturado para incluí-lo nas listas de troca.

Schegolevaty serviu como artilheiro e, no início de outubro, foi transferido para uma unidade de assalto.

Em 5 de outubro, entrou em contato com sua família pela última vez e, em 12 de outubro, seus pais receberam um vídeo no qual Igor, com a cabeça enfaixada, pedia para transferirem dinheiro "para onde vão dizer".

"Se você irritar muito as pessoas, vão matar ele da maneira mais pervertida e dolorosa, e o vídeo pode ser enviado para você ou para seus filhos, portanto, não se preocupe. Você provavelmente não sabe com quem está se comunicando", diz uma mulher representando o lado ucraniano na gravação.

De acordo com ela, os prisioneiros que não foram resgatados são mortos.

"Ele vai morrer como um cão hoje à noite se eu chamar o encarregado. [...] Pessoas como ele são levadas para a floresta para serem comidas por animais selvagens. Vivos ou mortos, depende do cérebro pervertido de quem faz isso", acrescentou.

Esse não é o primeiro caso de extorsão por parte das Forças Armadas ucranianas.

Anteriormente, os pais do militar russo capturado Nikolai Shepilov disseram à Sputnik que militares ucranianos também haviam extorquido dinheiro deles e ameaçado matar seu filho.

Os pais de Shepilov fizeram um apelo às organizações internacionais para que o protegessem e o ajudassem a voltar para casa.

A comissária de Direitos Humanos da Rússia, Tatyana Moskalkova, disse que havia recorrido a seu homólogo ucraniano, Dmitry Lubinets, ao alto comissário da ONU para os Direitos Humanos e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, exigindo que as disposições da Convenção de Genebra que proíbem a tortura, a violência e as ações que degradam a dignidade humana fossem cumpridas.

<><> Exército ucraniano ameaça conduzir experimentos médicos em militar russo e pede fiança

O Exército da Rússia ameaça conduzir experimentos médicos no militar capturado russo Igor Schegolevaty, se a sua família não pagar um resgate de um milhão de rublos (R$ 58,7 mil, na cotação atual), de acordo com uma gravação de áudio de uma conversa telefônica que a Sputnik teve acesso.

"Ele está agora em uma barraca de campo, onde muitos ucranianos furiosos querem fazer com ele todos os tipos de experimentos médicos e humanos, e depois, a maioria daqueles que estão na mesma situação, serão jogados em algum lugar na borda da floresta", diz na gravação a mulher que representa o lado ucraniano, exigindo o dinheiro.

De acordo com ela, o prisioneiro está em território da linha de frente, os combatentes ucranianos não relataram sua captura e estão esperando por dinheiro. "Ele não é reconhecido como um prisioneiro de guerra, você entende por que o lado ucraniano não confirma que eles o têm? Porque eles não têm certeza se precisam dele vivo ou não", disse a interlocutora dos familiares de Schegolevaty.

Irmão do prisioneiro Igor Schegolevaty, Aleksandr Serikov disse anteriormente à Sputnik que os ucranianos exigem um milhão de rublos pela vida do militar capturado. O Principal Departamento de Investigação Militar da Rússia iniciou uma verificação deste fato.

A comissária para os Direitos Humanos na Rússia, Tatiana Moskalkova, informou que se dirigiu ao provedor de Justiça ucraniano Dmitry Lubinets, ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, exigindo o cumprimento das disposições da Convenção de Genebra, que proíbe o uso de tortura, violência e atos que degradam a dignidade de uma pessoa.

¨      Zelensky solicita mísseis Tomahawk como parte de um pacote de dissuasão não nuclear, diz mídia

A cláusula sobre um "pacote de dissuasão não nuclear" que o líder ucraniano Vladimir Zelensky solicitou como parte de seu "plano de vitória" incluía mísseis Tomahawk de longo alcance, informou a mídia dos EUA nesta terça-feira (29), citando autoridades dos EUA.

As autoridades anônimas dos EUA expressaram ao The New York Times que o novo plano de Zelensky é uma exasperação irrealista e dependente quase inteiramente da ajuda ocidental.

Um alto funcionário abordou, em particular, a cláusula do plano sobre um "pacote de dissuasão não nuclear", que não foi tornado público, mas supostamente inclui uma solicitação de mísseis Tomahawk. O funcionário considera essa solicitação totalmente inviável, conforme citado na matéria, pois o alcance de cerca de 2.400 quilômetros do Tomahawk é mais de sete vezes maior do que o dos mísseis ATACMS, que os EUA enviaram à Ucrânia neste ano após longas deliberações.

Além disso, a Casa Branca hesita em enviar à Ucrânia os mísseis que acredita que podem servir a um propósito melhor no Oriente Médio ou na Ásia, já que a lista de alvos potenciais de Kiev dentro da Rússia requer muito mais mísseis do que Washington inicialmente reservou, disse o funcionário.

Zelensky revelou seu "plano de vitória" em meados de outubro, insistindo que ele poderia ajudar a acabar com o conflito na Ucrânia até 2025. O documento inclui cinco cláusulas e três adendos secretos. Em particular, o líder ucraniano propõe convidar a Ucrânia para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), suspender as restrições a ataques profundos em território russo e implantar um "pacote abrangente de dissuasão não nuclear" na Ucrânia.

O plano de Zelensky atraiu críticas na União Europeia (UE) e na OTAN por delinear em detalhes as múltiplas obrigações dos aliados ocidentais da Ucrânia, mas não atribuir nenhuma a Kiev. A representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, criticou o plano como um conjunto de slogans incoerentes que levariam a OTAN a um conflito direto com a Rússia, enquanto o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o verdadeiro plano de paz para Kiev seria perceber a futilidade da política ucraniana. Ele disse que Kiev deveria "acordar" e entender as razões que a levaram ao conflito.

¨      Pentágono começa a ficar sem mísseis de defesa aérea por envios a Israel e Kiev, diz mídia americana

Os Estados Unidos já lançaram mais de US$ 1,8 bilhão em interceptadores desde que a guerra em Gaza começou e seguem com contínuo fluxo de armamento para Ucrânia, levantando questões sobre a prontidão do Pentágono em responder às guerras contínuas e a um possível conflito no Pacífico, escreve o The Wall Street Journal nesta terça-feira (29).

De acordo com a mídia, os interceptadores estão se tornando rapidamente a munição mais procurada durante a crise crescente no Oriente Médio, com a escassez podendo se tornar ainda mais urgente após os ataques entre Israel e Irã na última semana.

Os mísseis padrão, que geralmente são lançados de navios e vêm em vários tipos, estão entre os interceptadores mais comuns que os EUA usaram para defender o território israelense de ataques de mísseis iranianos e são essenciais para impedir ataques houthis a navios ocidentais no mar Vermelho.

Segundo o jornal, citando autoridades dos EUA, o Exército norte-americano lançou mais de 100 mísseis padrão desde o ataque do Hamas em outubro de 2023 a Israel.

"Os EUA não desenvolveram uma base industrial de defesa destinada a uma guerra de atrito em larga escala na Europa e no Oriente Médio, ao mesmo tempo, em que atendem aos seus próprios padrões de prontidão. E ambas as guerras são conflitos prolongados, o que não fazia parte do planejamento de defesa dos EUA", analisou Elias Yousif, membro e vice-diretor do Programa de Defesa Convencional no Stimson Center em Washington.

O jornal reporta que o Departamento de Defesa diz que não divulga publicamente seus estoques porque as informações são confidenciais e podem ser aproveitadas pelo Irã e seus representantes.

Desde que a guerra entre o Hamas e Israel começou no ano passado, navios dos EUA lançaram mais de US$ 1,8 bilhão (R$ 10,2 bilhões) em interceptadores para impedir que o Irã e seus representantes atacassem Israel e navios que viajassem pelo mar Vermelho, de acordo com a Marinha estadunidense.

A força frequentemente lança dois interceptadores para cada míssil ao responder a ataques, essencialmente como uma apólice de seguro para garantir que o alvo seja atingido. Um único míssil padrão pode custar milhões de dólares, tornando-se uma maneira cara de se defender contra armas de fabricação iraniana, que custam muito menos.

"Essas são munições realmente caras para abater alvos houthis de baixa qualidade, e cada uma que eles gastam leva meses para ser substituída — e a um custo muito, muito alto", disse um funcionário do Congresso.

Por exemplo, os EUA lançaram uma dúzia de mísseis padrão durante o ataque de mísseis do Irã contra Israel em 1º de outubro, além de empregar outros sistemas de defesa aérea, mas as forças norte-americanas e israelenses deixaram passar alguns dos 180 mísseis iranianos que sabiam que não atingiriam locais valiosos para preservar seu estoque de interceptadores, disseram autoridades ouvidas pela mídia.

No início deste mês, na preparação para o ataque retaliatório de Israel ao Irã, o Pentágono implantou o Terminal High Altitude Area Defense, ou sistema THAAD, em Israel, um movimento que permite aos EUA usar interceptadores além dos mísseis padrão para reforçar as defesas de Israel.

O Pentágono também moveu sistemas adicionais de defesa de mísseis Patriot para o Oriente Médio, o que exigiu a troca do número limitado de baterias que ele tem em estoque para também atender à demanda na Ucrânia.

O uso pesado de armas como interceptadores no Oriente Médio também está colocando em risco a capacidade do Pentágono de lutar no Pacífico, disse Mark Montgomery, contra-almirante aposentado e agora diretor sênior da Fundação para a Defesa das Democracias, um centro de estudos conservador em Washington.

"Estamos gastando um ano de mísseis padrão — esses são mísseis padrão que supostamente fazem parte do nosso rearmamento para a China. Então, 100%, nós, mais uma vez no Oriente Médio, atrasamos a prontidão da Marinha para executar operações no Pacífico", afirmou Montgomery, entrevistado pela mídia.

<><> Noruega destinará quase US$ 130 milhões para reforçar defesa antiaérea ucraniana

A Noruega fornecerá US$ 127 milhões de dólares (cerca de R$ 635 milhões) em financiamento para fortalecer os sistemas de defesa antiaérea na Ucrânia, declarou nesta terça-feira (29) o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, em comunicado no site do governo.

O primeiro-ministro acrescentou que a Noruega, "juntamente com outros países", contribuirá com fundos que permitirão à Ucrânia adquirir um sistema de defesa aérea Patriot.

"Uma defesa aérea mais robusta tem sido uma das necessidades mais cruciais da Ucrânia. […] O apoio da Noruega à Ucrânia se baseia no que a Ucrânia precisa com mais urgência, e continuaremos a fornecer apoio enquanto for necessário", afirmou Store.

A Rússia mantém, desde 24 de fevereiro de 2022, uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio por parte do regime de Kiev" e conter os riscos de segurança nacional representados pela expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.

Moscou alertou repetidamente que a Aliança Atlântica está "brincando com fogo" ao fornecer armas à Ucrânia, e que os comboios estrangeiros com armas seriam "alvos legítimos" para seu Exército assim que cruzassem a fronteira.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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