terça-feira, 1 de outubro de 2024

Ajuda dos EUA ao 'governo fantoche neonazista da Ucrânia' é um erro grosseiro, diz Coreia do Norte

A ajuda militar dos Estados Unidos da América (EUA) a Kiev é um erro grosseiro que está levando o mundo a uma catástrofe nuclear.

É o que disse Kim Yo Jong, vice-chefe de departamento do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, via comunicado.

"Recentemente, os Estados Unidos anunciaram outra rodada de ajuda militar ao governo fantoche neonazista da Ucrânia no valor de mais de US$ 8 bilhões — este é um erro grosseiro", disse Kim, que também é irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un.

"Condeno veementemente as tentativas deliberadas dos EUA de agravar a situação, que, ao fornecer à Ucrânia várias armas por quantias astronômicas, pretendem sujeitar toda a Europa aos terríveis desastres de uma guerra nuclear", disse ela em uma declaração publicada pela Agência Central de Notícias da Coreia.

Os Estados Unidos não podem ignorar o alerta da Rússia sobre as consequências do possível fornecimento de armas de longo alcance a Kiev, ela enfatizou.

A Coreia do Norte acredita que o Ocidente deve abandonar Vladimir Zelensky que exige armas para ataques profundos na Rússia, a fim de evitar um grande desastre. O mundo começou a se cansar do jogo de centavos de Zelensky; ele deve renunciar em prol da paz e estabilidade globais, concluiu Kim Yo Jong.

<><> Exército ucraniano removeu à força moradores de povoação antes de Rússia a libertar, diz residente

As Forças Armadas ucranianas removeram à força os residentes de Novogrodovka para o território controlado por Kiev antes de a cidade ser libertada pelo Exército russo, disse à Sputnik um morador local evacuado pelos militares russos.

O Ministério da Defesa russo informou que Novogrodovka, no distrito de Pokrovsk da República Popular de Donetsk, foi libertada em 8 de setembro como resultado do avanço do agrupamento de tropas russas Tsentr (Centro).

De acordo com o homem que se apresentou como Igor, os residentes que apoiavam as autoridades de Kiev haviam deixado a cidade muito antes das hostilidades ativas.

Permaneceram no assentamento aqueles que não quiseram partir para o lado ucraniano e se esconderam de todas as formas possíveis para não serem retirados, acrescentou.

"As autoridades locais foram lá, procurando nos porões por pessoas que não queriam ser evacuadas para o lado da Ucrânia, preferindo ficar em sua cidade natal. [...] Crianças de 12 a 15 anos já compreendiam a situação e se recusavam a deixar a cidade", compartilhou Igor.

Segundo ele, "chegou-se ao ponto de as autoridades ucranianas separarem as famílias usando os filhos: primeiro eles levaram as crianças [para o território controlado por Kiev], depois a mãe foi forçada a ir atrás da criança", enquanto o marido permaneceu.

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em russo) também tentou remover Igor e sua família à força.

"Para nós, eu me lembro que os oficiais do SBU vieram: 'Vocês não querem ser evacuados?’, eu digo: 'Não, obrigado'. Não podia dizer 'não, pronto, nós vamos ficar'. [Dissemos], 'vamos ficar aqui enquanto estiver tudo calmo, enquanto estiver tudo tranquilo'", disse Igor sobre como evitou ser levado à força para o território controlado por Kiev.

A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos apelos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) por proteção contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.

O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".

De acordo com ele, a Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em resposta, tem enfrentado mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.

<><> Prisioneiro ucraniano aconselha seus companheiros a fugir do Exército por qualquer meio

O prisioneiro de guerra ucraniano Maksim Shevchenko disse que a situação no campo de batalha é muito difícil, por isso aconselhou todos os ucranianos a evitarem o serviço militar de qualquer maneira.

Ultimamente, há muitos soldados ucranianos mobilizados à força, por meio da recente lei da mobilização da Ucrânia, que se rendem às tropas russas para salvar suas vidas.

Maksim aconselha, citado pelo Ministério da Defesa da Rússia, que os seus concidadãos escapem do Exército de qualquer modo possível.

"Há uma guerra total aqui, uma guerra dura. Aqueles que não estão lutando não devem ir para a guerra de forma alguma. Aqueles que estão lutando devem fugir se puderem", disse Maksim.

Ele também falou sobre a forma como o comando das Forças Armadas da Ucrânia se relacionava com os soldados.

"Não éramos valorizados como seres humanos. Éramos como simples carne. Eu queria fugir já no segundo dia, e até mesmo no primeiro dia, mas não havia para onde ir", acrescentou o prisioneiro sobre seus sentimentos quando chegou à linha de frente.

Entre outras coisas, ele compartilhou suas ideias sobre o financiamento da campanha militar da Ucrânia.

"O governo não se importa que haja cadáveres, desde que haja vitória, mas não há vitória à vista. Gasta-se muito dinheiro na guerra, mas as pessoas ou os militares não veem esse dinheiro de forma alguma. Esse dinheiro está indo para algum lugar, portanto, é para prolongar a guerra. O dinheiro será transferido, mas para onde e por quê, é uma questão incompreensível para os soldados comuns."

A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos apelos de proteção das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.

O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".

De acordo com ele, a Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em resposta, tem enfrentado mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.

 

¨      Regime de Kiev se prepara para envenenar a água em Kherson, alerta governador da região 

Segundo Vladimir Saldo, militares ucranianos capturados estão falando sobre o ataque, que está em fase de preparação.

O regime de Kiev está se preparando para usar armas químicas e bacteriológicas para contaminar os corpos d'água da região de Kherson. O alerta foi dado neste domingo (29), pelo governador da região, Vladimir Saldo, em entrevista à Sputnik, citando informações obtidas de militares ucranianos.

"Eles estão se preparando [para envenenar a água], infelizmente, porque os [militares] presos estão falando sobre isso. Infelizmente, estão preparando opções para o uso de armas químicas e, possivelmente, contaminação de corpos d'água. Isso já é uma arma bacteriológica", disse Saldo.

No contexto de tais ameaças, Saldo propôs capacitar a população civil, informando, inclusive em escolas, sobre como proceder para se blindar de ataques.

"Precisamos fazer tudo para capacitar a população nas regras de defesa civil, e essas regras vão ajudar a salvar um número muito grande de vidas porque existe um antídoto para qualquer veneno. A disciplina e o conhecimento de como proceder primeiro ajuda, [saber] para onde ir em caso de ataques a alvos civis. Tudo isso agora precisa ser restaurado na memória. Isso foi ensinado antes nas escolas [...] agora precisa ser restaurado", acrescentou.

A região de Kherson está localizada no curso inferior do rio Dniepre, banhada pelos mares Azov e Negro. Ela tornou-se uma região russa em setembro de 2022, após um referendo em que 87,05% dos participantes votaram pela adesão à Rússia.

O regime de Kiev não reconhece a legitimidade da expressão da vontade popular e continua a bombardear o território. Agora o Exército russo controla 75% da região de Kherson, as Forças Armadas Ucranianas controlam a margem direita do Dniepre, incluindo a cidade de Kherson.

 

¨      Suíça vai à reunião e elogia plano de paz China-Brasil; Ucrânia diz ser 'ilógico e decepcionante'

O Ministério das Relações Exteriores da Suíça expressou apoio ao plano de paz liderado por China e Brasil para acabar com o conflito na Ucrânia, dizendo no sábado (28) que sua visão sobre tais esforços mudou significativamente, uma posição que Kiev disse ser decepcionante e ilógica.

A Suíça, que sediou uma cúpula de paz para Ucrânia em junho em Buergenstock, participou da reunião com 17 nações nomeada "Amigos pela Paz", ocorrida na sexta-feira (27) às margens da 79º Assembleia Geral das Nações Unidas.

O encontro foi presidido pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e pelo assessor de política externa do Brasil, Celso Amorim.

"Participamos desta reunião como observadores e apoiamos essa dinâmica", disse Nicolas Bideau, porta-voz-chefe da chancelaria suíça à Reuters.

Bideau afirmou que a visão de Berna sobre o plano chinês e brasileiro, divulgado pela primeira vez em maio, mudou desde que uma referência foi adicionada à Carta da ONU, o tratado fundador do organismo global que compromete as nações a manter a paz.

"Para nós, isso se traduz em uma mudança significativa em nossa visão dessas iniciativas. Um esforço diplomático concreto organizado pelo grupo sino-brasileiro pode ser de nosso interesse", afirmou Bideau, citado pela mídia.

A cúpula de Buergenstock, para a qual a Rússia não foi convidada, foi vista como um esforço liderado pelo Ocidente para isolar Moscou e gerou alegações de que a Suíça estava se afastando de sua tradição secular de neutralidade.

Desde então, diplomatas dizem que Berna vem negociando para encontrar um anfitrião para uma nova cúpula, com os países do Sul Global vistos como os principais candidatos.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia respondeu à participação da Suíça na reunião da última sexta-feira (27), divulgando uma declaração na qual afirmou que a fórmula de paz de Vladimir Zelensky era "o único caminho para uma paz abrangente, justa e sustentável".

A pasta disse que Kiev e Berna ainda estavam trabalhando para coletar signatários para o comunicado resultante da cúpula de paz global em junho. "Não podemos entender a lógica de tal decisão", acrescentou a chancelaria ucraniana.

O documento apelou à Suíça "e a todos os países que apoiam o direito internacional e a Carta da ONU" para que não participem de iniciativas que "só podem complicar o processo de obtenção de uma paz abrangente, justa e sustentável para a Ucrânia".

"Aquelas iniciativas que não reconhecem o fato da agressão armada não provocada da Rússia contra a Ucrânia, igualam a vítima e o agressor e propõem a redução da tensão às custas da soberania e dos territórios da Ucrânia, não podem ser apoiadas pela Ucrânia", acrescentou o MRE ucraniano.

Ministros das Relações Exteriores e representantes sêniores de um grupo de países do Sul Global se reuniram à margem do debate geral da 79ª sessão da Assembleia Geral, em 27 de setembro de 2024.

Após a conclusão da reunião, Argélia, Bolívia, Brasil, China, Colômbia, Egito, Indonésia, Cazaquistão, Quênia, México, África do Sul, Turquia e Zâmbia emitiram um comunicado conjunto sobre o conflito no Leste Europeu, conforme divulgado pela chancelaria chinesa.

¨      Kremlin: ajuste da doutrina nuclear é necessário devido às tensões nas fronteiras da Rússia

Os ajustes na doutrina nuclear russa viraram necessários devido à escalada das tensões perto das fronteiras da Rússia e à participação de potências nucleares no conflito na Ucrânia, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.

Ele também afirmou que militares e especialistas russos monitoram de perto o uso de armas na Ucrânia e registram o envolvimento direto do Ocidente.

"Obviamente, a forma como a situação internacional estava se desenvolvendo, a forma como as tensões estavam aumentando em torno de nossas fronteiras, a forma como, de fato, as potências nucleares começaram a participar do conflito em torno da Ucrânia, do lado da Ucrânia, a forma como a infraestrutura militar da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] estava se movendo em direção às nossas fronteiras, tudo isso tornou necessário fazer os ajustes necessários na doutrina nuclear também", alegou Peskov.

A Rússia, tendo como pano de fundo as ações do Ocidente, que está cada vez mais envolvido no conflito na Ucrânia, bem como as declarações de Kiev sobre "forçar" a Rússia, deve tomar decisões e estar pronta para implementá-las, explicou.

"As cabeças sensatas ouviram [os sinais da Rússia], as cabeças fanáticas continuam com essa política fanática", concluiu Peskov.

Na quarta-feira (25), o presidente russo Vladimir Putin propôs discutir a questão relacionada à atualização dos fundamentos da política nacional no campo da dissuasão nuclear.

Ele disse que a Rússia se reserva o direito de usar armas nucleares em caso de agressão, inclusive se um adversário usando armas convencionais representar uma ameaça crítica à soberania do país.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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