China pode se tornar a maior economia do
mundo até 2035, aponta relatório
A China deve se tornar
a maior economia do mundo até 2035, tendo atualizado a maioria de seus setores
para padrões globais, de acordo com um relatório publicado nesta segunda-feira
(5) por um think tank composto por quatro nações, o Instituto de Estudos Financeiros
de Chongyang.
O relatório cita o
potencial científico e tecnológico chinês.
"Até 2035,
espera-se que a China se torne a maior economia do mundo, com seu poder
científico e tecnológico na maioria dos setores atingindo um nível
global", diz o relatório de cientistas da China, Rússia, Índia e Canadá.
Novas instituições
serão estabelecidas para criar um nível mais alto de economia aberta, o que
facilitará a profunda integração da China na economia mundial e aumentará ainda
mais a competitividade e influência internacional da China, diz o relatório.
"Até 2029, as
indústrias culturais e de turismo [da China] continuarão a se desenvolver. [Até
lá,] a China terá um regime unilateral de isenção de visto ou visto na chegada
com 100 países. Até 2035, com mais de 120 países", dizia o documento.
Até meados da próxima
década, Pequim também deverá realizar de 200 a 300 lançamentos espaciais
anualmente, o que contribuirá para a cooperação global no estabelecimento de
infraestrutura na Lua e impulsionará ainda mais a segurança e o progresso de
longo prazo da civilização humana, de acordo com o relatório, que também disse
que a China deverá pousar uma pessoa na Lua até 2029.
"Até 2035, a
China construirá dez bases de apoio no exterior, o que aumentará ainda mais o
número de participantes nas missões de paz da ONU", continuou o relatório.
O relatório foi
preparado em conjunto por especialistas da Universidade Renmin da China, da
Sociedade Econômica Livre da Rússia, do Grupo de Pesquisa de Economia
Geopolítica da Universidade Canadense de Manitoba e do Conselho Econômico e
Cultural Índia-China.
• 'Começo a sentir o cheiro de uma
recessão': economista nota 'salto na taxa de desemprego' nos EUA
John Lonski,
economista e analista de mercados financeiros, reagiu ao aumento no número de
desempregados, que subiu de menos de sete milhões para 7,2 milhões.
A taxa de desemprego
aumentou nos Estados Unidos em julho, em um ritmo mais rápido do que os
analistas esperavam, de acordo com dados do Escritório de Estatísticas Laborais
(BLS, na sigla em inglês).
Segundo os números
oficiais, a taxa de desemprego subiu para 4,3% em julho, a maior taxa desde
2021.
O emprego não agrícola
aumentou em 114.000 empregos, em setores como saúde, construção, transporte e
armazenamento, enquanto as TI perderam empregos.
"A taxa de
desemprego subiu 0,2 pontos porcentuais em julho, para 4,3%, e o número de
desempregados aumentou em 352.000, para 7,2 milhões. Estes valores são mais
altos do que no ano anterior, quando a taxa de desemprego era de 3,5% e o
número de desempregados era de 5,9 milhões", constatou o BLS.
De acordo com os dados
da entidade, em julho, os grupos de trabalhadores cujas taxas de desemprego
mais aumentaram foram os homens adultos (4,0%) e brancos (3,8%). As taxas de
desemprego de mulheres adultas (3,8%), adolescentes (12,4%), afrodescendentes (6,3%),
asiáticos (3,7%) e hispânicos (5,3%) não sofreram grandes alterações durante o
mês.
John Lonski, analista
de mercados financeiros, disse que as condições são propícias para uma recessão
econômica no futuro.
"Começo a sentir
o cheiro de uma recessão no futuro. [...] Esse salto na taxa de desemprego, meu
Deus, 4,3%. [...] Isso aumentou muito", disse Lonski em comentários à
emissora norte-americana Fox News.
• EUA vão 'perder tudo' se continuarem
apoiando a depravação de Israel, adverte analista
Israel está perdendo
“em todas as frentes”, afirma Seyed Mohammad Marandi da Universidade de Teerã,
que adverte que os EUA serão derrubados com ele se continuarem a apoiar o
projeto "etno-nacionalista" israelense.
"Os EUA se
revelaram ao mundo como um regime bárbaro e genocida", disse o acadêmico,
observando a defesa firme de Israel pelo país, mesmo quando Tel Aviv atiça uma
perigosa escalada das hostilidades na região. "Os EUA estão se destruindo.
É uma escolha que eles fizeram."
Marandi falou com a
Sputnik sobre a rápida deterioração da posição política e diplomática de Israel
e suas implicações para a posição global dos EUA, já que o governo Biden
continua apoiando "o regime etno-supremacista".
"Eu estava
esperando uma escalada", observou o especialista em resposta ao ataque de
Tel Aviv contra o líder palestino Ismail Haniya no Irã e o comandante do
Hezbollah Fuad Shukr no Líbano, no espaço de algumas horas nesta semana.
"Tenho estado convencido, durante as duas últimas semanas, que o regime
israelense não pode continuar com a guerra como está e eles não estão dispostos
a ter um cessar-fogo. Então, a única coisa que restaria seria a escalada",
observou ele.
"Acho que é muito
claro que, tal como o regime israelense já perdeu a guerra, eles perderam na
fronteira com o Líbano, eles perderam em Gaza e eles perderam no mar Vermelho,
onde os americanos têm lutado em seu nome, mas sem sucesso", acrescentou o
acadêmico. "Eles perderam em todas as frentes."
"Israel está
sendo empurrado para a destruição. Não quero dizer que ele vai cair amanhã ou
na próxima semana, ou daqui a seis meses. Mas depois de perder a guerra e
depois de ser desacreditado em todo o mundo porque o mundo vê o regime
israelense como genocida, vê como eles estão estuprando prisioneiros e como
eles estão massacrando crianças e mulheres dia e noite", afirmou o
professor referindo-se a políticos e ativistas israelenses que defenderam o
estupro de prisioneiros palestinos sob pretexto de "autodefesa".
"Se os americanos
fizerem a coisa estúpida e se envolverem, perderão tudo na região. Serão
expulsos do Iraque, as suas bases no golfo Pérsico serão destruídas. E os
regimes que deram essas bases aos Estados Unidos, eles também serão destruídos,
porque eles serão vistos como hostis", concluiu Marandi.
• Rússia: EUA precisam de uma Europa
dependente, por isso explodiram o gasoduto Nord Stream
Washington precisa da
dependência da União Europeia (UE) de seus recursos energéticos, disse a
representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova,
à Sputnik, comentando a recomendação do bloco europeu a Kiev de suspender o trânsito
de petróleo proveniente da Rússia.
No sábado (3), o
ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, disse que a
suspensão por Kiev do trânsito de petróleo da Rússia para a Hungria e a
Eslováquia foi coordenada por Bruxelas.
"O Estado
profundo norte-americano precisa da dependência total da UE em recursos
energéticos dos EUA", afirmou Maria Zakharova. "Isso garante a
Washington bônus econômicos e controle político da UE."
Isso significa que
Washington está por trás de Bruxelas nesta suspensão, observou Zakharova.
"É por isso que
os contratos de longo prazo da UE com a Rússia eram tão odiados pelos Estados
Unidos. E foi por isso que explodiram os [gasodutos] Nord Stream 1 e 2",
disse ela.
Os gasodutos Nord
Stream 1 e 2 foram atingidos por explosões em setembro de 2022. A operadora
Nord Stream AG disse que os danos foram sem precedentes e que era impossível
estimar o tempo que os reparos poderiam levar.
A Rússia considera as
explosões dos gasodutos um ato de terrorismo internacional.
• Efeito financeiro de inadimplência da
Ucrânia 'será catastrófico' para a UE, diz político francês
Um membro do
Parlamento Europeu do partido francês Reagrupamento Nacional advertiu contra os
efeitos que a ação da S&P terá na União Europeia.
A União Europeia (UE)
enfrentará custos financeiros catastróficos devido ao rebaixamento da
classificação de crédito da Ucrânia, afirmou no domingo (4) Thierry Mariani,
membro do Parlamento Europeu do partido francês Reagrupamento Nacional
(Rassemblement National, em francês).
"Os europeus
entendem que a enorme ajuda concedida à Ucrânia na forma de empréstimos nunca
será reembolsada", comentou ele o recente anúncio da agência de
classificação de risco S&P Global Ratings devido à decisão de Vladimir
Zelensky de suspender os pagamentos de empréstimos externos.
"O custo
financeiro para a UE [e, consequentemente, para os Estados-membros, incluindo a
França] será catastrófico", escreveu na rede social X.
Pouco antes disso, a
S&P Global Ratings rebaixou a classificação de crédito de longo e curto
prazo em moeda estrangeira da Ucrânia, ou inadimplência seletiva. Isso ocorreu
depois que Vladimir Zelensky assinou a lei sobre a reestruturação da dívida pública
da Ucrânia, que permite ao governo suspender os pagamentos da dívida externa
até outubro.
De acordo com as
autoridades ucranianas, a dívida nacional do país era de US$ 151 bilhões (R$
864,96 bilhões) no final de maio de 2024, tendo aumentado 20% ao longo do ano.
Os ucranianos e as empresas locais só emprestaram ao governo US$ 42,1 bilhões
(R$ 241,16 bilhões), um quarto da dívida total. Os três quartos restantes da
dívida são créditos de entidades estrangeiras.
• 'Precisamos de uma ordem de paz europeia
que inclua a Rússia', diz político alemão
O ministro-presidente
do estado alemão da Turíngia, Bodo Ramelow, apelou à criação de uma união
defensiva europeia que inclua a participação da Rússia.
"Precisamos de
uma ordem de paz europeia que inclua a Rússia. Todos os estados participantes
devem assinar um pacto de não agressão e formar uma comunidade de defesa que se
concentre na resolução de conflitos no continente europeu", disse Ramelow
em entrevista ao Funke Media, um grupo de comunicação alemão.
O político alemão
indicou que deve se pensar na Europa "como um todo, e a Rússia faz parte
dela".
Anteriormente, o
ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, afirmou que a Rússia não
fechou a porta ao diálogo com os países ocidentais sobre questões de cooperação
econômica, projetos de infraestruturas, segurança e a formação de uma nova arquitetura
de segurança na Eurásia.
Ao contrário disso, a
União Europeia (UE) foi quem tomou medidas hostis contra a Rússia através de
sanções econômicas e do apoio militar e financeiro que fornece às forças
ucranianas no contexto do conflito entre Kiev e Moscou.
• Mali apoiou a posição da Rússia sobre a
natureza neonazista das autoridades de Kiev
O governo de transição
do Mali enfatizou em uma declaração que concorda plenamente com a posição da
Rússia sobre a natureza neonazista das autoridades de Kiev.
Anteriormente, o Mali
rompeu imediatamente as relações diplomáticas com a Ucrânia. Essa decisão do
país africano está ligada ao apoio de Kiev aos terroristas no Mali.
"O governo de
transição do Mali apoia totalmente o diagnóstico feito pela Rússia, que há anos
alerta o mundo sobre o caráter neonazista e vil das autoridades ucranianas,
agora aliadas ao terrorismo internacional, o que está longe das aspirações do povo
ucraniano à paz e estabilidade", diz a declaração publicada no portal
aBamako.
Além disso, as
autoridades do país africano afirmaram que decidiram alertar oficialmente os
órgãos regionais e internacionais, bem como os países que apoiam Kiev, e
salientar que a Ucrânia "declarou aberta e publicamente seu apoio ao
terrorismo".
Como consequência, o
Mali "considera o apoio à Ucrânia como apoio ao terrorismo
internacional", diz o documento.
O governo de transição
do Mali disse também que vai tomar medidas para evitar a desestabilização do
país a partir do território de outros Estados africanos, em particular a partir
das embaixadas ucranianas na sub-região e envolvendo "terroristas disfarçados
de diplomatas".
Fonte: Sputnik Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário