Política de incentivos da Sudene ao setor
produtivo passa a contar com quatro novas empresas da Bahia
Mais quatro empresas
instaladas na Bahia tiveram a aprovação da Superintendência do Desenvolvimento
do Nordeste (Sudene) para integrar a política de incentivos fiscais oferecida
pela autarquia. O sinal positivo veio através da Diretoria Colegiada da instituição
federal, durante reunião ocorrida nesta segunda (22). No total, os titulares
destes empreendimentos já desembolsaram R$ 491 milhões em recursos privados
para viabilizar os projetos.
De acordo com a
coordenação-geral de incentivos e benefícios fiscais da Sudene, foram
apresentados dois pleitos com o objetivo de utilizar os recursos deduzidos do
imposto de renda pessoa jurídica (IRPJ) para a modernização dos projetos.
Outras duas empresas deverão investir na complementação de equipamentos. Os
empreendimentos beneficiados empregam juntos 1.706 profissionais.
“Os incentivos
permitem que os empreendedores ganhem mais fôlego para investir em projetos
localizados no Nordeste. Esta é uma das ações da Sudene para reduzir as
disparidades que ainda existem quando comparamos os indicadores sociais e
econômicos da região com outros territórios do país”, comentou o
superintendente da Sudene, Danilo Cabral.
O maior investimento
foi realizado pelos acionistas da Veracel Celulose S.A., instalada em Eunápolis
(BA). Foram R$ 400,9 milhões destinados à instalação da unidade no município do
sul da Bahia. O complexo industrial atua com operações florestais, industriais
e logística na produção de celulose, atingindo 1,1 milhão de toneladas por ano.
A empresa protocolou pedido de incentivo fiscal à Sudene na modalidade de
modernização.
O diretor Heitor
Freire, titular da área de fundos regionais e incentivos fiscais da Sudene,
ressaltou o empenho dos técnicos da superintendência para analisar os pleitos
que chegam à casa, dado o alto volume de demandas. “A equipe se esforça para apresentar
semanalmente à diretoria estes processos. A dedicação demonstra o compromisso
com a geração de emprego e renda no Nordeste”, elogiou o dirigente.
Agora, os titulares
dos empreendimentos deverão procurar a Receita Federal para ratificar a
decisão. Em caso afirmativo, os projetos poderão contar com recursos do Imposto
de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) para a realização de novos investimentos pelo
prazo de 10 anos.
Confira as empresas
beneficiadas:
# Veracel Celulose AS
(indústria de transformação);
# Valgroup BA
indústria de embalagens flexíveis (indústria de transformação – plásticos);
# Tama Brasil
Indústria de Soluções em Embalagens agrícolas (indústria de transformação –
plásticos); e
# Supergasbras Energia
LTDA (indústria transformação – petroquímicos).
• Gestores da Sudene discutem nova
política industrial com direção da Stellantis
Em visita ao Polo
Automotivo Stellantis de Goiana, em Pernambuco, dirigentes da Sudene discutiram
a consolidação do Polo Automotivo na região sob a perspectiva da Nova Indústria
Brasil. Além da fábrica de veículos, estão instalados 38 fornecedores, e há expectativa
de atração de novos investimentos, que poderão contar com os instrumentos de
financiamento da Autarquia.
Segundo o
superintendente da Sudene, Danilo Cabral, a visita institucional teve o
objetivo de aproximar ainda mais a Autarquia da Stellantis. “Queremos
contribuir para consolidar o Polo Automotivo Stellantis de Goiana, fortalecendo
a cadeia produtiva. A Sudene esteve presente na implantação do Polo, com o
financiamento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Acabamos de
aprovar a concessão de incentivos fiscais e queremos atrair mais investimentos
para o polo”, afirmou.
Também acompanharam a
visita os diretores Heitor Freire (Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais)e
Álvaro Ribeiro (Planejamento) e os coordenadores Wandemberg (Fundos de
Desenvolvimento e Financiamento), Pabllo Brandão (Gestão Institucional) e José
Farias (Desenvolvimento Territorial, Infraestrutura e Meio Ambiente). Eles
foram recebidos por Antonio Sérgio Martins Mello, Vice-Presidente de Relações
Institucionais, e Jasson Azevedo, Plant Manager do Polo Automotivo Stellantis
de Goiana.
A Sudene está
envolvida nas discussões sobre a territorialização da nova política industrial
do país. “Um dos principais desafios do Nordeste é a industrialização. Temos
agora uma janela de oportunidades e, portanto, precisamos articular todos os
atores para não perdermos mais um século no desenvolvimento da nossa região”,
disse Danilo Cabral. Ele destacou o impacto da instalação do Polo Automotivo
Stellantis de Goiana, em Pernambuco e a consequente mudança na matriz econômica
do estado, que antes era quase exclusivamente baseada na produção
sucroalcooleira.
Durante a conversa,
também foi destacada a necessidade de melhoria da competitividade da região,
especialmente com investimentos em infraestrutura e capital humano.
A Stellantis produz
cinco modelos de veículos na planta pernambucana: Jeep Renegade, Compass e
Commander, e as picapes Fiat Toro e Ram Rampage, totalizando 1,6 milhão de
unidades entregues aos consumidores. Recentemente, a empresa anunciou um
investimento de R$ 13 bilhões para o ciclo de 2025 a 2030, destinado a novos
produtos e tecnologias, além de atrair novos fornecedores para a cadeia
produtiva.
• Sudene aprova primeiro financiamento do
FDNE para o setor de turismo
Em reunião nesta
segunda-feira (22), a Diretoria Colegiada da Sudene aprovou o primeiro
financiamento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para um
empreendimento do setor turístico. Essa medida é fruto de um movimento
realizado pela gestão para diversificar a carteira de projetos do FDNE, muito
concentrada em projetos de infraestrutura, especialmente de produção e
distribuição de energias renováveis.
“Essa aprovação
contempla um segmento que temos buscado dar uma atenção pelo que representa o
turismo para o Nordeste por seu potencial de empregabilidade e geração de
renda”, afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. Ele acrescentou que
um empreendimento hoteleiro impacta toda a cadeia produtiva, gerando
oportunidades para o setor de serviços e da economia criativa, por exemplo.
“Por isso, é fundamental que a Sudene apoie o turismo, com seus instrumentos de
ação”, destacou.
O crédito aprovado foi
de R$ 50 milhões para Jampa Ocean Palace Resort, que fará um investimento total
de R$ 247,6 milhões para a instalação de um resort que operará no formato
"all inclusive" no polo turístico do Cabo Branco, em João Pessoa (PB).
Contará com uma estrutura com quase 50 mil metros quadrados de área construída,
com 479 apartamentos. O agente operador do financiamento será o Banco do
Nordeste.
De acordo com o
diretor de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, a empresa
responsável pelo empreendimento é consolidada no ramo de hotelaria, inclusive
com instalações em outros estados, como no Rio Grande do Norte. “No pós-obra,
eles devem empregar cerca de mil pessoas, o que nos dá muito orgulho a
aprovação deste financiamento, por sua capacidade de gerar emprego e renda para
nossa área de atuação”, comentou.
A criação do polo
turístico do Cabo Branco é um projeto do Governo da Paraíba, que destina ao
todo 35 lotes para o desenvolvimento do maior complexo turístico planejado do
Nordeste. O polo está situado em uma área de 654 hectares, em uma região
privilegiada da cidade, dentro da área urbana e próximo a diversos pontos
turísticos. O complexo contará com resorts, parque aquático, animação e
equipamentos de comércio e serviços. Segundo estimativas do governo paraibano,
o polo deve receber R$ 1,2 bilhão em investimento, gerando mais de 12 mil
empregos no estado.
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Liberação
Também foi aprovada,
durante a reunião, a liberação da quarta parcela do financiamento da empresa
Liasa (Ligas Alumínio S.A.) no valor de R$ 3,8 milhões. Os recursos foram
aplicados na ampliação da capacidade produtiva da fábrica de silício metálico
da Liasa, localizada no município de Pirapora (MG). O investimento total é de
R$ 364,3 milhões e o pleito de financiamento do FDNE fica em 26% desse valor
(R$ 95,8 milhões). A expectativa é de que sejam gerados 2.560 empregos diretos
e indiretos. O agente operador do projeto é o Banco de Desenvolvimento de Minas
Gerais (BDMG).
Fonte: Ascom Sudene
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