sábado, 1 de junho de 2024

PF prende suspeitos de ameaçar família do ministro do STF Alexandre de Moraes

O fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, de 42 anos, foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (31/5) por suspeita de ter feito ameaças violentas contra a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O irmão do fuzileiro, identificado como Oliverino de Oliveira Júnior, foi preso pela mesma situação em São Paulo (SP). Os mandados de prisão foram solicitados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Raul, que é segundo-sargento da Marinha da ativa, estava em sua residência, na região da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro (RJ), quando foi detido por uma equipe da PF. Integrantes da Marinha do Brasil também acompanharam os cumprimentos dos mandados.

Ainda segundo informações apuradas, o fuzileiro naval e o seu irmão mandaram e-mails para os familiares do ministro durante uma semana, detalhando a rotina deles. Por causa disso, eles são investigados pelos crimes de ameaça e perseguição (stalking).

Além dos dois mandados de prisão preventiva, são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em São Paulo e Rio.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Raul Fonseca, que informou estar a caminho da PF no Rio para assistir o cliente. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

Por meio de nota, a PF informou que a operação tem como objetivo "complementar as evidências em torno de violentas ameaças sofridas por familiares" de Alexandre de Moraes.

Em fevereiro, outro inquérito da PF concluiu em fevereiro que Moraes foi hostilizado por brasileiros no aeroporto de Roma, na Itália, em julho de 2023.

O relatório policial determinou que o empresário Roberto Mantovani Filho cometeu injúria contra Alexandre Barci, filho de Moraes, mas não o indiciou. O Ministério Público Federal (MPF) pode pedir o arquivamento do caso.

Em nota, a PF informa que uma instrução normativa veda o indiciamento no caso de crimes de menor potencial ofensivo, como a injúria. Além disso, a lei penal brasileira não poderia se aplicar a fatos ocorridos no exterior. A gravação não possui áudio e compromete a "plena elucidação dos fatos", argumenta o órgão.

O relatório também menciona que as imagens de vigilância do aeroporto mostram Mantovani Filho dando um tapa no rosto de Barci.

NOTA DA MARINHA 

Em nota, a Marinha do Brasil informou que não se manifesta sobre processos investigatórios em curso no âmbito do Poder Judiciário.

“A Marinha do Brasil permanece à disposição da justiça para prestar as informações, no que lhe couber, necessárias ao andamento das investigações”, informa trecho da nota. Distribuída pela assessoria de imprensa da força naval.

¨      Ameaças à família de Moraes citavam “comunismo” e “antipatriotismo”

Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), os e-mails dos investigados por ameaçar a família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), citavam “comunismo” e “antipatriotismo”.

A Polícia Federal (PF) cumpriu, nesta sexta-feira (31/5), mandados contra dois acusados de ameaçar familiares de Moraes. Foram realizadas duas prisões, uma no Rio de Janeiro e outra em São Paulo, e cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas mesmas cidades.

O PGR, Paulo Gonet Branco, afirmou que a conduta “evidencia com clareza o intuito de, por meio das graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8 de janeiro”.

Gonet destacou haver provas suficientes da existência do crime e indícios razoáveis de autoria, já abordados, que vinculam Raul Fonseca de Oliveira e Oliverino de Oliveira Júnior aos fatos.

“A gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública”, frisou em manifestação.

·        Irmãos presos

Como mostrou a coluna Na Mira, do Metrópoles, os suspeitos mandaram e-mails para os parentes do ministro por cerca de uma semana, detalhando a rotina deles.

Um deles é o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, 42 anos. O irmão dele, Oliverino de Oliveira Júnior, foi preso pela mesma situação em São Paulo (SP). Os mandados de prisão foram solicitados pela PGR.

Raul, que é segundo-sargento da Marinha da ativa, estava em casa, na região da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro (RJ), quando foi detido por uma equipe da PF. Integrantes da Marinha do Brasil também acompanharam os cumprimentos dos mandados.

¨      Suspeitos mandaram e-mails a parentes de Moraes por uma semana

Após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), a Polícia Federal prendeu, na manhã desta sexta-feira (31/5), dois suspeitos de ameaçarem a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Conforme apurou a coluna Na Mira, um dos alvos da operação é o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira. A Marinha acompanha a operação contra o segundo sargento da Força Armada.

Ainda segundo informações apuradas pela coluna, o fuzileiro naval e o outro suspeito, o irmão dele, identificado como Oliverino de Oliveira Júnior, mandaram e-mails para os familiares do ministro durante uma semana, detalhando a rotina deles. Por conta disso, eles são investigados pelos crimes de ameaça e perseguição (stalking).

Os mandados de prisão preventiva foram cumpridos no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Além da prisão preventiva dos dois suspeitos, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão no Rio e em São Paulo.

¨      PF prende 45 acusados de abuso sexual infantojuvenil; 13 vítimas são resgatadas

A Polícia Federal (PF) informou nesta sexta-feira (31) que prendeu em flagrante 45 abusadores de crianças e adolescentes em 22 estados da federação, com a mobilização de mais de 550 policiais federais. Apenas no mês de maio foram resgatadas 13 vítimas desses crimes.

Ao todo, foram realizadas 110 operações em maio como parte da Operação Sinergia. Neste mês, os trabalhos foram intensificados para dar cumprimento à Lei nº 14.432, de 2022, que instituiu a campanha Maio Laranja, realizada com ações de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

O trabalho também tem como objeto a menção ao 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em memória da menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo (Lei nº 9.970/2000).

Também em maio foram capacitados 105 policiais em cursos relacionados a essa área temática pela Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil.

Em 2024, mais de 600 mandados de prisão foram cumpridos e estão em aberto, referentes a crimes relacionados a essa temática, tendo o cumprimento ocorrido sob a Coordenação do Setor de Capturas da PF.

"Essa atuação dá efetividade à responsabilização dos abusadores e, consequentemente, interrompe o ciclo de violência imposto às crianças e aos adolescentes vítimas", diz a nota.

 

Fonte: Metrópoles/Sputnik Brasil

 

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