Por que
Exu é considerado maligno no cunho popular cristão?
Porque os
cristãos seguem à Bíblia, a Palavra de Deus.
E a Bíblia
diz que embora haja muitas religiões e muitos deuses, somente um é o Deus
verdadeiro que é o Criador do universo (I Crônicas 16:26; I Coríntios 8:5‐6).
Ninguém
aceitaria sua esposa chamar outro homem de marido e nem seus filhos chamá-lo de
pai, sendo esse homem marido dela e pai legítimo deles.
Da mesma
forma, se Deus criou o universo, por que eu deixaria de dar o devido
reconhecimento ao Deus legítimo, que é o Criador, para cultuar uma entidade que
não é Deus?
A Bíblia
diz que tais entidades, não sendo Deus, são apenas ídolos (Salmos 96:5; Isaías
2:8) e por isso quem os cultua incorre em idolatria.
"Então
disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Somente ao Senhor teu
Deus adorarás, e só a ele prestarás culto." (Mateus 4:10)
Além
disso, as Escrituras revelam que os ídolos são um disfarce para os demônios,
que procuram desviar a adoração de Deus inspirando falsas religiões e seus
falsos deuses desde o princípio da humanidade, de maneira que a Bíblia diz que
quem cultua esses ídolos está cultuando demônios (Deuteronômio 32:17-18; I
Coríntios 10:20).
"Mas
que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma
coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos
demônios, e não a Deus." (I Coríntios 10:19-20)
As
Escrituras então condenam veementemente o culto aos ídolos, que são demônios,
proibindo sua confecção (Levítico 26:1) e advertindo sobre a ira de Deus em
relação a quem cultua os ídolos (Salmos 97:7; Isaías 2:17-18; Miquéias 5:12-13)
pois é algo abominável e sem nenhum valor espiritual positivo já que se trata
de uma adoração falsa a deuses falsos que são demônios.
"Deixa-te
estar com os teus encantamentos, e com a multidão das tuas feitiçarias, em que
trabalhaste desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito, ou se
porventura te podes fortalecer." (Isaías 47:12)
Embora os
fiéis das religiões espiritualistas aleguem que têm sim fé em um Deus maior,
podendo até ser o Deus bíblico, como no caso das religiões de matriz africana
com sincretismo católico, isso não os torna menos idólatras pois cultuam a
demônios e não exclusivamente a Deus.
"Eu
sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outro não darei, nem o
meu louvor às imagens de escultura." (Isaías 42:8)
Exú não é
Deus. Exú é um ídolo. Ídolos são demônios. E quem cultua Exú, cultua ao demônio
à luz das Escrituras.
Os fiéis
dessas entidades também acreditam que algumas entidades, como pombas giras e
exus, são "almas desencarnadas" que, tendo vivido outrora entre nós,
revisitam esse plano para dar conselhos e conceder favores aos seus consulentes
justificando o culto às entidades como uma religião da busca pela evolução,
pelo crescimento pessoal e pela prática da caridade já que seu discurso traz
tudo isso.
Mas não se
enganem. Os demônios são mentirosos e o que chamam de "alma
desencarnada" nunca existiu à luz das Escrituras pois as Escrituras
ensinam que os mortos não podem mais voltar a esse plano e nem se comunicar
conosco pois dormem um sono profundo (Jó 7:9-10; Salmos 88:11-12; Eclesiastes
9:10; Isaías 38:18) aguardando a ressurreição para o Juízo (Hebreus 9:27). Além
disso, as Escrituras dizem que o Diabo se disfarça até em anjo de luz para
enganar e os seus servos em obreiros da caridade (II Coríntios 11:14-15).
Está havendo uma demonização de São Cosme
e Damião por grupos evangélicos?
Sim.
Por causa
de sua ligação com o cultos afro-brasileiros.
Profundamente
populares.
Os cultos
euro-(não)brasileiros capitalistas.
(Mesmo
anti-brasileiros. Fascistoides.)
Apesar do
discurso.
Não gostam
de concorrência.
O Popular.
Porque
perigoso.
Tem de ser
degradado ao populismo.
E
religiões de essência exclusivamente monoteísta.
São.
(Porque
contra a natureza humana.)
(Basta
atentar para o catolicismo Popular.)
(Inclusive
base do sincretismo da manifestação.)
(Causa da
emergência do neopentecostalismo ianque.)
Intolerantes
por natureza.
Também
apesar do discurso.
O dia de
São Cosme e São Damião.
Devia ser
estabelecido oficialmente.
Como Dia
da Criança.
Independente
de religião.
Que é
irrelevante.
Como a
simbologia dos deuses greco-romanos até hoje empregada.
É uma
tradição brasileira.
Belíssima
por sinal.
Porque
muito mais amorosa.
E bem
menos comercial.
Não é a
religião que faz a tradição.
É a
tradição que conforma a religião.
Antropofagia.
O
africano, o europeu, o indígena.
O preto, o
branco, o amarelo.
Sofrendo
contínuo e constante processo dialético.
Suprassunção.
A Raça
Cósmica.
Por que deuses pagãos foram transformados
em santos e demônios na Igreja Católica?
Foi, sem o
saberem, a forma que os primeiros bispos encontraram de fazer como Sun Tzu
ensinou na sua "Arte da Guerra":
É
preferível aprisionar a destruir o exército inimigo; é melhor tomar um batalhão
intato do que fulminá-Io.
Cem
combates tivesses que travar, cem vitórias seriam teu fruto.
Não
procures vencer teus inimigos à custa de combates e de vitórias.
Esse é um
caso em que o "bom" é melhor do que o "excelente". Quanto
mais te elevares acima do "bom", mais te aproximarás do
"pernicioso" e do "ruim".
É
preferível subjugar o inimigo sem travar combate. Nesse caso, quanto mais te
elevares acima do bom, mais te aproximarás do incomparável e do excelente.
Os grandes
generais vencem descobrindo todos os artifícios do inimigo, sabotando-Ihes os
projetos, semeando a discórdia entre seus partidários, mantendo-o sempre
acossado, interceptando reforços estrangeiros, e impedindo-o de tomar qualquer
decisão mais vantajosa para ele.
(In
"A Arte da Guerra", Capítulo III – DA ARTE DE VENCER SEM DESEMBAINHAR
A ESPADA)
Antes de
mais, convém perceber que provavelmente os primeiros dirigentes da Igreja não
conheciam os textos de Sun Tzu, mas talvez tenham chegado à mesma conclusão: é
melhor adicionar do que partir; é melhor absorver do que combater.
E foi
assim, com um passe de "realpolitik" primeva que ficou decidido: os
deuses antigos, as antigas crenças milenares, eram na verdade representações do
deus cristão e dos seus santos. É uma forma de absorver o politeísmo e de o
transformar em monoteísmo através dos santos padroeiros, santos especializados
em problemas específicos, problemas do dia-a-dia. Desta forma, para a Igreja,
os santos funcionam como interlocutores especiais; para os crentes, o que
realmente importa é que as preces sejam atendidas…
Como você tem certeza que o inferno
bíblico não existe?
Inferno é
apenas uma construção psicológica de algumas religiões para controlar as
pessoas através do medo.
O medo do
inferno eterno é muito mais forte do que da salvação eterna. Se a igreja, por
exemplo, não tivesse criado esse conceito, da punição e que não fosse eterna,
não conseguiria manter o seu rebanho de fiéis, simplesmente porque essas
histórias fantasiosas da bíblia são muito fracas por sí só, devido a falta de
provas, de sentido, as contradições, etc.
Quando a
igreja diz que se Você não seguir os preceitos divinos seu destino será queimar
no fogo do inferno eternamente, isso nada mais é do que uma forma de ela
continuar mantendo o poder sobre os seus fiéis e a sua sobrevivência como
instituição política, por consequência. A própria igreja sabe que isso é
mentira, mas é uma arma e é muito eficiente, infelizmente, e amedronta muita
gente. Tanto que boa parte dos fiéis acreditam em Deus por conta mais do medo
do inferno eterno.
A palavra
eterno, aqui, também tem um sentido psicológico muito importante para essa
narrativa da punição. Isso porque se a igreja não diz que o castigo será
eterno, ou seja, que há perspectiva de salvação, ela também não conseguiria
manter os seus fiéis engajados, porque estes passariam a viver de modo que,
apesar de cumprirem um período temporário de punição, seriam salvos em algum
momento, ou seja, ficariam menos engajados, reduzindo o poder da igreja sobre
eles.
A ideia de
inferno, no entanto, cai por água abaixo quando se faz uma análise mais
racional dessa narrativa. Por exemplo, que tipo de crime justifica a punição
eterna? Se a pessoa for boa, mas não acreditar em Deus, Ela irá para o inferno?
Porque Deus criou Lúcifer mesmo sabendo por sua onisciência que Ele iria se
rebelar? É justo um Deus bondoso que não seja capaz de perdoar e por isso deixa
a pessoa sofrendo eternamente no inferno?
Você
precisa analisar a narrativa do inferno através de um contexto político. Por
este contexto, ficam claras as finalidades dessa e de outras narrativas como
forma de a igreja manter o seu poder e continuar sobrevivendo ao longo do
tempo.
A pessoa que diz que tem medo de ir para
o inferno e não acredita em Deus, você acha que é uma brincadeira ou a pessoa
tem dúvidas quanto às suas crenças?
Talvez
haja alguma nuance nessa posição que a pergunta, da forma como está feita, não
deixa transparecer…
É assim:
Alguém que não acredita em deus, racionalmente falando, não tem medo algum de
ir para o inferno, pois não acredita que ele exista. Esta é a posição racional,
e se tudo fosse perfeito, seria a resposta certa para descrever qualquer ateu.
MAS…
O mundo,
já se viu, tem pouco ou nada de perfeito.
Inúmeros
ateus foram criados dentro de uma religião. Em criança, acreditavam na
existência do deus que lhes foi ensinado a acreditar, seja ele o deus do
Cristianismo, Islão, Judaísmo, ou qualquer outro.
Em
particular no Cristianismo (que presumo ser a religião que o autor da pergunta
se está a referir, visto ter capitalizado a palavra "deus"), a
doutrinação é de tal maneira forte, com recurso a castigos eternos, lagos de
fogo, demónios e diabos, que chega a ser considerável abuso psicológico. A
criança cresce a pensar que se não acreditar em deus e em tudo o que lhe
ensinam sobre ele, irá sofrer uma eterna tortura, queimada num lago de fogo
junto com todas as outras almas rebeldes, enquanto os seus entes queridos
estarão relaxando no paraíso. É realmente abuso e tormenta psicológica.
Quando
esses crentes deixam de o ser, é geralmente por motivos racionais. Nas suas
vidas, chegaram à conclusão de que afinal toda aquela história não passava de
uma burla, uma vez que não há provas da sua veracidade, mas há indícios que
fazem crer na sua falsidade, como as incompatibilidade lógicas e morais que a
história acarreta.
E assim,
são ateus. Mas, o ser humano, apesar de ser geralmente racional, não é sempre
racional. Todos nós, por diversos motivos, por vezes abandonamos a
racionalidade, seja por situações de stress extremo, descontrolo emocional,
etc.
E é nesses
momentos que um ateu pode efetivamente ter medo de ir para o inferno. Pode
nesse momento pensar "e se estou errado?" e aquela doutrinação que
sofreu vem ao de cima para o assombrar.
Crentes
apologistas dizem muitas vezes que "não há ateus num avião a cair",
aludindo aos casos em que numa situação de morte eminente, até os ateus irão
rezar a deus - ideia falsa no sentido que, embora possa acontecer, isso não
acontece com todos os ateus.
O que eles
não dizem é o motivo de isso acontecer: Não é que o ateu subitamente começa a
acreditar em deus. Esses casos, quando acontecem, dizem mais sobre os abusos
que esse ateu sofreu em criança com a doutrinação de que foi alvo, do que sobre
a existência de deus.
Prova
disso é que, nesses casos, inevitavelmente o ateu iria reverter ao deus que foi
ensinado a acreditar. E garantidamente, um ateu que nunca foi doutrinado, ou
cuja posição racional seja suficientemente forte para não ser abalada em
situação de stress, não reverte a nenhum deus, porque não há nenhum deus para
reverter.
Em resumo:
Não, não é uma brincadeira, e não, a pessoa não tem (de forma geral) dúvidas
sobre as suas (não)crenças.
Simplesmente
o stress pós-traumático entra em ação e a racionalidade fica para segundo
plano, revertendo à doutrina que lhe foi incutida de forma abusiva.
Por que Christopher Hitchens chamou Madre
Teresa de farsa e fanática?
Porque a
"Madre" Teresa, (nome verdadeiro Anjezë Gonxhe Bojaxhiu) é
provavelmente a maior decepção do nosso século.
Ela é uma
mulher canonizada pela Igreja Católica e que recebeu diversos prêmios
(inclusive o Prêmio Nobel da Paz). Ela é freqüentemente retratada como uma
santa que deu sua vida para salvar os pobres, mas a verdade está longe de ser
tão suave.
Em
primeiro lugar, as condições sanitárias em que operava eram claramente
anti-higiênicas.
Você pode
dizer a si mesmo que essas condições inadequadas eram inevitáveis, sabendo que
Madre Teresa havia feito um voto de pobreza; o problema é que ela estava
realmente falida com dinheiro.
Uma conta
de poupança tão bem abastecida que dizem que ela poderia ter levado o banco à
falência retirando todo o seu dinheiro de uma só vez. sim.
O número
exato é desconhecido, mas eu deixo você imaginar o valor do jackpot ...
Mas essa
não é a pior parte.
O pior é
que sob o disfarce de uma velhinha simpática, piedosa e altruísta, na realidade
estava escondendo um monstro egoísta e vil.
Ela estava
mais interessada em receber almas à beira da morte e convertê-las rapidamente
(prometendo-lhes uma vida após a morte, eu imagino) - para ganhar convertidos
para a Igreja - do que realmente. Cuidar das pessoas.
À medida
que a notoriedade de Gonxhe Agnes Bojaxhiu aumentava, "seus métodos
rudimentares ou fontes de financiamento lhe renderam críticas e, às vezes, até
ataques contundentes". Ela tinha “o capital político, a boa vontade de
tantas pessoas ao redor do mundo, os ouvidos dos presidentes, o dinheiro ...
Ela poderia ter usado sua influência para buscar soluções mais duradouras”,
explica uma irmã missionária. Da Caridade: seu objetivo “era não para erradicar
a pobreza, mas para salvar almas ”, diz ela.
Ela
costumava dizer que "o sofrimento aproxima a Deus" e, portanto,
recusou-se a dar conforto e cuidado ao seu moribundo. Em suas próprias
palavras, ela dirigia uma "casa agonizante" e não um
"hospital" e, portanto, não sentia que deveria tratar ninguém.
Agulhas e outros materiais de cuidado não foram desinfetados, simplesmente
lavados em água quente.
Estranhamente,
quando ela mesma adoeceu, ela voou para a Europa para clínicas privadas a fim
de receber o melhor atendimento possível. De repente, o sofrimento não se
aproximou mais de Deus e ela teve que se levantar o mais rápido possível.
Como
Christopher Hitchens descreveu apropriadamente em seu artigo:
“Madre
Teresa não é amiga dos pobres, mas sim da pobreza”
Para
meditar.
Fonte:
Quora
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