quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Por que Exu é considerado maligno no cunho popular cristão?

Porque os cristãos seguem à Bíblia, a Palavra de Deus.

E a Bíblia diz que embora haja muitas religiões e muitos deuses, somente um é o Deus verdadeiro que é o Criador do universo (I Crônicas 16:26; I Coríntios 8:56).

Ninguém aceitaria sua esposa chamar outro homem de marido e nem seus filhos chamá-lo de pai, sendo esse homem marido dela e pai legítimo deles.

Da mesma forma, se Deus criou o universo, por que eu deixaria de dar o devido reconhecimento ao Deus legítimo, que é o Criador, para cultuar uma entidade que não é Deus?

A Bíblia diz que tais entidades, não sendo Deus, são apenas ídolos (Salmos 96:5; Isaías 2:8) e por isso quem os cultua incorre em idolatria.

"Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Somente ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele prestarás culto." (Mateus 4:10)

Além disso, as Escrituras revelam que os ídolos são um disfarce para os demônios, que procuram desviar a adoração de Deus inspirando falsas religiões e seus falsos deuses desde o princípio da humanidade, de maneira que a Bíblia diz que quem cultua esses ídolos está cultuando demônios (Deuteronômio 32:17-18; I Coríntios 10:20).

"Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus." (I Coríntios 10:19-20)

As Escrituras então condenam veementemente o culto aos ídolos, que são demônios, proibindo sua confecção (Levítico 26:1) e advertindo sobre a ira de Deus em relação a quem cultua os ídolos (Salmos 97:7; Isaías 2:17-18; Miquéias 5:12-13) pois é algo abominável e sem nenhum valor espiritual positivo já que se trata de uma adoração falsa a deuses falsos que são demônios.

"Deixa-te estar com os teus encantamentos, e com a multidão das tuas feitiçarias, em que trabalhaste desde a tua mocidade, a ver se podes tirar proveito, ou se porventura te podes fortalecer." (Isaías 47:12)

Embora os fiéis das religiões espiritualistas aleguem que têm sim fé em um Deus maior, podendo até ser o Deus bíblico, como no caso das religiões de matriz africana com sincretismo católico, isso não os torna menos idólatras pois cultuam a demônios e não exclusivamente a Deus.

"Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outro não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura." (Isaías 42:8)

Exú não é Deus. Exú é um ídolo. Ídolos são demônios. E quem cultua Exú, cultua ao demônio à luz das Escrituras.

Os fiéis dessas entidades também acreditam que algumas entidades, como pombas giras e exus, são "almas desencarnadas" que, tendo vivido outrora entre nós, revisitam esse plano para dar conselhos e conceder favores aos seus consulentes justificando o culto às entidades como uma religião da busca pela evolução, pelo crescimento pessoal e pela prática da caridade já que seu discurso traz tudo isso.

Mas não se enganem. Os demônios são mentirosos e o que chamam de "alma desencarnada" nunca existiu à luz das Escrituras pois as Escrituras ensinam que os mortos não podem mais voltar a esse plano e nem se comunicar conosco pois dormem um sono profundo (Jó 7:9-10; Salmos 88:11-12; Eclesiastes 9:10; Isaías 38:18) aguardando a ressurreição para o Juízo (Hebreus 9:27). Além disso, as Escrituras dizem que o Diabo se disfarça até em anjo de luz para enganar e os seus servos em obreiros da caridade (II Coríntios 11:14-15).

 

       Está havendo uma demonização de São Cosme e Damião por grupos evangélicos?

 

Sim.

Por causa de sua ligação com o cultos afro-brasileiros.

Profundamente populares.

Os cultos euro-(não)brasileiros capitalistas.

(Mesmo anti-brasileiros. Fascistoides.)

Apesar do discurso.

Não gostam de concorrência.

O Popular.

Porque perigoso.

Tem de ser degradado ao populismo.

E religiões de essência exclusivamente monoteísta.

São.

(Porque contra a natureza humana.)

(Basta atentar para o catolicismo Popular.)

(Inclusive base do sincretismo da manifestação.)

(Causa da emergência do neopentecostalismo ianque.)

Intolerantes por natureza.

Também apesar do discurso.

O dia de São Cosme e São Damião.

Devia ser estabelecido oficialmente.

Como Dia da Criança.

Independente de religião.

Que é irrelevante.

Como a simbologia dos deuses greco-romanos até hoje empregada.

É uma tradição brasileira.

Belíssima por sinal.

Porque muito mais amorosa.

E bem menos comercial.

Não é a religião que faz a tradição.

É a tradição que conforma a religião.

Antropofagia.

O africano, o europeu, o indígena.

O preto, o branco, o amarelo.

Sofrendo contínuo e constante processo dialético.

Suprassunção.

A Raça Cósmica.

 

       Por que deuses pagãos foram transformados em santos e demônios na Igreja Católica?

 

Foi, sem o saberem, a forma que os primeiros bispos encontraram de fazer como Sun Tzu ensinou na sua "Arte da Guerra":

É preferível aprisionar a destruir o exército inimigo; é melhor tomar um batalhão intato do que fulminá-Io.

Cem combates tivesses que travar, cem vitórias seriam teu fruto.

Não procures vencer teus inimigos à custa de combates e de vitórias.

Esse é um caso em que o "bom" é melhor do que o "excelente". Quanto mais te elevares acima do "bom", mais te aproximarás do "pernicioso" e do "ruim".

É preferível subjugar o inimigo sem travar combate. Nesse caso, quanto mais te elevares acima do bom, mais te aproximarás do incomparável e do excelente.

Os grandes generais vencem descobrindo todos os artifícios do inimigo, sabotando-Ihes os projetos, semeando a discórdia entre seus partidários, mantendo-o sempre acossado, interceptando reforços estrangeiros, e impedindo-o de tomar qualquer decisão mais vantajosa para ele.

(In "A Arte da Guerra", Capítulo III – DA ARTE DE VENCER SEM DESEMBAINHAR A ESPADA)

Antes de mais, convém perceber que provavelmente os primeiros dirigentes da Igreja não conheciam os textos de Sun Tzu, mas talvez tenham chegado à mesma conclusão: é melhor adicionar do que partir; é melhor absorver do que combater.

E foi assim, com um passe de "realpolitik" primeva que ficou decidido: os deuses antigos, as antigas crenças milenares, eram na verdade representações do deus cristão e dos seus santos. É uma forma de absorver o politeísmo e de o transformar em monoteísmo através dos santos padroeiros, santos especializados em problemas específicos, problemas do dia-a-dia. Desta forma, para a Igreja, os santos funcionam como interlocutores especiais; para os crentes, o que realmente importa é que as preces sejam atendidas…

 

       Como você tem certeza que o inferno bíblico não existe?

 

Inferno é apenas uma construção psicológica de algumas religiões para controlar as pessoas através do medo.

O medo do inferno eterno é muito mais forte do que da salvação eterna. Se a igreja, por exemplo, não tivesse criado esse conceito, da punição e que não fosse eterna, não conseguiria manter o seu rebanho de fiéis, simplesmente porque essas histórias fantasiosas da bíblia são muito fracas por sí só, devido a falta de provas, de sentido, as contradições, etc.

Quando a igreja diz que se Você não seguir os preceitos divinos seu destino será queimar no fogo do inferno eternamente, isso nada mais é do que uma forma de ela continuar mantendo o poder sobre os seus fiéis e a sua sobrevivência como instituição política, por consequência. A própria igreja sabe que isso é mentira, mas é uma arma e é muito eficiente, infelizmente, e amedronta muita gente. Tanto que boa parte dos fiéis acreditam em Deus por conta mais do medo do inferno eterno.

A palavra eterno, aqui, também tem um sentido psicológico muito importante para essa narrativa da punição. Isso porque se a igreja não diz que o castigo será eterno, ou seja, que há perspectiva de salvação, ela também não conseguiria manter os seus fiéis engajados, porque estes passariam a viver de modo que, apesar de cumprirem um período temporário de punição, seriam salvos em algum momento, ou seja, ficariam menos engajados, reduzindo o poder da igreja sobre eles.

A ideia de inferno, no entanto, cai por água abaixo quando se faz uma análise mais racional dessa narrativa. Por exemplo, que tipo de crime justifica a punição eterna? Se a pessoa for boa, mas não acreditar em Deus, Ela irá para o inferno? Porque Deus criou Lúcifer mesmo sabendo por sua onisciência que Ele iria se rebelar? É justo um Deus bondoso que não seja capaz de perdoar e por isso deixa a pessoa sofrendo eternamente no inferno?

Você precisa analisar a narrativa do inferno através de um contexto político. Por este contexto, ficam claras as finalidades dessa e de outras narrativas como forma de a igreja manter o seu poder e continuar sobrevivendo ao longo do tempo.

 

       A pessoa que diz que tem medo de ir para o inferno e não acredita em Deus, você acha que é uma brincadeira ou a pessoa tem dúvidas quanto às suas crenças?

 

Talvez haja alguma nuance nessa posição que a pergunta, da forma como está feita, não deixa transparecer…

É assim: Alguém que não acredita em deus, racionalmente falando, não tem medo algum de ir para o inferno, pois não acredita que ele exista. Esta é a posição racional, e se tudo fosse perfeito, seria a resposta certa para descrever qualquer ateu.

MAS…

O mundo, já se viu, tem pouco ou nada de perfeito.

Inúmeros ateus foram criados dentro de uma religião. Em criança, acreditavam na existência do deus que lhes foi ensinado a acreditar, seja ele o deus do Cristianismo, Islão, Judaísmo, ou qualquer outro.

Em particular no Cristianismo (que presumo ser a religião que o autor da pergunta se está a referir, visto ter capitalizado a palavra "deus"), a doutrinação é de tal maneira forte, com recurso a castigos eternos, lagos de fogo, demónios e diabos, que chega a ser considerável abuso psicológico. A criança cresce a pensar que se não acreditar em deus e em tudo o que lhe ensinam sobre ele, irá sofrer uma eterna tortura, queimada num lago de fogo junto com todas as outras almas rebeldes, enquanto os seus entes queridos estarão relaxando no paraíso. É realmente abuso e tormenta psicológica.

Quando esses crentes deixam de o ser, é geralmente por motivos racionais. Nas suas vidas, chegaram à conclusão de que afinal toda aquela história não passava de uma burla, uma vez que não há provas da sua veracidade, mas há indícios que fazem crer na sua falsidade, como as incompatibilidade lógicas e morais que a história acarreta.

E assim, são ateus. Mas, o ser humano, apesar de ser geralmente racional, não é sempre racional. Todos nós, por diversos motivos, por vezes abandonamos a racionalidade, seja por situações de stress extremo, descontrolo emocional, etc.

E é nesses momentos que um ateu pode efetivamente ter medo de ir para o inferno. Pode nesse momento pensar "e se estou errado?" e aquela doutrinação que sofreu vem ao de cima para o assombrar.

Crentes apologistas dizem muitas vezes que "não há ateus num avião a cair", aludindo aos casos em que numa situação de morte eminente, até os ateus irão rezar a deus - ideia falsa no sentido que, embora possa acontecer, isso não acontece com todos os ateus.

O que eles não dizem é o motivo de isso acontecer: Não é que o ateu subitamente começa a acreditar em deus. Esses casos, quando acontecem, dizem mais sobre os abusos que esse ateu sofreu em criança com a doutrinação de que foi alvo, do que sobre a existência de deus.

Prova disso é que, nesses casos, inevitavelmente o ateu iria reverter ao deus que foi ensinado a acreditar. E garantidamente, um ateu que nunca foi doutrinado, ou cuja posição racional seja suficientemente forte para não ser abalada em situação de stress, não reverte a nenhum deus, porque não há nenhum deus para reverter.

Em resumo: Não, não é uma brincadeira, e não, a pessoa não tem (de forma geral) dúvidas sobre as suas (não)crenças.

Simplesmente o stress pós-traumático entra em ação e a racionalidade fica para segundo plano, revertendo à doutrina que lhe foi incutida de forma abusiva.

 

       Por que Christopher Hitchens chamou Madre Teresa de farsa e fanática?

 

Porque a "Madre" Teresa, (nome verdadeiro Anjezë Gonxhe Bojaxhiu) é provavelmente a maior decepção do nosso século.

Ela é uma mulher canonizada pela Igreja Católica e que recebeu diversos prêmios (inclusive o Prêmio Nobel da Paz). Ela é freqüentemente retratada como uma santa que deu sua vida para salvar os pobres, mas a verdade está longe de ser tão suave.

Em primeiro lugar, as condições sanitárias em que operava eram claramente anti-higiênicas.

Você pode dizer a si mesmo que essas condições inadequadas eram inevitáveis, sabendo que Madre Teresa havia feito um voto de pobreza; o problema é que ela estava realmente falida com dinheiro.

Uma conta de poupança tão bem abastecida que dizem que ela poderia ter levado o banco à falência retirando todo o seu dinheiro de uma só vez. sim.

O número exato é desconhecido, mas eu deixo você imaginar o valor do jackpot ...

Mas essa não é a pior parte.

O pior é que sob o disfarce de uma velhinha simpática, piedosa e altruísta, na realidade estava escondendo um monstro egoísta e vil.

Ela estava mais interessada em receber almas à beira da morte e convertê-las rapidamente (prometendo-lhes uma vida após a morte, eu imagino) - para ganhar convertidos para a Igreja - do que realmente. Cuidar das pessoas.

À medida que a notoriedade de Gonxhe Agnes Bojaxhiu aumentava, "seus métodos rudimentares ou fontes de financiamento lhe renderam críticas e, às vezes, até ataques contundentes". Ela tinha “o capital político, a boa vontade de tantas pessoas ao redor do mundo, os ouvidos dos presidentes, o dinheiro ... Ela poderia ter usado sua influência para buscar soluções mais duradouras”, explica uma irmã missionária. Da Caridade: seu objetivo “era não para erradicar a pobreza, mas para salvar almas ”, diz ela.

Ela costumava dizer que "o sofrimento aproxima a Deus" e, portanto, recusou-se a dar conforto e cuidado ao seu moribundo. Em suas próprias palavras, ela dirigia uma "casa agonizante" e não um "hospital" e, portanto, não sentia que deveria tratar ninguém. Agulhas e outros materiais de cuidado não foram desinfetados, simplesmente lavados em água quente.

Estranhamente, quando ela mesma adoeceu, ela voou para a Europa para clínicas privadas a fim de receber o melhor atendimento possível. De repente, o sofrimento não se aproximou mais de Deus e ela teve que se levantar o mais rápido possível.

Como Christopher Hitchens descreveu apropriadamente em seu artigo:

“Madre Teresa não é amiga dos pobres, mas sim da pobreza”

Para meditar.

 

Fonte: Quora

 

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