Por quê a igreja Católica invalidou os 10
mandamentos escritos por Deus e passou a usar o que eles criaram?
Os mandamentos eram
judeus e, vieram de uma tradição judaizante, logo, incompatíveis com os
desígnios normativos e, principalmente, com deuses romanos. Além disso, os
judeus, que não aceitavam os domínios romanos no território palestino, causaram
muita “dor de cabeça” aos seus colonizadores que, com o passar do tempo, a
situação se inflamou de tal maneira, que os algozes dos semitas resolveram
“chutar o balde” acabando com o local de adoração deles (em 70 d.EC). Nessa
ação, entraram na contabilidade dos romanos, as seitas dos judeus, aquilo que
tinha valor tradicional e cultural dos semitas e alguns lugarejos.
Resultado; alguns
morreram no conflito, outros fugiram, alguns suicidaram-se na fortaleza de
Maqueronte, como os Sicários e os Essênios. Outros, como o historiador Flávio
Josefo, preferiram fazer barganha com Vespasiano e Tito para permanecerem
vivos.
Qual foi o Papa mais escandaloso da
história?
Oh meu Deus! Tantos
papas, tão pouco tempo ... Aquele com a mais terrível reputação foi
definitivamente Alexandre VI Borgia. O nome desta família espanhola,
originalmente Borja, passou para a posteridade como um sinônimo de nepotismo,
libertinagem e violência.
Curiosamente, Rodrigo
Borja se tornou cardeal na Espanha antes mesmo de se tornar padre. Ele teve
nove filhos com três amantes, sendo a mais jovem delas 43 anos mais jovem que
ele. Ele foi eleito papa aos 61 anos, no mesmo ano em que a América foi descoberta.
As rivalidades entre as facções italianas permitiram que este inesperado
forasteiro alcançasse seus objetivos levantando subornos colossais, de modo que
se tornou o Papa Alexandre VI em uma coroação extravagante, apesar de muitos
protestos em toda a Europa.
Alexandre VI
introduziu um sistema semelhante à máfia, nomeando parentes e aliados como
membros do Santo Colégio. Ele nomeou seu filho César Borgia como arcebispo,
usando-o como capanga para eliminar oponentes com faca ou veneno. Ele casou sua
filha Lucrécia Borgia à força por três vezes para cumprir seus objetivos
políticos, sendo a primeira vez tendo ela tinha 13 anos. O segundo marido de
Lucrécia foi assassinado em nome de sua família quando ela ainda tinha apenas
20 anos. Seu terceiro casamento foi celebrado por uma orgia tão espetacular que
acabou mencionada nos arquivos diplomáticos de muitos tribunais europeus.
Alegações de incesto dentro da família nunca foram provadas, mas se encaixam
bem no quadro.
Alexandre VI fez
fortuna recolhendo subornos ao vender títulos de cardeal aos compradores mais
abastados. Eles geralmente eram eliminados depois, de modo que as posses de um
cardeal iam para o papa. Ele também se tornou famoso por ordenar que o monge
fanático Savonarola fosse torturado, enforcado e queimado, pois amaldiçoara a
corrupção na Igreja. Sem surpresa nenhuma, foi este papa quem permitiu a
escravização dos nativos americanos. Ele morreu aos 72 anos (em 1503)
intoxicado em um banquete. Seu sucessor Pio III teve o menor reinado de todos
os Papas (17 dias), mas apesar das alegações de envenenamento, nenhum culpado
foi encontrado.
Alexandre VI deixou
uma lembrança sulfurosa e inspirou Maquiavel como o protótipo do “príncipe”. A
corrupção, a crueldade e a luxúria em Roma trouxeram uma reputação terrível à
Igreja Católica, servindo como o argumento essencial que resultou na Reforma Protestante.
Martinho Lutero, que havia passado algum tempo em Roma, afirmou que seu
contemporâneo Leão X vetara uma medida contra a pederastia, comum no alto
clero. Leão X viveu no luxo imoderado, precipitando uma crise financeira. A
renda extravagante do papa foi dilapidada assim que recebida.
Se você está
horrorizado, saiba que essa é apenas a ponta do iceberg. Antes disso, papas
saqueavam rotineiramente a riqueza da Igreja para compartilhar com seus
parentes e amigos, tinham amantes de ambos os sexos (lista de papas sexualmente
ativos), adotavam filhos e torturavam e assassinavam seus oponentes com
refinamento horripilante. Tudo isso é muito bem documentado por uma abundância
de fontes, e como há muito a negar, os católicos tentam ignorar estes fatos.
Um período
particularmente infame parece ter sido o décimo século. Nos tempos medievais, o
papa havia sido o governante supremo e controlava toda a riqueza das terras sob
sua autoridade. O papa Leão X é famoso por sua cínica citação : "Visto que
Deus nos deu o papado, vamos desfrutá-lo". Essa não era uma situação que
atraísse homens que amavam seus inimigos e que ofereciam a outra face. Como
Lord Acton disse no século 19, "o poder absoluto corrompe
absolutamente".
A Reforma atingiu
duramente o papado. Quase metade da Europa católica foi perdida, incluindo
regiões muito ricas, de modo que a renda diminuiu muito, as críticas à Igreja
se espalharam e tornou-se mais difícil acusar opositores de blasfêmia. Depois
do século 16, os papas eram apenas conservadores leais, quando não regressivos.
Eles notoriamente condenaram Galileu por alegar que a terra girava em torno do
sol. Ele foi reabilitado oficialmente em ... 1981!
De qualquer forma, a
influência política dos Papas gradualmente se esvaziou diante do progresso
científico e filosófico, e nunca mais se ouviu falar de uma depravação tão
glamourosa quanto a que houve no tempo da Renascença.
O Apóstolo Paulo, pode ser considerado
um Apóstolo autêntico?
Paulo é considerado um
Apóstolo, mas parece que não deveria.
Tendo nascido entre 40
e 70 anos após a suposta morte de Chessus, não obteve seus
"ensinamentos" diretamente da fonte. Sendo assim, não deveria ser
considerado um Apóstolo "autêntico".
De acordo com a
Gibíblia, o último personagem apontado como Apóstolo, teria sido Mathias e
portanto, o título de Paulo, seria inválido.
Nenhum Apóstolo
"autêntico", se referiu à Paulo como Apóstolo, exceto o seu parceiro,
chamado de Lucas e dessa forma, a questão parece ser bastante tendenciosa e
suspeita.
De acordo com as
recomendações de Chessus, Paulo, se apresentando como Apóstolo, poderia ser
apontado como um farsante.
Paulo se mostra com
sérios problemas de memória de médio prazo, pois, não tem certeza de quantos
Batismos praticou e ao mesmo tempo, declara que nunca praticou nenhum!
Declarava que não
mentia, porém, se apresentou como Romano e Judeu, de acordo com as ocasiões.
Era uma coisa ou outra?
Inventou a falácia do
tal "Arrebatamento", sendo que Chessus nunca havia mencionado tal
coisa ou feito uso desse termo.
"Ensinou"
que um homem seria julgado de acordo com o cumprimento das Leis e depois, negou
esse processo, acrescentando dúvidas ao invés de certezas.
Suas "declarações
ou ensinamentos", são bastante incoerentes e também por isso, poderia
facilmente, ser taxado como um farsante ou falso profeta.
O que os Teístas acham
disso?
Apóstolo Paulo era um farsante?
Os textos de Paulo dão
a entender que sim. Não conviveu com Jesus e se dizia apóstolo do próprio. Ele
nunca esteve na Galácia e o autor do livro de Atos (Lucas/Plutarco) disse que,
Paulo esteve lá. Muito dos lugares narrados nas cartas que tiveram a presença
de Paulo, na verdade, foram idealizados, ou seja, ele não esteve de fato no
local que disse ter estado.
Outro exemplo, Paulo
não conhecia os detalhes da igreja romana, ele usa suas habilidades subjetivas
para delinear ornamentos e nuances hipotéticas desse local.
Paulo também usa o
"método socrático" para dialogar frequentemente com um parceiro
imaginário, levantando questões ou objeções potenciais, além de confrontar com
conclusões errôneas. Os diálogos propostos nas cartas não refletem a presença
de oponentes reais em Roma ou quaisquer impasses com esses oponentes, como
aqueles enfrentado na Galácia e em Corinto.
De todas as Cartas,
apenas sete são consideradas genuínas de Paulo. Sua data de nascimento e morte
são questionáveis. Clemente, um senador romano da dinastia Flaviana, foi amigo
de Paulo, com quem teve um relacionamento próximo. Não menos importante, Paulo
também respeitava a casa de César, isto é, toda a administração romana e
liderança dos romanos em território palestino.
Todos os santos vos
saúdam, especialmente os que são da casa de César. Filipenses 4.22
Todos devem
sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha
de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Romanos 13:1
Porque Maria não é citada nas cartas de
Paulo Apóstolo?
Paulo era judeu, e
naquele tempo as teorias divinas ou de virgindade de Maria não tinham sentido
absolutamente nenhum. Só foram incorporados ao cristianismo séculos depois.
É bom ressaltar que no
judaísmo não existe sequer um tabu relativamente ao sexo, e não existe uma
percepção de que o sexo é sujo ou somente algo denso e físico.
Os cristãos adoptaram
a figura de Maria, não porque realmente acreditavam em Maria, e sim porque o
Cristianismo queria ser uma religião internacional que englobasse todas as
tradições numa só. Especialmente a nível de arquétipos.
Maria representa a mãe
sagrada, e era óbvio que os cristãos a teriam que incorporar.
Todavia, é bom
ressaltar que Maria foi uma mulher como as outras, e segundo os evangelhos
Jesus e Maria não tinham particular boa relação, e Jesus quase sempre pregou
fora da sua zona de conforto, e quando pode criticou a família, e disse que os
profetas não são bem vindos na sua própria terra. E são várias as passagens de
Jesus a criticar não só a família dele, mas a família enquanto conservadorismo
— que Jesus veio para desunir famílias. Para abalar os seus valores.
É bom também realçar
que a jornada de Jesus começou com figuras pouco ou nada ortodoxas que não
seguiam o judaísmo “normal”, e sim com figuras místicas de seitas judaicas de
então. João Baptista é uma dessas pessoas.
Isto implica a
intenção de Jesus em romper com o passado, especialmente com as tradições da
sua família que eram judias tradicionais, que nada se envolviam com religião.
Para o standard do
tempo, Jesus foi anti-religioso em criticar basicamente as bases do judaísmo do
seu tempo, por isso foi odiado por grande parte dos judeus, e amado por uns
poucos.
É óbvio que não havia
menção a Maria porque ela foi absolutamente irrelevante, e não tinha nada que
ver com o cristianismo primitivo. E Maria nada tem a ver com a Maria enquanto
pessoa, e sim Maria representa a mãe universal, a conexão com a terra, com o
universo.
Aliás, Maria está
sempre representada em forma de vagina. Sempre.
Por que os escritos do primeiro papa
foram proibidos pela Igreja Católica?
Para o teólogo e padre
Huberto Rohden, o apóstolo Pedro, também chamado de Simão ou Cefas, nasceu no
século I a.C., e possivelmente no povoado de Betsaida, o qual se localizava na
antiga e desértica região da Galileia.
Assim, “Petrus” foi,
no contexto sociorreligioso, uma figura icônica muito importante ligada ao
cristianismo primitivo, bem como à tradicional e milenar cultura judaica. Não
obstante a sua titulação papal concedida pela Igreja Católica, vários escritos
sagrados desse apóstolo do Cristo foram, politicamente, considerados apócrifos
e heréticos pela própria Igreja de Roma.
De fato, alguns
manuscritos do século II atribuídos a Pedro foram considerados apócrifos pelos
membros da patrística, porque os escritos desse pontífice tinham
características doutrinárias ligadas às linhas cristãs docetista e gnóstica, o
que contrariava, sobremaneira, os interesses políticos, eclesiásticos e
econômicos do Império Romano.
Os livros heréticos
desse discípulo do Cristo abrangem, principalmente, o “Evangelho de Pedro”, os
“Atos Apócrifos de Pedro”, o “Apocalipse de Pedro”, bem como o “Apocalipse
Gnóstico de Pedro”.
A autenticidade dos
escritos de Pedro foi confirmada pela comunidade científica internacional
especializada na área da papirologia. Todavia, a Igreja Católica continua
qualificando como apócrifos e heréticos os escritos do primeiro papa.
Fonte: Quora
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