sábado, 30 de dezembro de 2023

A idade é uma medida biológica ou psicológica?

Você provavelmente já ouviu alguém por aí dizer que se sente mais novo do que realmente é, seja por ainda ter o físico em dia ou por se sentir mentalmente mais jovem do que pessoas da sua geração. Além disso, com as mudanças de padrão nas sociedades modernas, ouvir que os "40 são os novos 30" tornou-se algo bem comum.

Mas o que isso diz a respeito da nossa existência? Afinal, a idade é uma medida que diz mais sobre os nossos indicadores biológicos ou psicológicos? Alguns sinais do nosso corpo acompanham a passagem do tempo ou tudo está realmente em nossa cabeça? Para sanar essa questão, pesquisadores têm se empenhado cada vez mais para interpretar o envelhecimento humano.

·        Relógio biológico

Um fato que temos sobre a existência humana na Terra é que nossos corpos não duram para sempre. À medida que o tempo passa, sistemas que antes funcionavam bem começam a falhar gradualmente — deixando uma marca da passagem do tempo. Muito do nosso envelhecimento é explicado pelos telômeros, pequenas regiões de DNA repetitivo que cobrem as extremidades de cada cromossomo existente em nossas células. 

Cada vez que uma célula se divide, os telômeros encurtam até atingirem um ponto em que ficam tão degradados que é um sinal para a célula morrer. Isso ajuda a evitar que as células permaneçam por tempo suficiente acumulando mutações que potencialmente causariam um problema sério. A ligação entre telômeros mais curtos e menor expectativa de vida foi estabelecida por estudos publicados há mais de duas décadas.

No entanto, revisões feitas em 2021 relatam que o comprimento dos telômeros não é a melhor fórmula para medir a idade de alguém em anos. De acordo com os pesquisadores, a natureza complexa do envelhecimento humano torna improvável a existência de um único biomarcador que consiga capturar todos os fatores. 

Em geral, o envelhecimento também se manifesta com o desgaste geral na maioria dos órgãos e tecidos do corpo. Se um sistema é mais afetado do que outro dependerá do indivíduo, mas isso explica por que tantas doenças são muito mais comuns em pessoas idosas e por que coisas como a visão e audição são prejudicadas ao longo do tempo.

·        Idade psicológica

Resumidamente, podemos separar a idade humana em duas porções. Se o número de velas no seu bolo de aniversário representa sua idade cronológica, a idade que você sente por dentro é sua "idade subjetiva". Afinal, existem muitas pessoas ao redor do mundo que desafiam os padrões de que pessoas mais velhas não conseguem mais ter a mesma energia dos jovens.

Estudos no passado demonstram que o otimismo em relação à vida gera um aumento de 11% a 15% na expectativa de vida, enquanto idades subjetivas mais baixas poderiam ser um marcador de saúde do cérebro. No entanto, ser otimista não é tão simples assim, tendo em mente que disfunções cognitivas, sejam elas leves ou mais sérias, como a demência, tendem a afetar o humor e as emoções humanas.

Portanto, se te perguntarem se a idade biológica ou psicológica determina o envelhecimento da nossa espécie, a resposta mais simples é que ambas têm sua dose de participação. Não só a nossa biologia e psicologia são alteradas de forma independente pela idade, mas cada uma também pode funcionar no sentido inverso — influenciando a nossa experiência conforme os anos passam.

O envelhecimento biológico é inevitável, mas não é tudo. Investigações psicológicas recentes estão cada vez mais mostrando que as intervenções para apoiar uma melhor saúde mental e bem-estar podem muito bem ajudar as pessoas a recuperar parte do "controle sobre o tempo", acrescentando alguns anos para suas vidas.

 

Ø  Blur dermatológico: tratamentos que agem na superfície da pele

 

Nos últimos anos, os tratamentos dermatológicos eram quase que unânimes na proposta de estimular colágeno, tracionar a pele, retrair o tecido e eliminar manchas. Todos esses tratamentos, realizados em camadas mais profundas, traziam à superfície uma pele mais enrijecida, uniforme e bonita. No entanto, a epiderme – a primeira camada da pele – não era o foco do tratamento. 

“A maioria dos tratamentos visa a camada dérmica, onde está o colágeno, mas não é só ela que envelhece: na epiderme isso também ocorre. Ela fica fina, com linhas e manchas, menos hidratada e com poros mais abertos”, explica o dermatologista Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Agora, a busca por esses tratamentos está aumentando, no radar de lançamentos de lasers e injetáveis que promovem efeito “blur”, “glow”, “pele de porcelana” ou um “skincare” de resultados mais rápidos.

O médico explica que os tratamentos de superfície são indicados a todos os pacientes acima de 30 anos que desejam deixar a aparência da pele mais jovial, brilhante e reluzente. 

“A epiderme está em constante contato com o meio exterior, por isso sofre influência de uma série de agressores ambientais. Como resultado, ela vai afinando, diminuindo sua espessura”, explica o médico.

·        Conheça o Epidermobooster

Segundo o especialista, um dos exemplos para esse tipo de tratamento é o Epidermobooster, realizado com o laser Pro Collagen, da plataforma Solon. 

“Ele engrossa a pele, com mais tensão, mais viço e com uma coloração mais brilhante. Esse laser Erbium 2940 em um modo específico para o booster epidérmico atinge as duas primeiras camadas da epiderme, aquecendo e estimulando a proliferação celular, para que essas camadas fiquem mais grossas. Isso é o que vai deixar a pele com maior tônus, com melhora das linhas finas e mais reluzente, brilhante. O ideal é fazer uma sessão por semana com 4 sessões, como se fosse um peeling com ácidos”, destaca o dermatologista.

O também dermatologista Renato Soriani, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, destaca que o segredo para conquistar resultados satisfatórios e uma pele realmente jovem, luminosa e viçosa está na qualidade do tecido cutâneo. 

“Logo, é importante que a pele esteja sempre bem nutrida”, diz o médico, que indica um nova substância injetável recém-lançada no Brasil, o NCTF (New Cellular Treatment Factor, ou Novo Fator de Tratamento Celular, em tradução livre). 

“O NCTF é uma fórmula exclusiva e patenteada que combina ácido hialurônico não reticulado com 53 nutrientes fundamentais para a manutenção da saúde da pele e do bom funcionamento de suas estruturas, incluindo 12 vitaminas, 24 aminoácidos, 6 coenzimas, 5 ácidos nucleicos e 6 minerais. Essa sinergia é capaz de proporcionar uma hidratação profunda, estimular a produção de colágeno e elastina e melhorar a textura e qualidade da pele, conferindo uma aparência mais jovem, saudável e revitalizada ao tecido cutâneo”, afirma Renato Soriani. 

O especialista explica que o ácido hialurônico presente na fórmula, ao contrário da substância utilizada em preenchedores, não promove volumização, mas sim revitalização e hidratação. A substância é aplicada na pele por meio da técnica conhecida como mesoterapia, que consiste em microinjeções do produto em diversos pontos do local a ser tratado.

·        Hidratante injetável

Ainda no campo dos injetáveis, o skinbooster pode ser usado: ele é um ‘hidratante injetável’ que estimula o colágeno e melhora as linhas sem paralisar a musculatura (diferente da toxina botulínica). 

“Skinbooster é um ácido hialurônico injetável que tem função de hidratar: ele ‘puxa’ água para a pele sem dar volume. Pode ser feito em rugas estáticas da face”, diz Paola Pomerantzeff. 

A médica também recomenda sessões do protocolo Lumina XT, que trata manchas, olheiras, poros e textura, promovendo clareamento global, uniformização da coloração da pele e luminosidade. O tratamento feito com o Spectra emite lasers em nano e microssegundos que são absorvidos pelas células que produzem o pigmento, clareando a pele. 

“Ao mesmo tempo, o comprimento de onda 1064nm causa um dano na estrutura do colágeno, promovendo os fechamentos dos poros e melhorando a textura. Com o tratamento, promove-se o efeito ‘pele de porcelana’”, argumenta a dermatologista.

·        Tratamento com radiofrequência

Outra possibilidade é o tratamento com a radiofrequência multifracionada Futera, que emite ondas eletromagnéticas convertidas em calor na pele, o que promove rejuvenescimento facial. 

“Nós chamamos esse tratamento de microagulhamento sem agulhas. É uma técnica que utiliza a radiofrequência para melhorar a pigmentação, poros e textura da pele. É pouco agressivo, indolor e permite uma recuperação muito rápida”, explica Renato Soriani, ex-coordenador do Departamento de Laser e Tecnologias da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

 Outro tratamento da primeira camada da pele que promove uma super hidratação é a hidrodermoabrasão. O tratamento HydraFacial, precursor do inédito conceito de Beauty Health, que consiste em melhorar a aparência ao mesmo tempo em que promove uma restauração completa da pele para torná-la mais saudável e exuberante, promove melhora instantânea da qualidade da pele, auxiliando na uniformização do tom e da textura e no aumento da firmeza, viço, maciez e brilho da pele. 

“Esse resultado ocorre graças à patenteada tecnologia Vortex-Fusion presente nas ponteiras, que possui um design espiral exclusivo capaz de gerar um efeito de vórtice que, combinado a tecnologia de sucção a vácuo do equipamento, consegue expelir e remover facilmente as impurezas da pele enquanto fornece soluções hidratantes”, explica a dermatologista Ana Macedo, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. 

“Rápida, completamente indolor, não invasiva e sem downtime, assim não atrapalhando a rotina, a experiência HydraFacial pode ser vivenciada por qualquer pessoa, até mesmo por aquelas que possuem pele seca ou sensível. Isso porque os protocolos do HydraFacial podem ser completamente personalizados para atender às características e necessidades específicas de cada tipo de pele, com boosters, peels, LEDs, perks e terapia linfática”, finaliza a médica.

 

Fonte: Mega Curioso/Homework

 

 

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