segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Zelensky frustra esforços e deixa Ucrânia à beira do precipício ao apoiar massacre israelense

O jornal Washington Post afirmou que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, gerou ainda mais problemas ao se manifestar a favor de um dos lados do conflito no Oriente Médio.

A mídia destaca que as palavras de apoio de Zelensky a Israel na luta contra o Hamas comprometem os resultados dos esforços de Kiev para ganhar o apoio dos países árabes e muçulmanos.

Ao mesmo tempo, Israel deixou claro que não vai retribuir o gesto à Ucrânia, prestando assistência militar a Kiev contra a Rússia.

Com isso, Zelensky cria novos riscos para Kiev, que já enfrenta dificuldades no Congresso americano, com muitos congressistas sendo contrários à assistência adicional ao Exército ucraniano.

Além disso, a mídia destaca que este não é o momento de a Ucrânia perder apoios, já que os combates estão se intensificando no território da operação especial russa.

·         Rússia atinge novos esconderijos de terroristas no noroeste da Síria

O Centro de Reconciliação para a Síria do Ministério da Defesa da Rússia informou neste sábado (28) que as Forças Aeroespaciais da Rússia lançaram novos ataques aéreos a locais pertencentes a militantes armados envolvidos no bombardeio de posições de tropas do governo sírio.

O contra-almirante Vadim Kulit e vice-representante do Centro informou, em comunicado, que foram atingidos esconderijos subterrâneos e centros de comando nas províncias de Latakia e de Idlib, no noroeste da Síria.

Os ataques aéreos contra abrigos subterrâneos de terroristas em Idlib vem sendo realizados há algumas semanas pela Força Aeroespacial da Rússia.

Quinta (27), os Estados Unidos também realizaram ataques aéreos em dois locais na Síria que eram usados pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) e por grupos pró-iranianos, segundo o Pentágono.

·         Centro de Reconciliação para a Síria completa mais de uma década

Criada em 2012, a instituição militar russa foi estabelecida como parte dos esforços da Rússia para lidar com a crise e o conflito em curso na Síria.

É uma parte dos esforços mais amplos da Rússia em relação à Síria, que incluem apoio militar ao governo sírio e diplomacia em nível internacional.

Desde então, vem desempenhando papel importante na coordenação de esforços para buscar resolução pacífica e estabilidade no país, atuando como intermediário em negociações de paz e ações humanitárias no conflito sírio.

Desde o início do conflito em 2011, que se deu no calor da Primavera Árabe, causou centenas de milhares mortes, milhões de feridos e forçaram outros milhões a se tornarem refugiados. Além disso, provocou a destruição dos sistemas sociais e econômicos prejudicando o país muito além para além da infraestrutura devastada.

 

Ø  Confiança nas fantasias do Ocidente resultou no fracasso da contraofensiva ucraniana, diz jornalista

 

Em seu canal do Youtube, o jornalista Danny Haiphong afirmou que a Ucrânia acreditou nas fantasias do Ocidente, mas não conseguiu se opor à Rússia de jeito algum.

O jornalista é de opinião que a vitória de Kiev no conflito é impossível e que isso é cada vez mais óbvio na mídia ocidental.

"Tudo o que a Ucrânia usou para atacar a Rússia não mudou em nada a situação. E isso é um grande problema, pois contraria as promessas da OTAN", afirmou.

De acordo com o jornalista, as "fantasias" dos EUA e da OTAN levaram a contraofensiva da Ucrânia ao fracasso.

Anteriormente, o presidente Vladimir Putin afirmou que a contraofensiva ucraniana não teve resultados e que a Rússia segue avançando para atingir seus objetivos na operação especial.

·         Casos de rendição de soldados ucranianos têm sido mais frequentes em todas as áreas, diz comandante

Casos de rendição de militares ucranianos têm se tornado mais frequentes em todas as direções do front, inclusive na direção de Artyomovsk, onde os soldados das Forças Armadas da Ucrânia se rendem às forças especiais Akhmat a cada dois ou três dias, relatou à Sputnik Apty Alaudinov, comandante das forças.

"De fato, em todas as direções, é de notar que ultimamente tem havido muitos prisioneiros. Já todos podem ver que a cada dia, dois, no máximo três, sempre temos novos prisioneiros", disse Apty.

O comandante do Akhmat ressaltou que o adversário tem perdas colossais, as chegadas de reservas ucranianas de pessoal são mais frequentes, a qualidade do pessoal vai baixando e, devido a isso, as perdas de Kiev são ainda maiores.

"Digo que as unidades que são sempre transferidas de um lugar para outro são depois retiradas para serem recompletadas. E o recompletamento ocorre o mais rápido possível. É preciso destacar que o próprio pessoal têm sido cada vez de pior qualidade", concluiu ele.

Segundo dados de início de outubro, as tentativas de ataque custaram a Kiev mais de 90 mil baixas entre seus militares. Foram eliminados 543 tanques que deveriam ser a principal força de ataque das Forças Armadas da Ucrânia. Segundo destacou Putin, os tanques agora "ardem muito bem".

 

Ø  Tropas russas destroem 'cobiçados' tanques Leopard e blindados Bradley na região de Zaporozhie

 

Unidades do 1430º Regimento do Exército russo destruíram um grupo de blindados das tropas ucranianas composto por dois tanques Leopard e dois veículos de combate de infantaria Bradley.

"Houve uma ofensiva em Rabotino [assentamento na região de Zaporozhie], eles tentaram entrar em Novoprokopovka. Fixamos os alvos, destruímos dois Leopard, dois Bradley com a ajuda dos drones FPV, e a artilharia ajudou a cobrir nosso grupo de blindados", afirmou o comandante do agrupamento de drones da Rússia.

Segundo o comandante, se antes o Exército da Ucrânia operava em grandes grupos, agora está se deslocando em pequenos grupos, utilizando um ou dois tanques, um ou dois veículos de combate de infantaria Bradley, ou picapes.

Ele também admitiu que o mais difícil é se mover rapidamente, pois é impossível destruir o equipamento inimigo de um só ponto.

·         Forças russas rechaçam 2 ataques ucranianos na região de Carcóvia, infligindo 165 baixas

As tropas russas eliminaram centenas de militares ucranianos nas últimas 24 horas, tendo repelido com sucesso ataques, segundo o órgão militar da Rússia.

As tropas ucranianas perderam cerca de 230 militares nas direções de Kupyansk e Krasny Liman, informou no domingo (29) o Ministério da Defesa da Rússia.

Na direção de Kupyansk, na região de Carcóvia e na República Popular de Lugansk (RPL), o agrupamento de tropas Zapad (Ocidente), apoiado por fogo aéreo e de artilharia, repeliu ataques das Forças Armadas da Ucrânia, eliminando 165 militares e duas picapes, disse ele.

Enquanto isso, na direção de Krasny Liman, o agrupamento de tropas Tsentr (Centro), apoiado pela aviação e artilharia russa, rechaçou dois ataques na RPL e na República Popular de Donetsk (RPD), destruindo no processo 70 militares, dois veículos de combate blindados e duas picapes.

Já nas direções de Kherson e Donetsk, as Forças Armadas da Rússia eliminaram outros 165 militares da Ucrânia, além de dois carros, dois veículos blindados de combate, duas picapes, dois obuseiros Msta-B, um obuseiro D-30, um sistema de artilharia M777 dos EUA, e dois postos de controle de drones, referiu também o ministério russo. Essas operações contaram com a participação do agrupamento de tropas Yug (Sul).

Na direção de Zaporozhie também foi aniquilado um radar.

"As perdas totais das Forças Armadas da Ucrânia [nesta direção] foram de até 40 militares, dois veículos blindados de combate e oito carros", indicou, acrescentando que na RPD foi destruído um ponto de observação da 79ª Brigada de Assalto Aerotransportada das Forças Armadas da Ucrânia.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, a Ucrânia sofreu 130 baixas após quatro tentativas de ataque na direção a sul de Donetsk, na RPD, contra os militares russos, incluindo o agrupamento de tropas Vostok (Oriente). Os equipamentos ucranianos destruídos relatados neste setor do front foram um veículo blindado de transporte de pessoal, dois carros e um obuseiro D-30.

No total, desde o início da operação militar especial, foram destruídos 517 aviões ucranianos, 253 helicópteros, 8.392 veículos aéreos não tripulados, 441 sistemas de defesa antiaérea, 13.006 tanques e outros veículos blindados de combate, 1.170 lançadores múltiplos de foguetes, 6.902 peças de artilharia de campanha e morteiros e 14.760 unidades de veículos militares especiais, resumiu o Ministério da Defesa.

 

Ø  Defesa aérea da Rússia destrói 36 drones ucranianos no mar Negro e na Crimeia, diz MD russo

 

As defesas aéreas da Rússia abateram 36 drones ucranianos do tipo aeronave sobre a Crimeia e o mar Negro nesta noite de sábado (28), informou o Ministério da Defesa russo em comunicado.

"Uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ataque terrorista com drones do tipo aeronave contra instalações no território da Federação da Rússia foi interrompida. Os sistemas de defesa aérea em serviço destruíram 36 veículos aéreos não tripulados ucranianos sobre o mar Negro e a parte noroeste da península da Crimeia", disse o ministério.

As Forças Armadas da Ucrânia têm promovido ataques regularmente em regiões fronteiriças, geralmente com uso de barcos ou drones do tipo avião. Em Sevastopol e na Crimeia existe um nível amarelo de ameaça terrorista.

Outros territórios fronteiriços que vêm sendo alvos de ataques ucranianos são Belgorod, Oryol, Kursk e Zaporozhie.

As investidas, no entanto, vêm sendo repelidas com sucesso pelas forças russas.

·         Analista dos EUA revela por que forças ucranianas são inferiores às da Rússia na área de drones

A Ucrânia está em séria desvantagem em relação à Rússia no que respeita ao número e à qualidade dos drones utilizados, escreve a edição Business Insider com referência a especialistas.

"A Ucrânia está muito atrás da Rússia em termos de drones – e eles são o futuro da guerra", afirma Melinda Haring, analista sênior do Conselho Atlântico. A especialista acrescentou que Kiev não tem operadores de drones suficientes e não tem veículos aéreos não tripulados suficientemente sofisticados.

Ela também compartilhou sua experiência pessoal após visitar uma escola de operadores de drones na Ucrânia. Segundo Haring, os drones usados pelas Forças Armadas da Ucrânia são de baixa qualidade e muitas vezes ficam quebrados mesmo antes da primeira utilização.

"Muitas das peças são de baixa qualidade. [São feitos] sem atenção aos detalhes", observou a analista.

As forças ucranianas usam regularmente drones para atacar os territórios fronteiriços da Rússia. Na noite deste domingo (29), o Ministério da Defesa da Rússia informou sobre a eliminação de 36 drones ucranianos sobre o mar Negro e a parte noroeste da Crimeia.

 

Ø  Vucic diz que Sérvia se fortaleceu devido à recusa de impor sanções contra a Rússia

 

A Sérvia não impõe sanções à Rússia há cerca de dois anos, o que tem reforçado a sua reputação internacional como Estado livre e independente, disse o presidente sérvio Aleksandar Vucic ao canal de TV Prva.

"Não se esqueçam – somos o único país em toda a Europa que há quase dois anos não impõe sanções contra a Rússia. Embora isso parecesse impossível, parecia que isso duraria um mês e, embora todos os [opositores políticos] agora tenham mudado de opinião e começado a dizer que há muito tempo era necessário impor sanções, me criticaram na última campanha por não ser suficientemente determinado, mas eu apenas trabalhei para proteger o país e seguir uma política responsável e séria", observou Vucic.

As autoridades sérvias têm repetidamente apontado para a crescente pressão da política externa do Ocidente devido à política independente em relação às sanções.

"Ainda não me levaram ao limite sobre esta questão e, quando isso acontecer, não vou esconder do povo, vou dizer às pessoas. Mas, com isso, a Sérvia fortaleceu a reputação de país livre e independente que segue sua própria política", disse o líder sérvio.

A Rússia tem repetidamente afirmado que o país conseguirá lidar com a pressão de sanções que o Ocidente começou a impor ao país há vários anos e que continuam a se intensificar. Moscou observa que o Ocidente não tem coragem de reconhecer o fracasso das sanções contra a Rússia.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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