Palavra de Sá

Entenda os riscos de dormir com o gato na cama

Os gatos, embora sejam super independentes, adoram estar perto das pessoas, sobretudo de quem eles elegem como sua pessoa preferida. Aqueles que são mais apegados aos tutores os seguem por toda a casa, inclusive na hora de ir ao banheiro e também na hora de dormir. Tendo isso em vista, você sabia que há alguns riscos de dormir com o gato na cama? Pois bem, o principal motivo é por conta da energia implacável desses pets queridos; entenda.

·         Riscos de dormir com o gato na cama

É inegável que a presença dos pequenos felinos pode proporcionar diversos benefícios para o nosso bem-estar, pois eles são companheiros e amorosos. No entanto, nem todos os gatos são tão tranquilos e quietos como geralmente a imagem deles é retratada.

Nesse contexto, mais da metade dos tutores de animais de estimação, principalmente de cães e gatos, permitem que seus animais durmam em seus quartos, de acordo com dados do Centro de Medicina do Sono da Clínica Mayo, nos EUA. Essa prática, porém, pode representar alguns riscos.

·         Horários diferentes

Ao contrário do que se imagina, os gatos não são animais noturnos, mas sim crepusculares. Isso significa que estão mais ativos tanto no amanhecer, como também no anoitecer. Além disso, eles dormem entre 12 e 18 horas por dia, mas essas horas não se correlacionam com as horas em que os humanos também estão descansando.

De acordo com um estudo realizado pelo Human Animal Bond Research Institute (HABRI), os animais de estimação podem ajudar com uma série de problemas de saúde física e mental, reduzindo o estresse e incentivando hábitos saudáveis em pessoas que sofrem de algum transtorno: “Os animais de estimação constituíram uma fonte valiosa de trabalho sobre doenças no gerenciamento de sentimentos por meio da distração de sintomas e experiências perturbadoras, e forneceram uma forma de incentivo à atividade.”

Ainda que os animais de estimação sejam fontes inegáveis ​​de bem-estar e alegria em nosso cotidiano, é essencial considerar que, em algumas situações, a presença deles no quarto durante as horas noturnas pode exercer ocasionalmente um impacto negativo na saúde, especialmente no que diz respeito ao sono.

Desse modo, um gato particularmente ativo pode impedir que você tenha o sono adequado e reparador. Essa repetição pode levar a distúrbios do sono e consequências não benéficas para a saúde física e mental.

·         Entenda os prós

De acordo com o National Institutes of Health, “Outros estudos descobriram que os animais podem reduzir a solidão, aumentar os sentimentos de apoio social e melhorar o seu humor”. Isso significa que passar tempo com os animais de estimação diminui os índices de cortisol e causa aquela sensação gostosa de satisfação.

Por essa razão, é tão difícil fechar a porta do quarto para o gato não entrar ou então retirá-lo da sua cama, quando ele está bem acomodado e confortável.

Evidentemente, passar mais tempo com o seu gato e compartilhar o sono torna a relação mais estreita, principalmente se você trabalha fora de casa. Dessa forma, permitir que seu gato entre em seu quarto reduz a quantidade de restrições que o pet pensa que você está colocando nele, além de reservar um tempo para se deitar e relaxar com seu gato aumentará a confiança.

·         Contras

Embora deixar o gato dormir com você em sua cama estreite e relação, pode não ser uma boa ideia, caso você queira realmente descansar e ter um sono profundo.

Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, adultos entre 18 e 60 anos precisam de 7 ou mais horas de sono por noite. Segundo o CDC, “Uma boa qualidade de sono é essencial. Os sinais de má qualidade do sono incluem não se sentir descansado mesmo depois de dormir o suficiente, acordar repetidamente durante a noite e apresentar sintomas de distúrbios do sono [como ronco ou falta de ar].”

Nesse sentido, “Adultos que dormem menos de 7 horas por noite têm maior probabilidade de dizer que tiveram problemas de saúde, incluindo ataque cardíaco, asma e depressão […] Alguns desses problemas de saúde aumentam o risco de doenças cardíacas, ataques cardíacos e derrames”, como afirma o CDC.

Ademais, outros riscos também estão envolvidos, como o fato de você machucar o gato sem querer e ele se defender, o que pode gerar ataques; ou o pet acordar você várias vezes durante a noite com brincadeiras bem felinas: atacar os pés, lamber o rosto e etc.

·         Dicas para compartilhar a cama com seu gato

Se você não abre mão de ter a companhia do seu gato na hora de dormir, pode investir em algumas dicas que fazem toda a diferença. A primeira delas é acostumar o seu pet desde cedo a não subir em sua cama.

Para isso, invista em acostumá-lo em outro ambiente confortável ou deixe a caminha dele perto da sua.

Mas caso nenhuma tentativa seja eficiente, resta – infelizmente – fechar a porta do quarto, mas prepare-se para muito choro!

 

Ø  9 curiosidades sobre gatos que você não sabia

 

Os gatos são criaturas amadas, conhecidas por sua aparência adorável e comportamento peculiar. Desde a obsessão em derrubar coisas das mesas até o hábito de esfregar a cabeça em seus donos, os gatos nunca deixam de surpreender e entreter seus companheiros humanos. No entanto, há muito mais nestes amigos peludos do que aparenta.

Neste artigo, vamos descobrir algumas curiosidades sobre os gatos. Seja você um amante de gatos de longa data ou simplesmente curioso sobre essas criaturas fascinantes, este artigo fornecerá a você uma compreensão mais profunda e apreciação de nossos amigos felinos.

·         1. Gatas laranjas são raras

Você sabia que apenas 20% dos gatos laranjas são fêmeas? Esta peculiaridade surge dos genes. Os gatos machos, com um cromossomo X, se tornam laranjas se o seu cromossomo X carregar o gene laranja. No entanto, para uma fêmea ser laranja, ambos os seus cromossomos X devem carregar este gene. Portanto, ter uma gatinha laranja significa que ela faz parte de um clube exclusivo!

·         2. Saúde dental dos gatos

Surpreendentemente, os gatos não têm cáries como os humanos. Isso não os torna imunes à doença dental. De fato, quase 90% dos gatos com mais de quatro anos têm problemas dentais. Portanto, a escovação regular dos dentes e limpezas dentárias são cruciais.

·         3. Comportamento pós-cocô

Muitos gatos exibem um comportamento peculiar: correr feito louco depois de usar a caixa de areia. Pode ser uma volta da vitória ou uma reação ao desconforto. Se os hábitos de banheiro do seu gato mudarem, consulte o seu veterinário.

·         4. A sensibilidade dos bigodes dos gatos

Os bigodes dos gatos são tão sensíveis quanto as pontas dos dedos humanos. Eles ajudam os gatos a navegar em seu entorno muito como as antenas nos insetos. É por isso que muitos gatos adoram ter seus rostos esfregados!

·         5. A visão dos gatos

Os gatos são míopes, mas veem bem no escuro graças aos seus bigodes e células especializadas em seus olhos. Essas características permitem que eles vejam a luz em níveis oito vezes mais escuros que os humanos.

·         6. A capacidade cerebral dos gatos

Mesmo que o cérebro de um urso seja dez vezes maior que o de um gato, eles têm aproximadamente o mesmo número de células de processamento de informações — cerca de 250 milhões.

·         7. Garras de orvalho

As garras do orvalho dos gatos – aquelas garrinhas minúsculas no pulso interno – ajudam-nos a agarrar-se às árvores ou à presa. Embora geralmente não causem problemas, podem crescer demais se não forem aparadas regularmente.

·         8. “Bolsa na barriga”

A “bolsa” que você vê na barriga do seu gato é encontrada em todos os gatos— até mesmo leões e tigres! Algumas teorias sugerem que ela protege os órgãos internos ou fornece pele extra para correr e comer.

·         9. Estratégia de marcação territorial dos gatos

Quando os gatos arranham móveis, estão marcando seu território, deixando seu cheiro. Fornecer a eles uma árvore de gato robusta ou um poste de arranhar pode redirecionar esse comportamento para um alvo específico.

 

Fonte: Só Cientifica