BYD LANÇA PEDRA FUNDAMENTAL DE FÁBRICA NA BAHIA DIA 09 DE OUTUBRO, DIZ
CONSELHEIRO
Segundo reportagem do portal Auto Esporte do grupo
Globo, Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD, disse, durante o evento de
lançamento do novo Dolphin Plus, que a cerimônia que marca o assentamento da
pedra fundamental da montadora na Bahia está programado para o próximo dia 9 de
outubro. Segundo Alexandre, o aumento dos impostos não preocupa a empresa e que
o governo da Bahia ainda não informou nada a respeito. A montadora está em
processo avançado de assumir a fábrica que era da Ford em Camaçari (BA).
Segundo o porta-voz da empresa, após o lançamento
iniciam os trabalhos. “A partir daí assumimos a fábrica e começamos o processo
de reformas e adaptações”, disse. O executivo também disse que a previsão de
início da produção voltou a ser o final de 2024. Há poucas semanas, a
expectativa havia sido adiada para o início de 2025.
A BYD anunciou investimento de R$ 3 bilhões para a
construção do complexo, que também contará com um centro de pesquisa e
desenvolvimento. Segundo Baldy, na cerimônia do próximo dia 9, haverá mais
anúncios de investimentos na região por parte de fornecedores. O centro promete
desenvolver produtos para o mercado nacional. “Teremos o primeiro híbrido plug-in
a etanol do país”, prometeu Baldy. A fábrica, no entanto, deve começar as suas
atividades com a nacionalização do elétrico Dolphin e do SUV híbrido Song Plus.
PROGRAMA
DE DESCARBONIZAÇÃO DA BRASKEM PROMOVE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA
NA BAHIA
A Braskem vem promovendo uma redução anual estimada
de 300 mil toneladas na emissão de gases de efeito estufa na unidade Q1,
localizada no Polo Industrial de Camaçari. Grande parte dos resultados se deve
à implementação do Programa de Descarbonização Industrial, em 2021.
Investimentos em inovação, novas tecnologias e energia renovável, além de
mobilização e capacitação de equipes em prol da otimização de processos foram
algumas das iniciativas adotadas. O tema será abordado pela gerente de Descarbonização
da Braskem, Gabriela Cravo, na abertura do 24º Congresso Brasileiro de
Engenharia Química, no dia 1º de outubro, no Fiesta Bahia Hotel, em Salvador. O
evento é realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Química (ABEQ) e
tem a Braskem como uma das patrocinadoras.
“Temos um compromisso com a sustentabilidade e por
isso implantamos um Programa Global de Descarbonização Industrial na companhia
para desenvolver a estratégia e implementar iniciativas que promovam a redução
de 15% nas emissões de gases de efeito estufa de escopo 1 e 2 até 2030. Na
agenda de mudanças climáticas, nossos esforços caminham em direção à
neutralidade de carbono até 2050”, explica Cravo.
Um dos pilares do programa é o aumento da
participação de energias renováveis e combustíveis de baixo carbono em sua
matriz energética. Já foram assinados seis contratos que possibilitarão evitar
uma emissão acumulada de 3,2 milhões de toneladas de CO2 em 20 anos. Dois
desses contratos estão localizados na Bahia: um em Campo Formoso e outro no
sudoeste do Estado. Em 2022, mais de 82% da energia elétrica comprada pela
Braskem no mundo foi de origem renovável.
Em termos de eficiência energética, que também é um
dos pilares do programa, já foram implementadas diversas iniciativas na operação
da companhia em Camaçari. Destacam-se os projetos de Indústria 4.0, como o
multivariate process analysis (ProMV), que otimiza o consumo da operação dos
fornos de pirólise usando modelos matemáticos, estatísticos e simulação em
tempo real. Além disso, a empresa aposta na eletrificação de equipamentos, o
que agrega não apenas em descarbonização, como também em competitividade. Na
prática, o acionamento de equipamentos turbinados, como bombas e compressores,
é substituído por motores elétricos de maior eficiência.
Engajamento – Para Gabriela Cravo, um dos
principais responsáveis pelos resultados alcançados até agora é o engajamento e
participação ativa das equipes de áreas diversas. “Cada empresa traça a sua
estratégia e trilha seu próprio caminho para alcançar esse grande desafio de
descarbonizar por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa. Na
nossa experiência, o envolvimento de todos os times é o principal alicerce para
um plano de trabalho bem-sucedido, explica.
A cooperação também é outra frente de atuação
utilizada pela Braskem, por meio de parcerias com universidades, instituições
de pesquisa, fornecedores, parceiros, clientes e licenciadores de tecnologia.
“Um exemplo dessa forma de trabalho é o recém-criado Grupo de Descarbonização Industrial
no COFIC (Comitê de Fomento Industrial de Camaçari), formado com o propósito de
compartilhar as melhores práticas em descarbonização e alavancar sinergias
considerando o rico celeiro de empresas que compõem o Polo Industrial de
Camaçari”, explica Cravo.
Já na esfera governamental, a gerente de
Descarbonização da Braskem acredita ser necessária a criação de uma política de
precificação de carbono e a regulação de alguns aspectos das energias
renováveis e de tecnologias voltadas para a descarbonização, como a captura de
carbono. “Essas agendas se encontram em discussão e, certamente ao serem
concretizadas, trarão um impulso fundamental e estruturante ao tema, a exemplo
do que acontece nos Estados Unidos e Europa”, afirma.
EMPRESA
CRIA SUBSIDIÁRIA PARA ACELERAR IMPLANTAÇÃO DE FÁBRICA DE HIDROGÊNIO VERDE EM
CAMAÇARI
A Unigel, que está implantando uma fábrica pioneira
de hidrogênio verde em Camaçari, criou
uma subsidiária dentro da empresa para acelerar o ritmo de implantação da
planta. A nova subsidiária será a
Ecohydrogen Energy, responsável pela fábrica e todas as operações de Hidrogênio
Verde (H2V) da companhia.
Com isso, o projeto em Camaçari vai avançar mais
rapidamente, pois a Ecohydrogen Energy será exclusiva para cuidar do hidrogênio
verde. A informação é da Folha de Pernambuco.
A unidade de H2V da Unigel é um investimento de US$
1,5 bilhão e a planta tem previsão de entrar em operação em 2024. Na sua
primeira etapa, a fábrica terá capacidade de produzir de 10 mil toneladas por
ano de hidrogênio verde que podem ser convertidas em 60 mil toneladas anuais de
amônia verde.
Na segunda fase do projeto, prevista para 2025, a
empresa deve quadruplicar a produção de hidrogênio e amônia verdes, o quadro de
pessoal é estimado em 500 profissionais.
A criação da subsidiária vai facilitar a
articulação com players na tecnologia de produção do H2V, produtores de energia
limpa e fornecedores de equipamentos. Entre os contratos já fechados para a
aquisição de maquinário, está a compra de três eletrolisadores com potência
total de 60 megawatts (MW), que serão produzidos pela alemã ThyssenKrupp. Esses
aparelhos são os mais importantes na produção do H2V.
O CEO da Unigel, Roberto Noronha, afirma que a
Unigel e a Bahia ocupam o pioneirismo do Brasil no hidrogênio verde e
que a companhia vai liderar a economia do hidrogênio no país. Segundo ele, a Unigel tem capacidade para absorver toda a produção da fábrica de
H2V e transformá-la em amônia verde, matéria-prima para a produção de fertilizantes
nitrogenados e tem infraestrutura
logística, por meio do terminal de amônia no porto de Aratu. Com informações de
Fernando Italo da Folha de Pernambuco.
Fonte: Bahia Econômica
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