sábado, 30 de setembro de 2023

BYD LANÇA PEDRA FUNDAMENTAL DE FÁBRICA NA BAHIA DIA 09 DE OUTUBRO, DIZ CONSELHEIRO

Segundo reportagem do portal Auto Esporte do grupo Globo, Alexandre Baldy, conselheiro especial da BYD, disse, durante o evento de lançamento do novo Dolphin Plus, que a cerimônia que marca o assentamento da pedra fundamental da montadora na Bahia está programado para o próximo dia 9 de outubro. Segundo Alexandre, o aumento dos impostos não preocupa a empresa e que o governo da Bahia ainda não informou nada a respeito. A montadora está em processo avançado de assumir a fábrica que era da Ford em Camaçari (BA).

Segundo o porta-voz da empresa, após o lançamento iniciam os trabalhos. “A partir daí assumimos a fábrica e começamos o processo de reformas e adaptações”, disse. O executivo também disse que a previsão de início da produção voltou a ser o final de 2024. Há poucas semanas, a expectativa havia sido adiada para o início de 2025.

A BYD anunciou investimento de R$ 3 bilhões para a construção do complexo, que também contará com um centro de pesquisa e desenvolvimento. Segundo Baldy, na cerimônia do próximo dia 9, haverá mais anúncios de investimentos na região por parte de fornecedores. O centro promete desenvolver produtos para o mercado nacional. “Teremos o primeiro híbrido plug-in a etanol do país”, prometeu Baldy. A fábrica, no entanto, deve começar as suas atividades com a nacionalização do elétrico Dolphin e do SUV híbrido Song Plus.

 

       PROGRAMA DE DESCARBONIZAÇÃO DA BRASKEM PROMOVE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NA BAHIA

 

A Braskem vem promovendo uma redução anual estimada de 300 mil toneladas na emissão de gases de efeito estufa na unidade Q1, localizada no Polo Industrial de Camaçari. Grande parte dos resultados se deve à implementação do Programa de Descarbonização Industrial, em 2021. Investimentos em inovação, novas tecnologias e energia renovável, além de mobilização e capacitação de equipes em prol da otimização de processos foram algumas das iniciativas adotadas. O tema será abordado pela gerente de Descarbonização da Braskem, Gabriela Cravo, na abertura do 24º Congresso Brasileiro de Engenharia Química, no dia 1º de outubro, no Fiesta Bahia Hotel, em Salvador. O evento é realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Química (ABEQ) e tem a Braskem como uma das patrocinadoras.

“Temos um compromisso com a sustentabilidade e por isso implantamos um Programa Global de Descarbonização Industrial na companhia para desenvolver a estratégia e implementar iniciativas que promovam a redução de 15% nas emissões de gases de efeito estufa de escopo 1 e 2 até 2030. Na agenda de mudanças climáticas, nossos esforços caminham em direção à neutralidade de carbono até 2050”, explica Cravo.

Um dos pilares do programa é o aumento da participação de energias renováveis e combustíveis de baixo carbono em sua matriz energética. Já foram assinados seis contratos que possibilitarão evitar uma emissão acumulada de 3,2 milhões de toneladas de CO2 em 20 anos. Dois desses contratos estão localizados na Bahia: um em Campo Formoso e outro no sudoeste do Estado. Em 2022, mais de 82% da energia elétrica comprada pela Braskem no mundo foi de origem renovável.

Em termos de eficiência energética, que também é um dos pilares do programa, já foram implementadas diversas iniciativas na operação da companhia em Camaçari. Destacam-se os projetos de Indústria 4.0, como o multivariate process analysis (ProMV), que otimiza o consumo da operação dos fornos de pirólise usando modelos matemáticos, estatísticos e simulação em tempo real. Além disso, a empresa aposta na eletrificação de equipamentos, o que agrega não apenas em descarbonização, como também em competitividade. Na prática, o acionamento de equipamentos turbinados, como bombas e compressores, é substituído por motores elétricos de maior eficiência.

Engajamento – Para Gabriela Cravo, um dos principais responsáveis pelos resultados alcançados até agora é o engajamento e participação ativa das equipes de áreas diversas. “Cada empresa traça a sua estratégia e trilha seu próprio caminho para alcançar esse grande desafio de descarbonizar por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa. Na nossa experiência, o envolvimento de todos os times é o principal alicerce para um plano de trabalho bem-sucedido, explica.

A cooperação também é outra frente de atuação utilizada pela Braskem, por meio de parcerias com universidades, instituições de pesquisa, fornecedores, parceiros, clientes e licenciadores de tecnologia. “Um exemplo dessa forma de trabalho é o recém-criado Grupo de Descarbonização Industrial no COFIC (Comitê de Fomento Industrial de Camaçari), formado com o propósito de compartilhar as melhores práticas em descarbonização e alavancar sinergias considerando o rico celeiro de empresas que compõem o Polo Industrial de Camaçari”, explica Cravo.

Já na esfera governamental, a gerente de Descarbonização da Braskem acredita ser necessária a criação de uma política de precificação de carbono e a regulação de alguns aspectos das energias renováveis e de tecnologias voltadas para a descarbonização, como a captura de carbono. “Essas agendas se encontram em discussão e, certamente ao serem concretizadas, trarão um impulso fundamental e estruturante ao tema, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos e Europa”, afirma.

 

       EMPRESA CRIA SUBSIDIÁRIA PARA ACELERAR IMPLANTAÇÃO DE FÁBRICA DE HIDROGÊNIO VERDE EM CAMAÇARI

 

A Unigel, que está implantando uma fábrica pioneira de hidrogênio verde em Camaçari,  criou uma subsidiária dentro da empresa para acelerar o ritmo de implantação da planta. A nova subsidiária será  a Ecohydrogen Energy, responsável pela fábrica e todas as operações de Hidrogênio Verde (H2V) da companhia.

Com isso, o projeto em Camaçari vai avançar mais rapidamente, pois a Ecohydrogen Energy será exclusiva para cuidar do hidrogênio verde. A informação é da Folha de Pernambuco.

A unidade de H2V da Unigel é um investimento de US$ 1,5 bilhão e a planta tem previsão de entrar em operação em 2024. Na sua primeira etapa, a fábrica terá capacidade de produzir de 10 mil toneladas por ano de hidrogênio verde que podem ser convertidas em 60 mil toneladas anuais de amônia verde.

Na segunda fase do projeto, prevista para 2025, a empresa deve quadruplicar a produção de hidrogênio e amônia verdes, o quadro de pessoal é estimado em 500 profissionais.

A criação da subsidiária vai facilitar a articulação com players na tecnologia de produção do H2V, produtores de energia limpa e fornecedores de equipamentos. Entre os contratos já fechados para a aquisição de maquinário, está a compra de três eletrolisadores com potência total de 60 megawatts (MW), que serão produzidos pela alemã ThyssenKrupp. Esses aparelhos são os mais importantes na produção do H2V.

O CEO da Unigel, Roberto Noronha, afirma  que a  Unigel e a Bahia ocupam o pioneirismo do Brasil no hidrogênio verde e que a companhia vai liderar a economia do hidrogênio no país.  Segundo ele, a Unigel tem capacidade  para absorver toda a produção da fábrica de H2V e transformá-la em amônia verde, matéria-prima para a produção de fertilizantes nitrogenados e tem  infraestrutura logística, por meio do terminal de amônia no porto de Aratu. Com informações de Fernando Italo da Folha de Pernambuco.

 

Fonte: Bahia Econômica

 

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