sexta-feira, 5 de maio de 2023

Refluxo favorece surgimento de câncer. Conheça os sinais de alerta

Basta exagerar um pouquinho a mais em uma refeição, e ela aparece. Estamos falando daquela sensação de azia e queimação, que é absolutamente comum. No entanto, quando o episódio acontece com frequência e não recebe atenção, ele pode se tornar um problema maior: o refluxo gastroesofágico.

Apesar de desconfortável, o refluxo é um incômodo bastante comum. Cerca de 12% a 20% da população mundial sofre com a condição, indicam os dados da  Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia (SBMDN).

“O que muitas pessoas não sabem é que, quando o refluxo não é tratado, ele pode evoluir para doenças mais graves, como o câncer, esofagites, entre outros”, alerta a médica oncologista Dra. Renata D’Alpino, especialista da Oncoclínicas São Paulo.

<<< Como o refluxo pode causar câncer?

O ácido gástrico, quando entra em contato com o esôfago, colabora para o possível aparecimento de doenças, pois causa inflamação e favorece mutações. Geralmente, condições como esofagite podem atuar no desenvolvimento de tumores, mas isso não é uma regra. 

 “O refluxo crônico pode ter como consequência o esôfago de Barrett. Essa condição tende a causar modificações nas células, podendo aumentar em mais de 20 vezes o desenvolvimento de neoplasia”, explica a médica.

De acordo com a oncologista, é fundamental investigar caso o paciente apresente refluxo. “Ele poderá realizar exames como endoscopia, que analisam a condição e possíveis complicações provenientes”, afirma.

Apesar de ser mais comum acima dos 55 anos, o câncer gástrico não é raro e também pode acontecer em pessoas mais jovens. O tumor, que tende aparecer no esôfago e estômago, tem como uma das principais hipóteses o desenvolvimento devido a piora na alimentação e outros hábitos de vida.

<<< Sintomas

O episódio pode ser mais ou menos intenso. No geral, alguns sinais podem indicar a possibilidade de refluxo, indo além da azia, queimação e retorno dos líquidos. São eles:

  • Pigarro;
  • Tosse crônica;
  • Dor no peito;
  • Rouquidão;
  • Dor na garganta;

<<< Como aliviar o refluxo

Por ser crônico, é possível tratar apenas os indicativos que causam a irritação. Segundo a Renata D’Alpino, a condição não possui uma causa específica que gera a doença, mas é necessário ficar de olho nos fatores de risco.

“Dietas gordurosas, café, obesidade, tabagismo, medicamentos e estresse e cansaço podem colaborar para o surgimento do refluxo. No entanto, cada caso deve ser analisado individualmente para o melhor tratamento”, explica.

Em casa, o paciente pode adotar alguns cuidados para aliviar o desconforto. “Hábitos como manter a cabeça um pouco mais elevada na hora de dormir, fazer refeições menores, evitar alimentos ácidos e esperar três horas entre as refeições e ir para a cama são medidas importantes”, finaliza a oncologista.

 

Ø  Refluxo pode causar câncer gástrico? Entenda os sinais de alerta

 

Apesar do refluxo gastroesofágico ser uma das doenças mais prevalentes do mundo, atingindo cerca de 12% a 20% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia (SBMDN), a condição merece acompanhamento e cuidados específicos.

Muitas vezes, sensações como azia e queimação podem aparecer depois de exagerarmos nas refeições ou na falta delas, por exemplo. Porém, quando a situação não recebe atenção adequada, pode resultar na doença de fato.

“O que muitas pessoas não sabem é que quando o refluxo não é tratado, ele pode evoluir para doenças mais graves, como o câncer, esofagites, entre outros”, comenta a Dra. Renata D’Alpino, oncologista da Oncoclínicas São Paulo.

·         Como o refluxo pode causar câncer?

O ácido gástrico, quando entra em contato com o esôfago, colabora para o possível aparecimento de doenças, pois causa inflamação e favorece mutações. Geralmente, condições como esofagite podem atuar no desenvolvimento de tumores, mas isso não é uma regra.

“O refluxo crônico pode ter como consequência o esôfago de Barret. Essa condição tende a causar modificações nas células, podendo aumentar em mais de 20 vezes o desenvolvimento de neoplasia”, afirma a médica.

De acordo com ela, é fundamental que caso o paciente apresente refluxo, a situação seja investigada. “Ele poderá realizar exames como endoscopia, que analisam a condição e possíveis complicações provenientes”, explica.

Embora seja comum acima dos 55 anos, o câncer gástrico não é raro e também pode acontecer em pessoas mais jovens. O tumor, que tende aparecer no esôfago e estômago, tem como uma das principais hipóteses o desenvolvimento devido a piora na alimentação e outros hábitos de vida.

·         Como identificar o refluxo?

Podendo ser mais ou menos intenso, alguns sinais podem indicar a possibilidade de refluxo, indo além da azia, queimação e retorno dos líquidos. São eles:

Pigarro

Tosse crônica

Dor no peito

Rouquidão

Dor na garganta

·         Como aliviar os sintomas?

Por ser crônico, é possível tratar apenas os indicativos que causam a irritação. Segundo D’Alpino, a condição não possui uma causa específica que gera a doença, mas é necessário ficar de olho nos fatores de risco.

“Dietas gordurosas, café, obesidade, tabagismo, medicamentos, estresse e cansaço podem colaborar para o surgimento do refluxo. No entanto, cada caso deve ser analisado individualmente para o melhor tratamento”, esclarece.

Em casa, o paciente pode adotar alguns cuidados para aliviar o desconforto. “Hábitos como manter a cabeça um pouco mais elevada na hora de dormir, fazer refeições menores, evitar alimentos ácidos e esperar três horas entre as refeições e ir para a cama são medidas importantes”, finaliza a médica.

 

Fonte: Saúde em Dia/Alto Astral

 

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