sexta-feira, 31 de março de 2023

Os 7 benefícios de beber café para o corpo

Sozinho ou com outros, para iniciar a rotina ou durante uma pausa no trabalho, milhares de pessoas adotam o cafezinho como uma bebida diária. 

Mas a verdade é que o café não é apenas uma bebida apetitosa: seu consumo traz também certos benefícios para a saúde. Dados da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, revelam como essa bebida pode impactar na saúde humana. National Geographic selecionou alguns desses benefícios. Conheça abaixo: 

·         1. O café aumenta a expectativa de vida

De acordo com informações publicadas no site da Johns Hopkins, bebedores de café têm menos chances de morrer por algumas das principais causas de morte no mundo – as doenças coronárias, os derrames, a diabetes e as doenças renais.

Através de um estudo realizado entre 2009 e 2018 e publicado em 2022 na revista científica Annals of Internal Medicine, especialistas concluíram que o consumo moderado de café estava associado a um risco menor de morte. 

Entretanto, o estudo, intitulado “Associação do consumo de café adoçado com açúcar, adoçado artificialmente e sem açúcar com todas as causas e mortalidade por causa específica”, afirma que o café é uma mistura complexa e que "parece pouco provável que apenas a cafeína possa explicar todos os potenciais efeitos do café sobre a saúde".

Além disso, o documento esclarece que os possíveis efeitos benéficos são observados principalmente com o consumo moderado de café.

·         2. O café diminui as chances de desenvolver diabetes tipo 2

Por outro lado, a publicação da universidade aponta que há evidências de que aqueles que bebem mais café têm menos probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2.

"O consumo regular de café pode reduzir o risco de diabetes tipo 2 ao prevenir a deterioração da função hepática e das células beta durante o estresse metabólico crônico que precede o início do diabetes evidente", diz o artigo “Café e redução do risco de diabetes tipo 2: argumentos para uma relação causal”, desenvolvido pelo médico alemão Hubert Kolb e seus colegas, publicado em 2021 na revista Nutrients.

·         3. O café está ligado a menos chances de desenvolver Parkinson

"A cafeína não só está associada a uma menor probabilidade de desenvolver a doença de Parkinson, mas também pode ajudar as pessoas com a condição a controlar melhor seus movimentos", diz o site da Johns Hopkins.

·         4. O café protege o fígado

Tanto o café normal quanto o descafeinado parecem ter um efeito protetor sobre o fígado. Segundo a Universidade Johns Hopkins, "pesquisas mostram que os consumidores de café têm mais probabilidade de ter níveis de enzimas no fígado dentro de uma faixa saudável do que os consumidores que não tomam café".

·         5. O café fortalece o DNA

Por outro lado, continua a instituição, "o café torrado escuro diminui a quebra dos fios de DNA naturais que podem levar ao câncer ou tumores se as células não os repararem".

·         6. O café pode diminuir o risco de alguns tipos de câncer

Beber café, seja descafeinado ou regular, pode diminuir em até 26% a probabilidade de desenvolver câncer colorretal, diz a Universidade Johns Hopkins. Este também é um ponto que está sob constante investigação. 

Como refletido pela especialista em nutrição Kirsty Pourshahidi, em um artigo publicado em 2016 na revista Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, no qual ela é autora principal, pesquisas observaram efeitos benéficos do consumo de café sobre o câncer

Entretanto, o consumo de café em excesso está relacionado a um risco maior de desenvolver cânceres de bexiga e trato urinário.

"Geralmente, um risco maior de câncer de bexiga-urinário é registrado apenas em homens, não em mulheres", diz o documento intitulado “Resumo abrangente dos riscos e benefícios do consumo de café: consumo de café e saúde humana”.

·         7. O consumo de café pode reduzir o risco de doença de Alzheimer

Por fim, o site da universidade norte-americana indica que a cafeína em duas xícaras de café pode proporcionar uma proteção significativa contra o desenvolvimento de Alzheimer

De fato, acrescenta, "pesquisadores descobriram que mulheres com 65 anos ou mais que bebiam de duas a três xícaras de café por dia tinham menos probabilidade de desenvolver demência em geral".

A hipótese do artigo, publicado em 2016,  é que os antioxidantes no café são capazes de diminuir um tipo instável de moléculas de oxigênio que são relacionadas com a doença, levando a uma redução do risco de desenvolver Alzheimer.

 

Ø  Conheça 4 alimentos anti-inflamatórios e como eles agem no corpo

 

A maioria das pessoas pode melhorar a sua saúde incorporando alimentos variados e balanceados para a própria dieta, como afirma o Osher Center for Integrative Health, entidade ligada à Universidade da Califórnia, em São Francisco (UCSF), Estados Unidos.

Entre esses alimentos, estão frutas, verduras, cereais integrais, legumes e frutos secos que são capazes de reduzir inflamações, além dos sintomas e dos riscos de agravamento de doenças reumáticas. Mas somente uma dieta anti-inflamatória não é capaz de curar essas e outras enfermidades  em definitivo.

Diante disso, conheça quatro alimentos que produzem efeitos anti-inflamatórios e saiba como eles atuam no corpo humano.

<< 1. Frutas e verduras são alimentos anti-inflamatórios 

Antioxidantes como o polifenol e os carotenoides estão presentes em frutas e verduras. Junto com as fibras, ajudam a reduzir o risco de inflamações como no caso das que afetam o intestino e do  reumatismo (conjunto de diferentes doenças que acometem ossos, articulações, músculos e outros órgãos como rins, coração e pulmões, como explica o Ministério da Saúde).

Como exemplo de frutas que se encaixam nesse caso, são citadas mirtilo, framboesa, morango, melão, pêssego, laranja, toranja, romã, amora, cereja, maçã, abóbora  e pêra.

Já no caso das verduras, espinafre, couve, acelga, brócolis, repolho, couve-flor, cenoura e beterraba são exemplos que possuem esse efeito. 

<< 2. Carboidratos integrais são menos inflamatórios

Os carboidratos anti-inflamatórios caracterizam-se por possuir baixo índice glicêmico (IG), que é a rapidez com que o corpo absorve um alimento e o transforma em glicose, segundo explica o Osher Center.

Além disso, a substituição de cereais refinados por cereais integrais colabora com a redução da inflamação. Entre eles, estão o arroz refinado, arroz integral, quinoa e aveia.

Por outro lado, os cientistas alertam que os produtos feitos com farinha (pão e sobremesas com excesso de açúcar, por exemplo) aumentam a inflação no sistema digestivo e recomendam que as pessoas limitem o consumo.

<< 3. Gorduras boas ajudam a desinflamar

As gorduras boas são ricas em ácidos graxos monoinsaturados e possuem ômega-3. Entre os alimentos classificação desta maneira, estão:

·         Carne de peixe

De acordo com o Osher Center, o ômega-3 possui uma série de propriedades anti-inflamatórias que o corpo humano não é capaz de produzir sozinho. Logo, é possível obtê-las a partir da inclusão de salmão, sardinha, arenque e bacalhau-negro na dieta alimentar.

·         Sementes e frutos secos

As sementes (como chia e linhaça) e os frutos secos também possuem ômega-3, afirmam os estudiosos. Além disso, azeite de oliva, ovo e abacate também apresentam gorduras boas que previnem a inflamação.

·         4. Cúrcuma e gengibre e suas propriedades anti-inflamatórias

A cúrcuma (também conhecida no Brasil como açafrão-da-terra) é uma planta cujo uso medicinal é muito popular na Ásia. Ela contém uma substância química chamada curcumina, que possui propriedades anti-inflamatórias e que também é a responsável por sua coloração amarela.

Por último, os pesquisadores do Osher Center recomendam a inclusão do gengibre na alimentação por conta dos seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes.

 

Fonte: National Geographic

 

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