sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Artigo: “ELEIÇÕES 2014”


Mesmo com 61% contrários ao voto obrigatório (no que concordamos!) o POVO brasileiro, democraticamente, deu o seu aval à Presidente Dilma Rousseff para governar o Brasil por mais quatro anos. Foram 51,64% para a Dilma e 48,36% para o Aécio. Compareceram 112.683.879 e abstiveram-se 30.137.479. Em branco foram 1.921.819 e anularam o seu voto 5.219.787 eleitores.
O que se nos apresenta precipitado é que alguns setores, inclusive da nossa competente e atenta Imprensa, já cobram medidas e posicionamentos da Dilma. Uma delas é a difícil Reforma Política que a Presidente se antecipou em prometer como inicial providência do seu governo. Deverá apenas estar ciente de que, em especial quando se trata de enxugar o Congresso, na tentativa de diminuir o número de partidos que servem a vários interesses, sabemos quanto é de difícil consecução, em especial porque as siglas menores (partidos nanicos), às vezes com apenas um representante, não devem concordar. Vai ser um jogo difícil, um “toma lá da cá” ao qual estamos acostumados. Que não incorramos em novos e graves erros dos quais já tomamos conhecimento na história recente e que conturbaram a vida política e social do País. Entre verdades e calúnias que foram ditas, questionadas, desmentidas, todos sobreviveram e fizeram a festa e isto faz parte do jogo político e quanto mais na nossa incipiente Democracia. Os excessos que não se repitam e que o povo ajude a governar, posto que não é apenas alçar ao poder, mas cobrar promessas e contestar improbidades.
 Por outro lado e fazendo uso das mídias sociais alguns já promovem a odiosa guerra de secessão no Brasil, posto que ficou patente a preferência por determinados candidatos e modelo político por regiões, com raras exceções. Norte e Nordeste priorizaram o atual governo enquanto Centro e Sul queriam mudanças. Tivemos tempo e opção para escolher e se fizemos bem ou mal o tempo dirá e, de todas as formas, arcaremos com as consequências do nosso ato de cidadania que é o de votar e escolher quem pode gerir melhor nossos destinos.
A hora é de procurar UNIR e não PUNIR o País. Punamos, e exemplarmente, os que desvirtuarem a sua missão. Não é um partido ou governante que reinará de forma autoritária e contrária aos interesses maiores do Brasil. Se lá os colocamos, temos o direito e dever de cobrar efetiva e sistematicamente. Calar e aceitar eventuais distorções e erros é admitir acovardamento e subserviência a interesses contrários aos da Nação e em benefícios de grupos políticos. Contribuamos no que estiver ao nosso alcance!

Autor: Hildeberto Aquino: hildebertoaquino@yahoo.com.br
Vejam também nos endereços:

http://blogdoaquino.blogspot.com/www.tvrussas.com.br e no jornal Folha do Vale (Limoeiro do Norte) e Jornal Gazeta de Notícias (Cariri).

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