“Nada acontece por acaso”. Esta é uma frase que resume toda a realidade da vida e explica a situação de descrédito que hoje atravessa o governo da Bahia.
Coincidência ou não, acredito que esta frase no momento não sai da cabeça daqueles que compõem a atual equipe de governo, onde grande parte está esperando se aproximar 2014 para saltar do bonde, diante dos fatos que está acontecendo na administração
estadual, principalmente neste ano de 2012.
Vive o governo da Bahia um inferno astral, colhido por ele, pelo que plantou. Já diz o ditado popular: “a gente colhe hoje o que plantou ontem”.
Enfrenta no momento, uma das piores secas, e os malefícios causados é fruto da incompetencia, omissões e de falta de projetos estruturantes que preparasse o semiárido para as estiagens cíclicas que se abatem sobre a região. Deitou e dormiu no berço
esplêndido de um período de regularidades das chuvas e esqueceu que deveria aproveitar o bom tempo, para com calma implantar projetos práticos e viáveis para o enfrentamento das estiagens. Optou por gastar rios de dinheiro para propagar um programa, que na primeira longa estiagem se viu ter sido um fracasso.
Nem bem o ano começou, e voltou a colher o fruto das promessas não cumpridas, com greves da Polícia Militar e agora dos professores público estadual, e ainda sofre a ameaça da área de saúde e das universiddes estaduais.
A primeira durou 12 dias e a segunda já está se aproximando de dois meses.
Quanto a primeira, o governo, aliado a grande mídia, conseguiu jogar a população contra o movimento, através de flashes e
montagens de diálogos gravados. Já para a segunda se encontra sem argumentos, uma vez que foi ELE próprio que não cumpriu um acordo assinado. Aí não dá para envolver a grande mídia.
Voltemos ao passado, quando se começou a plantar o que colhe hoje.
Lembra-se dos belos discursos do então candidato e hoje governador? Quantas promessas, quantas soluções mágicas, quantos sonhos transmitiu para a sociedade prometendo mudanças, não
apenas nos métodos, mas também na forma governar e com a participação daqueles que com ele comeram sal e poeira.
Analise agora, quanta diferença do discurso e dos métodos utilizados hoje pelo atual governador da Bahia e as suas táticas e estratégias utilizadas há aproximadamente 08 anos atrás quando o então candidato ao cargo máximo do poder executivo baiano,
brandia indignado os contracheques de servidores públicos.
Lembre-se daquele galego que incentivava movimentos reivindicatórios e que apoiava incondicionalmente as greves como um direito do trabalhador.
Tudo em nome da conquista do Poder.
Hoje, nada é permitido, tudo é ilegal. Só não é ilegal o governo deixar de pagar os professores. Só não é ilegal, rasgar compromissos assumidos e assinados.
Naquela época, quando ainda candidato, aproveitou da ingenuidade dos servidores públicos e os iludiu com promessas as quais seriam rapidamente transformadas em mentiras, os quais jamais acreditariam que suas reivindicações seriam transformadas em censura ou castigos.
Foi sonhando em melhores dias, que as diversas categorias dos servidores públicos – policiais, professores, área da saúde e demais setores -, se uniram às demais entidades organizadas da sociedade, e como fogo em monturo, minaram a reeleição do então imbatível candidato carlista, e conscientemente, ludibriaram os institutos de pesquisas, que não captaram a insatisfação popular e a tendência clara de mudança.
Mas, da mesma forma que enganaram os institutos de pesquisas, infelizmente também foram ludibriados.
Não tiveram sensibilidade em perceber o quanto estavam sendo enganados e, de como estava calçado de mentira o candidato em que estavam depositando a sua confiança.
A falta de esperança era tanta que só as promessas já os satisfaziam, acreditando que assumindo o Poder, elas seriam cumpridas.
Ledo engano, tem sido um governo que nada cumpriu do prometido.
E utilizando da lógica da mentira, foi eleito e reeleito. A segunda vez até se entende, não havia muitas boas opções oferecidas à população.
Assim só restou a continuidade como forma de se dá mais um credito de confiança, já que admitiam que 04 anos foram insuficientes para organizar o Estado e cumprir as promessas feitas, esperando que, com mais tempo abria-se a oportunidade de cumprir o prometido.
Mais uma vez a sociedade se enganou e o uso da mentira, cooptação daqueles que por décadas serviram ao carlismo e se serviram do Estado para se locupletar, passou a ser o mecanismo de conveniência, tornando-se a ferramenta de trabalho e “estratégia”
de sucesso, transformando o governo a ser movido dessa lógica, que faz uso dela da forma mais natural, utilizando-a sem limites, varrendo qualquer resquício de pudor, escrúpulo ou reserva de verdade.
Esta tem sido a realidade do governo Wagner, transformado em engodo devido as promessas não cumpridas, das falácias engendradas e da veiculação de uma propaganda enganosa, sempre proferidas em nome do Estado e de obras que sequer saíram do papel, tem levado o conjunto da sociedade a mais uma vez se decepcionar de um governo cheio de mentiras travestido de verdades ditas por
seus dirigentes, procurando apenas esconder com justificativas no mínimo suspeitas, os interesses da sobrevivência do seu grupo, mesmo que para isto tenha que vender a alma ao diabo.
Esquecem eles que a história será seu juiz, e sua nódoa ficará para sempre.
Lembremo-nos das palavras de Jaques Wagner, “nas sociedades democráticas, as liberdades de palavra e reunião são concedidas mesmo aos inimigos mais irredutíveis”. São palavras ditas cujos efeitos só soam da boca para fora, como o diz o ditado popular “Quem tem boca que diga o que quiser” como quem tem dinheiro ou administre o erário público, com talento ou uma boa assessoria escreva e publique onde puder.
Hoje, vendo os métodos implantados no governo da Bahia, passa a ter sentido e soar como atual, a famosa frase do chanceler alemão Otto von Bismarck: “as pessoas nunca mentem tanto quanto após uma caçada, durante uma guerra e antes de uma eleição”.
Utiliza a administração Wagner/PT do argumento que a mentira já faz parte do comportamento político rotineiro, e que estes senhores compõem a categoria de pessoas que têm mais razões para mentir, sair-se com evasivas ou omitir dados. Desta forma, o problema não estaria no fato da mentira por si só, mas o de saber até quando a sociedade estará disposta em continuar acreditando em nossos políticos.
Enquanto isso a população já começa a sonhar e pedir que esse dois últimos anos passem o mais rápido posível, para se ver livre de um governo que foi o maior engôdo da recente história política baiana.
E esse desgoverno, trará como resultado a derrota que o seu partido obterá nos principais centros econômicos e políticos do Estado, nas próximas eleições. Quem viver, verá.
...A MENTIRA JÁ FAZ PARTE....EVIDENTEMENTE A MENTIRA FAZ PARTE DO PRÓPRIO PROCESSO ELEITORAL.
ResponderExcluirQUE O DIGA O PROFESSOR WALTER DEL PICCHIA, QUE HÁ DEZ ANOS CRIOU O "MANIFESTO DOS PROFESSORES E CIENTISTAS DA COMPUTAÇÃO". INFELIZMENTE A MÍDIA, POR QUESTÕE$ ÓBVIA$ NÃO DÁ A DEVIDA ATENÇÃO À MATÉRIA.
ASOV-Aposentado Solte o Verbo!
O que vemos no Brasil da atualidade são as entidades públicas enfraquecidas. O papel do Estado é coercitivo, o poder de tributar é coercitivo, a justiça é coercitiva, o poder de polícia é coercitivo, assegurar a educação de nossas crianças deve ser um exercício de coerção, inclusive por parte do Estado, cobrindo de forma subsidiária as deficiências da sociedade. Não é papel do Estado educar, ou impor às famílias como devem educar seus filhos, mas deve assegurar este direito às crianças, cabendo aos pais a total liberdade de como desejam fazê-lo, inclusive eles próprios os educando, o que muitas vezes é uma alternativa correta para um país continental, onde as distâncias entre a escola e o lar é muitas vezes intransponível.
ResponderExcluirUm Estado não é o instrumento para criar privilégios ou falsos direitos, pois se o fizer irá sobrecarregar a sociedade com uma estrutura que não cumpre a sua finalidade, seja através dos impostos e outros instrumentos que financiam o Estado. Ou irá sobrecarregar a sociedade pela não prestação de serviços públicos. E para isso é fundamental o entendimento do que deve ser público e do que deve ser privado.
ResponderExcluirPrecisamos salvar a Bahia da mão dos demagogos, mas isso só depois que reinventarmos a política em moldes éticos. Isso é o que precisa, com urgência, ser discutido. Deixamos de falar de ética no Brasil há tempos. Como sociedade, em que ferida temos medo de pôr o dedo?
ResponderExcluirO Silêncio do governador da Bahia sobre os desmandos e violações de direitos por parte da Marinha do Brasil contra os/as Quilombolas de Rio dos Macacos já é um caso de escandalo nacional, em todos as instituições onde chegam as denuncias o que todos perguntam é "e o governador Jaques Wagner não tem nada a dizer sobre uma situação desta no estado que ele governa??? Nós também temos nos feito a mesm...a pergunda, pois uma coisa é colocar interlocutores outra coisa é se colocar, tem opinião, ter posição, isto nada tem a ver com igerencia nos assuntos da administração pública federal. É isso Wagner não tem posição sobre uma grave situação de violação de Direitos humanos contra uma comunicade quilombola, dentro da capital do estado que ele governa.
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