A continuidade do modelo neoliberal, desvinculando o Estado de qualquer papel social, sem compromisso com as questões populares, ocasionando a desintegração da sociedade, impondo o seu ideário, desvinculando a dimensão social da cidadania que é o que caracteriza o Estado do bem-estar, se dá mesmo com o PT no Poder.
O prato que tem sido colocado à mesa do brasileiro, é o da manutenção dos pressupostos básicos que orientam e estruturam as políticas neoliberais, ou seja, a desregulamentação da economia, a livre circulação do capital e que os recursos gerados
pela economia sejam repartidos através de regras estabelecidas pelo do próprio mercado,que como é sabido, nunca se mostrou competente ou capaz de repartir de maneira equilibrada, beneficiando igualitariamente a todos.
É preciso que os formuladores das politicas econômicas petistas entendam, que a economia brasileira é formada de grandes monopólios, oligopólios, cartéis, além de ser dominada pelo capital privado internacional, logo, a desregulamentação da economia traz como consequência, tornar a competição e o mercado ainda mais desigual e mais excludente do que já é, produzindo ainda maiores desequilíbrios econômicos.
Por mais críticas e falhas que o Estado defendido pelas esquerdas possa apresentar,com certeza ele irá trazer uma melhoria da qualidade de vida e aumento nos níveis de conforto material dos trabalhadores, possibilitando grandes avanços na área social.
Este enfrentamento a gestão do PT não teve coragem de fazer.
Três pilares sustentam os argumentos dos neoliberais, de cuja cartilha tão criticada pela esquerda, os governos petistas tem feito a sua bíblia administrativa, que são: a desregulamentação da economia, a privatização e o corte do déficit público.
Quanto a desregulamentação até pode ser fator gerador de desenvolvimento. Mas nos moldes que aí está, será este modelo de desenvolvimento que a sociedade clama? O desenvolvimento econômico gerado estaria trazendo realmente progresso e benefícios
aos diversos setores da sociedade a ponto de ser transformado em vetor de distribuição de renda, contribuindo para reduzir a desigualdade social, ou estamos gerando um desenvolvimento restritivo, desigual, que só tem trazido benefícios para as
camadas sociais e que se tem mantida graças e com base na concentração de renda?
Esta são questões que deveriam ser
respondidas por aqueles que se dizem esquerdistas, mas que no governo do PT, não passam de executores das ordens emanadas da direita.
Os programas de privatização têm como meta reduzir a presença do Estado na economia. Faz parte do receituário neoliberal como forma de garantir a expansão do setor privado, mesmo em áreas como o social.
Ela complementa o pilar de sustentação da desregulamentação da economia.
Esse processo perverso de substituição da presença do Estado em setores prioritários e estratégicos serve unicamente para o avanço do setor privado, de forma gradual, em áreas que tradicionalmente tinha uma atuação significativa do setor público.
Áreas de educação, saúde, habitação, telecomunicações, hoje chegamos ao extremo de permitir o controle do capital privado sobre as mesmas, trazendo graves consequências em relação aos direitos sociais, já que os mesmos, direta ou indiretamente, dependem da presença do Estado e de um setor público eficiente e fortalecido.
Quanto ao corte do déficit público, tem como consequência direta a redução significativa dos investimentos públicos, através da execução de uma política de contenção das despesas. E quando se trata de contenção de despesa, os mais afetados são os gastos com pessoal e as políticas públicas sociais,trazendo significativo prejuízos para as camadas mais pobres, as quais dependem, em grande parte dessas políticas.
Para os neoliberais esses gastos são geradores de inflação além de responsáveis pelo descontrole das contas públicas, devendo ser eliminados ou reduzidos drasticamente.
Ao estabelecer uma política de contenção, fica claro quem serão os prejudicados, a população pobre.
Importante esclarecer da necessidade de um setor público forte e com investimentos maciços nas áreas sociais, como forma de atender às demandas dos setores mais carentes, garantindo as conquistas preconizadas na Declaração dos Direitos Humanos.
Além do mais, é sabido por todos, que uma política rígida de contenção dos gastos públicos, traz no seu conteúdo claro ameaça ao conjunto de garantias e direitos trabalhistas, já que em sua maioria são prerrogativas que dependem da intermediação do Estado, principalmente no que se refere à questão da Previdência Social. Com isto, mais uma vez a classe mais pobre e os trabalhadores certamente serão os mais prejudicados, além de afetar diretamente os funcionários públicos, já que
todos os benefícios e garantias conquistados dependem do tesouro estatal.
O que tem caracterizado hoje, não é a luta pela destruição do sistema capitalista, e sim, criar mecanismos para a construção de uma nova sociedade, onde impere a justiça social e que sejam estabelecidas políticas públicas de transformações
estruturais abrangentes, de forma que sejam definidas diretrizes para a completa reformulação do atual modelo, oferecendo vias alternativas de modernização e desenvolvimento, sem que esteja apegada ao modelo neoliberal aplicado hoje, e cujos caminhos estejam norteados pelo ideal de construir uma sociedade mais humana e menos desigual.
Este talvez seja o maior sonho das esquerdas hoje, diante da atual conjuntura, ou seja, construir um país democrático através de um processo de humanização de forma que esta via de modernização se confronte as alternativas propostas pelo neoliberalismo.
Desta forma, a esquerda brasileira propõe uma reforma transformadora, adotando os ideais de justiça social que se efetivadas, na prática, ocasionará profunda mudanças da visão social.
Seriam reformas que passariam pela consolidação e redefinição do papel do Estado, através da destinação de investimentos maciços nas áreas sociais, transformando-o e capacitando-o para atender as grandes demandas desta área e que se fazem necessárias, através da ampliação das políticas sociais, aliado a sua participação na economia de forma que tenha o papel de agente regulador.
Defende como alternativa ao neoliberalismo, um projeto democrático/popular com ampla dimensão social de modernização, ou seja, consolidar os direitos sociais e o conjunto de benefícios e garantias e direitos trabalhistas já conquistados, ampliar a dimensão coletiva da cidadania e fortalecer o aparato social do Estado, de forma a ratificar o seu papel social, efetivadas através de políticas públicas como meio de reafirmar os avanços e progressos obtidos no que se refere a justiça social, cujas conquistas favorecerá o aumento significativo da qualidade de vida e dos níveis de bem estar material das classes trabalhadoras e das camadas humildes.
...a esquerda brasileira propõe uma reforma transformadora, adotando os ideais de justiça social que se efetivadas, na prática, ocasionará profunda mudanças da visão social.
ResponderExcluirSe a reforma não tiver por início, a legitimação do pleito eleitoral, com a IMPRESSÃO DO VOTO, para eventual recontagem, nada será considerado.
Visite a página do VOTO SEGURO e assine o manifesto dos Professores/Cientistas da Computação Eletrônica.
É isso aí colega de decepções! Porém, digo-lhe que quem está ACUADA não é a "ESQUERDA", e sim as pessoas decepciodas , pois o número de adebitos dessa famigerada esquerda ainda é grande. Lamento e me preocupo.
ResponderExcluirEssas coisas aí estão completamente lógicas, eu teria feito o mesmo, se estivesse disposto a montar também uma gangue pra roubar dinheiro de idiotas que nós somos! Talvez eu montasse até melhor, com mais inteligência, pra não dar tanto na cara assim!
ResponderExcluirO fato é que, devido à impunidade absoluta, eles toma mesmo, montam as gangues, arrecadam, não nos dão a mínima atenção (cada minuto de atenção que nos derem, a arrecadação deles diminui, portanto, pra quê dar atenção a quem não vale nada?)
Imagine, que pelas contas que eu fiz, sabe quanto de dinheiro anulmente se desvia nesse país tropical que deveria ser um paraíso ou a maior potência mundia se bem administrado? Pasme! R$180.000.000.000,00 (isso mesmo, cento e oitenta bilhões de reais!)
Há solução pra isso?
Eu insisto que há, se formos mais inteligentes do que os bandidos! E sem raiva nem violência!
RENOVAÇÃO TOTAL! EM TODOS OS NÍVEIS!
Vamos mandar pra casa essa turma!
Não votar em quem já foi eleito em qualquer nível em qualquer época, incluindo aí os filhos ou irmãos!
Aí a coisa conserta de vez!
ESTÁS INDIGNADO COM A CORRUPÇÃO E O DESGOVERNO BRASILEIRO?
ResponderExcluirQUE TAL PASSAR DA SIMPLES E JÁ ENFADONHA INDIGNAÇÃO PARA A ÚNICA AÇÃO POSSÍVEL E FACTÍVEL?
Vamos alertar a todos, somos responsáveis por um mundo melhor e mais justo.
ResponderExcluirPodemos começar a tirar esta turma que apoia o governo atual e se mantém fiel a ele por causa das muitas benesses que o governo oferece a estes partidos aliados ( O tal do toma-lá da cá )em outubro de 2012. Não votemos nos candidatos dos partidos aliados ao PT. Com o voto consciente podemos tentar mudar o Status Quo. Mesmo que eles, para se manterem no poder, fazem de tudo para sempre ganharem. Aí mora o perigo. Urnas eletrônicas, Pesquisas compradas a preço de ouro.......
ResponderExcluirQue país é esse onde políticos se apressam em defender candidatos fichas-sujas? Onde a arte do GRAFITE é crime e CORRUPÇÃO é arte? Cachoeira, Demóstenes são os verdadeiros atores que roubam a cena neste país. A verdade se corrompe tanto com a mentira quanto com o silêncio, já dizia Cícero. O silêncio de um povo sombreado com o assistencialismo e com mentiras disfarçadas. Ora, somo a 6ª potência e poderíamos ser sem dúvida a 3ª, mas os números mentem. As disparidades salarias e os que vivem abaixo da linha de pobreza comprovam.
ResponderExcluirDeputado federal, Nelson Jobim infiltrou no texto da Constituição de 1988 dois artigos que não foram submetidos à votação no plenário. Jamais revelou seu conteúdo. Ministro do STF, criou uma pastoral da bandidagem para distribuir pilhas de habeas corpus preventivos que garantiram a impunidade de mensaleiros amigos. Continua a protegê-los, informou o encontro que Jobim agendou entre Lula e Gilmar Mendes. Ministro da Defesa, premiou com o emprego de “assessor especial” o companheiro José Genoíno, metido até o pescoço no escândalo do mensalão.
ResponderExcluirEssa notável folha corrida foi inaugurada com o caso do sino da Faculdade de Direito, narrado na reportagem de Bruno Abbud na seção O País quer Saber. O estudante Nelson Jobim foi um dos integrantes do grupo que furtou o sino. E até hoje se recusa a devolver o produto do roubo, que repousou por 12 meses num armário do Supremo Tribunal Federal quando o participante da ação criminosa usava toga.
Para escapar da acusação de atropelar a lei para chantagear ministros do STF, Lula invoca a palavra de Jobim. Uma testemunha de defesa dessa categoria merece ser incluída entre as provas do crime.
SEMPRE TIVE BOA IMPRESSÃO DO EX-MINISTRO NELSON JOBIN, MAS QUE ESVAIU-SE QUANDO ELE SE PRESTOU AO PAPEL DE SERVIÇAL DE LULA, PRESTANDO-SE AO VEXAME DE CONVIDAR UM MINISTRO DO STF, PARA QUE AMOLECESSE NO JULGAMENTO DOS MENSALEIROS, UM ASSUNTO ALTAMENTE EXPLOSIVO, CUJO PODER DETONANTE ABALARIA OS JÁ ENFRAQUECIDOS PILARES DA REPÚBLICA.SUSPEITAMOS QUE ATÉ A AÇÃO DE LULA TENHA SIDO UMA REAÇÃO AOS CONSELHOS DO MAQUIAVÉLICO JOSÉ DIRCEU, QUE SE FOR JULGADO VAI ARRASTAR COM ELE LULA TAMBÉM. JOBIN AINDA ESCARNECEU: “PELO QUE ASSISTI, A CONVERSA ESTAVA BEM AMIGÁVEL”, PELO QUE LEMOS FOI UMA AMEAÇA NADA AMIGÁVEL, MAIS UM TIRO NO PÉ DO PT.
ResponderExcluirO Gilmar Mendes perdeu toda a credibilidade quando presidia o STF e concedeu 2 habeas corpus ao criminoso Daniel Dantas preso com culpa formada por graves crimes financeiros. Este figurão não pisa em território dos USA porque será preso imediatamente.
ResponderExcluirAinda não entendi porque o Gilmar não lhe deu voz de prisão na hora do achaque.
ResponderExcluirEvidente. Ele não é mais nada portanto não tem foro especial...
KKK! Que humilhação heim!? Agora qualquer juiz de 1ª Instância pode receber processo contra o arrogante pedante. Ou seria "arroganto pedanto" conforme um dos últimos Editos do Trono?
O desmentido que confirma
ResponderExcluir“Não ouvi tudo o que foi conversado”, desconversou Nelson Jobim ao ser procurado por VEJA, depois de confessar que agendara o encontro entre Lula e Gilmar Mendes, ocorrido no escritório que mantém em Brasília. Passados alguns dias, o anfitrião da reunião que ampliou o prontuário de Lula esqueceu a versão da surdez malandra. Descobriu que ouviu tudo, mas não ouviu nada de errado.
Ao jurar que não ajudou o protetor de pecadores a estabelecer um novo recorde no campo do cinismo, Jobim produziu o desmentido que confirma. Articulador e testemunha de uma conversa que virou caso de polícia, o ex-presidente do Supremo e ex-ministro da Defesa foi cúmplice de um crime. Só lhe resta trucidar a verdade. E caprichar na pose de homem de bem para recitar mentiras com a desfaçatez de quem acha que todos os brasileiros são idiotas.