A ascensão do PT ao Poder, trouxe não só aos partidos aliados de primeiro momento, aqueles que tinham um histórico de ideologia à esquerda, mas também aos Movimentos Sociais e a população em geral, uma esperança de que mudanças significativas ocorreriam, não só em relação ao método de administrar, mas e principalmente, na política econômica, de forma que a concentração de renda reduzisse significativamente, não pela queda do poder aquisitivo daqueles que se encontram no topo da pirâmide, mas pela ascensão daqueles que se encontram na sua base e pela melhoria das condições de vida daqueles chamados classe média.
Vivemos em um País onde predomina o modelo econômico que não possibilita maiores alterações da ordem sócia - política, cujas chances de mudanças se apresentam bastante reduzidas para a grande maioria da população, que não vê meios para operar qualquer transformação.
Assim, o capitalismo é apresentado para a população como a única alternativa, servindo como base e fundamento para qualquer sociedade que pense ou queira progredir economicamente, e só através dele, podem ser efetivados os ideais democráticos e as liberdades civis.
Diante disso, para a sociedade o termo Capitalismo passa a ser sinônimo de desenvolvimento, progresso, democracia e liberdade, e que para alguns, só ele pode fazer tudo girar de forma eficiente.
Porém, o que temos visto é que diante da hegemonia capitalista, estamos enfrentando um mundo cheio de contradições, conflitos e contrastes, em sua grande maioria ocasionada pelos problemas de natureza social, ficando cada dia mais visível a divisão do planeta entre desenvolvidos e subdesenvolvidos, e o Brasil em poucos ricos e muitos pobres.
Devemos reconhecer os avanços tecnológicos, o progresso científico e a modernização alcançada por grande parte dos países e em especial do Brasil, porém, por outro lado, não temos como esconder e negar a gritante desigualdade social, o crescimento da
miséria, da fome, da injustiça e o aumento do fosso do subdesenvolvimento presente na outra parte do mundo, que não obteve os mesmos avanços, cujos problemas são muito maiores do que o sucesso da primeira.
É desta forma que o mundo capitalista se apresenta, de um lado países que alcançaram o ápice, do outro o império da miséria, da desigualdade e do subdesenvolvimento. E o preocupante, é que é deste lado onde se concentra a maioria da população.
Foi dentro desse contexto sócio-político que o PT assumiu o Poder e a partir dessa ascensão a “Esquerda” passou a sonhar nas transformações da ordem social e política, transformações essas que resultassem na instauração de uma nova ordem social e na reformulação da ordem econômica vigente. Mesmo que o grau das mudanças não tivesse a marca do radicalismo que apregoavam.
Porém, o que se tem visto, é a manutenção da ordem política social implantada a séculos pela “direita”, sob o comando das elites econômicas, mais preocupadas em conservar a ordem que aí está e não alterar o sistema imposto, amplamente favorável aos
seus interesses - econômicos, sociais e políticos -, mantido pelas forças conservadoras, já que eles não veem qualquer vantagem em alterar o modelo, e sim preservá-lo.
Na queda de braço braço entre a direita e a esquerda do governo petista, o que estamos a assistir é que quem tem levado vantagem são as forças políticas mais conservadoras e retrógradas vigente, derrotando aqueles que se contrapõem e propõem lutar por mudanças do sistema capitalista, não só contestando-o, mas reformulando-o e indo mais fundo, ou seja, superando-o e instituindo um novo sistema ou modelo econômico.
Com o PT no Poder, o que não só a esquerda esperava, mas também aqueles que nele depositaram suas esperanças acreditavam, que seriam criados caminhos alternativos para a construção de uma nova sociedade e que novas ideias seriam apresentadas para a superação do capitalismo, e o surgimento de uma nova ordem de justiça social a ser implantada no País.
Esperava-se que, com a sua ascensão, seria cumprido o que reza o seu Estatuto e o que seus líderes apregoavam e, que o neoliberalismo, sistema econômico responsável pelas crises sociais, políticas e econômicas, fomentador da exploração do
trabalhador e alimentador das injustiças sociais, da pobreza, da fome e da miséria, estaria com seus dias contados, transformando a sua gestão no grande divisor de águas, encerrando ciclo de uma doutrina econômica que privilegia o mercado em detrimento do social, acenando para um futuro e um caminho de desenvolvimento e modernização econômica com justiça social e redução significativa das desigualdades.
Não é necessário que comungue dos ideais da esquerda, para que se compreenda que o neoliberalismo é o pensamento, o figurino e a bandeira que a direita e os segmentos mais conservadores desfraldam, cujos segmentos compõem uma parcela minoritária, mas que é composta da elite econômica e política da sociedade brasileira e com esta bandeira tentam, cada vez mais maximizar seus interesses econômicos, pouco se importando se com isso acarretam ainda mais o aumento das desigualdades sociais no país.
Não entendeu os ideólogos petistas que o neoliberalismo é um modelo econômico de modernização e de desenvolvimento que tem como característica a hegemonia e o predomínio do mercado e que em seus fundamentos desconsideram o termo justiça social. Que é um modelo exclusivista e discriminatório e que as vantagens a serem obtidas serão exclusivas de parcelas da sociedade, principalmente dos segmentos ligados ao capital privado, financeiro e monopolista.
Como se vê, é um modelo que para se concretizar o faz à custa do aumento das desigualdades sociais e que se contrapõe frontalmente a qualquer proposta de inclusão social.
Além do mais, traz em sua concepção a constante ameaça da supressão dos direitos sociais e as conquistas coletivas duramente obtidas e efetivadas e a eliminação dos avanços e os progressos em termos de justiça social.
É um sistema político e econômico que impossibilita qualquer tentativa de implementação de reformas sociais, visando o bem estar das camadas mais pobres da sociedade.
Com a visão clara dessa situação, os ideólogos da esquerda brasileira têm lutado e demonstrado com clareza por que se opõem ao modelo neoliberal, expressando para a sociedade o seu caráter antipopular e antissocial, além de vários outros motivos, que somados traziam a esperança de que, ao assumir o Poder, o PT apresentaria alternativas à crise verificada no chamado Estado do bem-estar social, com uma consistente intervenção na economia visando obter um crescimento prolongado, através de grandes investimentos estatais, pela concessão de créditos e subvenções fiscais estimulando o desenvolvimento e, pela execução de políticas sociais reparadoras.
Sonhou a esquerda brasileira com um Estado que em suas ações minimizasse as desigualdades sociais, consolidando um conjunto de direitos sociais que amenizasse as graves sequelas sociais provocadas pelo neoliberalismo.
Porém, o que se pode concluir, é que tudo não passou de um sonho que logo se transformou em pesadelo, já que o progresso propiciado em termos de justiça social tem deixado falhas e lacunas, movidas por uma política voltada apenas por atos e ações compensatórias, sem procurar atingir o centro nervoso do problema, perpetuando a situação.
Diante da continuidade do modelo recebido, a esquerda está acuada e sem argumentos para se contrapor àqueles que insistem em defender a ideologia neoliberal como modelo ideal para a solução dos problemas, já que estes não entendem ser o capitalismo o mal maior e gerador de todos os problemas enfrentados pela sociedade.
Enquanto vida tiver, enquanto satanás não escancarar-lhe as portas do inferno para a sua entrada triunfal, o chefe dos lulopetitaspetralhass, aquele que quer desmontar a nação brasileira para a consolidação da sua oclocracia, montada na ditadura sindicalista que articula com desenvoltura, tão a seu gosto, o Brasil padecerá de todos os males que ele nos impõe via seus asseclas e laranjas, para que o seu plano macabro dê certo. Oxalá o capeta não se esqueça dele e dos demais lulopetitaspetralhasmensaleiros.
ResponderExcluirInfelizmente, temos uma direita truculenta, que mistura formas arcaicas de detratação (como se fossem mostra de ilustração) com acusações rasteiras, gratuitas e descabidas. Arre! Estamos diante de uma súcia de biridúgalos abnúsios, portadores de estranhos gilvazes intelectuais! É forte, essa! Vade retro! Homessa!
ResponderExcluirO Ministério Público Federal de São Paulo ajuizou ação pedindo a retirada dos símbolos religiosas das repartições publicas.
ResponderExcluirPois bem, veja o que diz o Frade Demetrius dos Santos Silva.
Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas…
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!
Aliás, nunca gostei de ver a Cruz em Tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são barganhadas, vendidas e compradas.
Não quero mais ver a Cruz nas Câmaras legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver, também, a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver, muito menos, a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa das desgraças, das misérias e sofrimentos dos pequenos, dos pobres e dos menos favorecidos.
Infelizmente Lula e sua turma trairam o Povo Brasileiro ao dizerem em campanha que iriam transformar o Brasil. Quando chegaram ao Poder em janeiro de 2003 aos poucos foram mostrando a cara que eles tinham escondido antes de chegarem ao poder. Hoje no Brasil os aposentados brasileiros, os trabalhadores da VARIG e muitos outros pagam e pagam caro a chegada deste tipo de gente ao poder. Eles estão preocupados em se darem bem e agradar aos mesmos senhores e senhoras que tanto criticavam antes de chegarem ao Poder.
ResponderExcluirBrasil não esta minimamente preparado para sediar Copa e Olimpíada. No caderno de Esporte (15/05) verificamos que a Copa vai ficar em mais de U$$ 4 bilhões de dólares, sendo esta estimativa julgada insuficiente pela FIFA, certamente vai estourar, o que significam quase 10 bilhões de reais escorrendo pelo esgoto. O pior é que não vai ficar nisso, depois vem a Olimpíada, onde possivelmente se gastará outro tanto. Ao todo certamente chegaremos a quase 20 bilhões de reais. Depois desses eventos, restará uma mega-herança maldita, na forma de mais de uma dúzia de elefantes brancos. Quantos brasileiros vão continuar a morrer em corredores de hospitais, quantas crianças vão ficar sem escolas, quantos jovens sem universidades, quantos vão amargar fome na miséria, pois essa fábula de dinheiro, depois de gasta, não vai gerar emprego algum, as arenas se transformarão em símbolos eternos do sonho irresponsável de um digno representante da subcultura brasileira.
ResponderExcluirJosé Paulo e Henrique: Lula e sua turma ajudaram a Varig o quanto puderam, quando não deu mais, foi o caso de deixar que abrisse concordata (injetar dinheiro público em empresa privada não é função de governos). Quanto à Copa, no país do futebol, que participou de todas e é penta, não vejo mal na construção de estádios. A verba da Copa não compete com as verbas específicas para Saúde e Educação, parte das quais corre por conta de estados e municípios (o governo repassa cerca de 10% do total arrecadado pela União a estados e municípios, para aplicação obrigatória nessas rubricas). Esporte é bom pra o povo e pra saúde.
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