Pronto. As últimas manchetes da grande mídia brasileira demonstram que a imprensa acabou de descobrir, o que qualquer pessoa no mais longínquo povoado deste continente chamado Brasil, sabe de cor e salteado, ou seja, a culpa da corrupção desenfreada no Brasil tem como um dos responsáveis o Poder Judiciário brasileiro. Basta ver as manchetes e reportagens dos últimos dias. E não é só a corrupção, mais a violência e a sensação de impunidade que hoje impera, por decisões que apenas beneficiam os infratores e marginais. Principalmente se for de colarinho branco.
E esta descoberta, nos leva a crer que estamos a viver um dos mais significativos momentos da história da recente conquista Democrática do nosso povo e que, infelizmente, poucos brasileiros estão percebendo.
Estamos a assistir nos últimos dias, uma verdadeira batalha sendo travada dentro do próprio Judiciário, graças a coragem, determinação e o destemor da Corregedora do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, a baiana Dra. Eliana Calmon, que pela primeira vez na história deste País ousou investigar e passar a limpo toda sujeira que há séculos foi jogado para debaixo do tapete do judiciário. Do outro lado temos a Associação dos Magistrados do Brasil – AMB, AJUFE (Associação dos Juízes Federais e ANAMATRA (Associação dos Magistrados do Trabalho) que, como toda entidade corporativista, só se preocupa na defesa da categoria que representa – mesmo que esta defesa vá na contramão dos anseios da sociedade que deseja que todo desvio seja devidamente apurado independente do Poder. O que será que essas entidades tanto temem? Não seria melhor que tudo fosse apurado e acabasse de vez com este veu de suspeita que ronda todo Judiciário brasileiro?
Com esta luta buscando impedir as investigações, as entidades apenas demonstram para a sociedade, que não prima pela lisura e honestidade dos seus membros, que com certeza é a maioria, e sim o interesse de encobrir não apenas as sujeiras, mas a podridão que exala dos subterrâneos do Poder Judiciário, gestada por membros que apenas enojam a sua existência. E o pior, ainda encontrou amparo em setores do Superior Tribunal de Justiça. Talvez fosse interessante pesquisar o passado também desses dirigentes.
Tudo teve início com a movimentação no mínimo suspeita de alguns juízes e serventuários de milhões de reais em suas contas bancárias e, a partir da intransigente defesa da AMB e demais entidades classistas contra a sua apuração, começaram a se descobrir históricas e enormes lamaçais de membros deste Poder, em todas as suas esferas, inclusive dos mais altos magistrados da mais alta corte do país.
Estas descobertas que apenas “surpreendeu” a AMB, AJUFE e ANAMATRA - pois a população já desconfiava de há muito tempo -, tem tido o apoio das pessoas mais bem informadas, porém tem enfrentado uma reação que vem de forma avassaladora de parte de associações de juízes, mesmo diante de provas incontestáveis, as quais tem procurado se utilizar de todos os meios de calar aquela que no momento representa a mais inteligente iniciativa para extirpar este câncer que domina a Justiça brasileira, dominada pela corrupção, pelos abusos de poder, impunidade e morosidade, praticada por uma minoria.
Diante dos fatos amplamente divulgados e hoje de conhecimento da sociedade brasileira, chega-se facilmente à conclusão, que os dois maiores cancros e fontes que mais males tem gerado ao nosso País são a Educação Pública de péssima qualidade e a conivência da Justiça brasileira com as coisas erradas que acontecem em nosso País.
Não existem mais dúvidas que, a Educação e a Justiça, juntas, apresentam para a sociedade brasileira, o que de pior poderíamos ter em termos de exemplos e predicados. Ambas, são as grandes responsáveis pelos demais males que tem corroído este País. Como diz no linguajar acadêmico: é a FONTE PRIMEIRA do quadro que aí está.
Pensemos bem. Uma sociedade que tem uma Educação Pública que não prima pela qualidade, pelo contrário, o que é oferecido é o que há de pior em termo de aprendizado, e que possui uma Justiça que se destaca pela lentidão e morosidade, com decisões em sua grande maioria no mínimo suspeitas e que tem no seu quadro magistrados envolvidos em ações corruptas, não podemos esperar um futuro melhor para os nossos herdeiros. Ou podemos?
E o pior, é assistir os esforços sobre-humanos de entidades de classe, que em lugar de buscarem esclarecerem as verdades dos fatos e apresentarem para a sociedade, punindo exemplarmente aqueles envolvidos, doa a quem doer, fazem exatamente o inverso, ou seja, tem se utilizado de todos os meios e ferramentas visando encobrir ou não permitir que seja apurada esta podridão que hoje exala e visível a olho nu, principalmente àqueles que dela precisam, é no mínimo suspeito, pois há um ditado popular que diz: QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
Se as entidades agem desta forma é claro que algo de podre existe e, diante desta tentativa de continuar com a podridão debaixo do tapete, jamais alcançaremos a democracia plena e consequentemente o Desenvolvimento Social e Econômico dificilmente chegará às camadas mais pobres da população.
Pouco adiantará a riqueza porventura gerada com a Copa do Mundo, Olimpíadas, Pré Sal, etc., diante desse quadro caótico da Educação e da situação suspeita que enfrenta o Judiciário. Nada disto chegará à população, muito pelo contrário, o País ao ficar mais rico, ficará ainda mais DESIGUAL, já que, com certeza, esta riqueza adicional gerada continuará sendo acumulada por poucos.
Simples não: sem EDUCAÇÃO de qualidade e acessível a todos e uma JUSTIÇA PLENA e passada a limpo, jamais iremos alcançar o desenvolvimento social sustentável. Será que existe alguém com alguma dúvida desta certeza?
De que adiantará sairmos às ruas, com palavras de ordem visando combater a corrupção, pedir pela redução da carga tributária que faz a população ficar cada dia mais pobre, implorar por uma segurança pública que garanta o direito de ir e vir do brasileiro, se não extirparmos o cancro enraizado que corrói a saúde da Educação e da Justiça em nosso País, que não atende aos mínimos interesses de quem delas precisam.
Do que adianta a Constituição Federal autoproclamar que todos são iguais perante a Lei, se apenas parte da população, ou seja, o cidadão comum está sujeita as penas das infrações cometidas, ou apenas estes são diariamente fiscalizados, julgados e punidos ou absolvidos, todas as vezes que comete um erro intencional ou não, cujo erro seja em desrespeito a uma lei de transito, ou em uma simples informação incorreta na declaração de um imposto, etc., enquanto uma minoria de agentes políticos, membros das elites econômicas e principalmente os nossos JUÍZES não podem ser submetidos às estas mesmas leis?
O povo não quer isenção, quer igualdade de tratamento, ou seja, Justiça para todos. Como diz o ditado popular: o pau que dá em Chico também dê em Francisco.
A sociedade já não admite saber dos pagamentos milionários feitos aos magistrados, cujos salários são absurdamente elevados através de subterfúgios estabelecidos por “vantagens eventuais” que se transformam em permanentes. São vantagens obtidas que nenhuma categoria sequer sonha em alcançar, tais como: gratificação hora-aula, adicional de insalubridade, adicional noturno, gratificação de substituto, terço constitucional de férias, gratificação de Justiça itinerante, correção abono variável, abono de permanência, parcela autônoma de equivalência, indenização de férias, e por aí vai, transformando-os em verdadeiros marajás do serviço público. E ainda tem aqueles que vendem sentenças, ou cobram por fora para dar a sentença.
O grito dado pela Corregedoria do CNJ foi um grito que estava preso na garganta da população brasileira. Está passado da hora de descobrir a sujeira escondida debaixo dos tapetes do Judiciário, e que a sociedade desconfie e fique alerta com as tentativas e subterfúgios utilizados por aqueles que querem que esta podridão continue escondida nos porões da Justiça brasileira.
Como disse acima: QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
E esta descoberta, nos leva a crer que estamos a viver um dos mais significativos momentos da história da recente conquista Democrática do nosso povo e que, infelizmente, poucos brasileiros estão percebendo.
Estamos a assistir nos últimos dias, uma verdadeira batalha sendo travada dentro do próprio Judiciário, graças a coragem, determinação e o destemor da Corregedora do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, a baiana Dra. Eliana Calmon, que pela primeira vez na história deste País ousou investigar e passar a limpo toda sujeira que há séculos foi jogado para debaixo do tapete do judiciário. Do outro lado temos a Associação dos Magistrados do Brasil – AMB, AJUFE (Associação dos Juízes Federais e ANAMATRA (Associação dos Magistrados do Trabalho) que, como toda entidade corporativista, só se preocupa na defesa da categoria que representa – mesmo que esta defesa vá na contramão dos anseios da sociedade que deseja que todo desvio seja devidamente apurado independente do Poder. O que será que essas entidades tanto temem? Não seria melhor que tudo fosse apurado e acabasse de vez com este veu de suspeita que ronda todo Judiciário brasileiro?
Com esta luta buscando impedir as investigações, as entidades apenas demonstram para a sociedade, que não prima pela lisura e honestidade dos seus membros, que com certeza é a maioria, e sim o interesse de encobrir não apenas as sujeiras, mas a podridão que exala dos subterrâneos do Poder Judiciário, gestada por membros que apenas enojam a sua existência. E o pior, ainda encontrou amparo em setores do Superior Tribunal de Justiça. Talvez fosse interessante pesquisar o passado também desses dirigentes.
Tudo teve início com a movimentação no mínimo suspeita de alguns juízes e serventuários de milhões de reais em suas contas bancárias e, a partir da intransigente defesa da AMB e demais entidades classistas contra a sua apuração, começaram a se descobrir históricas e enormes lamaçais de membros deste Poder, em todas as suas esferas, inclusive dos mais altos magistrados da mais alta corte do país.
Estas descobertas que apenas “surpreendeu” a AMB, AJUFE e ANAMATRA - pois a população já desconfiava de há muito tempo -, tem tido o apoio das pessoas mais bem informadas, porém tem enfrentado uma reação que vem de forma avassaladora de parte de associações de juízes, mesmo diante de provas incontestáveis, as quais tem procurado se utilizar de todos os meios de calar aquela que no momento representa a mais inteligente iniciativa para extirpar este câncer que domina a Justiça brasileira, dominada pela corrupção, pelos abusos de poder, impunidade e morosidade, praticada por uma minoria.
Diante dos fatos amplamente divulgados e hoje de conhecimento da sociedade brasileira, chega-se facilmente à conclusão, que os dois maiores cancros e fontes que mais males tem gerado ao nosso País são a Educação Pública de péssima qualidade e a conivência da Justiça brasileira com as coisas erradas que acontecem em nosso País.
Não existem mais dúvidas que, a Educação e a Justiça, juntas, apresentam para a sociedade brasileira, o que de pior poderíamos ter em termos de exemplos e predicados. Ambas, são as grandes responsáveis pelos demais males que tem corroído este País. Como diz no linguajar acadêmico: é a FONTE PRIMEIRA do quadro que aí está.
Pensemos bem. Uma sociedade que tem uma Educação Pública que não prima pela qualidade, pelo contrário, o que é oferecido é o que há de pior em termo de aprendizado, e que possui uma Justiça que se destaca pela lentidão e morosidade, com decisões em sua grande maioria no mínimo suspeitas e que tem no seu quadro magistrados envolvidos em ações corruptas, não podemos esperar um futuro melhor para os nossos herdeiros. Ou podemos?
E o pior, é assistir os esforços sobre-humanos de entidades de classe, que em lugar de buscarem esclarecerem as verdades dos fatos e apresentarem para a sociedade, punindo exemplarmente aqueles envolvidos, doa a quem doer, fazem exatamente o inverso, ou seja, tem se utilizado de todos os meios e ferramentas visando encobrir ou não permitir que seja apurada esta podridão que hoje exala e visível a olho nu, principalmente àqueles que dela precisam, é no mínimo suspeito, pois há um ditado popular que diz: QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
Se as entidades agem desta forma é claro que algo de podre existe e, diante desta tentativa de continuar com a podridão debaixo do tapete, jamais alcançaremos a democracia plena e consequentemente o Desenvolvimento Social e Econômico dificilmente chegará às camadas mais pobres da população.
Pouco adiantará a riqueza porventura gerada com a Copa do Mundo, Olimpíadas, Pré Sal, etc., diante desse quadro caótico da Educação e da situação suspeita que enfrenta o Judiciário. Nada disto chegará à população, muito pelo contrário, o País ao ficar mais rico, ficará ainda mais DESIGUAL, já que, com certeza, esta riqueza adicional gerada continuará sendo acumulada por poucos.
Simples não: sem EDUCAÇÃO de qualidade e acessível a todos e uma JUSTIÇA PLENA e passada a limpo, jamais iremos alcançar o desenvolvimento social sustentável. Será que existe alguém com alguma dúvida desta certeza?
De que adiantará sairmos às ruas, com palavras de ordem visando combater a corrupção, pedir pela redução da carga tributária que faz a população ficar cada dia mais pobre, implorar por uma segurança pública que garanta o direito de ir e vir do brasileiro, se não extirparmos o cancro enraizado que corrói a saúde da Educação e da Justiça em nosso País, que não atende aos mínimos interesses de quem delas precisam.
Do que adianta a Constituição Federal autoproclamar que todos são iguais perante a Lei, se apenas parte da população, ou seja, o cidadão comum está sujeita as penas das infrações cometidas, ou apenas estes são diariamente fiscalizados, julgados e punidos ou absolvidos, todas as vezes que comete um erro intencional ou não, cujo erro seja em desrespeito a uma lei de transito, ou em uma simples informação incorreta na declaração de um imposto, etc., enquanto uma minoria de agentes políticos, membros das elites econômicas e principalmente os nossos JUÍZES não podem ser submetidos às estas mesmas leis?
O povo não quer isenção, quer igualdade de tratamento, ou seja, Justiça para todos. Como diz o ditado popular: o pau que dá em Chico também dê em Francisco.
A sociedade já não admite saber dos pagamentos milionários feitos aos magistrados, cujos salários são absurdamente elevados através de subterfúgios estabelecidos por “vantagens eventuais” que se transformam em permanentes. São vantagens obtidas que nenhuma categoria sequer sonha em alcançar, tais como: gratificação hora-aula, adicional de insalubridade, adicional noturno, gratificação de substituto, terço constitucional de férias, gratificação de Justiça itinerante, correção abono variável, abono de permanência, parcela autônoma de equivalência, indenização de férias, e por aí vai, transformando-os em verdadeiros marajás do serviço público. E ainda tem aqueles que vendem sentenças, ou cobram por fora para dar a sentença.
O grito dado pela Corregedoria do CNJ foi um grito que estava preso na garganta da população brasileira. Está passado da hora de descobrir a sujeira escondida debaixo dos tapetes do Judiciário, e que a sociedade desconfie e fique alerta com as tentativas e subterfúgios utilizados por aqueles que querem que esta podridão continue escondida nos porões da Justiça brasileira.
Como disse acima: QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
Já faz tempo que vivo dizendo que dos tr~es poderes o Judiciário é o mais corrupto de todos. Sempre era chamado de doido.é claro que isso se deve ao fato dos meios de comunicação darem destaque os atos delituosos de quem está no Governo Federal e fica a impressão que nada de poder está acontecendo no judiciário!!!!
ResponderExcluirNão faço comentário! Este texto dispensa, a meu ver qualquer comentário. Nós brasileiras e brasileiros em coro uníssono devemos dizemos apenas essa frase: "É uma leitura verdadeira, o texto".
ResponderExcluir"E cnhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará".
Francklin, é um prazer acompanhar seus trabalhos com requintada bravura e persistência.
ResponderExcluirDon Juan"
A educação tem muito a melhorar, os 10% do PIB para a educação seria uma grande conquista. No entanto, a corrupção, que está enraigada na história deste país, dificulta os avanços em todos os setores sociais, como na educação, saúde, transporte, infra-estrutura e urbanismo. Algo, muitas vezes, desanimador. Mas, nós, como cidadãos e contribuintes do poder público, não podemos deixar de manifestar as nossas insatisfações frente as injustiças sociais e a corrupção. Temos que acordar e não aceitar aquilo que vai contra os principios éticos, legislativos e humanitários, e assim, batalhar pelo Brasil que queremos. Parabéns pelo Blog, pois são ações como essa que fazem a diferença.
ResponderExcluirConclamemos os 10% do PIB pra educação!
ResponderExcluirApõs trinta de anos de advocacia fingindo que isso nao existe...jogo a toalha..esses caras sõ atrasam a vida do povo e são a base para a falta de democracia que assola o país.
ResponderExcluirDidymo Borges
Porém falta ainda pensar no essencial: Qual é fonte fundamental de tudo isso?
ResponderExcluira)Não encontrei em nenhum bercário as crianças roubando chupetas.
b) Não encontrei nada de significativo de pessoas com apenas ensino básico em condições de sequer chegar perto de verba pública;
Só restou nível superior e faça a seguinte pesquisa: lista numa coluna todos os grandes corruptos do Brsil e na outra onde esse tirou diploma de nível superior. Vai aparecer na cabeça universidade pública. Esse forma um antro de corrupção tão deslava que para ganhar dinheiro essa turma projeta curso de diplomação de docente para o MEC (Plataforma Freire)em que ministra disciplina com apenas duas semanas de aulas para ganhar R$ 6.000,00
concordo plenamente. QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
ResponderExcluir"Iracema Pedrosa"
Ilustre Franklin
ResponderExcluirSobre a matéria QUEM NÃO DEVE NÃO TEME (http://palavradesa.blogspot.com) , gostaria de ter o seu talento e garra para trabalhar outra vertente, a saber: "a FONTE PRIMEIRA do quadro que aí está" é a CORRUPÇÃO ELEITORAL, conforme ANEXOS do e.mail desta semana, tendo por assunto "CAIXA-2 - ATO SUBVERSIVO DA DEMOCRACIA".
Vou sugerir ao Senador Demóstenes Torres (Cc) para verificar a possibilidade de incluir no projeto dele, que está tramitando no Senado, dispositivo para "universalizar" a competência do CNJ (com denominação abrangente), como CORREGEDORIA-GERAL DA REPÚBLICA porque, principalmente no Legislativo, o corporativismo também é escandaloso.
BH - 03.02.2012 - "analistas.mg"
Silva Netto da Assunção
E no Brasil, a corrupção está institucionalizada.
ResponderExcluirPor isso a proposta da revista Época é metafisica.
Se a corrupção está institucionalizada só pode ser tratada com eficácia se houver uma reforma institucional, dando "poder fiscalizatório" para o cidadão comum.
Esperar que o próprio Estado cure suas doenças sistêmicas é de uma ingenuidade "fora de época".
Outro grande abraço.
M.Calil
" Nos Estados Unidos, a venda de favores políticos é legal e pode realizar-se abertamente, sem necessidade de disfarce ou risco de escândalo. Trabalham em Washington mais de dez mil profissionais do suborno, cujo trabalho é influir sobre os legisladores e os inquilinos da Casa Branca. Numa soma que certamente é menor do que foi, o Center for Responsive Politics registrou 1,2 bilhão de dólares legalmente pagos ao longo de 1997, por numerosas organizações empresariais e profissionais; uma média de cem milhões de dólares por mês. Encabeçavam a longa lista de doadores a American Medical Association, ligada ao negócio da saúde privada, a Câmara de Comércio e as empresas Philip Morris, General Motors e Edison Eletric. A quantia, que vai aumentando ano a ano, não inclui os pagamentos feitos por baixo da mesa, Johnnie Chung, um homem de negócios que reconheceu ter feito doações ilegais, explicou em 1998: " A Casa Branca é como o metrô; para entrar, é preciso pôr moedas".
ResponderExcluirTexto extraido do livro "De Pernas Pro Ar - A Escola do Mundo ao Avesso, do jornalista e escritor Eduardo Galeano
1 grande abraço.
A.Wellington de O.Lima
Neste exato momento, dia 02/02/12, às 16:45 horas, Feira de Santana vive um clima de terror caos e medo. Com a greve da PM (aliás, justa greve pois os policiais merecem ganhar bons salários!), uma onda de arrastões, assaltos e assassinatos deixa todos nós aterrorizados. O comércio fechou as portas, os ônibus deixaram de circular, as escolas pararam suas aulas. As ruas estão desertas, apenas os bandidos circulam livremente. É a mesma situação que ocorreu há quase 10 anos no governo de Paulo Souto, com a greve da polícia.
ResponderExcluirEste é o Estado da Bahia! Terra de todos nós!?. Há meses os policiais tentam negociar com o governo melhorias salariais e sempre foram ignorados pelo governador, ex-sindicalista Wagner. E onde está agora o governador? em Cuba. Pelo que sei, o estado da Bahia não tem nenhum vínculo comercial ou econômica com Cuba, portanto, que faz o governador em Cuba?
Esta semana começou a Jornada Pedagógica nas escolas estaduais começou com muita novidade (para monitorar professores - sempre o culpado por todos os males da educação, segundo os governos!) mas sem nenhuma novidade em recursos pedagógicos para melhorar a qualidade do ensino. Os diretores foram logo avisando que não receberam nenhum recurso financeiro para inciar o ano letivo, portanto, tudo começa com improvisos.
Os professores, assim como os policiais, estão insatisfeitos com os salários e condições de trabalho, mas não há greve prevista, por um simples motivo. o sindicato da categoria, APLB, é controlado pelo PC do B, partido da base do governo de Wagner e detém cargos na máquina do governo estadual.
Diante do exposto, podemos imaginar como está a Bahia:
Governo inoperante, que nasceu das bases dos movimentos sindicais, mas hoje tem um governador não ouve os trabalhadores e os servidores públicos a ponto dos serviços públicos chegar ao caos, como hoje assistimos. O Tribunal de Justiça fecha comarcas no interior, fazendo com que a justiça fique mais distante do cidadão, enquanto juízes são investigados pelo Conselho Nacional de Justiça por irregularidades. E agora, em quem acreditar?
Enquanto agora estamos trancados, com medo em nossas casas, o governador passeia conhecendo a ilha caribenha, a secretaria de educação trata os alunos como mercadorias, elege o professor como vilão da educação, e o povo alienado assiste tudo como se fosse uma produção americana de suspense e terror, a polícia em greve e os bandidos fazendo a festa.
É a Bahia de todos os bandidos, menos de todos nós.
P.S.:
Faça pelo menos sua parte. Espalhe esta mensagem e não vote em quem for apoiado pelo governador do estado. Nossa arma é nosso voto! Chega de incompetência e indiferença com o povo!
Evanio Cordeiro
Até mesmo os analfabetos possuem direitos e deveres e pagam impostos, tributos. Então, em tese, podem cobrar seus direitos e participar da política. Não apenas quem tem ensino superior. E nas universidades públicas há muitas pessoas revoltadas com as injustiças sociais e políticas.
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