Passadas as discussões oriundas da demanda eleitoral, ainda continuam frescas da maioria dos pequenos produtores rurais e dos trabalhadores ligados ao MST, as mortes e perseguições ocorridas na era FHC, como os massacres de Corumbiara em Roraima e do Eldorado dos Carajás no Para, este último ocorrido em 17 de abril de 1996, quando à época era governado por Almir Gabriel do PSDB, cujo partido agora retorna ao governo do Estado, esperando-se que aquele fato, tenha servido de aprendizagem ao futuro governador e que não permita voltar a ocorrer, uma vez que, é sabido por todos, ser o Pará um Estado onde os grandes produtores rurais sempre tiveram os poderes constituídos como aliados, para acobertarem os seus desvios, erros e crimes.
Todos que acompanham a luta dos movimentos sociais, principalmente dos Trabalhadores ligados ao MST, em busca e em defesa dos seus mínimos direitos, ao longo de sua existência sempre sofreram perseguições políticas e policiais e, mesmo assim, após o País alcançar a democracia, estes movimentos continuaram a ser perseguidos, principalmente as organizações camponesas e, por incrível que pareça durante os 08 anos do governo FHC, onde os movimentos sociais sempre foram tratados à base do cassetete.
Em lugar de traçar políticas públicas que visassem a solução dos conflitos sociais, o governo FHC trocou o diálogo pela opção radical de entregar o problema à polícia, com pressões, perseguições e assassinatos.Aliados à repressão promovida o então governo do PSDB/DEM deixou de promover a tão sonhada reforma agrária, coisa que o governo Lula também não realizou, diga-se de passagem, e em seu lugar, promoveu o maior processo de desarticulação e de destruição da pequena agricultura e da agricultura familiar, que, devemos reconhecer, foram setores que duramente no governo PT, tiveram uma atenção especial.
Quando assistimos comentários técnicos, criticando a produtividade de alguns assentamentos, e analisando o modelo de assentamento implantado na era FHC, passamos a entender o quanto estes comentaristas estão a serviço do agronegócio. Ao criticar, não levam em consideração que o modelo de assentamento implantado pelo governo neoliberal, foi elaborado com o objetivo de prejudicar os movimentos sociais, haja vista que, mesmo sendo uma demanda frutos de enorme pressão social, era planejado de forma que as condições dadas tinham o fim de não dá certo, ou seja, no modelo instituído, o governo se obrigava a comprar terras dos fazendeiros falidos e nela colocar assentamentos sem a mínima infra-estrutura, sem crédito e não era oferecido a mínima condição de comercialização e normalmente distantes de todos os principais centros de comercialização.
Aliado a este crime praticado contra os assentados,o governo FHC como forma de levar o programa ao suicídio, estabeleceu o completo desmonte das políticas públicas existentes que davam o mínimo de sustentabilidade e garantia aos pequenos produtores rurais, ou seja, extinguiu o seguro agrícola, acabou com os estoques reguladores; desmontou o sistema de armazenagem; inviabilizou o acesso ao crédito agrícola, com uma oferta insuficiente e juros escorchantes.
Na realidade, o Brasil ao longo de sua existência através de sucessivos governos, tem praticado políticas antirreforma agrária e criado políticas públicas em que são oferecidas as melhores e maiores condições para o acesso de empresas multinacionais no campo brasileiro. Porém,foi a partir do governo FHC que se implantou de forma rigorosa as bases para o desenvolvimento do agronegócio, cujo modelo é base da sua monocultura em grande áreas de terras, com intensiva aplicação de agrotóxico, com pouca utilização de mão – de – obra e com uma produção voltadas para o mercado externo.
Mesmo após chegar ao poder o PT, através do governo Lula, poucas coisas foram realizadas de forma diferente ao modelo FHC. A engrenagem do agronegócio continuou protegida, sem que ações fossem feitas para desmontá-las. É claro que algumas medidas foram tomadas que vieram a atender as necessidades dos movimentos agrários e dos pequenos produtores rurais. Programa como Luz para Todos, que finalmente saiu do papel e levou energia ao pequeno produtor rural; a criação do seguro agrícola e uma pequena melhora no acesso ao crédito; o incentivo a agricultura familiar e o programa de aquisição de sua produção; a retomada da regulação de estoques, entre outras ações voltadas para o segmento, tem dado um pouco de paz e sossego quem quer da terra tirar o seu pão de cada dia.
Porém, o mais importante foi a retomada da negociação, que mesmo que este diálogo não tenha resultado em conquistas concretas, mas só o fato de deixar de existir a repressão policial no campo, já foi um avanço considerável.
Mas tudo isto ainda é pouco, e o Brasil para se inserir socialmente no sec. XXI precisa que o governo central coloque em sua agenda os problemas do campo como meta a ser priorizada. Precisamos limitar o tamanho das propriedades rurais e junto com a limitação, efetivar a reforma agrária em nosso País, dando terra para quem nela quer trabalhar e dela viver, produzindo alimentos para alimentar o nosso povo. E esta é a nossa hora.
Muito realista e objetiva as suas abordagens.
ResponderExcluirPassei a ser + um SEGUIDOR.
Abraços fraternais.
Só uma colocação: no Brasil, NUNCA houve democracia. Trocaram a ditadura militar pela econômica, quando os militares começaram a apresentar sinais nacionalista - lembro do Geisel dizendo ao Kissinger (do clube de Bilderberg) "senhor secretário, a política externa brasileira não é assunto seu", quando o estadunidense pressionava para o Brasil retirar o reconhecimento da independência de Angola. Sabotaram o ensino público, controlaram as comunicações, privatizaram os setores estratégicos. E descartaram os militares do "governo".
ResponderExcluirRevolução Quilombolivariana! REQBRA
ResponderExcluirViva Zumbi! Viva Brasil Venceremos!
Conscientização!Justiça!Prosperidade! Solidariedade!
Fraternidade!Amor! Paz! Socialismo Quilombolivariano!
Ao Nosso Povo! Viva Brasil! Venceremos Feliz 2010!
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Manifesto em solidariedade, liberdade e desenvolvimento dos povos afro-ameríndio latinos, no dia 01 de maio dia do trabalhador foi lançado o manifesto da Revolução Quilombolivariana fruto de inúmeras discussões que questionavam a situação dos negros, índios da América Latina, que apesar de estarmos no 3º milênio em pleno avanço tecnológico, o nosso coletivo se encontra a margem e marginalizados de todos de todos os benefícios da sociedade capitalista euro-americano, que em pese que esse grupo de países a pirâmide do topo da sociedade mundial e que ditam o que e certo e o que é errado, determinando as linhas de comportamento dos povos comandando pelo imperialismo norte-americano, que decide quem é do bem e quem do mal, quem é aliado e quem é inimigo, sendo que essas diretrizes da colonização do 3º Mundo, Ásia, África e em nosso caso América Latina, tendo como exemplo o nosso Brasil, que alias é uma força de expressão, pois quem nos domina é a elite associada à elite mundial, é de conhecimento que no Brasil que hoje nos temos mais de 30 bilionários, sendo que a alguns destes dessas fortunas foram formadas como um passe de mágica em menos de trinta anos, e até casos de em menos de 10 anos, sendo que algumas dessas fortunas vieram do tempo da escravidão, e outras pessoas que fugidas do nazismo que vieram para cá sem nada, e hoje são donos deste país, ocupando posições estratégicas na sociedade civil e pública, tomando para si todos os canais de comunicação uma das mais perversas mediáticas do Mundo. A exclusão dos negros e a usurpação das terras indígenas criaram-se mais e 100 milhões de brasileiros sendo este afro-ameríndio descendente vivendo num patamar de escravidão, vivendo no desemprego e no subemprego com um dos piores salários mínimos do Mundo, e milhões vivendo abaixo da linha de pobreza, sendo as maiores vitimas da violência social, o sucateamento da saúde publica e o péssimo sistema de ensino, onde milhões de alunos tem dificuldades de uma simples soma ou leitura, dando argumentos demagógicos de sustentação a vários políticos que o problema do Brasil e a educação, sendo que na realidade o problema do Brasil são as péssimas condições de vida das dezenas de milhões dos excluídos e alienados pelo sistema capitalista oligárquico que faz da elite do Brasil tão poderosas quantos as do 1º Mundo. É inadmissível o salário dos professores, dos assistentes de saúde, até mesmo da policia e os trabalhadores de uma forma geral, vemos o surrealismo de dezenas de salários pagos pelos sistemas de televisão Globo, SBT e outros aos seus artistas, jornalistas, apresentadores e diretores e etc.Movimento Revolucionário Socialista (Seja um,uma) QUILOMBOLIVARIANO
O maior blog de Chávez e Chavista das Américas
vivachavezviva.blogspot.com
quilombonnq@bol.com.br
Organização Negra Nacional Quilombo
O.N.N.Q. Brasil .Fundação 20/11/1970
Por Secretário Geral Antonio Jesus Silva
2Revolução Quilombolivariana! REQBRA
ResponderExcluirManifesto da Revolução Quilombolivariana vem ocupar os nossos direitos e anseios com os movimentos negros afro-ameríndios e simpatizantes para a grande tomada da conscientização que este país e os países irmãos não podem mais viver no inferno, sustentando o paraíso da elite dominante este manifesto Quilombolivariano é a unificação e redenção dos ideais do grande líder Zumbi do Quilombo dos Palmares a 1º Republica feita por negros e índios iguais, sentimento este do grande líder libertador e construídor Simon Bolívar que em sua luta de liberdade e justiça das Américas se tornou um mártir vivo dentro desses ideais e princípios vamos lutar pelos nossos direitos e resgatar as histórias dos nossos heróis mártires como Che Guevara, o Gigante Oswaldão líder da Guerrilha do Araguaia. São dezenas de histórias que o Imperialismo e Ditadura esconderam. Há mais de 160 anos houve o Massacre de Porongos os lanceiros negros da Farroupilha o que aconteceu com as mulheres da praça de 1º de maio? O que aconteceu com diversos povos indígenas da nossa América Latina, o que aconteceu com tantos homens e mulheres que foram martirizados, por desejarem liberdade e justiça? Existem muitas barreiras uma ocultas e outras declaradamente que nos excluem dos conhecimentos gerais infelizmente o negro brasileiro não conhece a riqueza cultural social de um irmão Colombiano, Uruguaio, Argentina, Boliviana, Peruana, Venezuelano, Argentino, Porto-Riquenho ou Cubano. Há uma presença física e espiritual em nossa história os mesmos que nos cerceiam de nossos valores são os mesmos que atacam os estadistas Hugo Chávez e Evo Morales Ayma, não admitem que esses lideres de origem nativa e afro-descendente busquem e tomem a autonomia para seus iguais, são esses mesmos que no discriminam e que nos oprime de nossa liberdade de nossas expressões que não seculares, e sim milenares. Neste 1º de maio de diversas capitais e centenas de cidades e milhares de pessoas em sua maioria jovem afro-ameríndio descendente e simpatizante leram o manifesto Revolução
Quilombolivariana e bradaram Vivas! a Simon Bolívar Viva! Zumbi!Tupac Amaru!Benkos BiojoS!Negra Hipólita! Sepé Tiaraju Alicutan!Sabino! Elesbão!Luis Gama,Lima Barreto,Cosme Bento! José Leonardo Chirinos !Antônio Ruiz,El Falucho! João Grande e Pajeú ,João Candido! Almirante Negro!Patrice Lumumba!Viva Che! Viva Martin Luther King!Malcolm X!Viva Oswaldão Viva! Mandela Viva!Luiz I.Lula da Silva, Viva! Chávez, Vivas! a Evo Ayma!Rafael Correa! Fernando Lugo!José Mujica(El Pepe)! Viva! a União dos Povos Latinos afro-ameríndios,! 1º de maio,
Viva Dilma!Os Trabalhadores do Brasil e de todos os povos irmanados.
Movimento Revolucionário Socialista (Seja um,uma) QUILOMBOLIVARIANO
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