Não pretendo ser o dono da verdade nem a concorrer com os analistas políticos mais experientes e versados. Porém, dentro de minha ótica, baseada no dia a dia de campanhas eleitorais que ao longo da minha vivência presenciei , pretendo levantar alguns fatores, que se não forem evitados a tempo, poderão servir de causas, que por certo irão ocasionar a derrota de um projeto político acalentado pelo candidato.
Não pretendo separar ou avaliar os aspectos positivos e negativos de uma campanha, deixo esta tarefa para os profissionais dos partidos, os quais ali se encontram para este fim. O que pretendo é pontuar situações muito comuns evidenciados, cabendo ao interessado acatá-los ou não. Fazer uma análise fria do que está ocorrendo no comando de sua campanha, da situação pré-eleitoral e suas implicações para as próximas etapas da luta político-eleitoral, é uma atitude que caberá ao candidato fazê-lo.
É importante que o candidato esteja consciente que a arte de fazer política nos dias atuais, diante do uso de tecnologias cada vez mais avançada, é uma batalha que deve ser enfrentada por profissionais. A fase do amadorismo, oba oba, do gastar recursos sem planejamento, já passou. Está nos anais do passado que apesar de ainda recente, mas que felizmente ficou no passado. Hoje, ou se encara a arte de fazer política profissionalmente ou com certeza o candidato irá nadar, nadar, mas infelizmente morrerá na praia.
O candidato tem que está consciente que não irá ganhar eleições com amigos na sua coordenação de campanha. Ter amigos é muito bom, mas o amigo nesta hora deve servir apenas como amigo e no máximo como colaborador e ou cabo eleitoral, pois ninguém terá o melhor argumento para pedir voto que ele. Mas chega por aí. Para organizar a campanha esta tem que ser tocada por técnicos, pessoas preparadas para planejar e executar. Pois em política o que funciona é a razão e não o coração, e o limite dos amigos é a emoção, o que por certo prejudica o andamento de qualquer campanha. Enquanto profissional trabalha com a cabeça o amigo trabalha com o coração, e este nem sempre é um bom conselheiro quando se fala no jogo político.
O candidato deve ver que quem irá elegê-lo será o eleitor, este no máximo apenas o conhece, com certeza não faz parte do seu rol de amigos, mas diante de uma campanha organizada e bem planejada, passa a se identificar com o seu projeto político. Isto é o que faz um candidato vencedor. Quando o candidato privilegia os amigos em detrimento ao profissional, por certo, estará pavimentando a sua estrada para o fracasso. Elementar, não? Pois todos sabemos que em eleição os amigos muita vezes atrapalham.
Apenas para servir como exemplo, citamos o fenômeno Dilma, que cerca de 6 meses atrás era vista como carrancuda, durona, mulher incapaz de um sorriso, entre uma série de outros “defeitos” apregoado e inadmissível em um político. Com certeza os amigos não a viam assim e se assim alguns viam estes defeitos, o coração não permitiam abordá-los com receio de magoá-la ou mesmo causar alguma fissura na relação de amizade.
Hoje, após orientações a imagem de Dilma junto à população é totalmente diferente. Ela se apresenta como mulher que dialoga, que sorri, competente naquilo que faz e determinada em alcançar os seus objetivos. Quem foi o responsável por esta mudança? Com certeza não foram os amigos, mas sim, da equipe de profissionais que hoje ela está cercada para coordenar sua campanha.
O caso Dilma é um fenômeno que reflete a importância do profissional no comando de uma campanha. Será que se fossem pelos amigos teria ocorrido estas mudanças? Com certeza não, pois a imagem negativa que ela trazia, já estava enraizado ao longo de sua participação no Governo Lula e ninguém a alertou antes. Onde estavam eles?
Sei que,esta nossa afirmava talvez não reflita aquilo que alguns pensam a respeito da relação entre amigos, mas, tenho convicção que no submundo do jogo político não há lugar para amigos nesta relação. Neste jogo, ou se tem profissionais que haja com a cabeça e pense a frente dos seus adversários, ou então desista enquanto é tempo. Deixe o seu sonho para ser realizado, quando acreditar na necessidade de profissionalizar a sua campanha. Aos amigos sejam reservados os momentos de angústia e de desabafos. Pois com certeza, se são amigos de verdade irão querer o seu sucesso e com certeza não ficarão melindrados por não participarem diretamente da coordenação da campanha. Com certeza não irão atrapalhar.
É claro, que este não é o único fator que irá levar o candidato à derrota, outros, somados ao amadorismo irão formar uma conjuntura, que irão por certo serão relevantes para que o objetivo, ou seja, a eleição não seja alcançada, os quais ouso apresentá-los, com o objetivo de colaborar com algum leitor que porventura seja candidato. Analise a estrutura de sua campanha e que este artigo possa servir de bússola para correção de sua rota:
> Ideologia: o eleitor não pretende comprar gato por lebre. Ele quer ver e sentir quais são os seus objetivos. Já está cansado de discursos bonitos e belas promessas. A promessa do futuro radioso já não encontra eco nos eleitores. O cidadão quer que lhe digam claramente o que é para que veio,quanto vai custar e quem vai pagar a conta. O discurso ideológico só encontra eco naquelas almas cândidas e receptivas.
> Retórica: O eleitor espera, uma vez consumada a eleição, ver as promessas cumpridas, se possível de imediato, ou pelo menos com alguma previsão. O cidadão já está cansado do olhar pelo retrovisor ou dos velhos discursos de que “estamos revisando”. Já está cansado das desculpas esfarrapadas dadas passadas as eleições.
> Indefinição dos Programas: quais são, de fato, os programas a ser apresentado. O programa deve ser levado ao conhecimento do eleitor de forma que exista a possibilidade de serem alcançados. O cidadão não quer saber de sonhos, querem obter as graças. Muitos candidatos por falta de programas passam a levar para a sociedade ações e práticas erráticas, como promessas de obras que não lhes cabe executarem, promessas de empregos, etc., como forma de angariar votos a qualquer custo. Passa a praticar o assistencialismo suicida.
Portanto, estas são ações e atos praticados pela grande maioria de nossos candidatos, que se não evitados a tempo irão levá-los a derrota. Muitos terão seus sonhos interrompidos e outros nem conseguirão chegar lá. E para evitá-los só o conseguirá através de profissionais qualificados.
O pior dos erros não é decidir, mas sim deixar de decidir. Se omitir, pecar por não ter coragem de tomar a decisão certa, aquela que necessita ter o melhor embasamento técnico e a mais sólida percepção de que aquilo corresponde a uma necessidade para que a organização da campanha tenha um rumo, um norte.
Não pretendo separar ou avaliar os aspectos positivos e negativos de uma campanha, deixo esta tarefa para os profissionais dos partidos, os quais ali se encontram para este fim. O que pretendo é pontuar situações muito comuns evidenciados, cabendo ao interessado acatá-los ou não. Fazer uma análise fria do que está ocorrendo no comando de sua campanha, da situação pré-eleitoral e suas implicações para as próximas etapas da luta político-eleitoral, é uma atitude que caberá ao candidato fazê-lo.
É importante que o candidato esteja consciente que a arte de fazer política nos dias atuais, diante do uso de tecnologias cada vez mais avançada, é uma batalha que deve ser enfrentada por profissionais. A fase do amadorismo, oba oba, do gastar recursos sem planejamento, já passou. Está nos anais do passado que apesar de ainda recente, mas que felizmente ficou no passado. Hoje, ou se encara a arte de fazer política profissionalmente ou com certeza o candidato irá nadar, nadar, mas infelizmente morrerá na praia.
O candidato tem que está consciente que não irá ganhar eleições com amigos na sua coordenação de campanha. Ter amigos é muito bom, mas o amigo nesta hora deve servir apenas como amigo e no máximo como colaborador e ou cabo eleitoral, pois ninguém terá o melhor argumento para pedir voto que ele. Mas chega por aí. Para organizar a campanha esta tem que ser tocada por técnicos, pessoas preparadas para planejar e executar. Pois em política o que funciona é a razão e não o coração, e o limite dos amigos é a emoção, o que por certo prejudica o andamento de qualquer campanha. Enquanto profissional trabalha com a cabeça o amigo trabalha com o coração, e este nem sempre é um bom conselheiro quando se fala no jogo político.
O candidato deve ver que quem irá elegê-lo será o eleitor, este no máximo apenas o conhece, com certeza não faz parte do seu rol de amigos, mas diante de uma campanha organizada e bem planejada, passa a se identificar com o seu projeto político. Isto é o que faz um candidato vencedor. Quando o candidato privilegia os amigos em detrimento ao profissional, por certo, estará pavimentando a sua estrada para o fracasso. Elementar, não? Pois todos sabemos que em eleição os amigos muita vezes atrapalham.
Apenas para servir como exemplo, citamos o fenômeno Dilma, que cerca de 6 meses atrás era vista como carrancuda, durona, mulher incapaz de um sorriso, entre uma série de outros “defeitos” apregoado e inadmissível em um político. Com certeza os amigos não a viam assim e se assim alguns viam estes defeitos, o coração não permitiam abordá-los com receio de magoá-la ou mesmo causar alguma fissura na relação de amizade.
Hoje, após orientações a imagem de Dilma junto à população é totalmente diferente. Ela se apresenta como mulher que dialoga, que sorri, competente naquilo que faz e determinada em alcançar os seus objetivos. Quem foi o responsável por esta mudança? Com certeza não foram os amigos, mas sim, da equipe de profissionais que hoje ela está cercada para coordenar sua campanha.
O caso Dilma é um fenômeno que reflete a importância do profissional no comando de uma campanha. Será que se fossem pelos amigos teria ocorrido estas mudanças? Com certeza não, pois a imagem negativa que ela trazia, já estava enraizado ao longo de sua participação no Governo Lula e ninguém a alertou antes. Onde estavam eles?
Sei que,esta nossa afirmava talvez não reflita aquilo que alguns pensam a respeito da relação entre amigos, mas, tenho convicção que no submundo do jogo político não há lugar para amigos nesta relação. Neste jogo, ou se tem profissionais que haja com a cabeça e pense a frente dos seus adversários, ou então desista enquanto é tempo. Deixe o seu sonho para ser realizado, quando acreditar na necessidade de profissionalizar a sua campanha. Aos amigos sejam reservados os momentos de angústia e de desabafos. Pois com certeza, se são amigos de verdade irão querer o seu sucesso e com certeza não ficarão melindrados por não participarem diretamente da coordenação da campanha. Com certeza não irão atrapalhar.
É claro, que este não é o único fator que irá levar o candidato à derrota, outros, somados ao amadorismo irão formar uma conjuntura, que irão por certo serão relevantes para que o objetivo, ou seja, a eleição não seja alcançada, os quais ouso apresentá-los, com o objetivo de colaborar com algum leitor que porventura seja candidato. Analise a estrutura de sua campanha e que este artigo possa servir de bússola para correção de sua rota:
> Ideologia: o eleitor não pretende comprar gato por lebre. Ele quer ver e sentir quais são os seus objetivos. Já está cansado de discursos bonitos e belas promessas. A promessa do futuro radioso já não encontra eco nos eleitores. O cidadão quer que lhe digam claramente o que é para que veio,quanto vai custar e quem vai pagar a conta. O discurso ideológico só encontra eco naquelas almas cândidas e receptivas.
> Retórica: O eleitor espera, uma vez consumada a eleição, ver as promessas cumpridas, se possível de imediato, ou pelo menos com alguma previsão. O cidadão já está cansado do olhar pelo retrovisor ou dos velhos discursos de que “estamos revisando”. Já está cansado das desculpas esfarrapadas dadas passadas as eleições.
> Indefinição dos Programas: quais são, de fato, os programas a ser apresentado. O programa deve ser levado ao conhecimento do eleitor de forma que exista a possibilidade de serem alcançados. O cidadão não quer saber de sonhos, querem obter as graças. Muitos candidatos por falta de programas passam a levar para a sociedade ações e práticas erráticas, como promessas de obras que não lhes cabe executarem, promessas de empregos, etc., como forma de angariar votos a qualquer custo. Passa a praticar o assistencialismo suicida.
Portanto, estas são ações e atos praticados pela grande maioria de nossos candidatos, que se não evitados a tempo irão levá-los a derrota. Muitos terão seus sonhos interrompidos e outros nem conseguirão chegar lá. E para evitá-los só o conseguirá através de profissionais qualificados.
O pior dos erros não é decidir, mas sim deixar de decidir. Se omitir, pecar por não ter coragem de tomar a decisão certa, aquela que necessita ter o melhor embasamento técnico e a mais sólida percepção de que aquilo corresponde a uma necessidade para que a organização da campanha tenha um rumo, um norte.
Publiquei seu artigo em www.sitedobareta.com.br é um site de variedades de Aracaju - Sergipe
ResponderExcluirAbraço
Douglas Magalhães
Bom para pensar . e refletir. Precisamos mudar a cultura popular de que não podemos discutir política. Temos que educar nossas crianças a entender e discutir nossa política e nossos políticos.
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