No sistema parlamentarista é normal os acordos políticos antes das eleições objetivando ampliar a base de sustentação e oferecer condições para a governabilidade. No presidencialismo, onde o poder é centralizado nas mãos do Executivo, os acordos ocorrem após as eleições.
Porém, no presidencialismo à brasileira, o que se vê não são acordos e sim negociatas feita às escondidas, à surdina, em sua grande maioria não com os partidos políticos como legalmente deveria ocorrer e sim com esta ou aquela “liderança” fisiologista, que utilizam do mandato para satisfação e atendimento dos interesses pessoais ou para fugirem de processos judiciais, para a a posterior buscar atrair o partido.
Este tipo de acordo tem um custo elevado, sempre sai mais caro, como de fato tem acontecido. Aliado a estes acordos espúrios, o Chefe do Executivo, com a eterna desculpa da governabilidade, desrespeita a militância e até mesmo o eleitor, que ao decidir ou optar por um, está dizendo claramente que aquele outro, o derrotado, não deve ou não está dentro do projeto sonhado pelo eleitor.
E em nome da governabilidade, o eleitor é surpreendido vendo aquele que meses antes fora renegado, até pelo seu discurso contrário ao projeto apresentado pelo vitorioso, desfilando de braços dados, como se o que afirmava anteriormente não existisse. Este comportamento espúrio, chega a dá um nó em sua cabeça.
Quando o eleitor opta por um candidato, ele está apoiando e aprovando um projeto político apresentado e discutido com a sociedade no período eleitoral.
Portanto, aquele que foi derrotado fica subtendido que o seu projeto não foi aceito pela maioria da população.
Desta forma, não se entende a mudança repentina de idéias e os motivos que forças políticas tão antagônicas consigam se juntarem, pois nada garante a partir desta união qual o projeto realmente irá vigorar.
Cada governo tem seu estilo de negociar politicamente e fazer suas concessões partidárias mas o que se assiste hoje na Bahia, não é problema de governabilidade e sim, negociatas e mais negociatas. O que vemos na Bahia é uma traição aos eleitores, que em 2006 resolveu dá um basta a dinastia carlista, que imperava a quase 40 anos. Porém, passado 03 anos de governo, observa-se que os vencedores não entenderam a mensagem do povo baiano.
A serem corretos os fatos que os jornais vêm anunciando, é triste e até decepcionante a opção assumida pelo Governo Wagner ao atrair para o seu quadro, na ânsia de obter a reeleição a qualquer custo, quadros do DEM ou de outros partidos políticos que em nada soma à imagem do seu governo, muito pelo contrário, ao aderirem estão levando a lama em que sempre estiveram atolados na sua trajetória política.
As promessas feitas em 2006 com certeza não foram estas. Acaba-se a “panelinha” do DEM e traz os paneleiros para cozinha do seu governo.
Diante do que se anuncia no dia a dia, o que se observa é que os mesmos têm trazido inquietação ao eleitor que está se sentindo traído: afinal que propostas está em jogo? Ou será que ao trazer lideranças de origem não de centro, mas de extrema direita, o governo Wagner ainda tem um projeto de esquerda e de verdadeira mudança, pois os quadros que estão a aderir reconhecidamente não têm este perfil, muito pelo contrário, são pessoas envolvidas em falcatruas com dinheiro público e inclusive com tentativa de fechamento do Jornal A Tarde entre outros órgãos da imprensa, com o empreguismo, com a perseguição política, entre tantos outros fatos negativos.
Será que Wagner e aquele que os assessoram sabem disso?
Qual o modelo administrativo será apresentado a população com estes inusitados acordos?
Continuar matando o servidor público, como eles fizeram? Perseguir aqueles que não rezam em suas cartilhas, como sempre praticaram? Inchar os quadros do Estado com apadrinhados e cabos eleitorais, como sempre foram as suas práticas? Terminar o serviço mal acabado da roubalheira praticada na Cesta do Povo? Entre tantas outras falcatruas, como as denunciadas pelo jornalista e deputado pelo PT, Emiliano José sobre o final do governo Paulo Souto, ou pelo Secretário de Indústria e Comércio recentemente a respeito das negociatas no SUDIC?
Diante do que está ocorrendo, está ficando comprovado que com estes quadros e acordos espúrios, renegando os companheiros municipalistas, principalmente os vereadores da base de sustentação, que ao Governo Wagner faltam propostas, projetos, temas, sugestões. Pois se existissem, o maior entendimento não seria com pessoas de passado que nada honra a história política da Bahia e das esquerdas, Lídice da Mata que o diga quando foi prefeita.
Os acordos e entendimentos legitimos seriam sim, mas com o eleitorado, e não rasgando toda uma história de luta e o discurso sobre a natureza do exercício da política pregado pelo PT na Bahia.
Caso haja estes conchavos, como a imprensa tem colocado, o Governo Wagner estará contribuindo para que o debate político em nosso Estado continue viciado em seus próprios fundamentos, pois é sabido por todos que atrás do discurso de governabilidade vêm sempre associadas à submissão fisiológica na repartição de cargos e outras vantagens e benefícios de interesses pessoais.
O espetáculo chega a ser deprimente, porque não dizer chega às raias do ridículo.
Se analisarmos as adesões anteriores, as atuais já nem conseguem mascarar a entrega de secretarias, empresas estatais, cargos de confiança e por aí vai, embora utilizem de discursos e artifícios retóricos que o que está ocorrendo está fundamentado em uniões programáticas, que estão pensando no melhor para o Estado, como se esse discurso escondesse o principal, que é o loteamento da máquina estatal. Que o diga a Dep. Eliana Boaventura e outros que aderiram. Pois só sabem fazer política usando o Poder.
Utilizam deste artifício inclusive para acuar aqueles que se mantém fieis aos seus ideais partidários e continuam oposição,por não participarem desse loteamento em nome da negociata “partidária”, para uma suposta governabilidade, ou como em moda, em defesa de uma política nacional, visando a eleição de Dilma Russsef. Os eleitores destes, são de direita e jamais votarão em Dilma ou Wagner.
Assim, quem não participa da negociata é acusado de tramar contra o Estado.
E o eleitor que se lixe.
Porém, no presidencialismo à brasileira, o que se vê não são acordos e sim negociatas feita às escondidas, à surdina, em sua grande maioria não com os partidos políticos como legalmente deveria ocorrer e sim com esta ou aquela “liderança” fisiologista, que utilizam do mandato para satisfação e atendimento dos interesses pessoais ou para fugirem de processos judiciais, para a a posterior buscar atrair o partido.
Este tipo de acordo tem um custo elevado, sempre sai mais caro, como de fato tem acontecido. Aliado a estes acordos espúrios, o Chefe do Executivo, com a eterna desculpa da governabilidade, desrespeita a militância e até mesmo o eleitor, que ao decidir ou optar por um, está dizendo claramente que aquele outro, o derrotado, não deve ou não está dentro do projeto sonhado pelo eleitor.
E em nome da governabilidade, o eleitor é surpreendido vendo aquele que meses antes fora renegado, até pelo seu discurso contrário ao projeto apresentado pelo vitorioso, desfilando de braços dados, como se o que afirmava anteriormente não existisse. Este comportamento espúrio, chega a dá um nó em sua cabeça.
Quando o eleitor opta por um candidato, ele está apoiando e aprovando um projeto político apresentado e discutido com a sociedade no período eleitoral.
Portanto, aquele que foi derrotado fica subtendido que o seu projeto não foi aceito pela maioria da população.
Desta forma, não se entende a mudança repentina de idéias e os motivos que forças políticas tão antagônicas consigam se juntarem, pois nada garante a partir desta união qual o projeto realmente irá vigorar.
Cada governo tem seu estilo de negociar politicamente e fazer suas concessões partidárias mas o que se assiste hoje na Bahia, não é problema de governabilidade e sim, negociatas e mais negociatas. O que vemos na Bahia é uma traição aos eleitores, que em 2006 resolveu dá um basta a dinastia carlista, que imperava a quase 40 anos. Porém, passado 03 anos de governo, observa-se que os vencedores não entenderam a mensagem do povo baiano.
A serem corretos os fatos que os jornais vêm anunciando, é triste e até decepcionante a opção assumida pelo Governo Wagner ao atrair para o seu quadro, na ânsia de obter a reeleição a qualquer custo, quadros do DEM ou de outros partidos políticos que em nada soma à imagem do seu governo, muito pelo contrário, ao aderirem estão levando a lama em que sempre estiveram atolados na sua trajetória política.
As promessas feitas em 2006 com certeza não foram estas. Acaba-se a “panelinha” do DEM e traz os paneleiros para cozinha do seu governo.
Diante do que se anuncia no dia a dia, o que se observa é que os mesmos têm trazido inquietação ao eleitor que está se sentindo traído: afinal que propostas está em jogo? Ou será que ao trazer lideranças de origem não de centro, mas de extrema direita, o governo Wagner ainda tem um projeto de esquerda e de verdadeira mudança, pois os quadros que estão a aderir reconhecidamente não têm este perfil, muito pelo contrário, são pessoas envolvidas em falcatruas com dinheiro público e inclusive com tentativa de fechamento do Jornal A Tarde entre outros órgãos da imprensa, com o empreguismo, com a perseguição política, entre tantos outros fatos negativos.
Será que Wagner e aquele que os assessoram sabem disso?
Qual o modelo administrativo será apresentado a população com estes inusitados acordos?
Continuar matando o servidor público, como eles fizeram? Perseguir aqueles que não rezam em suas cartilhas, como sempre praticaram? Inchar os quadros do Estado com apadrinhados e cabos eleitorais, como sempre foram as suas práticas? Terminar o serviço mal acabado da roubalheira praticada na Cesta do Povo? Entre tantas outras falcatruas, como as denunciadas pelo jornalista e deputado pelo PT, Emiliano José sobre o final do governo Paulo Souto, ou pelo Secretário de Indústria e Comércio recentemente a respeito das negociatas no SUDIC?
Diante do que está ocorrendo, está ficando comprovado que com estes quadros e acordos espúrios, renegando os companheiros municipalistas, principalmente os vereadores da base de sustentação, que ao Governo Wagner faltam propostas, projetos, temas, sugestões. Pois se existissem, o maior entendimento não seria com pessoas de passado que nada honra a história política da Bahia e das esquerdas, Lídice da Mata que o diga quando foi prefeita.
Os acordos e entendimentos legitimos seriam sim, mas com o eleitorado, e não rasgando toda uma história de luta e o discurso sobre a natureza do exercício da política pregado pelo PT na Bahia.
Caso haja estes conchavos, como a imprensa tem colocado, o Governo Wagner estará contribuindo para que o debate político em nosso Estado continue viciado em seus próprios fundamentos, pois é sabido por todos que atrás do discurso de governabilidade vêm sempre associadas à submissão fisiológica na repartição de cargos e outras vantagens e benefícios de interesses pessoais.
O espetáculo chega a ser deprimente, porque não dizer chega às raias do ridículo.
Se analisarmos as adesões anteriores, as atuais já nem conseguem mascarar a entrega de secretarias, empresas estatais, cargos de confiança e por aí vai, embora utilizem de discursos e artifícios retóricos que o que está ocorrendo está fundamentado em uniões programáticas, que estão pensando no melhor para o Estado, como se esse discurso escondesse o principal, que é o loteamento da máquina estatal. Que o diga a Dep. Eliana Boaventura e outros que aderiram. Pois só sabem fazer política usando o Poder.
Utilizam deste artifício inclusive para acuar aqueles que se mantém fieis aos seus ideais partidários e continuam oposição,por não participarem desse loteamento em nome da negociata “partidária”, para uma suposta governabilidade, ou como em moda, em defesa de uma política nacional, visando a eleição de Dilma Russsef. Os eleitores destes, são de direita e jamais votarão em Dilma ou Wagner.
Assim, quem não participa da negociata é acusado de tramar contra o Estado.
E o eleitor que se lixe.
Um dos confluentes do grande mar da corrupção neste país é o rio da eleição direta. Deveria ser extinta.
ResponderExcluirExtinto também essa gaiola de ouro(Senado) cuja relação custo/benefício é muito alto.
Câmara reduzida de 2/3(Muito malandro pra nação sustentar).
Apenas dois partidos políticos.
Extinção de suplentes.
Fim do voto de legenda.
Isto só um regime militar forte(nunca tivemos) que dure uns cem anos.
Para isto precisamos da bomba como poder de persuasão afim de evitar interferências externas e salvaguardar nosso território.