Infelizmente em nosso País a política é tratada com total desrespeito e realizada através de atos no mínimo suspeitos, onde reina a dissimulação, a troca de favores e indulgências, ao ponto da bela arte de fazer política está sendo morta, pela politicagem escranchada.
Afirmam alguns estudiosos que no reino animal existe simulação, imagine o que não ocorre no reino humano, onde impera a linguagem e a dissimulação, os quais tem o poder de se entranhar nas relações de poder e relações de saber?
Quando falamos de poder, estamos tratando sobre o exercido de uma atividade que deveria ser realizada em nome de uma comunidade, porém, este poder obtido tem a fascinação de transformar o indivíduo em político o qual deveria ter com a comunidade uma relação intrínseca de associação de interesses ligados a um modo de vida ideal.
Quando elegemos um representante, o que esperamos é que ele seja um vencedor,jamais se mostre como perdedor ou fraco, mas que seja capaz de exercer suas funções públicas conforme se apresentou e defendeu seus ideais; desejamos que saiba estabelecer normas de interesse geral válidas para a sociedade como um todo.
Espera-se que atue em nome do povo tratando de preservar sua individualidade como político.
Nessa sua dualidade de indivíduo o ser humano, neste caso o político, está sempre correndo o risco de dissimular, apresentar-se como alguém cujos interesses particulares estão subordinados aos interesses gerais e às convicções partidárias.
A esta salada deve ser acrescentado a necessidade de ostentar e tentar apresentar possuir mais poder do que realmente possui, pois no jogo político, não se enfrenta o adversário mostrando-lhe todas as armas.
Mas esta forma de fazer política não é de agora, pois segundo historiadores, desde Platão se tem conhecimento que a dissimulação do poder e do saber corre nas veias da política.
O homem político é aquele ator que interpreta o papel de possuidor de um poder tão convincente que chega a persuadir a si próprio e quem o rodeia que o possui de fato. Este é o grande motivo de estar sempre preparando discursos de cuja veracidade deve ser buscada por aqueles que o ouvem, pois em sua grande maioria são demonstrações de força e poder inexistente.
Nessa dicotomia entre o público e o privado, o político tenta se apresentar de forma que a sua vida privada deixe de ser unicamente privada, e que os seus efeitos se tornem públicos, mas para que possa alcançar este objetivo torna-se necessário associar-se a outros indivíduos que igualmente a ele, também fingem, pois o que todos querem é manter ou obter o poder.
Ao firmar esta associação, políticos tecem acordos, fazem aliados dentro o rol de amigos e adversários, tudo isto, graças à troca de favores e indulgências, cujo caráter e volume dependem de como a política se insere na sociedade e de como é vista por ela, mesmo sabendo dos riscos que podem ocorrer e dos resultados indesejados a ser colhido.
No entanto essa politicagem ocorre e precisa ser dissimulada, pois, caso contrário, revelaria o outro lado da política, e estas transgressões negam sua normatividade.
E é aí onde talvez esteja todo mal da arte da política, pois escudados nesta regulamentação social da transgressão faz da politicagem o complemento do jogo político, levando aquela ao limite extremo, pois o que interessa é alcançar o objetivo: o Poder.
Daí que surge o que se assiste diariamente, esquemas e mais esquemas montados de corrupção envolvendo os três Poderes da República, transformando-a em uma doença endêmica, que irriga todos os Poderes e a maioria nela envolvida, acreditando os seus autores na impunidade mesmo diante da possibilidade de ser detectada.
Afirmam alguns estudiosos que no reino animal existe simulação, imagine o que não ocorre no reino humano, onde impera a linguagem e a dissimulação, os quais tem o poder de se entranhar nas relações de poder e relações de saber?
Quando falamos de poder, estamos tratando sobre o exercido de uma atividade que deveria ser realizada em nome de uma comunidade, porém, este poder obtido tem a fascinação de transformar o indivíduo em político o qual deveria ter com a comunidade uma relação intrínseca de associação de interesses ligados a um modo de vida ideal.
Quando elegemos um representante, o que esperamos é que ele seja um vencedor,jamais se mostre como perdedor ou fraco, mas que seja capaz de exercer suas funções públicas conforme se apresentou e defendeu seus ideais; desejamos que saiba estabelecer normas de interesse geral válidas para a sociedade como um todo.
Espera-se que atue em nome do povo tratando de preservar sua individualidade como político.
Nessa sua dualidade de indivíduo o ser humano, neste caso o político, está sempre correndo o risco de dissimular, apresentar-se como alguém cujos interesses particulares estão subordinados aos interesses gerais e às convicções partidárias.
A esta salada deve ser acrescentado a necessidade de ostentar e tentar apresentar possuir mais poder do que realmente possui, pois no jogo político, não se enfrenta o adversário mostrando-lhe todas as armas.
Mas esta forma de fazer política não é de agora, pois segundo historiadores, desde Platão se tem conhecimento que a dissimulação do poder e do saber corre nas veias da política.
O homem político é aquele ator que interpreta o papel de possuidor de um poder tão convincente que chega a persuadir a si próprio e quem o rodeia que o possui de fato. Este é o grande motivo de estar sempre preparando discursos de cuja veracidade deve ser buscada por aqueles que o ouvem, pois em sua grande maioria são demonstrações de força e poder inexistente.
Nessa dicotomia entre o público e o privado, o político tenta se apresentar de forma que a sua vida privada deixe de ser unicamente privada, e que os seus efeitos se tornem públicos, mas para que possa alcançar este objetivo torna-se necessário associar-se a outros indivíduos que igualmente a ele, também fingem, pois o que todos querem é manter ou obter o poder.
Ao firmar esta associação, políticos tecem acordos, fazem aliados dentro o rol de amigos e adversários, tudo isto, graças à troca de favores e indulgências, cujo caráter e volume dependem de como a política se insere na sociedade e de como é vista por ela, mesmo sabendo dos riscos que podem ocorrer e dos resultados indesejados a ser colhido.
No entanto essa politicagem ocorre e precisa ser dissimulada, pois, caso contrário, revelaria o outro lado da política, e estas transgressões negam sua normatividade.
E é aí onde talvez esteja todo mal da arte da política, pois escudados nesta regulamentação social da transgressão faz da politicagem o complemento do jogo político, levando aquela ao limite extremo, pois o que interessa é alcançar o objetivo: o Poder.
Daí que surge o que se assiste diariamente, esquemas e mais esquemas montados de corrupção envolvendo os três Poderes da República, transformando-a em uma doença endêmica, que irriga todos os Poderes e a maioria nela envolvida, acreditando os seus autores na impunidade mesmo diante da possibilidade de ser detectada.
Ô Roosevelt, eu li, mas eleição é coisa cartorial, quem manda é a máquina governamental, e as quadrilhinhas que existiam se uniram e hoje é um quadrilhão único dentro da máquina governamental.
ResponderExcluirO Banco Central é o quarto poder e o único no qual o L. não apita nada.
Compramos o dólar que vem de fora pagando com bônius do tesouro, pagando 8% ao ano e o referido dólar entrante depositamos nos Esteites a 1%, para fazer lastro.
Tem nego levando bilhões nisso.
Eleição não cura o Banco Central.
Tem que ser na porrada.
Um levante civil.
Abraços de F. Lott