Alavancagem global dos EUA enfraquece
enquanto rivais fortalecem influência, analisa mídia americana
Os Estados Unidos e
seus aliados estão cada vez mais preocupados com a velocidade e intensidade com
que Irã, China, Rússia e Coreia do Norte estão aprofundando laços para desafiar
o domínio norte-americano, apesar de enfrentarem algumas das sanções mais
abrangentes que o Ocidente já impôs, escreve a Bloomberg.
A análise da agência é
feita após a mídia ouvir autoridades que pediram para não ser identificadas,
uma vez que a discussão do tópico não é pública.
O desafio se encaixa
em um padrão que especialistas externos — e, cada vez mais, autoridades dos EUA
e aliadas — veem como a crescente luta que Washington enfrenta enquanto
continua a buscar o que deseja ao redor do mundo.
Os exemplos dessas
dificuldades, dizem as fontes, são muitos. As autoridades citaram a situação na
Venezuela, onde Caracas ignorou uma pressão eleitoral de meses. Ao mesmo tempo,
mencionaram a coalizão naval liderada por Washington no mar Vermelho, a qual,
até agora, não conseguiu diminuir as ações dos houthis na região.
Os EUA e seus aliados
foram expulsos de bases na África, enquanto China e Rússia expandem seu
alcance, e no mar do Sul da China Pequim atua na proteção das águas de maneira
mais agressiva.
Depois, escreve a
mídia, há os aliados: Washington se vê incapaz de persuadir Israel na direção
de um acordo de cessar-fogo com o Hamas.
"A influência dos
EUA está diminuindo, e está diminuindo rapidamente. Há potências emergentes que
querem se afirmar mais dentro do espaço multilateral — da China a outros —, e o
Sul Global tem cada vez mais uma voz", disse Martin Kimani, ex-embaixador
queniano nas Nações Unidas e diretor do Centro de Cooperação Internacional da
Universidade de Nova York.
Essa é a realidade que
o presidente Joe Biden enfrenta ao se juntar a mais de 140 outros líderes
mundiais em Nova York para a reunião anual da Assembleia Geral das Nações
Unidas, escreve a mídia.
Cerca de 40 nações que
votaram para condenar a Rússia por sua operação na Ucrânia no ano passado
decidiram se abster em uma moção semelhante em julho. A maioria delas são
países que têm sido vocais na causa palestina, incluindo Brasil, Arábia Saudita
e Egito.
O forte apoio de
Washington à guerra de Israel contra o Hamas está drenando sua moeda
diplomática, disse Kimani. A pressão dos EUA por um cessar-fogo até agora
produziu poucos resultados, apesar das viagens regulares à região de altos
funcionários do governo.
Também se reunirão em
Nova York esta semana autoridades do BRICS, que cresceu para nove membros,
incluindo alguns aliados dos EUA. Mais países estão se candidatando para
integrar o grupo, que aos poucos está criando um centro alternativo de
influência global contra o domínio do dólar norte-americano.
Países fora das
órbitas dos EUA e seus rivais "estão vendo esse novo nó de poder emergir.
Provavelmente isso colabora para que eles permaneçam entre os dois polos,
contribuindo para uma multipolaridade no mundo. Os EUA agora precisam
administrar isso de forma mais eficaz, o que é difícil", afirmou Nadia
Schadlow, ex-conselheira adjunta de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
As ondas de sanções
não interromperam o comércio. A China está encontrando maneiras de fornecer à
Rússia 90% dos chips de que precisa para produzir mísseis, tanques e aeronaves,
de acordo com o Hudson Institute, citado pela mídia.
Ao mesmo tempo, a
Bloomberg destaca que mesmo que os EUA tenham reatado laços com aliados para
apoiar a Ucrânia, está cada vez mais difícil fazer com que aliados europeus
participem em medidas adicionais contra os países fortemente sancionados.
A Itália, por exemplo,
ainda não concordou em implementar sanções à Iran Air, pressionada pelos EUA em
resposta ao suposto envio de mísseis balísticos à Rússia, revela um diplomata
sênior familiarizado com o assunto.
E embora Bruxelas
tenha adotado uma linha mais dura em relação à China, sanções mais pesadas em
resposta à ajuda a Moscou podem ser mais difíceis de ser acordadas, dados os
profundos laços comerciais das empresas europeias com Pequim.
O alinhamento de
Moscou, Pequim, Teerã e Pyongyang "é de uma qualidade completamente
diferente do tipo de relacionamento que temos", disse Richard Moore, chefe
do Serviço Secreto de Inteligência do Reino Unido (MI6), no início de setembro,
ao comentar a colaboração britânica com os EUA e a Europa.
Nesta segunda-feira
(23), cálculos da Sputnik baseados em dados do Serviço de Estatística da União
Europeia (Eurostat) mostraram que o comércio entre Rússia e União Europeia
aumentou em julho pela primeira vez desde novembro de 2023, ultrapassando os €
6 bilhões (R$ 36,9 bilhões), conforme noticiado.
¨ Viagem de Biden para defender a sua gestão econômica
'prejudicará Kamala Harris', afirma analista
A decisão do
presidente dos EUA de realizar numerosos eventos para reivindicar o seu legado
apenas lembrará aos eleitores, seis semanas antes das eleições, um dos aspectos
mais impopulares da administração democrata: a economia. A Sputnik apresenta
uma análise sobre o assunto.
Embora centenas de
milhares de cidadãos norte-americanos já tenham começado a votar
antecipadamente em vários estados, e 44 dias antes do dia das eleições para
escolher o novo chefe de Estado, além da renovação total da Câmara dos
Representantes e dos 33 assentos no Senado, o presidente Joe Biden decidiu
dedicar as últimas semanas da campanha à defesa do seu legado econômico, uma
decisão que poderá custar caro à candidata democrata Kamala Harris.
De acordo com a mídia
local, o presidente dos EUA — que manteve um perfil excepcionalmente discreto
depois de abdicar de sua nomeação no final de julho em favor da sua atual vice
— percorrerá vários estados nas próximas semanas, incluindo vários dos chamados
"swing states" (estados que oscilam entre republicanos e democratas),
fundamentais para o sucesso do Colégio Eleitoral, procurando convencer os
eleitores de que a sua gestão econômica tem sido bem-sucedida, algo com que
apenas 20% dos cidadãos concordam, apontam as últimas pesquisas.
Segundo a imprensa
norte-americana, Biden está convencido de que o legado da sua política
econômica, que gerou a inflação mais elevada dos últimos 40 anos e se tornou um
grave problema para Kamala antes das eleições, deve ser justificada antes de
abandonar o poder, e que ele sabe que é uma tarefa que ele próprio deve
realizar, já que a porta-estandarte democrata não o fará.
Nesse sentido,
diversos meios de comunicação afirmaram que o presidente se sentiu decepcionado
com a atitude de Harris de se distanciar da gestão democrata no que diz
respeito à economia durante sua campanha presidencial, já que em vez de apoiar
as supostas conquistas de Biden, Kamala preferiu se desviar das questões sobre
o assunto e afirmar que ela tem planos diferentes.
Vale lembrar que, em
um dos exemplos mais transparentes desta estratégia, quando o ex-presidente
Donald Trump (2017-2021) a acusou, durante o debate entre os dois candidatos,
no início de setembro, de ser corresponsável pela pior gestão econômica em décadas
ao ser a vice-presidente de Biden, Harris respondeu automaticamente: "Não
sou Biden, sou Kamala".
Relatos da imprensa
norte-americana indicaram que os gestores de campanha de Harris admitiram
internamente estarem irritados com esta decisão de Biden, acreditando que esta
estratégia do presidente, que não teria consultado ou mesmo avisado
antecipadamente que realizaria esta viagem, será prejudicial às chances da
candidata democrata, especialmente dada a paridade de intenções de voto entre
ambos os candidatos a nível nacional e nas diferentes disputas nos estados.
Mas até que ponto
exatamente a viagem econômica de Biden, que também expõe a desconexão entre
ambas as correntes democratas depois de o presidente ter sido forçado a
abandonar a corrida devido ao seu desempenho humilhante no primeiro debate com
Trump, poderia prejudicar Harris?
Para Samuel Losada,
internacionalista formado pela Universidade de Belgrano, a viagem de Biden
"definitivamente prejudicará Kamala", embora não seja tão claro até
que ponto o fará, diz ele.
"Por um lado, é
óbvio que qualquer atividade que se concentre em uma economia que uma
esmagadora maioria acredita ter sido mal gerida nos últimos quatro anos é uma
má notícia para Harris, uma vez que por mais que tente, se distanciando de uma
gestão em que ela 'ainda é a número dois', não é fácil", afirma o
especialista.
No entanto, Losada
lembra que a polarização nos EUA é tanta que mesmo episódios que tiveram um
alcance massivo, muito mais do que poderia ter um discurso de Biden em uma
fábrica, pouco alteraram os números de Trump e Kamala nestas eleições.
"É preciso
lembrar que a maioria dos analistas concordou que Harris teve um desempenho
mais forte do que Trump no debate presidencial, que teve uma audiência de
dezenas de milhões, e isso não ajudou em nada a melhorar seus números ou
modificar os números de intenção de voto dos republicanos", diz Losada,
apesar da ampla cobertura midiática e da gravidade dos episódios.
O analista lembra que,
com exceção da iminente viagem econômica que realizará, Biden teve o bom senso
de se manter afastado da campanha de Harris, que ao mesmo tempo não solicitou a
presença do chefe de Estado em seus atos de proselitismo, quebrando assim a
tradição histórica de que o presidente cessante — fosse Clinton com Gore ou
Reagan com Bush — se tornou outro porta-voz da campanha do candidato do seu
partido.
"Sempre foi
assim, uma vez que os líderes eram considerados ativos para a campanha, pelo
que a sua presença era sempre necessária. Basta lembrar, por exemplo, todo o
apoio que Barack Obama e Michelle Obama deram à então candidata democrata
Hillary Clinton em 2016. Embora a antipatia entre os Obama e os Clinton está
mais do que documentada, estes últimos sabiam que era conveniente ter o apoio
do então presidente e da sua esposa porque eram duas figuras populares entre o
eleitorado democrata", afirma.
Pelo contrário, na
atual corrida, Biden foi completamente apagado da campanha de Harris, ao ponto
do seu discurso na Convenção Nacional Democrata ter sido marcado para o dia
considerado o menos importante do evento, e o seu discurso ter sido adiado de
forma suspeita, que foi transmitido fora do horário nobre, deixando claro que a
equipe da vice-presidente e porta-estandarte democrata está muito consciente de
que o presidente é um risco para as suas oportunidades eleitorais.
"Além da má
relação entre os dois, é óbvio que Biden vai preferir que Kamala vença, pois
devemos lembrar que Trump prometeu que investigará as alegadas negociações do
presidente e de seu filho [Hunter] com a Ucrânia se regressar ao poder, e
questões como o anúncio da redução das taxas de juros pela Reserva Federal
[Fed], que impulsionará a atividade econômica nas próximas semanas, não podem
deixar de ter uma ligação política, por mais autônomo que seja formalmente o
Banco Central dos EUA", pondera Losada.
"No entanto,
Biden está claramente magoado pela forma como o establishment democrata se
livrou dele, por isso esta digressão é a sua forma de tentar salvar parte do
seu legado, independentemente de isso prejudicar Harris, o que certamente
acontecerá", concluiu.
¨ 'Otimismo é coisa do passado': atividade econômica na Alemanha e na França segue em declínio
Em setembro, as duas
maiores economias da União Europeia (UE) registraram queda na atividade
empresarial, de acordo com o PMI (índice gerente de compras, em tradução livre)
da S&P Global.
Dados da S&P
Global sugerem que o abrandamento da economia dos 20 países do bloco "está
a acentuar-se", após "a recuperação" do início de 2024 ter se
dissipado: "O ponto mais fraco continua a ser a Alemanha", destacou a
Bloomberg.
O PMI é um indicador
macroeconômico que visa refletir a situação econômica de um país com base em
dados recolhidos por uma pesquisa mensal enviada a gerentes de compras das
companhias mais representativas de determinado país.
O PMI da Alemanha caiu
para 47,2 — queda considerada acima do esperado, nível mais baixo em sete meses
e ainda abaixo da marca de 50, "que separa o crescimento da
contração", explica a mídia. A fase de contração da economia alemã foi
agravada em setembro, penalizada sobretudo pelas dificuldades do setor
industrial, que enfrenta uma crise no setor de automóveis.
A gigante Volkswagen,
por exemplo, que enfrenta o aumento dos custos de energia, a competitividade de
outros fabricantes e a baixa procura por seus produtos, considera fechar várias
fábricas na Alemanha e despedir cerca de 15 mil trabalhadores.
Por sua vez, a
Mercedes-Benz Group AG e a BMW também "decepcionaram os investidores"
ao baixarem suas previsões de lucro, algo que também teve impacto no índice
PMI, sugere o portal.
Nas palavras do
economista-chefe do Banco Comercial de Hamburgo, Cyrus de la Rubia, a recessão
no setor industrial "evaporou qualquer esperança de uma recuperação
rápida" da economia alemã, e o colapso da indústria "está começando a
se espalhar para o setor de serviços", acrescenta.
"Parece estar em
curso uma recessão técnica. […] O otimismo é coisa do passado", disse,
prevendo que a economia alemã contrairá mais 0,2% neste trimestre.
Quanto ao vizinho ao
oeste da Alemanha, o PMI da França caiu de 53,1 para 47,4 — muito longe dos
51,5 esperados por alguns analistas. Segundo Tariq Kamal Chaudhry, economista
do Banco Comercial de Hamburgo, a França registrou um declínio na atividade do setor
de serviços, que recebeu "um impulso inesperado" graças aos Jogos
Olímpicos realizados em Paris.
"O crescimento do
setor dos serviços em agosto foi uma anomalia relacionada aos Jogos Olímpicos,
que agora se dissipou. […] Prevemos uma quase estagnação da economia francesa
para o terceiro trimestre, face ao anterior", esclareceu.
Com isso, segundo ele,
a França se une ao grupo de economias da zona euro que "lutam contra
importantes desafios de crescimento".
Embora o Banco de
França espere que a economia cresça 0,8% em 2024, o crescimento também foi
abrandado pela incerteza política após as eleições parlamentares de julho.
Entre as prioridades do novo governo do primeiro-ministro Michel Barnier,
conforme indica a Bloomberg, estaria travar o déficit orçamental, que está bem
acima do limite de 3% estabelecido pela UE.
A indústria europeia
foi atingida pelo aumento dos preços da energia após a UE se recusar a comprar
hidrocarbonetos russos, e as esperanças de que a economia do continente se
recuperasse rapidamente desapareceram.
Com o setor industrial
em declínio e as perspectivas "cada vez mais sombrias" das empresas,
segundo Cyrus de la Rubia, a crise "está longe de terminar".
"A zona euro
caminha para a estagnação. […] Não é preciso muita imaginação para prever um
maior enfraquecimento da economia", concluiu o economista.
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Especialista revela consequências do encarecimento dos recursos energéticos
para a Europa
O aumento dos preços
de recursos energéticos devido às restrições impostas à Rússia tornou a
produção europeia de aço não competitiva, o que pode fazer com que a UE
introduza tarifas elevadas ou até proíbe importações de aço desse país, disse
em entrevista à Sputnik o principal estrategista de investimentos da empresa
Vektor Iks, Maksim Khudalov.
Anteriormente, o
jornal Financial Times havia relatado, citando fontes da indústria, que os
produtores europeus apelaram aos políticos para lidar com o aumento acentuado
das exportações de aço chinesas, o que fez com que os preços europeus caíssem
abaixo do custo de produção. Espera-se que a China exporte mais de 100 milhões
de toneladas de metal este ano, diz o jornal.
"Lutaram com a
Rússia, obtiveram a expansão da China. Era evidente que o aumento dos preços de
recursos energéticos na UE, no contexto do conflito com a Rússia, colocaria as
principais indústrias europeias em grande desvantagem", disse o especialista.
Khudalov acrescentou
que a "regulamentação de carbono" poderia permitir aos europeus
recuperar parte das perdas de participação no mercado dos chineses a partir de
2026. No entanto, ele observou que será extremamente difícil fazer isso, dado o
investimento da China em tecnologias de baixas emissões de carbono e
certificação.
"No entanto, é
sempre possível declarar os certificados chineses como não confiáveis. Então,
estamos esperando proibições sobre o fornecimento de aço da China ou taxas
antitruste de 150-200%", concluiu o especialista.
¨ Comércio entre Rússia e UE cresce pela 1ª vez desde novembro de
2023
O comércio entre a
Rússia e a União Europeia (UE) aumentou em julho de 2024 pela primeira vez
desde novembro de 2023, ultrapassando mais uma vez os € 6 bilhões, mostram os
cálculos da Sputnik baseados em dados do Eurostat.
Em meados de 2024,
após sete meses de queda, o comércio bilateral começou a crescer, aumentando
23% em um mês para € 6,03 bilhões (cerca de R$ 36,9 bilhões), o nível mais
elevado desde janeiro deste ano, quando atingiu € 6,09 bilhões (aproximadamente
de R$ 37,2 bilhões).
As exportações da
Rússia aumentaram 21%, para € 3 bilhões (mais de R$ 18,3 bilhões), enquanto as
da UE cresceram 24,5%, para € 3,03 bilhões (quase R$ 18,6 bilhões).
Entre os principais
parceiros comerciais, o maior crescimento em julho foi registrado com:
1.Finlândia, com um
aumento de 3,1 vezes para € 226 milhões (cerca de R$ 1,3 bilhão);
2.Croácia, com um
aumento de 2,7 vezes para € 58 milhões (cerca de R$ 355,1 milhões);
3.Romênia, com um
aumento de 2,6 vezes para € 41 milhões (cerca de R$ 251 milhões).
Entretanto, o comércio
quase duplicou com a Suécia (cerca de R$ 848 milhões), a República Tcheca
(aproximadamente R$ 1,4 bilhão), a Irlanda (quase R$ 490,5 milhões) e a Espanha
(mais de R$ 2,2 bilhões).
A Alemanha continuou a
ser o principal parceiro comercial da Rússia em julho, com o comércio
aumentando 25%, atingindo € 836 milhões (cerca de R$ 4,6 bilhões). Seguiram-se
a Itália, com um aumento de 38%, para € 829 milhões (aproximadamente R$ 4,5
bilhões), e a Hungria, com um aumento de 12%, para € 518 milhões (mais de R$
2,8 bilhões).
Ao mesmo tempo, quatro
países reduziram o seu comércio com a Rússia em julho, com Chipre registando o
maior declínio, caindo seis vezes para € 266.000 (cerca de R$ 1,4 milhão).
Também foram registradas diminuições na balança comercial com a Dinamarca, Bélgica
e Eslováquia.
Fonte: Sputnik Brasil
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