Partido
Democrata perde popularidade entre hispânicos e afro-americanos
A
reeleição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai se tornando cada vez
mais complicada à medida que seu partido perde gradualmente popularidade entre
os grupos que historicamente o apoiaram, como os hispânicos e os
afro-americanos, indica uma nova pesquisa Gallup.
De acordo
com os resultados, o apoio forte historicamente ao Partido Democrata por parte
de vários grupos representativos importantes diminui acentuadamente entre os
afro-americanos e os hispânicos, que começaram a afastar-se dessa força
política.
"Os
democratas perderam terreno em grupos de apoio tradicionalmente mais fortes, ao
mesmo tempo que ganharam terreno entre outros", concluiu a Gallup.
Essa
análise revela que a grande vantagem do Partido Democrata sobre os republicanos
nas preferências partidárias dos negros americanos diminuiu quase 20 pontos nos
últimos três anos.
Além
disso, a liderança dos democratas entre os adultos hispânicos e os adultos com
idades entre os 18 e os 29 anos diminuiu quase na mesma proporção; os
democratas mantêm apenas uma vantagem modesta entre ambos os grupos.
Atualmente,
66% dos adultos negros apoiam o Partido Democrata, enquanto o apoio dos adultos
hispânicos é de cerca de 41%. Apesar dos dados representarem vantagem para os
democratas, ambos os números são as menores diferenças que o Gallup registou
nas suas sondagens para adultos afro-americanos desde 1999 e para hispânicos
desde 2011.
Por sua
vez, entre os adultos brancos foi mantida uma preferência de 14 a 17 pontos
pelo Partido Republicano na maioria dos anos desde 2014.
A perda de
espaço em algumas áreas é compensada, em alguns aspectos, pelo fato do Partido
Democrata ter conquistado apoiantes de longa data entre os americanos com
formação universitária.
No
entanto, o partido do presidente Biden observa o Gallup, pode entrar nas
eleições presidenciais de novembro com um declínio acentuado na identificação
democrata entre o eleitorado geral, caindo para 27%, a média mais baixa
registrada na pesquisa em curso.
·
Pesquisa mostra que só 14% dos eleitores
consideram que o governo Biden superou expectativas
Um
levantamento da NBC News, divulgado nesta sexta-feira (9), mostra mais uma vez
a baixa aprovação do governo do democrata Joe Biden em meio ao crescimento da
dívida, da inflação e do envolvimento do país em vários conflitos ao redor do
mundo que consomem bilhões de dólares.
Somente
14% dos entrevistados consideram que a presidência de Biden superou as
expectativas. Outros 40% acreditam que o desempenho do líder norte-americano
está abaixo do esperado e 44% disseram que o governo atende às expectativas.
"Os
eleitores estão fazendo uma avaliação ruim do desempenho profissional do
presidente Joe Biden enquanto ele e o ex-presidente Donald Trump se preparam
para uma revanche em 2024. Eles também estão olhando para trás com mais carinho
do que antes para o mandato de Trump", relatou a publicação.
Na
contramão de Biden, quem tem melhorado a aprovação é o ex-presidente Donald
Trump. Para 40% dos eleitores, o republicano foi melhor do que o esperado,
enquanto 31% viram suas expectativas se confirmarem e 29% disseram que tudo
saiu pior do que esperavam.
"As notas
para Trump são ligeiramente melhores do que quando a NBC News fez a mesma
pergunta sobre a sua administração em agosto de 2018. Então, 29% dos eleitores
registrados disseram que a administração Trump estava indo melhor do que o
esperado, 27% disseram que estava indo pior e 43% disseram que estava
acontecendo conforme o esperado", ressaltou a reportagem.
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Decepção dentro do próprio partido
A pesquisa
apontou que as notas baixas de Biden resultam em parte por conta da decepção do
atual governo dentro de seu próprio partido.
"Embora
52% dos democratas digam que a sua administração correspondeu às expectativas,
30% dizem que foi melhor do que esperavam e 18% disseram que foi pior. Trump
inspira uma lealdade republicana mais entusiástica, com 80% do seu partido
dizendo que sua administração foi melhor do que o esperado e apenas 6% dizendo
que foi pior. Outros 24% dos republicanos dizem que o mandato de Trump foi o
esperado", finalizou.
Na
pesquisa, realizada de 26 a 30 de janeiro, participaram 1 mil eleitores
registrados. Os autores da pesquisa estimaram uma margem de erro de mais ou
menos 3,1 pontos percentuais.
·
Mídia dos EUA: 'Biden luta há anos contra a
percepção de que é uma figura diminuída'
A análise,
publicada nesta sexta-feira (9), pelo veículo norte-americano põe o presidente
dos Estados Unidos, Joe Biden, como um "homem mais velho bem-intencionado
e com má memória", mais uma vez trouxe à tona a questão da idade e da
capacidade mental do presidente para o centro do debate político nos Estados
Unidos.
Autoridades
norte-americanas absolveram Biden de ter utilizado indevidamente informações
confidenciais do governo quando era vice-presidente durante a Administração
Obama. Argumentaram, entre outras coisas, que o democrata enfrenta problemas de
memória devido à sua idade avançada (81 anos).
Segundo o
artigo, a questão complicou-se depois de Biden ter proferido uma mensagem na
noite de 8 de fevereiro, na qual se referiu erroneamente ao presidente do
Egito, Abdel Fattah el-Sisi, como "presidente do México" ao tentar
abordar os últimos acontecimentos no Conflito israelo-palestino.
"O
relatório do procurador especial e o desempenho noturno do presidente mais uma
vez colocaram a idade avançada de Biden, uma questão excepcionalmente
desconfortável que paira sobre sua candidatura à reeleição, no centro da
conversa política na América", afirmou o meio de comunicação.
O jornal
lembrou que Biden é o presidente mais idoso da história do país e "luta há
anos contra a percepção de que é uma figura diminuída".
Ø
Ex-analista da CIA diz que inteligência de
Putin contrasta com habilidades diminuídas de Biden
O
ex-analista veterano da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em
inglês), Raymond McGovern, disse à Sputnik que a entrevista concedida pelo
presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao jornalista norte-americano Tucker
Carlson expôs um forte contraste entre a análise factual do líder russo e as
limitações do democrata Joe Biden.
O
ex-âncora da Fox News abordou diversos temas com o presidente Putin em duas
horas de entrevista, como a operação militar especial na Ucrânia, a sabotagem
do gasoduto Nord Stream, além da relação entre a Rússia e a Organização do
Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Infelizmente,
os talentos de Putin em comparação com os de Joe são óbvios", disse
McGovern. A divulgação da entrevista coincidiu com a publicação de um relatório
sobre uma investigação do conselheiro especial a respeito do manejo incorreto
de documentos classificados por parte de Biden. O relatório afirmava que Biden
teve vários lapsos de memória ao ser questionado sobre sua vida e carreira.
"Ele
tem 'faculdades diminuídas com o avanço da idade', segundo o Departamento de
Justiça dos EUA. Isso e 'sua postura simpática' explicam/desculpam ele por
revelar informações classificadas", disse McGovern, referindo-se ao
relatório.
O
ex-analista da CIA observou ainda que Carlson ouviu cuidadosamente o relato de
Putin sobre o contexto histórico e estratégico que levou ao conflito na
Ucrânia. "Conheço a história que Putin nos apresentou. Em minha opinião,
foi factual", acrescentou McGovern.
·
'Impedir o Ocidente de cometer suicídio'
A
entrevista de Carlson com o líder da Rússia se tornou viral quase imediatamente
após ser postada on-line em 8 de fevereiro, tendo sido vista mais de 50 milhões
de vezes apenas na plataforma de mídia social X (ex-Twitter) poucas horas após
ser publicada.
A
entrevista acabou por ser um feito verdadeiramente surpreendente. Nela, Putin
expôs ao público americano "as nuances da história russa" e "as
complexidades da alma russa", disse Scott Ritter, ex-oficial de
inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.
"Na
verdade, não se trata realmente do conteúdo [da entrevista], embora haja alguma
informação interessante que saiu. Trata-se do processo. Tucker Carlson abriu
uma porta para a Rússia moderna, abriu uma porta para a personalidade de
Vladimir Putin, abriu uma porta para a alma russa", disse ele.
Ø Trump: 'Se Biden não for indiciado, então eu também não serei'
A
declaração foi dada nesta sexta-feira (9) durante o discurso de Donald Trump no
Fórum Presidencial da Associação Nacional de Rifles em Harrisburg, na
Pensilvânia.
O
ex-presidente Donald Trump expressou sua esperança de que, se o presidente Joe
Biden não for acusado em seu caso de manuseio indevido de documentos
confidenciais, então ele também não deveria enfrentar acusações.
"Se
Biden não vai ser indiciado, então eu não deveria ser. [...] Isso é
simplesmente uma perseguição seletiva ao adversário político de Biden",
disparou o republicano.
Um dia
antes, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi exonerado pelo
procurador especial Robert Hur, que liderou a investigação sobre se o
presidente manipulou indevidamente documentos confidenciais.
A
investigação concluiu que, embora Biden tenha retido intencionalmente
documentos confidenciais, não foram recomendadas acusações criminais devido à
alegada memória fraca do político democrata.
Um
relatório especial divulgado pelo Departamento de Justiça em 8 de fevereiro
revela que o presidente Biden reteve e utilizou indevidamente documentos
confidenciais quando era vice-presidente.
"Concluímos
que as provas são insuficientes para condenar e recusamos recomendar acusações
contra o sr. Biden pela retenção de documentos confidenciais do
Afeganistão", afirma o documento.
O
relatório de Hur também faz referência em diversas ocasiões à memória do
presidente Biden, que ele descreve como "significativamente limitada"
durante entrevistas com um escritor fantasma encarregado de escrever suas
memórias e com o gabinete do procurador especial.
"Também
consideramos que, em um julgamento, o sr. Biden provavelmente se apresentaria a
um júri, como fez durante nossa entrevista com ele, como um homem idoso,
simpático, bem-intencionado e com memória fraca [...]. Suas observações e
depoimentos são algo que muitos jurados podem usar para identificar dúvidas
razoáveis. Seria difícil convencer um júri a condená-lo por um crime grave que
requer um estado de espírito intencional", acrescenta o relatório.
·
Trump diz que 'ataques
de Biden contra fabricantes de armas' terão fim caso volte à Casa Branca
O
ex-presidente prometeu rescindir uma regra que restringe as vendas de
acessórios para armas, conhecidos como suportes para pistolas, e outras
regulamentações implementadas pela administração Biden.
Discursando
para milhares de apoiadores na sexta-feira (9) em um evento organizado pela Associação
Nacional do Rifle (NRA), o ex-presidente Donald Trump disse que protegeu
firmemente os direitos às armas enquanto esteve na Casa Branca e prometeu, se
for reeleito, desfazer todas as restrições decretadas pelo presidente Joe
Biden.
"Todos
os ataques de Biden contra proprietários e fabricantes de armas serão
encerrados na minha primeira semana de volta ao cargo, talvez no meu primeiro
dia", disse Trump, citado pela agência Reuters.
Considerando
os proprietários de armas cruciais para as suas hipóteses de reeleição, Trump
continuou a cortejá-los. Ele disse à multidão na NRA que se for reeleito
"ninguém colocará um dedo em suas armas de fogo" e se gabou de
resistir à pressão para implementar restrições a armas durante seu mandato na
Casa Branca, de 2017 a 2021.
"Durante
os meus quatro anos, nada aconteceu e houve uma grande pressão sobre mim
relacionada a armas. Não fizemos nada, não cedemos", afirmou.
A NRA
apoiou Trump com entusiasmo durante a corrida eleitoral de 2016 e durante toda
a sua administração, aplaudindo-o quando nomeou três juízes conservadores para
a Suprema Corte e adotou uma série de medidas defendidas pelo influente lobby
das armas, recorda a mídia.
Até o
momento, Trump é o favorito do Partido Republicano na corrida presidencial
norte-americana de 2024.
Fonte:
Sputnik Brasil
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