Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.
Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.
Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.
Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.
Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.
Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.
Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.
Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.
Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.
Autor: Desconhecido
domingo, 22 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
“Uma história de vergonha e tristeza”
Estamos
atravessando, principalmente a partir dos últimos 10 anos, uma fase onde os
homens públicos deste país só nos faz sentir vergonha e tristeza, pelos seus
atos e ações que não enobrecem a nobre arte de fazer política.
Sentimos
vergonha pela roubalheira que se instalou nos gabinetes atapetados de Brasília,
cujas ramificações, qual um câncer em estado avançado, ramificou pelos Estados
e se estendeu pelos municípios.
Não
há um dia sequer que não estoure um escândalo e uma roubalheira. E olha que
nossos órgãos de fiscalização são frouxos, para não dizer que nada fiscalizam.
Só descobrem quando o mal já está feito. E o pior, nunca se soube de qualquer
devolução, e, quando acontece de alguém pagar, o valor nunca chega a 10% do
desviado.
Podemos
afirmar sem medo de errar, que a maioria das riquezas dos nossos homens
públicos e de grande parte da classe empresarial brasileira, é fruto de desvio
de recursos públicos, dinheiro este que se revertido para a população, com
certeza teríamos um País menos injusto e socialmente mais inclusivo.
Triste
saber que um País tão rico como o nosso, não consegue diminuir a injustiça
social, em razão dos homens públicos que nós mesmos lá colocamos. Triste por
saber o quanto somos enganados e mais tristes ainda em saber que a maioria da
população, mesmo acompanhando indignada a roubalheira que hoje impera, ainda
tem a coragem de eleger ou reeleger canalhas, que durante as campanhas aparecem
junto ao eleitorado Omo cordeiros, não passando de marginais de paletó.
Já
disse um delegado da PF que um político ladrão é tão periculoso quanto um
traficante. Ele foi modesto na sua afirmativa. Um político ladrão é milhares de
vezes mais perigosos do que um traficante, pois ao desviar os recursos públicos
ela está atingindo a todos indistintamente, à criança, ao pobre ao doente, a
juventude ao idoso e a população. Este sim merecia uma pena perpetua. O
traficante faz um mal a sociedade, mas o seu mal é mais direcionado e mais
limitado
Ao
roubar o dinheiro que deveria ser aplicado para a sociedade, o político e o
empresário estão sendo culpados pela péssima educação pública que temos; é
responsável pela falta de escolas e pelas condições de desconforto das que
existem. É um criminoso hediondo, pois ao desviar recursos em proveito próprio
muitos têm morrido nas filas dos hospitais por falta de médicos ou leitos.
Por
sua culpa temos a uma segurança, que infelizmente, não oferece segurança a
ninguém, só a eles, que podem pagar por fora, com o dinheiro roubado, em
virtude de possuirmos um contingente de homens armados, mas despreparados para
a bordar as pessoas. Quando fazem blitz, sempre o abordado são pessoas de bem,
os marginais por coincidência, nunca passam pelo local. Estranho não?
É
triste o que temos assistido em nosso País, a cada dia. Ontem – ontem foi o
mensalão mineiro que, por falta de apuração policial e punição gerou o mensalão
do PT. Ontem foi o propinoduto do PSDB e mensalão do DEM em
Brasília. Agora é o escândalo da compra de dois ferryboats na Bahia pelo preço
de três, aliado a outros escândalos nunca apurados. Logo depois, estoura o caso
do deputado que estranhamente aluga o seu helicóptero para uma entrega
internacional e não sabia que aqueles pacotes acondicionados eram cocaína. E
mais estranho que ninguém sabe a quem alugou ou quem seria o proprietário de
tal encomenda. Ainda tem aquele caso do governador conluiado com os empresários
e envolvidos até o cabelo da cabeça em estranhas negociatas. Ainda tem o enigma
dos governadores envolvidos com o jogo ilegal e por aí vai. Até hoje não deu em
nada e nem dará.
Em
Brasília nem se fala, é escândalo atrás de escândalo. A disputa nos ministérios
não é por qualidade e competência, mas sim quem irá produzir impunemente o
maior escândalo do dia.
No
ambiente político do Congresso Nacional, aí é que mora o perigo. Não se pode
nem por brincadeira falar ‘pega ladrão’, pois será uma correria, que com
certeza terá muita gente pisoteada e acidentada.
É
isto que nos envergonha. É isto que nos entristece.
domingo, 20 de outubro de 2013
“Não ser petista é a senha para ser tachado de direita”?
Recentemente o País político foi
sacudido com a decisão de Marina Silva em se filiar ao PSB, diante da negativa
do TSE em conceder autorização para a legalização do seu partido o Rede.
De início a decisão do TSE é no mínimo suspeita, ao mesmo
tempo que negou a Marina a ter o seu partido, dias antes havia autorizado o
funcionamento de outros partidos que se desconhecem se realmente cumpriram o
requisitos exigidos, já que um deles inclusive está sob suspeita de ter falsificado
a assinatura de um juiz, entre os seus apoiadores.
Mas voltando a Marina, logo que
tomou a decisão, ‘a chamada esquerda brasileira’ iniciou uma pressão pelas
redes sociais, procurando colocar a pecha dela se encontrar a serviço da
direita. A campanha partiu de alguns militantes de que se consideram de
esquerda, apenas por estarem filiados em partidos que em tempos atrás se auto
intitulava representantes ideológicos de esquerda, mas que hoje após a ascensão
do PT ao Poder, apresentam uma prática política e tem procurado se aliar ao que
há de pior na política nacional, apenas com o único objetivo, de continuar como
coadjuvante da mamata que aí está.
Esses militantes, por serem
submissos não admitem qualquer tipo de discordância em relação aos desmandos
ora praticados e logo começam a taxar aqueles que não admitem a sequencia de
erros e falcatruas de estarem a serviço da direita e outras baboseiras mais,
apenas porque estão saindo debaixo da sola e deixando de serem paus mandados do
PT.
Ora, se analisarmos as práticas utilizadas
pelo PT de hoje, os seus métodos para governar e as alianças – políticas e
econômicas - com o que há de mais podre
na política nacional, concluiremos facilmente que, quem deu uma guinada para
direita conservadora foi exatamente o PT, que com suas coalizões partidárias e
sua submissão a políticos como Sarney, Renan, Paulo Maluf, Collor de Melo,
Jaber Barbalho e cia ltda., levando a
perda de espaço de lideranças oriundas das lutas sociais e que não foram
cooptadas por cargos públicos comissionados.
Ao fazer renascer as múmias
políticas que já deveriam de há muito estarem embalsamadas, quem demonstra está
a serviço da direita é exatamente aqueles que tanto criticam os que são contra
este estado de coisa.
Chega a soar estranhos os argumentos
desses “esquerdistas” apenas porque as lideranças passaram a raciocinar e
deixaram de serem massas de manobras de ‘líderes’ que tem como meta o Poder
pelo Poder.
Lideranças por não admitirem que o
Estado seja transformado em uma repartição corporativista, de transformar seus
militantes em meros funcionários como forma de manter o controle estatal ou de
que este mesmo Estado continue a ser uma extensão das manobras do seu partido
político, de repente, como em um passe de mágica, deixam de ser aliados e
segundo divulgam, passam a servir os interesses da direita. E porque não aos
interesses maiores do País e de um novo modelo social de governar?
Ora, na democracia brasileira, ser
filiado a um partido político não é argumento suficiente para fazer julgamentos
de valor sobre quem quer que seja. São necessário e fundamental que se discuta
programas, projetos e as conjunturas nacionais e locais. E isto nosos políticos
não o fazem.
Marina é hoje PSB, e como centenas
de ex-petistas que estavam insatisfeitos pelo rumo que o partido tomou ao
chegar ao Poder, também abandonaram o PT ou seus aliados. E só por isso
deixaram de ser de esquerda? Para ser de esquerda tem que seguir a cartilha
petista de governar e pelo que se tem visto, não tem nada de esquerda? Ninguém
pode ou deve pensar diferente ou se contrapor ao modelo e aos métodos usados?
Não podemos e nem devemos fazer
juízo de valor das pessoas apenas porque não aceitam os modelos impostos e as
alianças espúrias praticadas por aqueles que desejam se eternizarem no Poder.
Até seria mais fácil e cômodo ficar do
lado daquele que temporariamente está no comando, pois como sabemos poderiam
ser facilmente recompensados com as regalias dos gabinetes e com diversos
cargos. Para estes sim, podemos tachar de oportunistas.
Mas lembrando àqueles que costumam criticar
todos que não aceitam a sua cartilha doutrinária, e costumam nominar como de
direita, o PT e seus eternos aliados, que antes de chegar ao Poder defendia a
greve dos servidores é o mesmo PT que hoje faz comitiva de deputados e jabá na
Globo contra o movimento sindical.
O Mesmo PT e aliado que sempre
utilizaram os movimentos sociais em benefício próprio e tachavam os demais
partidos como de centro ou de direita, é o mesmo PT que hoje se aconchega nas
poltronas de Sarney, Renan, Maluf e Kassab; é o mesmo PT que acaba de receber
de braços abertos a senadora Kátia Abreu, uma das maiores inimigas dos
movimentos sociais do campo e do meio ambiente.
Foi o PT quem deixou de dialogar com
os movimentos sociais e passou a frequentar os gabinetes luxuosos do PMDB, PP,
PR, PSD, PP e outros menos voltados e de ideologia reconhecidamente de direita
e por ter abandonado os movimentos sociais corre o risco de ver esses
movimentos se aninharem nos braços do PSDB.
Então quem seria nesse caso de
direita? Aqueles que preferem deixar de orbitar ao lado do que há de mais podre
na política nacional para manter seus sonhos ideais ou aqueles que vendem a
alma até ao diabo para se manter no Poder?
Portanto, para aqueles que ainda não
acordaram fica o alerta, saia dessa letargia e não atire pedras no telhado dos
outros pois o seu é de vidro, pois nominar todos aqueles que divergem da
situação atual é não querer compreender e tentar passar uma imagem distorcida
da realidade. É não compreender que o PT que ganha as eleições levado pelos
movimentos sociais é o mesmo que governa com o PMDB, PP, PR, PSD.
Essa postura é no mínimo estranha,
ou seja, a do uso instrumental dos movimentos sociais para a formação de
gabinetes, porém, impõe políticas públicas que não respondem e nem atendem as
demandas dos movimentos, além de em nome da governabilidade, buscar se alinhar
ao que há de mais imundo no mundo político brasileiro.
domingo, 6 de outubro de 2013
Protestar é fácil. Difícil é manter a chama acesa
Protestar é muito fácil, o difícil é manter acesa a chama que levou as pessoas se unirem e saírem às ruas, denunciando as mazelas que a classe política a cada dia, na calada dos gabinetes conseguem aprontar, sem nenhuma vergonha e na maior cara de pau.
Gritar contra o preço das passagens de ônibus, pelo fim da corrupção, pelo direito de se expressar nas ruas, foi fácil. E aí. Só ficou nisso?
Sabidamente o governo foi à televisão, se disse antenada com os gritos das ruas. Sim e aí. Alguma coisa mudou?
Os políticos, temendo que sobrassem para eles anunciaram que estavam antenados com os apelos da sociedade e que a partir daquele momento as coisas iriam mudar a nível de Congresso. E aí mudou?
A seca no nordeste continua e dinheiro para a solução dos problemas nunca tem, apenas dão paliativos, de forma a manter o nordestino devedor de favores e com isso, pelo cabresto serem levados à urna, para continuar mantendo os renans, sarneys, os alves e cia ltda no poder. Isto é o suficiente?
Agora, dinheiro para a milionária Fifa não tem faltado. Alguém se lembra das palavras do então presidente Lula, quando saiu a escolha do Brasil para sediar a Copa 2014? Não?
Então lembre-se: “as obras da Copa serão bancadas pelo setor privado, o governo não porá um centavo”. Verdade? Agora pesquise e veja quanto há de recursos privados? Nada ou quase nada.
Enquanto temos estádios ‘padrão FIFA”, continuamos com a saúde pública sucateada, postos de saúde sem qualquer manutenção e sem a estrutura mínima para oferecer um atendimento decente. E os hospitais, mais parecem um matadouro humano.
De nada adiantará Programas Mais Médicos” se os recursos destinados aos Estados e Municípios continuarem escorrendo pelo ralo da corrupção, sem qualquer controle e sem qualquer punição.
Temos estádios ‘Padrão FIFA”, enquanto nossas escolas públicas mais parecem um pardieiro, servindo de depósitos de alunos, sem as mínimas condições de funcionamento, cujo único estímulo é a ‘evasão escolar’, com professores pessimamente remunerados, sem perspectiva de um futuro mais digno, sem planos de saúde, planos de carreira.
O exemplo aí está, somos o penúltimo em valorização aos nossos docentes.
Ainda há governante que tem a cara de pau de dizer que a educação em seu município ou Estado vai bem, mas seus filhos estudam nos grandes centros em escolas privadas.
E o pior, ainda tem aqueles que, tiveram a coragem de assinar um documento encaminhado à presidente Dilma, para rever os critérios utilizados pelo MEC para reajustar o ‘piso salarial’.
O interessante que no documento só pediram para rever para baixo o salário dos professores, mas não pediram também para rever para baixo o custo aluno que é repassado para o MEC. Isto sem justificarem os desvios dos recursos do Fundeb, cuja contabilidade transformaram em caixa preta e a ninguém é dado o direito a ter o acesso.
E olha que existe uma Lei da Transparência?????
Nossos políticos continuam a tripudiar do povo brasileiro descaradamente, e o povo parece que voltou a dormir. Porque não dá mais para acreditar neles e as coisas continuarem como estão, com eles escarnecendo da população, como se fossem seres superiores.
O Pais, que se vangloria, dos avanços sociais e econômicos, é o mesmo que mantém o mandato de deputados condenados pelo STF, inclusive como membros da Comissão de Constituição e Justiça. É o mesmo que mantém simultaneamente, um preso na Papuda com mandato na Câmara, um presidente do Senado que foi enxotado por denúncias e voltou ao cargo, um governador que foi destituído, preso e, agora, já almeja uma nova candidatura. E o pior com grandes chances de vitória. Será que vão deixar este corrupto retornar?
O ridículo chegou a tal ponto, que o deputado Natan Donadon está lá na cadeia -, mas os nossos ‘honrados’ congressistas mantiveram o seu mandato -, agora ele recorre para sair do presídio para exercer o mandato. É muita cara de pau, não? Como tem o ditado que 'água mole em pedra dura tanto bate até que fura', quem sabe se não aparece um juiz qualquer e o libera. Os mensaleiros não conseguiram?
Seria bonito, senão cômico, o deputado no plenário com policiais ao seu lado, ou algemado com aquela bola de ferro nos pés para não fugir.
E o pior, que não é só ele, existe mais de duzentos Congressistas respondendo processo no STF. Imagine se alguém inadvertidamente grita no plenário “Pega Ladrão”. Vai ser uma correria sem tamanho.
A esperança é que 2014 já está bem próximo e aí será a sua oportunidade de dá vazão a toda a sua angústia e rebeldia e saber escolher quem o irá representar.
De nada adiantará você ter saído às ruas ou ter apoiado direta ou indiretamente os movimento e protestos e com eles ter se identificado, se na hora de votar, continuar mantendo este quadro político que aí se encontra.
Aí será desanimador.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
“Uma derrota anunciada – ciclo do PT pode encerrar em Wagner”
Estamos
a quase um ano de novas eleições, desta feita para presidente, governador,
senador e deputados e uma pergunta me veio a mente. A que veio o governador da Bahia fora as
viagens oficiais pagas, quase que diárias, com recursos públicos?
Administrativamente
deixou a desejar. Muita conversa, muito papo, muito lero - lero, mas execução e
cumprimento das promessas, estas passaram longe da população baiana. Não é a
toa seu elevado índice de rejeição, em todas as classes sociais, e em todas as
regiões do Estado, levando a crer que o ciclo do PT se esgotou nele mesmo.
Como
tocador de obras foi outra decepção e como gestor financeiro uma lástima.
Portanto, só restou a Wagner viajar.
Como
se sabe, levantamento feito, apontam para Jaques Wagner (PT - BA), como o
recordista em viagens internacionais no atual mandato. Desde janeiro de 2011,
início da sua segunda gestão, o baiano já passou mais de 100 dias no exterior, segunda
sua assessoria de comunicação em missões
oficiais - quase uma viagem por mês, em média.
E
o que tem trazido ele de bom para o
Estado? Nada ou quase nada, pois se assim não fosse, a Bahia não estaria na
situação financeira em que se encontra.
Tá
certo que a grande culpa foi do ex – secretario da Fazenda, Sr. Carlos Martins,
profissional completamente despreparado para o cargo e que por birra de Wagner
foi mantido até chegar a situação que se encontra.
Porém,
missões internacionais são instrumentos utilizados pelos governos
para a captação de investimentos.
Mas
se fizermos uma análise dos roteiros
mais utilizados veremos que o principal destino das missões wagnerianas foi
exatamente a Europa, sabido por todos em grave crise econômica. Portanto, dos
europeus pouco se espera em termos de investimentos, já que estão preocupados
em resolver os seus problemas. Portugal e Espanha tem sido os mais visitados e,
exatamente os dois que atravessam grave crise financeira.
Conforme
dados obtidos, as tais viagens, incluía
reuniões com multinacionais e órgãos governamentais a palestras,
seminários, feiras de negócios e participação em eventos esportivos e
inauguração de linha aérea.
A
primeira viagem de Wagner em 2011 foi para o Grand Slam do Judô, na França.
Segundo justificam, foi acertada na viagem a realização na Bahia do campeonato
mundial do esporte neste ano. No mesmo ano Wagner retornou ao país para
divulgar o potencial do cacau baiano na 16ª Edição do Salon du Chocolate, em
Paris. Ele foi à China para reuniões com uma montadora de veículos, que,
segundo se comentou à época, estaria confirmado a instalação de uma fábrica no
estado e que até hoje ninguém viu nada.
Apesar
da Lei de Acesso à Informação está em vigor, pouca coisa mudou na postura dos nossos
governantes em relação à transparência da gestão, no que se refere à dados e o
acesso pelo cidadão, quando procura saber sobre destinos, datas das viagens,
resultados, gastos e tamanho das comitivas. Aí se transforma em segredo de
Estado.
Assim
cabe torcer para que alguma coisa de boa consiga chegar até nós.
Interessante
é você observar o comportamento daqueles que hoje estão em cargos de confiança,
como passaram a falar uma linguagem, onde tudo é permitido mesmo àqueles atos
tão criticados nos adversários.
2014 estão
se aproximando e com ele virá a campanha eleitoral visando suceder aquele que
tem sido para os baianos, um dos piores governantes que a Bahia já teve. Tudo
que ele pregou, discursou, criticou nos adversários, ele fez e executou as
mesmas maldades em dobro. Foi e tem sido um governante que a todos decepcionou,
só não àqueles que estão mamando nas tetas do erário público.
No
próximo ano voltaremos a ouvir dele e daquele que for tirado do seu colete as
mesmas promessas e as mesmas críticas ao passado e também veremos nos
palanques, os mesmos que outrora sofreram críticas, isto se não pularem do
barco antes.
Os
baianos verão sem o mínimo constrangimento e sem pudor os mesmos carlistas tão
criticados no passado, como viram nos palanques de Pellegrino na última
eleição, desde o mais simples ex –
carlista aos grandes cardeais, como Otto Alencar e César Borges e o grande
financiador, a empreiteira OAS (Obrigado Amigo Sogro).
domingo, 15 de setembro de 2013
A Questão da Governabilidade de Feira de Santana
Todo bom administrador
sabe que o planejamento, a organização, competência e a visão de futuro são as
ações que movem o mundo. Infelizmente estas qualidades têm faltado aos gestores
de Feira de Santana, nos últimos anos, o que tem levado a cidade, apesar de sua
pujança, a estacionar ou até mesmo regredir em termos de administração pública.
A moda do momento são os
movimentos reivindicatórios, os protestos em defesa da moralidade e a luta
pelos direitos sociais.
Assim, sugiro aos
graduandos e profissionais da área da administração pública que deveriam
promover atos de protestos contra o exercício ilegal da profissão, por pessoas
que desejem exercer atividades executivas públicas, seja no legislativo,
executivo e judiciário.
O que temos assistido nos
últimos anos, é a administração pública ser tocada por picaretas, ladrões
formatados de políticos, pessoas de má fé, ‘gestores públicos’ sem a mínima
qualificação técnica, alguns até com formação na área de ciências humanas, num
amadorismo temerário e perdulário, e que estão ocasionando todo este atraso
civilizatório em Feira de Santana.
E a nossa exortação tem
como objetivo, tentar via sociedade, modificar a visão obtusa que os políticos,
militantes e correligionários, estão pondo em prática em nossa cidade, através
de uma pseudo - administração, que só tem bloqueado o desenvolvimento do
município.
Tudo ocasionado por uma
visão estreita, atrasada, cujos administradores têm uma percepção arcaica, ultrapassada,
interiorana sem se aperceberem que estão à frente de um município que se situa
entre as 50 cidades mais importantes do País.
Feira precisa de
estadistas e não de gestores amadores, que se sentem realizados pela roda de
puxa – sacos que os cercam e por um grupo de políticos lagartixas, que só sabem
balançarem ou baixarem a cabeça, diante daquele que se autointitula o ‘todo
poderoso’, sem nada questionarem, temendo perderem os cargos que possuem no
executivo.
Assistimos a cada dia novas mazelas surgirem enquanto as velhas vão se acumulando ou deixada de lado, diante das novas que se sobrepõem ou ambas se exponencializam.
Assistimos a cada dia novas mazelas surgirem enquanto as velhas vão se acumulando ou deixada de lado, diante das novas que se sobrepõem ou ambas se exponencializam.
Por enquanto somos
obrigados a ver evoluir na administração em nossa cidade a exortação e o
personalismo por meio de propagandas – públicas e privadas -, desenvolvidos
fora da realidade, como forma de exaltar qualidades que só a subserviência faz
acreditar.
Na realidade, o que exige
a sociedade são serviços de boa qualidade, e não esta precária organização
pública que aí está, com uma infraestrutura que só tem deixado a desejar, uma
prestação de serviços de baixa qualidade e deficiente.
Não se observa a
preocupação da administração em primar pela
luz da qualidade, da produtividade e da economia – não existindo uma correspondência direta entre o bom planejamento e a atuação profissional das pessoas escolhidas para executá-la.
luz da qualidade, da produtividade e da economia – não existindo uma correspondência direta entre o bom planejamento e a atuação profissional das pessoas escolhidas para executá-la.
Não se vê o cuidado de
primar pela meritocracia, muito pelo contrário, tem méritos aquele que mais
puxa o saco do líder. E isto é um pena, pois só quem tem a perder é Feira de
Santana.
Diante deste quadro, o município
de Feira de Santana se transforma em um empreendimento é de alto custo sua
manutenção, pesado, ineficiente, improdutivo, hospedeiro da preguiça e da
indolência administrativa e política e cruelmente corrupto – em face de seus indicadores
operacionais e de seus precários resultados à sociedade.
Tem sido um município perdulário que não demonstra capacidade de devolver em serviços com qualidade o que subtrai dos seus moradores sob forma de impostos e taxas.
Tem sido um município perdulário que não demonstra capacidade de devolver em serviços com qualidade o que subtrai dos seus moradores sob forma de impostos e taxas.
Está aí o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
para comprovar.
É um município utilizado
por aqueles que estão no controle do Poder
para sustentar apenas a si mesmo a si mesmo e aqueles que os rodeiam, com a
oferta de cargos inócuos, bons salários, mordomias e muitos esbanjamentos,
porém, mal consegue assistir a sua população com os serviços essenciais
básicos.
Dessa forma a
administração municipal não passa de um perdulário consumindo cerca do que arrecada
com gastos com supérfluo, inchando a folha de pagamento com amigos e cabos
eleitorais, pouco sobrando para aplicação em projetos e políticas públicas
inclusivas e humanistas para o seu povo.
Todos sabem, inclusive os
nossos gestores - pois assim agem nos seus negócios privados -, que só se criam
cargos e funções novas quando a ação executiva se justifica sob a forma de
racionalidade e retorno econômico, empregando nestes cargos, o que se tem de
melhor em recursos humanos, materiais, financeiros, tecnológicos e de know-how.
Não se cria cargos para
agradar aos amigos e puxa – sacos, o contrário do que ocorre e temos visto
praticar no serviço público, onde sempre cabe mais um.
E como se fosse o gestor
de uma empresa privada, deveria ser assim que o administrador municipal de
Feira de Santana deveria agir, buscando racionalizar a máquina pública, para
que os recursos pudessem sobrar para serem aplicados em beneficio da maioria da
população, transformando-a em uma organização administrativa enxuta, com poucos
‘caciques”, poucos interlocutores executivos e muitos operacionais, já que o
que sustenta uma administração, transformando-a em exitosa, não é o excesso de
chefias, mas sim pela qualidade dos seus projetos e dos seus executores, que deveriam
ser escolhidos para operarem profissionais capacitados e qualificados
adequadamente.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Feira cansou de promessas. Onde estão as obras do PT?
Não é só o baiano que
está enchendo o saco com os malfeitos do PT, da sua “base alugada”, e do
incompetente Jaques Wagner. A população feirense também já não está aguentando
esperar o fim deste governo, que muito promete e nada executa em nossa cidade.
Feira de Santana se transformou em um cemitério de obras prometidas, nunca
começadas ou inacabadas.
A camarilha petista
baiana tem realmente metido os pés pelas mãos a todo momento, em termos de corrupção, roubalheira, e
trambiques de toda sorte que são praticados pelos seus pares instalados na
“ilha da fantasia” brasileira, que é Brasília e muito bem aprendida e executada
em solos baianos.
Assim como muitos
de nós, muitos feirenses já não se sentem absolutamente representados por
aqueles que se autointitulam os arautos da moralidade pública, aquela
‘turminha’ que não pode saber que existe um cargo vago, que já está lá enchendo
com seus apadrinhados.
Esta é a razão dos
escândalos se sucederem, até porque, essa turma, com certeza fizeram cursinho intensivo em Brasília.
Como pode a população de
Feira de Santana sentir orgulho de um partido, que no passado a tudo criticava
e hoje no Poder trouxe a insegurança, estimulou a corrupção jamais vista neste
País e implantou o império da incompetência na gestão pública na Bahia?
Como sentir orgulho, de
um partido que a tudo e a todos criticavam e, ao assumir o Poder, se alia ao
que há de pior daquilo que ele tanto falava? Não dá para se orgulhar e sim ficar enojado.
E a cada dia, abrimos os
jornais baianos e nos deparamos com um escândalo sobre outro. Ontem era a
manutenção de um secretário incompetente, logo depois o uso indiscriminado de
um helicóptero como brinquedo de gente grande.
De repente você se
depara com os fantasmas do Hospital Regional Cleriston Andrade (aliás de
fantasma, este é um governo que muito entende, pois a esposa do governador não
passa de uma fantasma – esqueceram?), agora vem a mais nova, com a
possibilidade da segurança pública parar, não por greve dos militares, mas por
falta de veículos, que, “inteligentemente” este governo optou por alugar em
lugar de adquirir. Como não está pagando a ninguém, só resta aos donos dos
veículos os recolherem.
E por aí vai, a cada dia
uma sucessão de notícias, que demonstram a incompetência, que ora reina nos
ares do Palácio de Ondina.
Isto tudo sem esquecer a
forma como o governo do Estado tem reprimido as manifestações e protestos, cuja
reação lembra os ‘anos duros de chumbo’ da ditadura militar.
A mais recente, foi a
medida tomada pelo vice – governador, que representando o governo baiano do PT,
de forma ágil solicitou e foi atendido pela MP para a formação de uma força
tarefa, cujo objetivo nas suas entrelinhas será impedir os protestos nas BR’s.
Isto em resposta a um protesto na BR – 324, causado por um buraco na pista, que
já tem mais de 04 meses sem que a ViaBahia, o MP e o governo baiano tome
qualquer medida para solucionar, apesar do pedágio continuar sendo regularmente
cobrado. No caso deles talvez mais ainda do que no nosso, por terem muito mais
a perder do que nós.
Estamos sentindo a cada
momento que a nossa privacidade não tem nenhum valor para os nossos governantes.
Escutam e gravam nossos telefonemas pessoais, leem e arquivam nossas mensagens
de e-mail em formidáveis bancos de dados, e espionam todos os nossos movimentos
com câmeras profusamente instaladas, vinte e quatro horas por dia, sem qualquer
autorização judicial, tudo em nome na “segurança nacional”.
Tudo em nome de uma insegurança
fictícia. É hora de dizermos aos nossos Políticos de forma clara e enfática:
BASTA!
Para isso aconteça,
não precisamos sair às ruas fazendo quebra-quebras e dificultando ainda mais a
vida de quem trabalha. Isso é coisa como
sabemos de agitadores infiltrados pagos pelo PT e pelo próprio governo,
que se utilizam desse expediente e das entidades sindicais subservientes ao
socialismo desagregador.
É hora de,
pacificamente, assinarmos nossas petições e sairmos em passeatas calmas e
silenciosas a exibir nossos cartazes expondo toda nossa angústia e rebeldia. E
o principal: não nos deixarmos iludir de novo e em 2014 afastar de vez do poder
toda esta camarilha política que infesta o estado brasileiro e os
colaboracionistas que tornam suas ações possíveis mediante enriquecimento
próprio.
E daqui transcrevemos a carta “Baita
Desilusão” de Roger Moreira, do Ultraje a Rigor, publicada no Diário de São
Paulo, em 28/05/2013:
“Lutei contra a ditadura, sim! Tomei borrachadas,
engoli gás lacrimogênio, corro da cavalaria na Avenida São João, em direção à
Praça Antonio Prado e à Praça da Sé.Participei das perigosas Assembleias dos
Sindicatos, onde milicos escondidos nas massas guardavam na memória o rosto dos
mais exaltados. Arrisquei o emprego,
pichei muro com o slogan ‘Abaixo a Ditadura’. Distribui panfletos. Morri de
medo. Chorei quando anunciaram a devolução do Poder para ao povo. Eu e mais
alguns milhões.
Hoje vendo pessoas morrendo em filas de hospitais,
bandidos matando por R$ 10,00, pessoas andando feito zumbis nas ruas por causa
das drogas, adolescentes que não sabem quanto é 6x8, meninas de 14 anos parindo
filhos sem pais, toda a classe política desse País desfilando uma incompetência
absurda, a polícia corrompida, o nosso País sendo ridicularizado com tantos
escândalos...
Eu peço perdão ao Brasil pela porcaria que fiz...
Deveria ter ficado em casa.”
Faço das palavras de Roger Moreira as minhas palavras e
com certeza de milhões de brasileiros e de milhares de feirenses também
decepcionados, não só com o PT, mas com toda a classe política deste País. .
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Com Mais ou Menos Médicos, o que o pobre quer é atendimento
Desde que o governo Federal anunciou o Programa Mais Médicos,
que temos lidos diversos artigos e manifestos a favor e contra o programa, cada
um com seus pontos de vistas, tentam apresentar argumentos à sociedade, que
justifiquem suas posições.
As críticas maiores daqueles que são contra o programa,
principalmente as entidades representativas da classe médica nacional, esta
fundamentada em dois pilares básicos: na questão da revalidação do diploma e na
criação da carreira de estado para o médico.
Em
meio à disputa entre o Ministério da Saúde e as entidades corporativas dos
médicos brasileiros em torno do questionado programa, está a população pobre e
carente das periferias e dos municípios pobres e distantes dos grandes centros,
necessitados de profissionais, brasileiros ou não, para atuarem na atenção
básica, haja vista que, como todos sabem, que mesmo em pleno século XXI,
existem ainda locais que jamais receberam um profissional para atender a sua população.
Logo,
a iniciativa do governo, independente da sua formatação tem que ser considerada
louvável e vista de forma positiva, pois só sabem dos problemas aqueles que com
eles convivem diariamente.
E a
polêmica aumentou ainda mais quando o governo federal anunciou um acordo com a
Organização Pan-americana de Saúde (Opas) para trazer ao país até 4 mil
profissionais cubanos ainda neste ano.
A
gritaria tem sido intensa, ao extremo de entidades quererem proibir médicos
brasileiros de atender brasileiros que porventura tenham tido um atendimento
incorreto por parte daqueles médicos. Como se os nossos médicos não errassem e
outros não tivessem que remediar o erro.
Cito
o exemplo de um fato ocorrido comigo. Tive um problema, diagnosticado depois
como neurológico, mas, quando procurei atendimento no pronto socorro o plantonista,
que não era formado em Cuba, mas nas nossas faculdades de medicina,
diagnosticou como problemas de próstata, apesar dos argumentos e mostrado
exames de cerca de 03 dias. E outros exemplos
poderiam serem citados e que ocorreram comigo. Nem por isso o outro médico
procurado deixou de nos atender.
Ora. Todos
sabem como existem os bons alunos há também os maus, assim também ocorrem nas
profissões.
Não
adianta as entidades de classe querer afirmar que temos médicos suficientes,
pois o que sabe é que ninguém quer ir para cidades distantes e pobres. Esta é a
lógica da nossa medicina mercantilista.
Valdevir
Both, do Centro de Educação e Assessoramento Popular (Ceap), relata haver uma carência enorme de atendimento básico no sul do país – e a falta de
estrutura não é o motivo. “No Rio Grande do Sul tem municípios que chegam a
oferecer R$ 20 mil por mês de salário, com estrutura adequada, com ambulância
equipada para os encaminhamentos necessários, e mesmo assim não encontram
interessados. Alguns municípios optaram em pagar o curso de medicina para seus
estudantes a fim de futuramente garantir atenção médica aos seus habitantes”,
afirma.
Esta
é a nossa realidade. Agora imaginem no Norte e Nordeste, regiões bem mãos pobres.
Sem
entrar no mérito, mas temos que reconhecer que o Mais Médicos trouxe o problema
da saúde pública para discussão da ordem do dia e que finalmente o Estado brasileiro assumiu a
responsabilidade de sua omissão ao longo desses anos.
Plagiando
Valdemir, “o que tem acontecido até agora é a categoria médica regulando o
mercado da medicina, num corporativismo cujas consequências hoje são visíveis
na ausência de profissionais interessados em trabalhar no Sistema Público” ou
se deslocarem para as periferias ou localidades mais pobres e sem conforto.
O que
o Estado fez, foi criar mecanismos para
atender essa demanda e não será mais a corporação que irá condenar milhares de
cidadãos à falta de atendimento médico”.
Não
queremos daqui afirmar que as entidades médicas estão erradas. Mas se realmente
temos médicos suficientes e dispostos a trabalharem nessas regiões hoje
desprovidas de assistência, por que então, os Conselhos não apresentam um plano
de deslocamento e a relação dos médicos que estariam dispostos? Ora, quem tá sofrendo
o problema não são as elites ou pessoas que residem em bairros da classe média
e alta. Quem está sofrendo o problema são os pobres que vivem nas
periferias e ou nos municípios pobres e
distantes.
Ah! E
o que sugerem eles? A criação da função de Estado para a medicina.
E aí
fica a pergunta: Será que um médico se sujeitaria a exercer a profissão como
função de Estado, onde estaria impedindo de exercer a profissão médica particular,
de ter seu consultório, de poder ter uma clientela em hospitais fora do
sistema, para sobreviver com o salário de carreira. Digamos a de um juiz pouco
mais de 15 mil?
Não sou
adivinho. Mas se assim ocorrer, aposto que poucos se submeterão e aqueles que
se submeterem, logo abandonarão.
Temos que acabar é com esta demagogia e corporativismo
barato. No mundo todo, médicos, sejam cubanos ou de outros países são recebidos
por outras nações, se unindo aos existentes, como forma de complementar o
atendimento para quem necessita. O que se
quer é isso.
Se o Mais Médico não é a solução, então aqueles que são
contra apresentem uma saída que atenda a todos, principalmente aos pobres que
residem nas periferias e a população que estão distante, em municípios carentes.
Como está é que não dá mais para ficar.
Uma
coisa é a revalidação dos diplomas. Outra é o programa federal. Se o país possui
ainda municípios, e não são poucos, que necessitam de médicos, se há lugares onde não há
profissionais, onde estaria a injustiça?
domingo, 18 de agosto de 2013
Feira de Santana, outrora pujante hoje atolada na incompetência.
Residir
no momento em Feira de Santana tem sido um ato de heroísmo e um desafio que
ultrapassa tudo que se possa imaginar. Conseguir sobreviver às mazelas que hoje
impera na cidade, tanto política como administrativamente, é um ato de bravura.
Instituíram
no município uma infraestrutura onde as pessoas se deparam com um conglomerado
político que mais parece um ninho de serpentes, transformando a máquina pública
numa espécie de bunker ordinário que administra um município maneta.
Enquanto
os ‘donos’ desfilam sua incompetência, através de atos e ações no mínimo
suspeitas e pouco transparentes, transformando os Poderes numa casa de câmbio
xula, a outrora princesa do sertão, hoje, encontra-se absolutamente
despreparada para receber qualquer visitante, diante do abandono que estão
impondo ao município, submetido à magnitude da politicagem, onde a meritocracia
é colocada de lado, dando lugar ao ‘é dando que se recebe’.
E a
cidade se encontra completamente no esquecimento.
Feira de
Santana hoje padece ante o abandono imposto pelo grupo político que há cerca de
13 anos domina o Poder e que alguns transformaram a arte da roubalheira institucional
num expediente corriqueiro, de uma gestão voltada para o século XXI e não uma
administração assentada em lembranças e modelos perversos do passado .
Pouco
falta, se é que ainda falta, para que a bandeira da fraude e do já conhecido e
anacrônico clientelismo seja hasteada e tremule diante dos gabinetes e salões
dos órgãos públicos municipais, inclusive da Câmara Municipal, que deixou de
ser um puxadinho da prefeitura, e passou a ser
uma extensão da cozinha do prefeito.
Corrupção
e assalto do já combalido cofres públicos feirense são atos de ofício, ritos
que parecem já fazer parte do seu
cotidiano, a partir do momento que passa a integrar, de forma indelével, as
atribuições das funções eletivas e dos cargos de confiança, estabelecendo cotas
para que cada vereador possa indicar seus cabos eleitorais, independente se
estão preparados ou não. O importante é assaltar o erário público!
E
assaltar os cofres públicos não só significa meter a mão no dinheiro
diretamente. É assaltar os cofres públicos no momento que o setor, por exemplo,
precisa de 02 médicos, e o vereador cuja área quando do loteamento da máquina
coube a ele, indica dez técnicos de enfermagem.
É desviar
os recursos públicos quando uma escola precisa de um professor e a diretora se
vê com a mão na cabeça, obrigada a receber 05 auxiliares de serviços gerais.
É roubar
quando o gestor deixa a cidade abandonada, caindo aos pedaços, esperando chegar
ao caos, em termo de infraestrutura, para depois dá um banho de asfalto e
pousar de bom administrador.
Hoje, passados cerca de
oito meses que reassumiu a Prefeitura de Feira de Santana, não resta dúvida,
que o atual prefeito se defronta com diversos problemas, principalmente por já
não contar com Paulo Souto no governo do Estado que à época transformou a
prefeitura feirense em uma secretaria de estado.
Além desta falta, que
muito colaborou para transformar o atual prefeito no gênio como administrador
público, não resta dúvida que outros problemas se somam, principalmente na área
administrativa, com destaque para o
trânsito no centro comercial, transporte coletivo, comércio informal, do
abandono do centro da cidade que mais parece uma favela e, em razão das chuvas,
a quantidade de buracos nas vias públicas, que a cada dia aparece mais um.
Na realidade, do jeito que as coisas estão caminhando, parece que a
cidade está sem comando, ou o prefeito está rodeado de incompetentes, como
aliás ele costuma chamar alguns dos seus auxiliares em alto e bom som, sem
esconder para ninguém.
Para
aqueles que integram o contingente de
pouco mais de 600 mil habitantes e que não se rendem ou se vendem ao canto
desafinado do Poder restará se perguntar
diante de tal barbaridade política e administrativa que o município está
caminhando, como pode uma cidade como Feira de Santana, com a importância que
tem no cenário nacional permanecer no estado que se encontra atualmente. Cidade
líder de uma macrorregião com cerca de 125 municípios um dos maiores
vertedouros comercial do Nordeste brasileiro, se encontrar na situação em que
se encontra..
A
propósito, é vergonhosa a forma desrespeitosa como está sendo tratada a saúde e
a educação do município. É preciso que o governo municipal liderado por seu
gestor assuma seu quinhão de
responsabilidade pelo derretimento político-administrativo de Feira de Santana.
É
inadmissível o desprezo com que a população feirense está sendo tratada e o
achincalhe que está sendo dado à saúde e à educação, onde dois vereadores se
arvoram ‘donos do pedaço’, e nada é feito sem as suas digitais, e o pior, transformaram estes dois segmentos em
sustentáculo para campanhas futuras. A coisa está tão escandalosa, que os
servidores já não sabem a quem se dirigir.
Isto sem
contar a quantidade desnecessária de servidores contratados pelas
cooperativas por indicação deles. A situação hoje beira ao escândalo.
Mesmo o
municípios tendo uma situação financeira e fiscal frágil. Muito
frágil, basta pegar o orçamento da cidade e comparar com cidades de igual
porte, como Aracaju, Maceió ou João Pessoa
e veremos os gargalos expressivos para o seu desenvolvimento, porém, nem
assim os políticos feirenses se apiedam e deixam de praticar
todo tipo de malfeitos e mazelas.
Para que
o leitor consiga compreender a situação em que o município se encontra basta ir
a um posto médico em busca de algum medicamento. Gente tem muita, muitos
inclusive batendo cabeça por não ter o que fazer e outros nem comparecem,
participando do rodízio imposto, por não ter espaço para ficar, mais o
medicamento este está difícil.
Diante
das mazelas e malfeitorias praticadas pelos ‘donos do Poder’, o governo
municipal promove o aniquilamento de áreas fundamentais — como Saúde, Educação,
Infraestrutura e afins, transformando a cidade num monstrengo, que quem aqui
vem, não volta jamais.
E para
quem quiser duvidar é só analisar as indicações dos cargos comissionados n
atual gestão, onde sem qualquer constrangimento, podemos afirmar que mais da
metade desses cargos ocupados não foram observados e ou exigidos qualquer
critério técnico e não passaram meramente de indicações políticas. Será que a isto podemos chamar de gestão?
É triste
demais termos que concluir que um
município como Feira de Santana, outrora pujante e promissor, não consiga
emergir do lamaçal em que está atolado por aqueles que hoje comandam seus
destinos. Todos sem exceção têm sua parcela de culpa e de responsabilidade,
desde a sua liderança maior àqueles vereadores e políticos que se utilizam da
proximidade com o Poder e extrapolam suas funções, fazendo dos órgãos públicos
trampolins para tentar voos maiores.
domingo, 11 de agosto de 2013
Como a esquerda governar se quem comanda é a direita?
Duas frases pronunciadas nos
últimos dias, talvez tenha passada despercebida pela maioria, mas que nos
chamaram a atenção, não pelo seu conteúdo, mas por quem as emitiu.
A primeira foi bradada
pelo ex – presidente Lula - que esqueceram de avisar que já não é mais e que
não passa de ex -, quando em um evento em São Paulo, afirmou que os partidos de
esquerda estão ficando ultrapassados e que está na hora dos governos
considerados ‘esquerda da América Latina’ de mostrar que sabem governar.
Ao ler tal pronunciamento,
me veio à dúvida. Quem será que estava ali discursando: o Lula candidato 03
vezes derrotado à presidência da República; o Lula eleito presidente, que após
sua posse afirmou de alto e bom som que jamais fora de esquerda; ou o Lula
presidente que no afã de se perpetuar no Poder e pousar como ídolo em um País
carente de valores éticos se aliou ao que existe de pior na política nacional e
fez retornar a linha de frente política e administrativa o que de ruim havia na
direita nacional.
Só para lembrar alguns
nomes que, através dos afagos de Lula, o povo brasileiro foi obrigado a engolir,
como disse Zagallo: os Sarney’s, Renan Calheiros, Jaber Barbalho, Jucá, Sérgio Cabral
e fez renascer das cinzas Collor de Mello, sem esquecer Paulo Maluf e tantos
outros, que trouxeram como resultado principal, não a década perdida, mais a
década da corrupção, em nível jamais visto.
E fiquei a pensar como a
esquerda poderia mostrar que sabe governar, se quem continua administrando o
País, são os mesmos, que há décadas não largam o osso do Poder?
Deixando de lado o governo
Lula, onde 70% da sua equipe era composta por políticos de direita, muitos
inclusive que chegaram a servir os governos da ditadura militar, voltemos ao
presente e analisemos alguns nomes que compõem o governo Dilma.
Desde quando Cesar Borges,
Moreira Franco, Guilherme Afiff, Garibaldi Alves, Edison Lobão, Gastão Vieira,
Aguinaldo Ribeiro, Marcelo Crivella, entre outros que ocupam cargos
estratégicos em estatais ou no segundo escalão, sem contar com o conselheiro
econômico Delfin Netto são, tem ou tiveram alguma afinidade com o ideário das
esquerdas?
Pelo contrário, a história
de vida, tanto pessoal como política de alguns deles foi e é de combater a
militância e os ideais esquerdistas e não passam de defensores do
neocapitalismo como solução para os seus bolsos, ideário mor da direita.
De positivo, esta alianças
trouxeram como resultado o de acordar parte do povo brasileiro, principalmente a
juventude e as levou às ruas, exigindo alguns direitos, que pareciam já
incorporados á rotina do brasileiro.
A segunda frase também pronunciada e que me chamou a atenção,
foi a dita pelo hoje ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que em um
momento de lucidez, afirmou que as apurações quando realizadas contra o governo
e aliados, ela tem que ser feita doa em que doer até as últimas consequências
seus resultados e efeitos.
Porém, quando as apurações são realizadas contra aqueles que
fazem oposição ao governo, não passam de jogadas ou perseguições políticas,
referindo-se a choradeira do PSDB em relação ao propinoduto instalado em São
Paulo e em Brasília, pelo menos por enquanto, para desviar dinheiro público que
deveria ser investido nos metrôs daquelas duas cidades.
Apenas um alerta: a Bahia que bote suas barbas de molho, pois
a Siemens também andou por aqui.
De novo comecei a me questionar. Será que este argumento de
uma das lideranças petistas, foi para questionar os argumentos dos
pessedebistas e seus aliados ou também vale para o seu partido, o PT?
Pois é sabido por todos que o PT tem tentado colocar seus
militantes nas ruas para defender a quadrilha dos mensaleiros, um esquema
montado na ante sala da presidência da república, que se transformou no maior
escândalo político contemporâneo.
Este mesmo PT que vive alardeando que a roubalheira, não
passou de caixa dois - argumento utilizado por Lula à época no afã de defender
Zé Dirceu e Genoino e Delúbio (que a bem da verdade era muito íntimo de Lula a
ponto de ter sido convidado para fazer parte da comitiva presidencial em
diversas visitas oficiais a países) -, é
o mesmo que vive esperneando para que o STF inicie o julgamento do chamado
‘mensalão mineiro”, que tem as mesmas características do montado por Zé Dirceu,
com a maioria dos envolvidos partícipe
de ambos e com a mesma formatação.
Se valer para todos a afirmativa lúcida do Ministro da
Justiça, então se o mensalão do PT foi caixa dois, o de Minas também o é. Agora
se o de Minas foi um esquema criminoso o do PT também é. Há diferença?
Ah! Talvez seja como disse o ministro, quando a pimenta é no
olho dos outros é refresco, logo com os outros seria crime, conosco são apenas
pequenos malfeitos, lembrando Dilma, quando tentou fazer a tão prometida faxina
ética, mas que apenas ocorreu como efeito midiático, pois se alguém ousar fazer
um levantamento verá que todos que
saíram àquela época, tal qual Lula fez com as excrescência da política
nacional quando assumiu o governo, D. Dilma os fez retornarem, se não diretamente,
mas indiretamente, através de paus mandados de inteira confiança daqueles que foram
tachado de errados ou que haviam praticados ‘malfeitorias’.
Acorda de vez Brasil que não volte a dormir no berço
esplêndido.